sábado, 31 de outubro de 2015

Sargento admite erro em atirar e matar dois jovens em moto no Rio

Fábio Grellet - A Delegacia de Homicídios (DH) do Rio investiga a morte do mototaxista Thiago Guimarães Dingo, 24 anos, e de Jorge Lucas de Jesus Martins Paes, de 17, ocorrida no fim da tarde de quinta-feira, 29. Eles foram mortos por engano, conforme indicam as investigações, por um sargento da Polícia Militar (PM), que confundiu o macaco hidráulico que Paes segurava com uma arma.
 
De acordo com o que foi apurado até agora pela Polícia Civil, por volta das 17h de quinta-feira, a Kombi de um amigo da dupla teve um problema mecânico. Esse rapaz ligou para Dingo, a quem pediu que levasse um macaco até o lugar em que a perua havia quebrado, na Pavuna (zona norte). Dingo chamou Paes para irem ao local de motocicleta.

Na garupa, Paes carregava o equipamento. Na Rua Doutor José Thomas, uma equipe de PMs do 41º Batalhão (Irajá, na norte) realizava uma blitz. Quando a moto se aproximou, o sargento confundiu o macaco com uma arma e disparou um tiro de fuzil. A bala atingiu Paes, transfixou seu corpo e feriu o amigo, que perdeu o controle da moto. A seguir, o veículo chocou-se com um muro. Os dois morreram na calçada. Logo após o episódio, moradores da Pavuna protestaram e um ônibus foi incendiado. Ninguém se feriu nem foi preso.

Em depoimento na 39ª Delegacia de Polícia (DP), na noite de ontem, o sargento admitiu o erro. O caso passou à alçada da DH do Rio. Apesar da confissão, a polícia ainda investiga se a versão contada pelo sargento é verdadeira. A DH analisa imagens de câmeras da área onde ocorreu o crime. Quando o inquérito terminar, o policial militar deverá ser indiciado por homicídio doloso (intencional). A investigação ainda definirá se há circunstâncias qualificadoras ou atenuantes.

O comandante do batalhão do Irajá, coronel Marcos Netto, admitiu que o sargento errou ao atirar sem ter certeza da situação. "Ele não deveria atirar naquele momento, uma vez que não tinha certeza daquele cenário. A orientação é atirar somente quando houver uma identificação positiva daquilo que se deve fazer. Na dúvida, não se deve atirar", afirmou o oficial ao site G1.

Nesta sexta-feira, 30, à tarde, durante o enterro de Paes, no cemitério de Inhaúma, na zona norte, policiais militares que foram pedir desculpas à família chegaram a ser hostilizados. "Assassinos", gritaram familiares da vítima.

"Um militar veio pedir desculpas em nome da equipe e eu falei: `Amigo, não me leve a mal, não, mas eu não vou aceitar a sua desculpa. Não vou aceitar. Ele vai voltar? A punição do seu amigo, qual vai ser? Vai ficar preso um, dois, três, quatro meses, mas e depois?'", falou o pai de Dingo, Gilberto Lacerda.

"Uma pessoa que é orientada não tem como confundir. Isso aqui é um microfone, não é um revólver", afirmou Rita Luziê, mãe do adolescente, referindo-se ao aparelho usado pelos jornalistas.

http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2015/10/30/sargento-admite-erro-em-atirar-e-matar-dois-jovens-em-moto-no-rio.htm

China avisa EUA: "pequeno incidente pode desencadear guerra"

O comandante Naval da China, almirante Wu Shengli, avisou o chefe das Operações Navais dos EUA, almirante John Richardson, que qualquer "ato perigoso e provocativo" da Marinha dos EUA poderia desencadear a guerra no Mar do Sul da China. 
Foto: Getty Images
"Se os Estados Unidos continuarem com esse tipo de ações perigosas e provocativas, certamente poderia aparecer uma situação séria e muito tensa entre as forças da linha de frente de ambos os lados no mar e no ar. Mesmo um pequeno incidente poderia desencadear a guerra". 

O comandante chinês fez a declaração durante uma teleconferência entre os almirantes dos EUA e China na quinta-feira (29). 

"Espero que o lado norte-americano aprecie as boas relações entre as marinhas da China e dos Estados Unidos, que não são fáceis de manter, e evite que esses tipos de incidentes aconteçam", disse Wu. 

Os dois oficiais da Marinha conversaram, depois que um navio de guerra norte-americano navegou dentro de 12 milhas náuticas de uma das ilhas artificiais de Pequim, no Arquipélago Spratly, apesar dos repetidos alertas da China de que tal ação ostensiva seria considerada uma provocação nas relações já tensas entre os dois países. 

A China considera as Ilhas Spratly como seu território e por isso considera que os EUA prejudicam a soberania e segurança do seu país. Os Estados Unidos dizem que vão continuar patrulhando as águas, se considerarem que isso está em conformidade com o direito internacional. 

Segundo afirmou Wu Shengli, as marinhas chinesa e norte-americana têm muito espaço para cooperação conjunta e devem "desempenhar um papel positivo na manutenção da paz e da estabilidade no mar do Sul da China". 

http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/china-adverte-eua-que-um-pequeno-incidente-pode-desencadear-guerra,01087e20744cd053743eaa496474b1142ipbu70y.html

Facebook bloqueia links de rede social que paga pelo conteúdo dos usuários

Usuários que tentam compartilhar links do Tsu no Facebook recebem mensagem sobre suposta falha de segurança

Tsu
Reprodução
Tsu
Recentemente o Facebook começou a bloquear os links e menções ao Tsu, outra rede social que promete pagar para seus usuários pelo conteúdo que eles produzem e publicam.
Agora, quem tenta compartilhar links da rede social no Facebook recebe o seguinte alerta: “O conteúdo que vocês está tentando compartilhar inclui um link que nossos sistemas de segurança detectaram inseguro. Remova o link para continuar”.

Segundo o Huffington Post, o Facebook alega que o Tsu estava utilizando os recursos da rede social de Zuckerberg de maneira irregular e, por isso, teria sido bloqueado. Mas não é o que Sebastian Sobczak, fundador do Tsu, afirma.
Mensagem de alerta de segurança impede que usuário publique links do Tsu no Facebook
Reprodução
Mensagem de alerta de segurança impede que usuário publique links do Tsu no Facebook
De acordo com Sobczak, se o Tsu estivesse realmente violando qualquer tipo de limite técnico ou jurídico em relação às ferramentas oferecidas pelo Facebook, eles teriam recebido alertas sobre o problema — o que não teria acontecido.
"Nós fomos até excluídos do Facebook Messenger, e nem sequer utilizamos esse aplicativo integrado ao nosso serviço”, disse Sobczak ao portal americano.
O Tsu tem cerca de 4,5 milhões de usuários, enquanto o Facebook já passou de 1,5 bilhão. Portanto, é claro que o Tsu possui — ainda — uma base limitada e não ameaça atualmente o Facebook, mas isso não significa que a rede não seja um perigo para Zuckerberg.
Posts com links para a página de 50 Cent no Tsu foram deletados do Facebook
Reprodução
Posts com links para a página de 50 Cent no Tsu foram deletados do Facebook
Ainda que de forma lenta, o Tsu estava conseguindo migrar usuários do Facebook para ele e era divulgado por celebridades, como o rapper 50Cent. No entanto, com o recente bloqueio, até mesmo posts que já tinham sido publicados e que citavam a rede social foram deletados.

 No passado, quando outros serviços mostraram potencial para ameaçar o Facebook, a empresa teve, por via de regra, duas atitudes. Ou tentava comprá-los, como fez com Instagram e WhatsApp, ou lançava um serviço semelhante, como o aplicativo Slingshot, que possui os mesmo princípios do Snapchat. Apenas com o Tsu é que a reposta acabou sendo mais dramática.

http://tecnologia.ig.com.br/2015-10-30/facebook-bloqueia-links-de-rede-social-que-paga-pelo-conteudo-dos-usuarios.html