domingo, 22 de dezembro de 2013

Lojas de shopping de SP fecham com medo de encontro de jovens


Uma reunião de jovens marcada pela internet para ontem à tarde no shopping Campo Limpo assustou lojistas do centro comercial na zona sul de São Paulo, no último fim de semana antes do Natal. Houve correria e lojas dos pisos 1, 2 e 3 fecharam as portas. 

O "rolezinho", nome dado a esses encontros organizados pelas redes sociais, teve a participação de cerca de 200 jovens. Por volta das 17h, seguranças alertaram os lojistas sobre a possibilidade de tumulto.

Às 18h, a Polícia Militar foi acionada e pelo menos oito homens da Força Tática entraram no shopping. A polícia também posicionou carros e motos nas entradas do centro comercial e em seu estacionamento. 

De acordo com a assessoria do shopping, "nenhum evento foi realizado". Mas lojistas disseram à Folha que, com medo, chegaram a fechar as portas. 

"Eram grupos com muitos moleques", afirmou Raquel Ribeiro, 28, gerente de uma loja de roupas, que fechou por 20 minutos. "Mas, ao menos aqui, não fizeram nada", disse. A PM afirma que não houve registros de furtos. 

Os "rolezinhos" começaram no dia 7, quando cerca de 6.000 jovens foram a um encontro no shopping Itaquera, zona leste. 

No sábado passado, dia 14, um "rolezinho" no shopping Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, mesmo sem crimes, terminou com 23 pessoas detidas. 

 http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/12/1389084-lojas-de-shopping-de-sp-fecham-com-medo-de-encontro-de-jovens.shtml

Condomínios em SP vetam caixinhas de Natal constrangedoras


"Os funcionários deste condomínio desejam felicidades, prosperidade e muita paz para você." Não há escapatória: chega o fim de ano e proliferam nas portarias dos prédios a tradicional caixinha de Natal.
Mas de acordo com a AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), a caixinha considerada constrangedora está cada vez mais perdendo espaço. 

"Uma das caixinhas mais constrangedoras é aquela que vem com uma lista, em que o morador declara o quanto pagou", diz o diretor da AABIC, Omar Anaute. 

Segundo ele, a opção pela lista é uma tentativa de arrecadação transparente, sem o risco que parte do dinheiro se perca. E assim os funcionários também ficam sabendo o quanto foi arrecadado. 


O porteiro do edifício Sant Laurence Sebastião Miguel Costa, 41, ganhou R$ 700 no ano passado com a caixinha de Natal
O porteiro Sebastião Miguel Costa, 41, já ganhou R$ 700 com a caixinha de Natal do edifício Sant Laurence, onde trabalha, em SP       
Um condomínio onde persiste o sistema de listas é o da publicitária Fabiana Pupo, 35, no Itaim Bibi. "Parece até uma competição de quem dá mais dinheiro", conta. 

Fabiana é frequentadora do Clube Paulistano, um dos mais seletos da cidade, e conta que lá também existe o sistema de caixinha com lista. 

"Fica uma prancheta no vestiário, dá pra ver quanto cada associado deu. Sempre tem alguém que foge do padrão e acaba dando algo volumoso, como R$ 500." 

Mas há lugares que já optaram por abolir a lista da caixinha. Um exemplo é o prédio em que Sérgio Borejo, 69, é subsíndico na Lapa. 

"Era constrangedor. Ainda corríamos o risco de criar dois tipos de moradores: os que colaboravam com bastante dinheiro e aqueles que colaboravam com menos." 

Mesmo sem a lista, o dinheiro extra no fim de ano está garantido para os funcionários do prédio de Borejo. 

"Mantivemos a caixinha, só excluímos a lista com o nome dos moradores do condomínio", explica o porteiro Sebastião Miguel Costa, 41, que diz ter faturado R$ 700 no ano passado.

"Neste ano, os moradores precisam começar a colaborar. Até porque a gente merece, não é não?"
FORMULÁRIO
Um condomínio na Vila Leopoldina criou um novo sistema de arrecadação. No final do ano, cada morador recebe um formulário que será preenchido com o valor a ser doado aos funcionários. 

"Essas declarações são computadas e a administração gera um novo boleto a ser pago em janeiro", diz o gerente predial, Silvio Silveira. 

Além de sigiloso, o sistema pretende ser mais seguro, já que os funcionários não precisam guardar na portaria o dinheiro arrecadado. 

A AABIC sugere que os condomínios estipulem um valor fixo de gratificação. Esse montante seria retirado de um fundo ou de parte do pagamento do condomínio feito ao longo do ano. 

"Não é uma atitude que impactaria o orçamento do prédio. Afinal, estamos falando de um presente de Natal, não precisa ser um 14º salário", conclui Anaute. 

 http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/12/1388921-condominios-em-sp-vetam-caixinhas-de-natal-constrangedoras.shtml

Argentino do Mais Médicos prescreve dose cavalar de antibiótico


Argentino do Mais Médicos prescreve dose cavalar de antibiótico
O Ministério da Saúde abriu nesta terça-feira uma investigação contra o médico argentino Juan Carlos Cazajus por suposto erro médico na prescrição de medicamentos a um paciente em Tramandaí, no litoral norte do Rio Grande do Sul. A prescrição, datada de 8 de outubro, indicava o uso intensivo do antibiótico Azitromicina 500mg, numa dose muito superior à recomendada pela literatura médica. O profissional começou a atuar na cidade há 15 dias no programa Mais Médicos do governo federal.

Segundo a receita, o paciente deveria tomar 24 comprimidos do antibiótico de oito em oito horas. A dose recomendada, segundo o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), não deveria passar de uma cápsula diária durante três dias – em casos considerados mais graves, o período de medicação poderia ser estendido a uma pílula diária por oito dias.

Um médico supervisor do Ministério da Saúde, que foi à cidade apurar a informação, confirmou que Cazajus foi o autor da prescrição. Ele disse que o médico recomendou a superdosagem devido à gravidade do quadro clínico do paciente, que apresentou infecção respiratória acentuada por falta de ar.

Ainda segundo o supervisor, o paciente é fumante e apresenta um histórico de resistência ao tratamento. O diretor da secretaria municipal da Saúde, César Santos, confirmou a informação e disse que o procedimento do profissional se baseou em “evidência clínica”.

- O paciente não apresentou nenhum sintoma em função da dose prescrita e seu quadro de saúde é estável – informou Santos.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que está em Tramandaí para “acompanhar e avaliar” a atuação do profissional, após a comunicação de prescrição de uma dose “possivelmente inadequada” de um antibiótico. Não houve nenhuma denúncia formal contra o médico e a investigação foi motivada por informações da imprensa.

O órgão também informou que os médicos com registro no Brasil, inclusive os profissionais com licença provisória devido à participação no Mais Médicos, “estão sujeitos à fiscalização estabelecida pelo Conselho Regional de Medicina em que estiver inscrito, conforme legislação aplicável”.

De acordo com o Código de Ética Médica, quem cometer falta grave cujo exercício profissional constitua risco de danos irreparáveis ao paciente ou à sociedade poderão ter o exercício profissional suspenso mediante procedimento administrativo específico.

A coordenação do Mais Médicos informou que Cazajus tem mais de 25 anos de experiência em medicina clínica e que a dosagem acima do normal não causou danos ao paciente. O caso começou a ganhar repercussão na segunda-feira, depois que uma cópia da receita foi postada no Twitter.

O Cremers também anunciou a abertura de uma sindicância ex-oficio (quando não há uma denúncia formal) para apurar a possibilidade de erro médico. Segundo o presidente do órgão, Fernando Matos, o excesso na dosagem de Azitromicina pode causar alterações no fígado e nos rins.

- O tipo de prescrição enseja a conclusão por superdosagem. Mas vamos realizar uma investigação calma e serena e aplicar o tratamento administrativo que daríamos a qualquer médico brasileiro que cometesse o mesmo erro – afirmou.


 http://portaldocoracao.uol.com.br/saude-e-bem-estar/argentino-do-mais-medicos-prescreve-dose-cavalar-de-antibiotico

Modelo transexual revela que teve um relacionamento amoroso com Romário


A transexual Thalita Zampirolli confirmou pela primeira vez que ela e o ex-jogador Romário tiveram, sim, um relacionamento. 

E contou que os dois trocaram beijos durante show de Luan Santana, após jantar romântico.
"Não foi só amizade, e eu não quero passar por mentirosa", afirmou ela. 

Thalita disse não ter contado a Romário sobre a operação de mudança de sexo. 

A informação é da coluna Olá, assinada por Vivian Masutti e publicada no jornal "Agora" deste sábado (21).
 
Thalita Zampirolli e Romário
 
Após ser fotografado saindo de mãos dadas com a modelo do show do sertanejo, o ex-jogador de futebol falou sobre o assunto em seu Facebook. 

Ele publicou a foto em questão, uma mensagem ironizando os rumores e disse que jamais teria algo sério com ela. 

 

Em entrevista ao "A Tarde é Sua" (RedeTV!), Thalita revelou que tentou se desculpar, mas o deputado, no entanto, não teria dado espaço para ela se justificar. 

 
"Ele me disse 'cada um sabe o que faz. Seja inteligente e saiba sair dessa'", contou a modelo, que diz já ter iniciado relacionamentos com homens que não sabiam de sua transformação de sexo, mas depois aceitaram. 

"Ele não deu espaço para eu me desculpar. Fiquei chateada, porque pareceu que eu estava tentando enganá-lo", desabafou. 

 http://f5.folha.uol.com.br/celebridades/2013/12/1388896-modelo-transexual-revela-que-teve-um-relacionamento-amoroso-com-romario.shtml

Dirceu abriu filial de sua consultoria no Panamá


A JD Assessoria e Consultoria, empresa de José Dirceu, abriu uma filial no Panamá, paraíso fiscal da América Central. Está registrada no mesmo endereço da Truston International, controladora do Hotel Saint Peter, aquela hospedaria que ofereceu salário de R$ 20 mil ao presidiário Dirceu, em Brasília.

As duas empresas, a JD Consultoria e a Truston International, anotam em seus registros o mesmo endereço onde funciona o Morgan & Morgan, escritório especializado no fornecimento de testas de ferro a empresas interessadas em se instalar no Panamá. A novidade veio à luz graças aos repórter Andreza Matais e Fábio Fabrini.

Repetindo, para evitar que você se confunda: Dirceu abriu no Panamá uma filial da sua Consultoria, que funciona no mesmo local da Truston, que controla o Hotel Saint Peter, que ofereceu emprego a Dirceu, que aceitou, mas teve de voltar atrás depois que se descobriu que seu “empregador” tinha como acionista majoritário um “laranja” vinculado ao Morgan & Morgan, escritório panamenho que serve de endereço para a consultoria de Dirceu e para a controladora do hotel que o empregaria em Brasília. Ufa!!!

A filial panamenha de Dirceu foi aberta em 2008, três anos depois de o escândalo do mensalão tê-lo derrubado da cadeira de chefe da Casa Civil de Lula. A Truston, pseudo-proprietária do hotel, foi criada logo a seguir, três meses depois da chegada da consultoria do ex-ministro ao paraíso fiscal. 

Suprema coincidência: embora funcionem no mesmo endereço, a assessoria de Dirceu informa que a JD Consultoria e a Truston não têm nada a ver uma com a outra. Tudo muito claro, como se vê. Claro como as águas do Tietê.

Enquanto Dirceu estiver na cadeia, responde pela JD Consultoria o irmão dele, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. Procurado, não quis falar. A assessoria informou que a filial da firma de Dirceu não conseguiu prospectar negócios no Panamá. No papel, o braço panamenho da consultoria teria como objetivo “o mesmo desenvolvido pela matriz'', em São Paulo.

Tomada pelo contrato social, a firma de Dirceu faz algo muito parecido com lobby. Por exemplo: atua na intermediação de “parcerias empresariais com os países do Mercosul''. Facilita o “relacionamento institucional de particulares com os mais variados setores da administração pública''.

No alvorecer de dezembro, quando o repórter Vladimir Netto descobriu que a panamenha Truston controlava o hotel que empregaria Dirceu, os personagens da pantomima realizaram dois lances. Num, Dirceu desistiu do emprego que lhe renderia R$ 20 mil mensais e o benefício de deixar a cadeia durante o dia. Noutro, o empresário Paulo Masci de Abreu, que se declara dono do Hotel Saint Peter, apressou-se em “comprar” as ações da Truston, assumindo formalmente o controle do negócio.

Paulo Masci é irmão de José Masci de Abreu, presidente do PTN, partido que integra a megacoligação pró-reeleição de Dilma Rousseff. Ao “adquirir” as cotas da Truston International, Paulo Masci tentou tomar distância do ‘laranjal’ panamenho. A então controladora do Saint Peter era presidida por José Eugenio Silva Ritter, um auxiliar administrativo do escritório Morgan & Morgan, residente em área pobre da Cidade do Panamá.

No português das ruas, José Ritter é um “laranja”. Junto com outras duas pessoas vinculadas ao escritório Morgan & Morgan, ele aparece como dono de cerca de 30 mil empresas instaladas no Panamá. Entre elas, conforme já mencionado aqui, uma construtora de Fabricio Correa, irmão mais velho do presidente do Equador, Rafael Correa. Por sorte, José Dirceu não tem nada a ver com coisa nenhuma. O preso já está, a propósito, em outra. Reivindica agora autorização judicial para trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi. O salário é menor: R$ 2,1 mil. Mas Grossi não tem nenhum testa de ferro no Panamá.

 http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2013/12/22/dirceu-abriu-filial-de-sua-consultoria-no-panama/