terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Manual ensina PMs a protestar pela internet sem ser identificados



Autor do manual trabalharia na Diretoria de Telemática da Polícia Militar, segundo cartilha      
 
 Depois da prisão de 12 policias militares suspeitos de incitar a operação tartaruga, circula nas redes sociais um manual que ensina policiais a protestar pela internet sem ser identificado.

O texto sugere que o policial use um perfil falso, um fake, para postar informações de forma anônima, a não usarem computadores pessoais e sim de lan houses com o cuidado de verificar que não tenha câmeras de segurança no local.

O autor do manual diz trabalhar na Diretoria de Telemática da Polícia Militar (Ditel) e afirma ter a função de monitorar o sistema da corporação. O manual termina com um incentivo do autor: “Podem mandar o que quiserem, basta seguir minhas orientações”.

Os PMs presos foram levados para a corregedoria acusados de crimes militares, como incitação à desordem e violência. Dos 12 policiais presos, oito entram com pedido de habeas corpus, mas a justiça negou.

O Correio entrou em contato com a Polícia Militar, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.
 
 
 

Facebook elimina serviço de mensagens eletrônicas @facebook.com

 A explicação da empresa é que a maioria das pessoas não usava seu endereço de correio eletrônico no Facebook e que o grupo preferia "se concentrar em melhorar seu serviço de mensagens para celulares"          
                                    
A rede social online Facebook anunciou a eliminação de seu serviço de mensagens eletrônicas no @facebook.com, lançado no final de 2010, mas que era pouco usado.

"Advertimos os usuários com e-mail em @facebook.com que a funcionalidade mudará", disse nesta segunda-feira (24/2) à AFP um porta-voz do grupo.

"Quando alguém enviar uma mensagem eletrônica a um e-mail @facebook.com não irá mais às mensagens da conta Facebook. Em seu lugar, a mensagem será transferida ao primeiro endereço da conta (os usuários terão a possibilidade de desativar a transferência)", acrescentou.

A porta-voz explicou que a decisão tinha sido tomada "porque a maioria das pessoas não usava seu endereço de correio eletrônico no Facebook" e que o grupo preferia "se concentrar em melhorar seu serviço de mensagens para celulares".
 
A rede social tinha começado, no fim de 2010, a dar a cada um dos usuários um endereço de mensagens que terminava com @facebook.com e no qual poderiam receber também mensagens de pessoas de fora de seus contatos na rede.

O projeto tinha sido visto na época como uma tentativa de concorrer com o serviço de e-mails do Google, Gmail.
 

WhatsApp contará com chamadas de voz gratuitas, diz fundadorRede social Facebook adquiriu o aplicativo na quarta-feira passada com a intenção de dobrar o número de seus usuários


Com isso, o WhatsApp aproxima-se de seu concorrente Viber (recentemente comprado pela japonesa Rakuten), que já oferece mensagens e ligações gratuitas (Stan HONDA/ AFP PHOTO)
Com isso, o WhatsApp aproxima-se de seu concorrente Viber (recentemente comprado pela japonesa Rakuten), que já oferece mensagens e ligações gratuitas

Barcelona - O fundador do serviço de mensagens instantâneas WhatsApp, que foi comprado pelo Facebook por 19 bilhões de dólares na semana passada, anunciou nesta segunda-feira (24/2) que o aplicativo contará com chamadas de voz a partir do segundo trimestre.
A novidade foi adiantada por Jan Koum, no Congresso Mundial da Telefonia Móvel, em Barcelona. Com isso, o WhatsApp aproxima-se de seu concorrente Viber (recentemente comprado pela japonesa Rakuten), que já oferece mensagens e ligações gratuitas.

A rede social Facebook adquiriu o aplicativo na quarta-feira passada com a intenção de dobrar o número de seus usuários. "Há cinco anos não tínhamos nenhum cliente", recordou Koum, "agora temos 465 milhões de usuários ativos", uma grande realização para uma "empresa que nunca fez publicidade".

Também garantiu que "não há nenhuma mudança prevista" com a compra. "Mark (Zuckerberg, presidente do Facebook) entende que, para o WhatsApp continuar tendo êxito, deve seguir sendo independente",
 

“Cota racial em concursos diminui desigualdade, mas não resolve problema”, diz idealizador de cotas na UnB

 


 

(Foto: Gustavo Moreno/CB/D.A Press)            
Da Agência Câmara
 
Cotas para negros em universidades e agora em concursos públicos. A Câmara dos Deputados deve votar neste ano o Projeto de Lei 6738/13, do Executivo, que reserva 20% de vagas para negros, por um período de dez anos, em concursos realizados no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União.
 
Os defensores acreditam que a proposta seja uma reparação pelo abandono em que a população negra foi deixada após o fim da escravidão. Afinal, a maior parte da população brasileira é descendente de pessoas que foram escravizadas. Mas ainda hoje eles ocupam os piores postos de trabalho e poucos chegam à universidade ou aos cargos mais cobiçados em concursos.
 
Quem é contra acredita que esse tipo de ação pode gerar uma resposta racista e mudar a relação entre negros e brancos no Brasil, um país onde nunca existiu segregação ou apartheid de forma oficial.
 
Para o antropólogo e professor da Universidade de Brasília (UnB) José Jorge de Carvalho, essa é uma possibilidade. Mas, como não é possível testá-la, é mais importante resolver o racismo real, que existe hoje em todo o Brasil. “Os negros estão praticamente em 1% em todas as categorias mais altas, como na classe médica, na classe diplomática, dos professores universitários, dos juízes. Se continuarmos assim, vamos passar o século 21 como uma das sociedades mais racistas do mundo. As cotas em concursos são uma forma de diminuir esse panorama de desigualdade racial, mas não vão resolver o problema, vamos demorar muito mais para resolver isso”, ressalta.
 
José Jorge de Carvalho foi quem propôs a primeira dessas ações: o sistema de cotas adotado pela UnB. Esse sistema inspirou o governo a criar a lei de cotas em universidades, a primeira ação afirmativa, como são chamadas essas reparações a uma parte da população que se encontra em desvantagem. Na UnB, o vestibular reserva 20% das vagas para candidatos negros há 10 anos, e esse número permaneceu mesmo depois da aprovação da Lei de Cotas ( 12.711/12 ).
 
Critério de renda
Uma opção, defendida por muitos, é beneficiar pessoas de baixa renda. Para o professor Ernani Pimentel, fundador da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos, cotas poderiam beneficiar pessoas pobres, vindas da escola pública. “Eu não sou contra uma reparação da sociedade por tudo o que fizeram com os negros. Na verdade, acho que o Estado tem de reconhecer e recompor esses dados. Agora, não pode ficar só para os negros. A rigor, não são só os negros que devem ser olhados, mas todos aqueles que não têm condições de disputar cargos que demandam educação.”
 
Essa ideia faz parte hoje da lei de cotas para universidades, aprovada em 2012 e que é mais restritiva que a adotada originalmente pela Universidade de Brasília. Entre os alunos que se declaram descendentes de negros, apenas os vindos de escolas públicas de ensino médio têm direito às vagas. Negros de classe média, que estudaram em escolas particulares, não são beneficiados.
 

A coordenadora das Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Mônica Alves de Oliveira Gomes, considera, porém, que o problema a ser atacado é o racismo, e por isso outras questões devem ser separadas. “Já está largamente comprovado que o racismo não atinge apenas as pessoas pobres. O racismo é uma realidade que está nas relações de todas as classes sociais. As pesquisas indicam que as pessoas negras em condições semelhantes de renda não são atingidas pelas desigualdades da mesma maneira. A medida visa enfrentar tanto desigualdades sociais quanto desigualdades raciais, que se cruzam nas vidas de pessoas negras fazendo com que elas vivam situações de maior desigualdade que pessoas brancas pobres.”
 
Na verdade, o governo federal está nacionalizando um movimento que já existe no Brasil. Atualmente, quatro estados têm leis que reservam vagas para candidatos negros (mapa acima). Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul têm cotas em seus concursos, e alguns incluem vagas para indígenas.
 
Debate na Câmara
Na Câmara, o PL 6738/13 já causou polêmica, nem tanto entre governo e oposição, mas entre deputados que enxergam a questão de forma diferente. O deputado Silvio Costa (PSC-PE) acha que a proposta é inconstitucional. “A única cota que – em tese – eu até toparia discutir seria uma espécie de cota social. Mas essa questão da cota para negros é uma coisa que tem de ser mais bem discutida. Esses projetos são inconstitucionais. Na Constituição está escrito que todos são iguais perante a lei. E aí você está penalizando os pobres brancos.”
 
Mas o líder do PT, deputado Vicentinho (SP), defende a medida dizendo que as cotas nas universidades já vêm se provando úteis. “Hoje os alunos que entraram pelo sistema de cotas estão tendo resultado melhor ou igual em comparação com outros alunos”, ressalta.
 
Apesar da controvérsia, a proposta, apresentada em novembro do ano passado, foi aprovada nas comissões de Direitos Humanos e Minorias, e de Trabalho, de Administração e Serviço Público, além de ter parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). O projeto aguarda votação no Plenário da Câmara, onde tranca a pauta por tramitar em regime de urgência constitucional

 http://www.dzai.com.br/papodeconcurseiro/blog/papodeconcurseiro?tv_pos_id=147333

Copa do Mundo não deixará legado de segurança nos estádios brasileiros

 

Padrão Fifa e Estatuto do Torcedor exigem que as pessoas sentem no lugar que está no ingresso
Brigas entre organizadas estão em evidência meses antes da CopaAFP
 
A Copa 2014 não deverá ter o enfrentamento de torcidas organizadas que, infelizmente, já se tornou habitual no País. Além do período de trégua do Campeonato Brasileiro, a impossibilidade de torcedores se agruparem nos estádios de padrão Fifa é um dos trunfos do torneio no quesito segurança. A pergunta que fica é: será que o legado vai continuar para depois do Mundial?

O deputado estadual por São Paulo Fernando Capez (PSDB), um dos principais defensores do fim das uniformizadas, em conversa com o R7, explicou que a aplicação da norma que vale para a Copa exigindo que os torcedores sentem nos lugares correspondentes aos ingressos já consta no Estatuto do Torcedor, mas não é seguida pelos clubes, que, como mandantes, têm a obrigação de fiscalizar a numeração das arquibancadas.

— Infelizmente, temos de confessar que a indisciplina venceu. De acordo com o Estatuto, o clube mandante tem que ser responsável por obrigar o torcedor a sentar no lugar certo, mas eles não fazem.

O deputado disse que os clubes alegavam ser impossível a fiscalização nos antigos estádios e que não há desculpas para o descumprimento da lei nos novos palcos com padrão Fifa. Após o Mundial, caso as diretorias não sigam as normas, Capez só vê uma solução: multas pesadas às equipes.

— Temos que fiscalizar via Ministério Público, aplicando multas pesadas que façam com que o clubes sintam no bolso.

Jornalista esportivo da TV Gazeta e torcedor ausente em estádio há anos por conta da violência, Flávio Prado também condena as organizadas, mas acredita que não haverá mudança de postura após a Copa do Mundo porque uniformizadas e clubes trabalham em conjunto.

— Eu não recomendo aos meus ouvintes a ida ao estádio. Em clássico então, é uma irresponsabilidade. Organizadas são gangues que se escondem atrás do futebol. Para seguir o Estatuto, os clubes precisam romper com elas. Não se pode colocar cada um em seu lugar porque as torcidas estão associadas a políticos e têm os seus esquemas.

 Além do cumprimento do Estatuto do Torcedor, os jogos da Copa também contam com outro componente diferente dos padrões de segurança do futebol brasileiro: a desmilitarização do evento. Nas partidas do torneio, os stewarts, agentes particulares, são os responsáveis por conter e orientar os torcedores.  
 

Ator de 'Lado a Lado' é preso acusado de assalto; amigos afirmam que ele foi vítima de preconceito

 


 

Bruna Marquezine e Guilherme Leicam estão ‘ficando’, diz jornal - 1 (© Divulgação TV Globo)
RIO DE JANEIRO - O ator Vinícius Romão de Souza está preso desde o dia 17 de fevereiro na Casa de Detenção Patrícia Acioli, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

O artista, que participou da novela 'Lado a Lado', da TV Globo, foi detido em flagrante após ser reconhecido duas vezes como o homem que roubou uma mulher em um bairro carioca.

'Logo após ter sido roubada, ainda na rua, a vítima foi socorrida por um policial civil que passava no local. Com ajuda do policial, ela avistou Vinícius e o reconheceu como o assaltante. O policial civil o abordou e, após chamar a Polícia Militar, levou Vinícius e a mulher para a delegacia. Na 25ª DP, a vítima, novamente, fez o reconhecimento formal', informou a assessoria de comunicação da Polícia Civil.

Nas redes sociais, amigos do ator fazem uma campanha para que ele seja solto e afirmam que o rapaz foi vítima de preconceito.

Souza foi abordado quando saía do shopping onde trabalha como vendedor. Segundo o jornal 'O Globo', ele foi obrigado a deitar de bruços no chão e levado para uma delegacia próxima ao local onde foi reconhecido pela vítima.

O advogado do ator, Rubens Nogueira de Abreu, garante que ele foi confundido com o verdadeiro ladrão apenas pelo fato de ser negro. De acordo com o profissional, vídeos de segurança do local onde o roubo foi realizado mostram que o assaltante vestia apenas uma bermuda. Já Souza na hora em que foi abordado usava calça e uma camisa preta.

http://entretenimento.br.msn.com/famosos/giro-famosidades-700#image=28

Corregedoria da PMSP abre inquérito para investigar agressões a jornalistas

 

Segundo Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), 14 profissionais de imprensa foram detidos ou agredidos por policiais no protesto de sábado em São Paulo

 

SÃO PAULO - A Corregedoria da Polícia Militar instaurou nesta segunda-feira, 24, um inquérito para investigar os casos de detenções e agressões a jornalistas durante o protesto contra a Copa no último sábado, no centro de São Paulo. Segundo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), 14 profissionais de imprensa que faziam a cobertura da manifestação foram agredidos ou detidos por PMs.

A entidade emitiu nota lamentando os episódios que ocorreram após a PM fazer um cerco num grupo de pessoas que caminhavam pela Rua Xavier de Toledo alegando ser uma estratégia para evitar atos de vandalismo pelos black blocs. "Tentar impedir o trabalho da imprensa é atentar contra o direito da sociedade à informação e, em última análise, à democracia", disse a Abraji.

No domingo, o comandante da PM na região central da cidade, Celso Luiz Pinheiro, pediu desculpas pelas agressões a jornalistas e disse que megaoperação policial, que marcou a estreia do "pelotão ninja" especializado em artes marciais, foi "um sucesso" porque reduziu os danos ao patrimônio, o número de policiais e civis feridos (7, segundo a corporação) e os confrontos.

Por outro lado, o número de pessoas detidas chegou a 262, recorde em manifestações. Somados aos 135 detidos no protesto de 25 de janeiro, a quantidade de presos em atos neste ano (397) já é maior do que o total registrado em 2013, quando ocorreram 374 detenções, segundo a Secretaria da Segurança Pública.

O Estado pediu entrevista com o corregedor da PM, coronel Rui Conegundes de Souza, mas a pasta informou que não seria possível. Segundo a secretaria, a corregedoria vai convidar os jornalistas agredidos para serem ouvidos e tentar identificar os PMs agressores.

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/corregedoria-da-pm-abre-inqu%C3%A9rito-para-investigar-agress%C3%B5es-a-jornalistas

Receita Federal quer garantir punição criminal a quem sonegar impostos


 
N/A
Legislação atual não permite punição criminal a sonegadores
A Receita Federal quer apertar a legislação sobre sonegação tributária e garantir a punição criminal dos contribuintes que deixam de pagar impostos. Em parceria com outros órgãos, como Polícia Federal e Ministério Público, os técnicos discutem a elaboração de um projeto de lei alterando a norma atual, pela qual o crime de sonegação se extingue no momento em que o contribuinte paga ou negocia o parcelamento dos tributos devidos. O Fisco também estuda uma proposta de alteração legislativa para ampliar o poder de suas áreas de fiscalização e controle.

As iniciativas foram aprovadas no final do ano passado durante reunião dos órgãos que integram a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). O coordenador de Pesquisa e Investigação (Copei) da Receita, Gerson Schaan, informou que a ideia é apresentar até o final do ano minutas com as propostas de mudanças nas leis. "A chance é zero de chegar ao Congresso Nacional esse ano", frisou. Segundo ele, o debate ainda é técnico e precisará de uma análise política sobre o momento de submeter os textos para aprovação do Legislativo.

Ele, no entanto, defendeu a importância das iniciativas. Schaan afirmou que o fim da extinção da punibilidade pelo pagamento dos impostos é importante não só pela questão tributária, mas para evitar questionamentos sobre as investigações de lavagem de dinheiro. Isso porque ao ser investigado por sonegação de impostos, o contribuinte também passa a ser alvo de investigação por lavagem de dinheiro. A Receita teme que, ao pagarem os impostos e se livrarem de uma condenação criminal por sonegação, as pessoas físicas e as empresas passem a questionar na Justiça a continuidade da investigação por lavagem de dinheiro. "É uma maneira de equacionar o problema da legislação para que ela fique mais harmônica", afirmou Schaan.

Percepção de risco

Ele destacou que a legislação atual praticamente não permite a punição criminal dos sonegadores. Apenas empresas falidas e pessoas físicas sem recursos respondem pelos processos até o julgamento. Ao aumentar a percepção de risco, a Receita espera que o contribuinte pague regularmente seus tributos, melhorando a arrecadação tributária. "Vai mudar o comportamento do contribuinte ao longo do tempo", previu.

A outra iniciativa em discussão é tornar mais ágil o trabalho de combate ao crimes fiscais, permitindo que a Receita possa, por exemplo, solicitar diretamente à Justiça mandados de busca e apreensão. Atualmente, os fiscais precisam encaminhar o resultado das investigações à Polícia Federal ou ao Ministério Público. "Às vezes temos dificuldades para que a ação aconteça no momento oportuno para a Receita", explicou Schaan.
 
Estadão Conteúdo
  

Dirceu paga multa e sobra arrecadada será doada a manifestantes


O ex-ministro José Dirceu pagou sua multa de R$ 971 mil a que foi condenado no processo do mensalão na última sexta-feira. Com isso, todos os quatro petistas condenados - Dirceu, Genoino Delúbio e João Paulo Cunha - já pagaram suas multas com a Justiça. O excedente arrecadado por eles será repassado para os manifestantes que protestam em Brasília contra o julgamento.

No caso do ex-ministro, a multa foi paga antes mesmo de seu site oficial anunciar que havia arrecadado o valor necessário. Ao todo, foram arrecadados R$ 1,083 mi, dos quais cerca de R$ 160 mil foram repassados pelo excedente arrecadados por Delúbio Soares e José Genoino. Segundo o Núcleo Jurídico do PT, que coordena as campanhas de arrecadação, o valor necessário já havia sido alcançado na sexta.

Descontados os tributos que incidem sobre as doações, a expectativa é de que ainda sobrem quase R$ 50 mil, que devem ser doados para o grupo de manifestantes que segue acampado próximo ao Supremo Tribunal Federal contra o processo do mensalão chamado "Trincheira de Resistência".

Condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha a 10 anos e 10 meses de prisão em regime fechado, o ex-ministro cumpre pena de 7 anos e 11 meses em regime semiaberto na Penitenciária da Papuda. Isso porque um recurso contra a condenação de 2 anos e 11 meses de prisão por formação de quadrilha ainda será analisada pelo Supremo.

Campanhas

Além de Dirceu, José Genoino também arrecadou mais que o suficiente.O ex-presidente da sigla repassou parte do excedente para Delúbio e Dirceu e utilizou o restante da quantia para quitar os impostos referentes às doações.

Já o ex-tesoureiro da sigla conseguiu mais de R$ 1 mi para quitar sua multa de R$ 466 milhões. Parte do excedente foi utilizado para quitar a multa de João Paulo Cunha, no valor de R$ 373,5 mil, único dos condenados do PT a não organizar uma campanha de doações.

O dinheiro arrecadado por Delúbio serviu ainda para quitar os impostos referentes as suas doações e ao dinheiro repassado para João Paulo.

Ao todo, as campanhas de arrecadação dos quatro, coordenada pelo Núcleo Jurídico do partido, conseguiu mais de R$ 2,6 milhões A quantia supera o valor total das multas impostas aos petistas no mensalão, que chegam a R$ 2,47 mi.
 
Estadão Conteúdo

Associação inicia campanha contra a violência após morte de médico


Quase três meses após um crime que, além de abalar a Baixada Santista, também mostrou a que ponto podem chegar a violência e a frieza dos bandidos, a Associação Paulista de Medicina em Santos lança uma campanha que visa aumentar o rigor sobre crimes mais graves e trabalhar no que pode ser uma das raízes da criminalidade. O Movimento Loss tem início na noite de terça-feira e buscará grandes mudanças na atual realidade.

O lançamento será às 20 horas, na sede da APM-Santos (Avenida Ana Costa, 388, Gonzaga) e terá uma palestra com o diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter-6), Aldo Galiano Júnior.

O nome do movimento é uma homenagem ao gastroenterologista Marco Antônio Loss, morto a tiros na tarde de 30 de novembro, quando deixava o Hospital Ana Costa, onde trabalhava. O médico foi assaltado por dois menores de idade, um de 14 e outro de 16 anos. Os tiros foram disparados pelo adolescente mais novo.

“Todo mundo se sente agredido diante de casos de violência, mas o que aconteceu com o nosso colega mostrou o quanto tudo isso está próximo de nós”, diz a presidente da APM-Santos, Lourdes Teixeira Henriques. A dirigente diz que a ideia do movimento é atuar em duas frente: mudanças nas leis e prevenção.

“Vamos elaborar uma petição ao Congresso para que haja mais rigor nos crimes de maior gravidade e que haja uma pena mais condizente. Na questão da prevenção, queremos trabalhar com crianças e adolescentes entre 9 e 12 anos, porque é nessa fase que vai sendo formado o caráter do ser humano. Vamos atuar junto com essas crianças, dando algumas oportunidades que elas não têm hoje, pois dizem que muitas coisas acontecem porque as crianças não têm oportunidades”.
 

PMDF apura embriaguez de oficial visto caído e armado ao lado de carro.

Ofensa ao Pundonor Militar.

PRÁTICA DE CONDUTAS IRREGULARES GRAVES INCOMPATÍVEIS COM O CARGO - ATOS LESIVOS À IMAGEM DA CORPORAÇÃO PERANTE OS SUBORDINADOS E À COMUNIDADE LOCAL - OFENSA À HONRA, PUNDONOR MILITAR E DECORO DA CLASSE - INCAPACIDADE PARA PERMANÊNCIA NA ATIVA OU INDIGNIDADE PARA O OFICIALATO.

Tenente-coronel foi indicado para analisar mudanças na carreira dos PMs.
PM diz que ele será substituído e que o estado de saúde dele será avaliado.
                    

Um tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal foi encontrado na manhã desta segunda-feira (24) caído numa rua de Águas Claras ao lado de uma viatura da corporação, com uma pistola .40 na cintura e com sinais de embriaguez. A cena foi comunicada à corporação, por meio do telefone 190, às 6h25 desta segunda por uma pessoa que não quis se identificar.

G1 teve acesso, com exclusividade, a uma cópia da ocorrência que cita o nome do tenente-coronel Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues. (Foto: G1 / Reprodução)Cópia da ocorrência que cita o tenente-coronel Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues (Foto: G1 / Reprodução)
 
O G1 teve acesso, com exclusividade, a uma cópia da ocorrência. Nela, o nome do oficial citado é do tenente-coronel Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues, de 41 anos. O G1 não conseguiu contato com o tenente-coronel. Ele foi nomeado nesta segunda-feira (24) para integrar uma comissão que será responsável por realizar um estudo sobre a reestruturação das carreiras dos policiais militares. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do DF.

A PM enviou uma nota na tarde desta segunda dizendo que "será instaurada a competente sindicância para apuração" e que o oficial "será substituído na comissão para o qual fora nomeado". A PM afirma ainda que o tenente-coronel será "apresentado ao Centro de Assistência Social da PMDF, para avaliação de seu estado de saúde".

Após a ocorrência ter sido comunicada à Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade), uma viatura da PM foi até o local onde o tenente-coronel estava. O histórico final da ocorrência confirma que o oficial apresentava sinais de embriaguez e que o militar foi localizado caído, fora da viatura, desacordado e com uma pistola .40 na cintura. A arma estava com dez balas intactas. Os PMs que chegaram ao local constataram que um dos pneus do carro onde estava Rodrigues estava furado.

Os PMs foram orientados pela Ciade para levar o tenente-coronel até a residência dele, em Vicente Pires, onde a pistola.40 foi devolvida ao oficial. No texto da ocorrência, há a informação de que o comandante-geral da PM, coronel Anderson Moura, "tem ciência de toda a situação".

Denúncia de abuso
O tenente-coronel Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues responde, no Tribunal de Justiça do DF (TJ), a um processo por tentar agarrar, em 26 de agosto de 2012, uma garçonete de um bar em Vicente Pires. O caso foi filmado por câmeras de segurança do estabelecimento.

A garçonete, à epoca com 22 anos, acusou o tenente-coronel, aparentemente embriagado, de tentar beijá-la. Uma sargento da PM, que passava pelo local de carro, parou e tentou impedir o ataque à garçonete. Sem saber de que se tratava de um oficial da PM, a sargento tentou prendê-lo. O tenente-coronel ignorou a ordem e também tentou beijar a graduada, que se esquivou do colega.

A ação contra o tenente-coronel foi acolhida pelo TJ no dia sete de novembro de 2012. Até a publicação desta reportagem, a última movimentação do processo tinha sido em 10 de dezembro do ano passado, sem que houvesse decisão da Justiça sobre o caso.

http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/02/pmdf-apura-embriaguez-de-oficial-visto-caido-e-armado-ao-lado-de-carro.html