quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Homem preso por extorquir vizinhos contratava motoboys para recolher dinheiro

Alexandre Antônio das Neves (o Buiú), preso nesta terça-feira por ameaçar e extorquir vizinhos, no Boqueirão, em Santos, contratava o serviço de motoboys para recolher o dinheiro que exigia após falsas ameaças mandadas por celular. Com esse expediente, ele evitou se expor no momento do pagamento das quantias extorquidas.
 
O mais irônico é que o acusado, em pelo menos uma das extorsões, mandou a vítima também pagar o serviço prestado pelo motoboy, conforme o seguinte torpedo: “(...)vou mandar um moto boy até a sua porta você vai entregar o pacote para ele e vai pagar a corrida dele de trinta reais. (sic)”.
 
Também para dificultar a sua identificação, Buiú solicitou que o motoboy entregasse o dinheiro na casa de uma amante, no Conjunto Tancredo Neves, em São Vicente. Suspeita de participar no esquema, essa jovem, de 22 anos, chegou a ser presa.
 
“Com o fim do prazo de cinco dias da prisão temporária, não pediremos a sua renovação, porque apuramos que ela, na realidade, foi usada pelo amante, desconhecendo a procedência ilícita do dinheiro”, informou o delegado Artacho.
 
Ex-funcionária da padaria frenquentada por Buiú e por uma das vítimas, a jovem explicou que o amante alegou ser referente ao pagamento de uma dívida o dinheiro levado pelo motoboy até a casa dela.
 
“O acusado contou que não tinha tempo para se encontrar com o devedor e pediu para a amante recebê-lo”, acrescentou o delegado da DIG.
 
A esposa de Alexandre foi ouvida pelos policiais e disse ter ciência do caso extraconjugal dele, mas alegou ignorar as extorsões. Ela também afirmou conhecer um dos homens extorquidos e a mulher dele, colocando-se à disposição dos investigadores para qualquer esclarecimento.  
 
 http://www.atribuna.com.br/pol%C3%ADcia/homem-preso-por-extorquir-vizinhos-contratava-motoboys-para-recolher-dinheiro-1.400735

Avião usado por Campos foi pago por meio de empresas-fantasmas

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Candidato moreu em acidente no último dia 13
Três empresas-fantasmas ou sem capacidade financeira foram usadas para pagar o jato em que Eduardo Campos, então candidato à Presidência pelo PSB, voava no dia do acidente que o matou, no dia 13, segundo reportagem exibida pelo "Jornal Nacional" de terça (26).

A lista de depósitos e pagadores foi entregue à Polícia Federal pelos antigos donos do avião, Alexandre e Fabrício Andrade, do grupo A. F. Andrade, de Ribeirão Preto (SP).

Em depoimento à PF, eles contaram que a aeronave foi comprada por três empresários de Pernambuco: João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Apolo Santana Filho e Eduardo Ventola.

Os pagamentos foram feitos por meio de 16 depósitos bancários, realizados em nome de seis empresas ou pessoas diferentes, totalizando R$ 1,71 milhão.

O "Jornal Nacional" mostrou que, entre as empresas, estão a peixaria Geovane Pescados, a RM Construtora –que funciona numa casa no Recife (PE)– e a Câmara & Vasconcelos, cuja sede é uma sala vazia.

Além do valor pago à A. F. Andrade, os empresários pernambucanos assumiram uma dívida de cerca de R$ 16 milhões com a Cessna, fabricante do avião. Eles indicaram duas empresas para substituírem o grupo de Ribeirão Preto no leasing com a fabricante, mas elas não foram aprovadas, colocando o negócio em um limbo jurídico.

A Polícia Federal investiga, a pedido da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), as razões da queda do jato, mas apura também por que o real dono e o operador do avião eram diferentes.

Apesar de ainda estar registrado na Anac em nome da A. F. Andrade, o jato já era usado por Campos na campanha desde maio.

Uma hipótese dos policiais é que isso possa ter ocorrido porque o jato foi comprado com recursos de caixa dois de empresários ou do partido.

Segundo os donos da A. F. Andrade, Campos chegou a testar o avião no dia 8 de maio, em vôo de Ribeirão Preto (SP) até Uberaba (MG), para visitar a Expozebu. Uma semana depois, João Carlos Lyra assinou o compromisso de compra da aeronave.

Nota do PSB

O PSB afirmou nesta terça-feira que o jato havia sido emprestado por João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira.

A nota, assinada pelo presidente da sigla, Roberto Amaral, foi a primeira manifestação oficial do PSB sobre a situação do avião.

Ainda de acordo com a nota, o partido iria declarar à Justiça Eleitoral os gastos com o jatinho somente no fim da campanha, como –segundo o PSB– permite a lei.

Após a exibição da reportagem da TV Globo, Amaral afirmou, ao chegar ao debate dos presidenciáveis na Band, que o negócio do avião não envolveu "notas frias nem quentes" e que o "Jornal Nacional" está errado

 Estadão Conteúdo

Menina de 9 anos mata instrutor com tiro acidental de submetralhadora

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Menina aprendia a manusear arma com instrutor
Uma menina de 9 anos de idade matou seu instrutor de tiro por acidente ao manusear uma submetralhadora Uzi Estado americano do Arizona.

A criança participava de uma aula no estande de tiro Last Stop, em White Hills, quando perdeu o controle da arma. O instrutor Charles Vacca, de 39 anos, foi atingido na cabeça e morreu ao ser transportado de helicóptero para um hospital local.

A menina, que tinha sido matriculada no curso pelos pais, perdeu o controle da Uzi ao sentir o coice do disparo.

A Uzi é uma popular submetralhadora desenvolvida por um militar israelense na década de 40, capaz de disparar até 600 projéteis por minuto.
Na cultura rural de diversas regiões americanas, é comum ensinar crianças a usar armas de fogo.

Muitos estandes têm leis rigorosas para a instrução de crianças. No caso do Last Stop, não se sabe qual é o limite de idade para participar das aulas.

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