sábado, 25 de outubro de 2014

Novo pedido de impeachment da presidenta Dilma Rouseff: agora com base nos devios de dinheiro da Petrobrás

Candidata Dilma Rousseff em evento em São Paulo. (Foto: Agência Estado)Candidata Dilma Rousseff em evento em São Paulo. (Foto: Agência Estado)
Nesta quinta-feira, 23 de outubro, foi protocolado mais um pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
 
Desta vez o que fundamentou as denúncias foram as provas que estão sendo obtidas pela Justiça Federal sobre o esquema para desviar recursos da Petrobras com o objetivo de financiar partidos políticos – PT, PMDB e PP – bem assim para custear a campanha à Presidência da República de 2010 da presidenta Dilma Rousseff”, disse a este blog o autor, o advogado Luís Carlos Crema.
 
Segundo ele, “motivaram também as denúncias as declarações falsas da presidenta Dilma Rousseff quanto a bolsa família, ao afirmar que o benefício criado pelo governo do PT não teria nenhuma vinculação com os benefícios sociais então existentes, a afirmação da presidenta não guardou a verdade, pois a própria MP nº 132/2003, que criou o bolsa família, revela, expressa e literalmente, a unificação dos benefícios anteriores. A adulteração das imagens do Senado, em vídeo utilizado na campanha, distorcendo a realidade dos fatos, foi outra razão do pedido de impeachment”. 
 
 https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/novo-pedido-de-impeachment-da-presidenta-dilma-rouseff-183945265.html

Em meio à crise de segurança, PM do Rio gasta R$ 500 mil em viagens para o exterior

Verba usada por policiais é dez vezes maior do que o gasto pela Secretaria de Educação

PM é campeã no Estado de gasto com viagens ao Exterior Alexandre Vieira/Agência O Dia
 
Em meio à crise da segurança nas regiões periféricas do Estado, a Polícia Militar do Rio de Janeiro foi o órgão da gestão Cabral/Pezão que mais gastou com viagens a outros países neste ano.

De 1º de janeiro à última sexta-feira (24), o contribuinte pagou exatos R$ 513.219,44 em diárias e outras despesas, como alimentação, de policiais militares em eventos internacionais.

Os dados constam da execução orçamentária do Estado, publicados no portal da Transparência Fiscal. Diferentemente de outros órgãos, a PM oculta o nome e o destino de servidores que tiveram despesas pagas.

A reportagem questionou, por e-mail, na última quarta-feira (22), a Secretaria de Segurança quem foram os policiais beneficiados e o número de dias que cada um deles ficou ausente das atividades de segurança no Estado. A pasta não respondeu.

A quantia gasta pela PM supera os R$ 511.242,48 usados em viagens internacionais pela Secretaria de Transportes, segunda colocada no ranking, e os R$ 477.588,05 investidos pela Secretaria de Ciência e Tecnologia, que aparece na terceira posição.

A maior parte dos gastos da Secretaria de Transportes (R$ 346.048,00) refere-se a visitas à China, país com o qual a pasta vem tratando de compra de trens. Já o grosso das despesas de Secretaria de Ciência e Tecnologia (R$ 220.308,60) refere-se a viagens internacionais de pesquisadores ligados à Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Dez vezes mais que Educação
A verba usada pela PM é ainda dez vezes maior que os R$ 47.943,00 gastos pela Secretaria de Estado da Educação com atividades de intercâmbio, cursos de idioma no exterior e eventos ligados ao ensino da língua portuguesa.

A secretaria de Educação do Rio possui aproximadamente 85 mil funcionários, enquanto o efetivo da Polícia Militar é de cerca de 55 mil homens.

Levando-se em conta também os gastos de integrantes do Corpo de Bombeiros e de homens lotados na subsecretaria militar da Secretaria da Casa Civil, um em cada três reais gasto pelo contribuinte do Rio com viagens internacionais beneficia militares. 

No total, os militares usaram R$ 998.723,32 dos R$ 3.385.295,69 pagos pelo Estado com despesas no exterior. Questionadas na última quarta-feira (22), as secretarias da Defesa Civil, à qual está atrelado o Fundo Especial do Corpo de Bombeiros, e da Casa Civil também não se manifestaram.

Para fazer o levantamento, o R7 levou em consideração a verba efetivamente paga pela gestão Cabral/Pezão com viagens internacionais referentes a este ano, desconsiderando tanto o montante empenhado, mas ainda não efetivamente gasto, como também os gastos com viagens realizadas em anos anteriores. 

Os números, consultados na quarta-feira (22) e conferidos na sexta-feira (24), constam do subitem “aplicações diretas”, dentro do item “outras despesas correntes”, da execução orçamentária do Estado.

 http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/em-meio-a-crise-de-seguranca-pm-do-rio-gasta-r-500-mil-em-viagens-para-o-exterior-25102014

Se não chover em breve, região da Baixada Santista pode sofrer com falta de água


N/A
Nível do Rio Cubatão está abaixo da média
Os moradores da região não sentem nas torneiras a crise hídrica que afeta a Grande São Paulo e Campinas. Porém, em breve, a Baixada Santista pode ser atingida pela escassez no abastecimento caso as previsões de chuva não se confirmem ainda na primavera.
 
Assim constatam especialistas, que afirmam: a redução dos níveis dos rios locais é o primeiro alerta. A baixa no volume dos mananciais que abastecem a região foi relatada por A Tribuna, na edição de ontem (23), que mostrou a situação de dois rios: Cubatão e Pilões.
 
O primeiro – de onde se capta 42,8% da água consumida na região – é o que mais sente os reflexos da seca. As marcas na escala linimétrica (régua que verifica o nível da lâmina d'água) não deixam dúvidas: houve redução de, ao menos, dois metros na volumetria do rio.
 
A causa: a estiagem, que neste ano registra o pior histórico. “Se não chover substancialmente nos próximos meses, a região não estará livre de desabastecimento no verão”, afirma o climatologista da ONG Amigos da Água, Rodolfo Bonafim. 
 
O consultor ambiental Alessandro Azzoni também prevê o mesmo cenário. Além do aumento populacional na região durante a temporada de verão, ele aponta o desperdícios na rede como entraves a serem sanados. 
 
“Perde-se 30% de água do ponto de captação até o consumidor. Somado aos problemas de distribuição, há ainda as ligações clandestinas”, cita.
 
Para Bonafim, o sucateamento das tubulações de distribuição contribui para a perda do líquido durante o trajeto. “São encanamentos antigos, geralmente da década de 60, e que estão subdimensionados”. 
 
Outra questão a ser resolvida, segundo Azzoni, é a cultural: é preciso a realização constante e maciça de campanhas de conscientização do uso racional da água potável. 
 
“É natural que o turista, não aclimatado com as temperaturas do Litoral, use mais água. Seja em banhos demorados ou em piscinas. Há a necessidade de educação já nos pedágios”, afirma o consultor ambiental.
 
Como alternativas para suprir o possível desabastecimento, ambos defendem a utilização de lençóis freáticos e investimentos em novos pontos de captação de água nos rios da região (veja matéria nesta página). 
 
“Nosso sistema hídrico (da região) é bom, mas sofre em ocasiões especiais, como esta que enfrentamos com a falta de chuvas. E muito se perde com o desperdício”, cita Bonafim. 
 
Comum
 
Na alta temporada de verão, várias cidades da região costumavam enfrentar baixa pressão e pane no abastecimento de água. O cenário tornou-se menos grave com uma série de investimentos da Sabesp nos últimos seis anos. Entretanto, em dezembro passado, Guarujá registrou desabastecimento. Por esse motivo, a Prefeitura obteve na Justiça liminar (decisão provisória) por danos morais, contra a Sabesp, em função do problema.
 
Em janeiro, a falta de água chegou a Santos, no Morro São Bento. Bairros de São Vicente e Bertioga também sofreram com o desabastecimento.

Estudos visa novos mananciais
O Comitê da Bacia Hidrográfica da Baixada Santista (CBH-BS) finaliza um inventário sobre a situação dos rios da região. O estudo, com conclusão prevista para ainda este ano, balizará os futuros investimentos para a melhora do sistema de captação local de água. 
 
Uma das alternativas estudadas sinaliza para a ampliação da capacidade produtiva local, cujo potencial é um dos mais amplos do Estado. O líquido tratado excedente teria como destino outras regiões paulistas.
 
Segundo o presidente do colegiado, o prefeito de Bertioga Mauro Orlandini (DEM), o instrumento leva em consideração o crescimento demográfico regional para os próximos anos. 
“Precisamos entender qual o volume de água necessário a nossa região. Garantida a sustentabilidade, por que não enviar (o excedente) para a Capital, por exemplo? O importante é não descobrir um santo para cobrir outro”, explica.
 
Orlandini ainda cita que o levantamento apontará toda a potencialidade hídrica da região. E servirá para criação de um plano definitivo ao alerta da Agência Nacional de Águas (ANA). 
 
Um estudo da entidade mostrou que 16 dos 29 maiores aglomerados urbanos do País precisam achar novos mananciais para garantir o abastecimento até 2015. A lista inclui 472 municípios, entre entres 56 situados em três regiões metropolitanas de São Paulo (Baixada Santista, Campinas e a Capital).
 
Campanhas
 
Outra vertente defendida é a ampliação das campanhas de economia de água. Em Bertioga, Orlandini diz finalizar leis de descontos no IPTU para os munícipes que tenham preocupações com o meio ambiente. 
 
“Não há reservatórios e nem investimentos que aguentem deixar as torneiras abertas sem necessidade”, cita. O prefeito acredita que a proposta pode ser levada às demais cidades. “Faremos aqui (Bertioga) o projeto piloto”.

Resposta
 
A Sabesp informa que, além da Capital e Interior, o abastecimento da Baixada Santista está garantido, apesar da estiagem e das altas temperaturas, que reduziram a vazão dos mananciais. Sobre o volume médio de água consumida diariamente por habitante na Baixada Santista, a empresa informa que esse índice “varia muito de município para município, assim como a vazão de água produzida para atender moradores e turistas”.

Sobre a conscientização do consumo, a Sabesp cita ter o Programa de Uso Racional da Água (Pura), que completou cinco anos na Baixada Santista. O programa desenvolve palestras, visitas técnicas para diagnóstico predial e orientações aos mais diversificados públicos. Por fim, a empresa informa que Cubatão é atendida pelo Rio Cubatão. No entanto, existe a possibilidade de complementar a vazão captada para a estação de tratamento de água da Cidade com volume da Represa Billings, quando necessário. A retirada da água da Billings não causa qualquer problema ambiental e o tratamento da água segue os parâmetros de potabilidade exigidos em lei.
 
 http://www.atribuna.com.br/cidades/se-n%C3%A3o-chover-em-breve-regi%C3%A3o-da-baixada-santista-pode-sofrer-com-falta-de-%C3%A1gua-1.411006