segunda-feira, 27 de abril de 2015

CAXIAS-MA: Repórter Record Investigação Mostrará Morte De 200 Bebês Em 1 Ano Na Maternidade de Caxias

  A "maternidade da morte"

 Repórter Record vai mostrar morte de quase 200 bebês em maternidade dos Coutinho
 
O Maranhão voltará a ser envergonhado em todo o país. Pouco antes de completar 30 dias em que exibiu em rede nacional o drama de famílias que pouco têm o que comer nos municípios de Centro do Guilherme, Belágua, Marajá do Sena e Fernando Falcão, a equipe do programa Repórter Record Investigação voltou ao Maranhão e deve exibir, na próxima segunda-feira (27), um dos piores exemplos da falta de escrúpulo e do descaso de prefeitos do interior do estado com a coisa pública: a morte de quase 200 bebês, em menos de um ano, na Maternidade Carmosina Coutinho, em Caxias.
A "maternidade da morte" pertence a uma das oligarquias do município, a Coutinho, que comanda a prefeitura da cidade por meio do socialista Leonardo Barroso Coutinho, o Léo Coutinho (foto abaixo), sobrinho do chefe do clã, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Humberto Coutinho (PDT).
A reportagem exibirá depoimentos fortes, comoventes e inéditos, como o de Dayane, de 17 anos, que teve parte dos sonhos soterrada com a perda da filha, e até hoje não sabe porque sua bebê morreu; e o do casal José de Ribamar e Mayane, que também desconhecem as causas da morte do filho, que nem chegou a nascer.
Repórter Record vai mostrar morte de quase 200 bebês em maternidade dos CoutinhoO Repórter Record Investigação também vai mostrar drama de crianças que nasceram prematuras na Carmosina Coutinho e ficaram cegas.
Matadouro de recém-nascidos
A morte de recém-nascido na maternidade dos Coutinho já havia sido abordado pelo Quadro Proteste Já, no programa Custe o Que Custar (CQC), da Band, em novembro do ano passado.

Na época, quando o número de crianças mortas na maternidade da família já beirava a 150, Léo Coutinho tentou atribuir a reportagem feita pelo ex-CQC Oscar Filho à disputa de poder entre a sua família e outra oligarquia do município, a Marinho.
O prefeito de Caxias ainda chegou a processar Filho por mostrar o descaso em rede nacional, mas perdeu na Justiça, que ainda acionou devido à "diversas desconformidades que, de um modo ou de outro, estão elevando o índice de mortalidade fetal e neonatal" na maternidade de sua família, que se sustenta a base de dinheiro público.

 O Repórter Record Investigação apresenta a maternidade da morte. Em menos de um ano, duzentos bebês morreram em um hospital do interior do Maranhão.

R7 – Um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher é, certamente, o dia em que ela se torna mãe. São nove meses de gestação, com muito amor e carinho, até a chegada de um filho. Mas para dezenas de pais da cidade de Caxias, no interior do Maranhão, essa celebração da vida se transforma em luto.

No programa desta segunda-feira (27), os repórteres fazem uma investigação exclusiva e revelam porque quase duzentos bebês morreram na Maternidade Carmosina Coutinho, em menos de um ano, segundo as autoridades que investigam os casos.

Depoimentos fortes, comoventes e inéditos, como o de Dayane, de 17 anos, que teve parte dos sonhos soterrada com a perda da filha. A adolescente não sabe porque sua bebê morreu.

José de Ribamar e Mayane também desconhecem as causas da morte do filho, que nem chegou a nascer. O casal sequer consegue descrever o tamanho a dor.

Você vai acompanhar também o drama de crianças que nasceram prematuras naquele hospital e ficaram cegas. O Repórter Record Investigação vai ao ar a partir das 22h30 desta segunda-feira(27), na Rede Record.
 http://www.diarioderosario.com.br/2015/04/reporter-record-vai-mostrar-morte-de.html
 http://blogdogarreto.blogspot.com.br/2015/04/caxias-ma-reporter-record-investigacao.html

Dois policiais militares têm armas roubadas em São Luís

No início do mês a Polícia Militar também teve uma metralhadora extraviada. Roubos ocorreram em duas ações distintas próximo ao bairro do Cohatrac.

Na última sexta-feira (24) dois policiais militares, Vanessa Alves dos Santos e Plínio Arraes de Morais Filho, tiveram suas armas roubadas em abordagens distintas, em São Luís. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) se pronunciou neste domingo (26) dizendo que a Polícia Civil abrirá um inquérito policial para investigar o ocorrido.

No primeiro caso, Vanessa Alves dos Santos, que atua no Serviço de Inteligência da Polícia Militar, teria deixado uma arma calibre 40 dentro de um carro que foi arrombado pelos criminosos. A outra arma foi roubada em uma ação de assaltantes que abordaram o soldado Plínio Arraes de Moraes Filho em sua motocicleta, levando o veículo e uma pistola ponto 40. Os dois casos foram registrados na delegacia do Cohatrac.

Em entrevista ao G1, o delegado-geral da Polícia Civil, Augusto de Barros, disse que também será instaurado um procedimento administrativo disciplinar para averiguar se houve negligência na conduta dos policiais. “A orientação da polícia é para nunca deixar um armamento em local vulnerável. Caso não esteja trabalhando, o policial deve deixar a arma em sua residência”, explicou.
No dia 2 de abril a Polícia Militar também teve uma metralhadora Famae ponto 40 extraviada durante uma operação na região do Itaqui-Bacanga, em São Luís. Na ocasião, um dos PMs teria esquecido a arma em cima do estepe de uma das viaturas. Quando o carro acelerou, a metralhadora teria caído na avenida. O armamento foi recuperado após 17 dias através de uma denúncia.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública confirmou os dois casos e esclareceu que a Polícia Civil abrirá um inquérito policial para colaborar com as ações da Polícia Militar. Veja a nota na íntegra:

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) esclarece que dois policiais militares, sendo um homem e uma mulher, tiveram suas armas roubadas na última sexta-feira (24), em abordagens distintas, e que estão sendo realizadas rondas, paralelamente às investigações do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, para recuperar o armamento.

Em um dos casos, o veículo da policial militar foi arrombado e arma e outros pertences foram levados; no outro caso, o militar teve a moto e a arma roubada enquanto seguia para casa. Nos dois casos, a Polícia Militar abrirá inquérito policial militar, procedimento administrativo, para apurar as circunstâncias e averiguar efetivamente a conduta dos policiais no intuito de identificar se houve culpa ou dolo.

A SSP ressalta ainda que a Polícia Civil abrirá inquérito policial para investigar o roubo e o assalto dos bens materiais das vítimas, colaborando com as ações da Polícia Militar para recuperação dos armamentos.

 http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2015/04/dois-policiais-militares-tem-armas-roubadas-em-sao-luis.html

Indonésia está determinada a executar brasileiro e outros sete estrangeiros


 
Gularte foi detido em 2004 ao tentar entrar no aeroporto de Jacarta com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surf e foi condenado à morte em 2005

Jacarta - A Indonésia se mostrava determinada neste domingo a executar oito estrangeiros condenados à morte por tráfico de drogas, entre eles o brasileiro Rodrigo Gularte, apesar das condenações internacionais contra a pena de morte e os esforços diplomáticos.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, convocou no sábado o governo indonésio a não executar os estrangeiros, lembrando a oposição tradicional da ONU à pena capital

"Tomamos nota da declaração da ONU, mas também apontamos que não houve nenhuma declaração similar quando executaram recentemente dois indonésios", disse à AFP neste domingo o porta-voz da chancelaria indonésia, Arrmanatha Nasir.

O porta-voz, que também indicou a intenção de prosseguir com a aplicação da pena capital, fazia referência à execução de dois trabalhadores domésticos indonésios na Arábia Saudita.

A Indonésia notificou no sábado oito estrangeiros condenados à morte (de Austrália, Brasil, Filipinas e Nigéria) de que serão executados. Os processados já haviam sido transferidos a uma prisão de segurança máxima em Nusakambangan, um complexo penitenciário considerado o "Alcatraz indonésio", onde se encontram em isolamento antes de serem executados.

O Itamaraty declarou no sábado ao site G1 que o governo continuará com os contatos de alto nível com Jacarta para tentar convencer a Indonésia de suspender a execução de Rodrigo Gularte.

Gularte foi detido em 2004 ao tentar entrar no aeroporto de Jacarta com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surf e foi condenado à morte em 2005.

O Itamaraty também informou ao G1 que os diplomatas brasileiros em Jacarta seguirão prestando assistência consular a ele enquanto for possível, mas ressaltou que respeita a soberania do país asiático e reconhece a gravidade do crime cometido.

A família do brasileiro, de 42 anos e proveniente do Paraná, apresentou às autoridades indonésias vários atestados médicos comprovando que ele sofre de esquizofrenia e pede a suspensão da execução por motivos humanitários. A aplicação da pena pode ocorrer na terça-feira.

O nome do francês Serge Atlaoui, que figurava na lista inicial, foi retirado na última hora, possivelmente pelas fortes pressões diplomáticas.

Não vamos nos render

A legislação antidrogas da Indonésia é uma das mais severas do mundo e o presidente Joko Widodo, com autoridade para acolher pedidos de clemência, alega que a situação de emergência diante do problema das drogas exige a pena capital para os condenados.

Em seu apelo, o secretário-geral da ONU afirmou que os crimes relacionados às drogas não são considerados graves, inclusive nos países que defendem a pena de morte.

"Segundo a legislação internacional, em locais onde a pena de morte está em vigor, só deve ser aplicada aos crimes mais graves, como os assassinatos com premeditação, e apenas acompanhada das garantias apropriadas", indicou Ban Ki-moon.

Por sua vez Edre Olalia, a advogada da filipina condenada, disse à imprensa que sua equipe enviou um pedido para que seu caso seja submetido a uma segunda revisão e afirmou que as autoridades prometeram que permitirão a tramitação dos recursos antes de prosseguir com a execução de Mary Jane Veloso. "Não vamos nos render, nunca vamos nos render", disse Olalia aos jornalistas, destacando que Veloso é uma mãe inocente.
 
http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/mundo/2015/04/26/interna_mundo,170464/indonesia-esta-determinada-a-executar-brasileiro-e-outros-sete-estrangeiros.shtml

Roseana acusa MP de induzir respostas na Operação Lava-Jato

O ex-diretor da Petrobras só afirmou ter conversado com Roseana Sarney sobre recursos para campanha depois que dois procuradores da República e um promotor apontaram que ele havia dado essa versão em uma ocasião anterior.




Em uma tarde em que prestou depoimento, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmava não estar com a memória boa. Ao relatar suposta negociação para repassar R$ 2 milhões para a campanha de Roseana Sarney (PMDB) em 2010, declarou nunca ter conversado sobre o assunto com a ex-governadora do Maranhão. Questionado novamente, respondeu que não se lembrava. Por fim, reconheceu que houve um breve diálogo, e ficou em silêncio enquanto representantes do Ministério Público Federal digitavam detalhes do suposto encontro.

A defesa de Roseana afirma que a cliente só foi citada porque integrantes da força-tarefa completaram frases do delator e induziram as respostas dele. Conforme petição encaminhada na última sexta-feira (24) ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, “os dignos representantes do Ministério Público (...)  buscam conduzir a oitiva com sugestões de respostas (...), além de questionar repetidamente sobre determinados pontos até que o depoente faça afirmações que melhor atendam ao interesse da versão acusatória”.

O documento é assinado pelo criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, Marcelo Turbay e outros três advogados do escritório. Para eles, o termo desse depoimento (espécie de ata com resumo das falas) deixa de descrever fielmente as afirmações de Costa e não retrata “suas manifestações de insegurança e/ou falta de convicção sobre determinados pontos fundamentais”.

O ex-diretor da Petrobras só afirmou ter conversado com Roseana sobre recursos para campanha depois que os participantes do depoimento — dois procuradores da República e um promotor — apontaram que ele havia dado essa versão em uma ocasião anterior.
“Não me lembro de ter discutido isso com ela lá [em um almoço]”, disse Costa. “A minha memória tava muito mais boa aqui [depoimento mais antigo], do que hoje aqui.” (sic)

“De qualquer forma o senhor ratifica isso aqui?”, questionou um dos membros da força-tarefa, em referência ao termo anterior. “Sim”, respondeu Costa. “Então pronto, a gente pode fechar”, afirmou o procurador responsável pela oitiva, que passa a digitar e repetir em voz alta as informações daquele documento: “Ocasião em que foram feitos breves comentários sobre os pagamentos de propina para o abastecimento de sua campanha”. Minutos depois, o delator diz que se lembrou de alguns pontos da conversa.

Para Kakay, a falta de clareza sobre a forma como as informações foram colhidas interfere nos elementos usados para fundamentar a instauração de inquérito contra a ex-governadora. “A análise aqui realizada comprova cabalmente que, sem qualquer sombra de dúvidas, a verdadeira narrativa de Paulo Roberto Costa – não aquela reproduzida no Termo de Declarações 20, mas a efetivamente realizada por ele – desmonta completamente o pilar acusatório (...), sem o qual o pedido de instauração de inquérito não se sustenta, em razão da ausência do requisito indício suficiente de autoria/participação.”

Com esses argumentos, o advogado pede que Zavascki reforme a decisão que autorizou a abertura da investigação e arquive o inquérito relacionado à cliente.

 http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/politica/2015/04/26/interna_politica,170467/roseana-acusa-mp-de-induzir-respostas-na-operacao-lava-jato.shtml

Custo do Mané Garrincha pode ultrapassar R$ 1,8 bilhão, segundo Tribunal de Contas do DF

Estádio mais caro da Copa 2014 já está R$ 700 milhões acima do orçamento inicial

Com R$ 700 milhões acima do orçamento inicial, Estádio não está 100% concluído, segundo TCDF Andre Borges/ComCopa
 
O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília (DF), o mais caro entre as arenas construídas ou reformadas para a Copa do Mundo 2014, custou até agora R$ 1,8 bilhão, segundo o TCDF (Tribunal de Contas do Distrito Federal). E esta montanha de dinheiro gasta no estádio ainda pode aumentar. Isso porque as obras de comunicação visual, de urbanização e paisagismo no entorno da arena, além de uma estação de energia solar fotovoltaica ainda não foram feitas. 

Nem todos esses gastos estão incluídos no valor total da arena, de R$ 1,8 bilhão, como as obras  de comunicação visual: placas que mapeiam setores do estádio, sistemas de alerta, advertência e emergência. Já as obras de paisagismo e urbanização e a estação fotovoltaica estão na previsão. Mas após a conclusão dessas obras, o valor final do estádio pode estourar, segundo o TCDF. 

Para a urbanização e o paisagismo do entorno da arena multiuso há uma estimativa de custo aproximado de R$ 230 milhões. A construção de uma usina fotovoltaica – de placas de energia solar – custaria R$ 12,2 milhões. 

Com custo inicial estimado em R$ 1,1 bilhão, os gastos até agora já ultrapassam em R$ 698.344.855,68 o preço inicial do Estádio. 

Em resposta ao R7 DF a Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital) informou que as obras de urbanização e paisagismo da área do entorno do Estádio estão paralisadas aguardando disponibilidade financeira. No contrato, a previsão de conclusão das obras é até 2017.  

Quanto à usina fotovoltaica, em nota, a Terracap (Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal) disse que existe um convênio celebrado entre ela a CEB (Companhia Energética de Brasília) e Novacap visando a implantação da usina.  Segundo a Agência de Desenvolvimento do DF, a partir do novo governo, a nova direção da Terracap, resolveu suspender a implantação para que fosse feita uma análise técnica mais detalhada e assim dar andamento à obra.

Questionada, a Secretaria de Turismo do Distrito Federal disse que o Mané Garrincha, reinaugurado em maio de 2013, já estava totalmente pronto na inauguração da Copa das Confederações, em julho do mesmo ano. A Secretaria disse que a usina solar e as obras de urbanismo não interferem no funcionamento do estádio. 
Secretarias do DF ocupam 40 salas do Estádio Nacional Mané Garrincha André Borges/Agência Brasília
 
Sede de secretarias
Em Brasília, o Estádio Nacional Mané Garrincha não viu mais, desde a copa, as suas arquibancandas lotadas apesar de ter sido palco de confrontos de grandes times e de shows internacionais. Para minimizar a ociosidade do gigante, que tem capacidade para 70 mil torcedores, o Mané passou, a partir de março, a abrigar três secretarias do Governo do DF.

São elas: Economia, Desenvolvimento Humano e Social e de Esporte e Lazer, que funcionavam em um prédio alugado na 509 Norte, em Brasília. Segundo o GDF (Governo do Distrito Federal), a medida reduzirá as despesas da máquina pública em R$ 10,5 milhões por ano.

A ideia do governo, além de ocupar o estádio, é reduzir custos com aluguéis de imóveis e melhorar as condições do caixa do Distrito Federal que, atualmente, está praticamente zerado.

O secretário da pasta Antônio Paulo Vogel admite que a medida não é a ideal, mas alega ser necessária porque o DF passa por um momento de “emergência financeira”. Segundo ele, diferente do que muitos estão pensando, as secretarias não ficarão abrigadas eternamente no Mané Garrincha, a ideia, é que elas mudem para o novo Centro Administrativo em, no máximo, um ano.

— A melhor solução seria a gente resolver todas as questões que pairam sobre a ocupação do novo Centro Administrativo e ir para lá. Mas, agora estamos reduzindo o custo global com aluguel e todos os gestores buscam redução desses valores. Nesse caso, o estádio, com salas ociosas, foi a saída. A mudança é temporária, gostaria que ficassem [no estádio] menos de um ano, mas vamos depender de solucionar os problemas para ocupar o Centro Administrativo.
 
Em contato com o R7 DF, o senador e ex-jogador de futebol Romário (PSB-RJ), crítico ferrenho dos estádios erguidos para o mundial diz que a medida “não é a ideal”, mas considera uma boa solução para que o Estádio Nacional Mané Garrincha se mantenha sem gerar prejuízos aos cofres públicos do DF.

— Ainda é cedo para dizer que o estádio se tornou um elefante branco. Afinal, apesar de poucos jogos, há uma série de eventos não esportivos, como festas e shows. O problema é o estádio não se manter e gerar prejuízo para os cofres públicos. A arena é muito grande e vai ser muito difícil ter uma média de público como a da Copa, mas os administradores precisam encontrar alternativas para o local gerar renda. Não é o ideal, mas abrigar as secretarias foi uma boa solução, já que gerou economia.

 http://noticias.r7.com/distrito-federal/custo-do-mane-garrincha-pode-ultrapassar-r-18-bilhao-segundo-tribunal-de-contas-do-df-25042015

Invenção brasiliense pode revolucionar as orquestras do mundo todo

Instrumento criado por aposentado busca o reconhecimento internacional

Criador busca o reconhecimento do instrumento em escolas de música do exterior. 
Inventar algo não é tarefa fácil. Em muitos casos, as dificuldades encontradas no processo de invenção podem desanimar os criativos. Isso, porém, não aconteceu com um aposentado de Brasília, apaixonado pela música.

Desde que se aposentou do serviço público, Kênio Alcanfôr dedicou-se a uma invenção que pode mudar a organização das orquestras do mundo inteiro. Músico desde os nove anos, ele decidiu investir em um novo instrumento.

— O que me provocou essa angústia de querer descobrir algo é porque eu tocava violino e gostava muito dos sons graves. Eu queria achar um som mais grave que o violino mas que tivesse a característica do violino.

Ele criou, após centenas de tentativas, o 'violbass acústico'. O aparelho produz um som mais grave, ficando entre notas produzidas pelo violoncelo e pela viola.

Ele é um instrumento portátil pouco maior que a viola, mas com capacidade de produzir todas as notas que o violoncelo faz, explica Alcanfôr.

— Existem poucas partituras para viola. Ela é um instrumento extremamente necessário em orquestração, mas entra como apoio. Eu queria alguma coisa que fosse a locomotiva e não o vagão.

Para a produção do violbass, Alcanfôr procurou um artesão de Luziânia, no Entorno do DF. Francisco Alves Feitosa é o luthier, profissional conhecido como responsável pela criação e conserto de instrumentos.
O artesão usa para a fabricação a madeira do Mandiocão, uma árvore nativa do cerrado. Para uma melhor aceitação, contudo, a junção à madeira europeia foi, no momento, a melhor saída.

Instrumento é similar ao violino, mas com som mais grave. 
Alcanfôr lembra que o gasto para a fabricação do instrumento gira entre R$ 8.000 e R$ 10.000. Ele busca patrocinadores para a produção, barateamento e popularização do aparelho.

— Hoje em dia como está todo artesanal, todas as peças dificilmente você encontra prontas industrializadas para encaixar nele. Então, tudo é caro. Por exemplo, o jogo de cordas que eu tenho, custa, no mínimo, R$ 800.

A formação das orquestras no mundo inteiro é a mesma desde o século 18. Com a introdução do instrumento, a composição das bandas poderia sofrer alterações históricas.

Dono de uma conceituada loja de instrumentos musicais em Brasília, Bohumil Méd, lembra o impacto da invenção de Alcanfôr.

— Nos últimos 200 anos, a evolução dos instrumentos de corda parou. Já estava perfeito. Depois ele chegou e inventou um instrumento que pode funcionar. É uma revolução na evolução dos instrumentos de corda.

A invenção, que tem aval de professores da UnB, busca agora o reconhecimento internacional. A ideia é mandar materiais sobre o instrumento para escolas de música dos Estados Unidos, Europa e Ásia.

Enquanto espera a patente pelo violbass, Kênio Alcanfôr já trabalha em um novo instrumento. A ideia é que ele seja intermediário ao violbass e violoncelo.

 http://noticias.r7.com/distrito-federal/invencao-brasiliense-pode-revolucionar-as-orquestras-do-mundo-todo-26042015

Em surto, homem espanca esposa até a morte e agride filha deficiente auditiva na zona sul de SP

Garota está internada e respira por aparelhos

 Um homem se suicidou após matar a mulher e ferir gravemente a filha, na zona sul de São Paulo. De acordo com informações da polícia, Francisco teve um surto psiquiátrico na noite da última sexta-feira e se recusou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Mais tarde, por volta das 4h de sábado, 25 de abril, durante nova crise, ele cometeu o crime.

Francisco teria usado uma peça de bicicleta tanto para agredir Daniele, quanto para atentar contra a própria vida e da mulher, Antônia. A filha do casal, que é deficiente auditiva, sobreviveu à tragédia e está internada em estado grave.

A legista que foi responsável por examinar os corpos conta que não havia marcas de tiros no corpo de Antônia. Porém, o crânio estava afundado e apresentava raspões, que podem indicar que a mulher tenha sido arrastada pelo asfalto ou por algum lugar muito áspero.

O caso foi registrado no 98º DP do Jardim Mirian e está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). 

 http://noticias.r7.com/cidades/sao-paulo/em-surto-homem-espanca-esposa-ate-a-morte-e-agride-filha-deficiente-auditiva-na-zona-sul-de-sp-26042015

Pacientes têm que levar a própria comida para não passar fome em hospital da Grande SP

Especialista alerta para os riscos de uma alimentação inadequada durante o tratamento

Paciente internada se alimenta com comida levada pela acompanhante Daia Oliver.
 
O Pronto Socorro Municipal de Itapevi, na Grande São Paulo, não serve nem comida nem água aos pacientes internados. Usuários se queixam que a unidade não dá atenção necessária e condenam o serviço prestado pela prefeitura.

A reportagem do R7 esteve no hospital, que fica no bairro Cidade Saúde, e flagrou a situação de abandono que os pacientes vivem lá dentro. 

Quando conversou com a reportagem, o conferente Cássio, de 52 anos, estava hava dois dias no hospital esperando remoção para realizar uma tomografia. 

— Estou esperando uma remoção desde ontem às seis horas da manhã. Fiz uma cirurgia e me deram alta. Quando estava em casa, minha coluna deu um estalo eu desmaiei e estou aqui, sozinho. Se tiver que comprar comida, tenho que me deslocar do meu “leito”, que na verdade é uma maca improvisada.

Em frente ao hospital há uma lanchonete, alternativa usada por pacientes para não passarem fome. De acordo com funcionários, pacientes e acompanhantes acabam comprando seus alimentos no local. Inclusive na entrada do hospital há uma placa indicando a direção da lanchonete.

A empregada doméstica Francisca Silva disse que deu entrada no Pronto Socorro porque estava com dengue. Ela precisou ficar internada em um quarto com mais treze pessoas. 

— Lá é um lugar muito ruim, nem parece posto de saúde. Eu tive que ir lá durante três dias para fazer controle das plaquetas antes de ser internada. Chegava às sete horas da manhã e só ia embora por volta das quatro horas da tarde. Passava o dia todinho lá.

Francisca disse que o hospital não dá qualquer tipo de orientação sobre alimentação, apenas avisa que o paciente e o acompanhante precisam levar a comida pronta de casa. 

— Eu acho isso muito errado, eles tinham que servir uma sopinha, alguma comida de hospital. Porque na verdade você não pode comer uma comida pesada, né. Mas lá não tem nada.

A nutricionista Larissa Lins, do Hospital Samaritano de São Paulo, explica que a falta de alimentos pode piorar o quadro clínico do paciente. Segundo ela, comida comprada na rua ou levada de casa pode expor o paciente que está com sistema imunológico comprometido ao risco de contaminação. Ela afirma, ainda, que cada paciente precisa fazer uma dieta própria, de acordo com o problema de saúde que tiver. 

— Esse alimento que está vindo de fora pode não estar de acordo com o que o paciente pode comer naquele momento do tratamento. Por isso tem que haver uma prescrição de dieta do hospital. A dieta precisa ser individualizada.

Providências
O problema do pronto-socorro de Itapevi já havia sido denunciado pelo programa Balanço Geral da TV Record em fevereiro do ano passado. Na ocasião, a prefeitura prometeu que a unidade de saúde começaria a servir comida aos pacientes até o primeiro semestre de 2014. Mais de um ano depois, nada avançou.

Procurado pela reportagem do R7, a prefeitura alegou, por meio de nota, que em até 90 dias a situação estará normalizada. “As obras de construção da cozinha já foram concluídas e, atualmente, a prefeitura está organizando um processo licitatório para contratação de uma empresa que executará os serviços”, diz o texto.

A administração municipal também alega que a demora na liberação de vagas por parte do Estado faz com que o pronto socorro mantenha pacientes internados, o que não seria sua prerrogativa: “o Pronto Socorro é uma unidade dia, ou seja, os pacientes devem ser atendidos e, em casos de maior complexidade e que envolvem internação, removidos aos hospitais de referência, sob gestão do Governo do Estado. Entretanto, em função da liberação de vagas por parte do Estado ser extremamente lenta, a prefeitura se vê obrigada a manter pacientes internados no Pronto-Socorro Municipal.”

De acordo com o Ministério da Saúde, é obrigação de qualquer unidade que realize internações servir alimentação adequada aos pacientes.

 http://noticias.r7.com/sao-paulo/pacientes-tem-que-levar-a-propria-comida-para-nao-passar-fome-em-hospital-da-grande-sp-27042015