Protesto em hotel da seleção brasileira
Em greve desde 12 de maio, professores cobram melhores condições de trabalho
RIO -
Cerca de 150 professores protestam em frente ao Linx Hotel, próximo ao
Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, zona norte do
Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira, 26. Os integrantes da
delegação da seleção brasileira, entre eles 22 convocados pelo treinador
Luiz Felipe Scolari, encontravam-se no hotel, de onde seguiram para a
Granja Comary, em Teresópolis, na região serrana do Estado do Rio, onde
fica o centro de treinamento da Confederação Brasileira de Futebol
(CBF).
Os manifestantes seguram faixas com dizeres como "A educação parou" e
colaram nas camisas adesivos onde se lê "Greve Unificada da Educação".
Os professores das redes de ensino estadual e municipal estão em greve
desde o último dia 12. Eles protestam por melhores condições de trabalho
e contra os gastos excessivos na Copa do Mundo. A manifestação começou
às 10h, horário previsto para a saída do ônibus da delegação, que saiu
por volta das 10h30.
Os manifestantes bloquearam a Avenida 20 de Janeiro, que dá acesso ao aeroporto, e, por isso, o ônibus precisou ser desviado. Às 11h, eles seguiam protestando na via, que permanecia fechada.
A professora de português da rede estadual de ensino do Rio, Andreia Vieira, afirmou que os protestos demonstram que a população não apoia o mundial. "É importante desmistificar esse conceito de 'não vai ter Copa'. É um grito de protesto. Ela vai acontecer, mas não é uma Copa do povo".
Até o momento, dez veículos do Batalhão de Choque acompanham a manifestação, que segue pacífica.
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,professores-protestam-em-hotel-de-delegacao-da-selecao-brasileira,1171750,0.htm
Dez veículos do Batalhão de Choque acompanham a manifestação dos professores, que segue pacífica
Os manifestantes bloquearam a Avenida 20 de Janeiro, que dá acesso ao aeroporto, e, por isso, o ônibus precisou ser desviado. Às 11h, eles seguiam protestando na via, que permanecia fechada.
A professora de português da rede estadual de ensino do Rio, Andreia Vieira, afirmou que os protestos demonstram que a população não apoia o mundial. "É importante desmistificar esse conceito de 'não vai ter Copa'. É um grito de protesto. Ela vai acontecer, mas não é uma Copa do povo".
Até o momento, dez veículos do Batalhão de Choque acompanham a manifestação, que segue pacífica.
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,professores-protestam-em-hotel-de-delegacao-da-selecao-brasileira,1171750,0.htm