De acordo com a BBC, as autoridades confirmaram ter
encontrado detritos do avião na região de Oksibil, não muito longe de
Papua. As equipas de investigação indonésias vão deslocar-se ao local
para investigar possíveis causas do acidente, que acredita-se ter
resultado das más condições do tempo.
O avião da Trigana Air
transportava 44 adultos, cinco membros da tripulação e cinco crianças. O
contato foi perdido por volta das 15 horas locais (3h da manhã, horário
de Brasília), 10 minutos antes da hora prevista para aterrisar.
O
voo tinha como destino final o aeroporto de Oksibil, na Indonésia,
tendo partido do aeroporto de Sentani, que serve a localidade de
Jayapura, na província de Papua.
A Trigana Air é uma pequena companhia criada em 1991, que opera serviços domésticos para perto de 40 destinos na Indonésia.
Homem já tinha passagem pela polícia e insistia no crime, diz delegado. Ele foi preso com mais 2; polícia apreendeu carro que vale R$ 100 mil.
Material apreendido com grupo que traficava drogas em Ceilândia (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
A Polícia Civil do Distrito Federal
prendeu em flagrante na sexta-feira (14) um supervisor de contabilidade
de uma rede de fast food suspeito de chefiar um esquema de tráfico de
drogas em Ceilândia.
O homem de 40 anos foi detido ao fornecer 4 kg de maconha para dois
outros supostos traficantes, que iriam revender o produto. Todos foram
presos pela Coordenação de Repressão às Drogas (Cord). A moto que estava
com ele no momento da prisão foi apreendida.
Na casa do suspeito, a polícia também encontrou uma arma calibre 380
com numeração raspada, uma balança de precisão e dois carros – um deles
zero quilometro, avaliado em R$ 100 mil no mercado.
De acordo com o delegado Rodrigo Bonach, o supervisor de contabilidade tem passagem pela polícia por tráfico.
“Apesar de ser recolocado no mercado de trabalho, ele insistiu em
continuar no crime”, disse. “Ele deu um jeito de manter o mesmo
fornecedor. Substituiu essas pessoas presas para continuar recebendo a
droga da mesma pessoa”, afirmou Bonach, que adiantou estar investigando a
origem da droga.
Segundo o delegado, o homem chefiava um grupo preso em 8 de agosto, na
primeira fase da “Operação 4:20”. Na ocasião, a Polícia Militar foi
acionada para perseguir três pessoas que fugiam de Taguatinga e acabaram
presas no Riacho Fundo, com 11 kg de maconha vinda de Goiânia.
Ele vai responder por tráfico de droga, associação criminosa e porte
ilegal de arma e pode pegar até 28 anos de prisão. Os dois outros presos
devem cumprir pena de até 22 anos.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) posa com manifestantes anti-Dilma na avenida Paulista (SP)
Um dia após as manifestações em todo o país pedindo, entre outras
questões, o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o líder do DEM no
Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse que a Câmara não precisa aguardar a
conclusão das análise das contas do governo da petista de 2014 para
abrir processo de impeachment.
Para Caiado, os decretos não
numerados com abertura de crédito especial em 2014 que autorizam as
pedaladas fiscais já são suficientes para o presidente da Casa, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), autorizar a abertura do processo.
Segundo o
senador, os decretos liberam crédito suplementar, de mais de R$ 17
bilhões, sem aprovação do Congresso e descumprindo a Constituição
Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Diante do momento
que estamos vivendo com o rastreamento desses decretos configurando as
pedaladas fiscais, a Câmara dos Deputados não precisa mais esperar o
término da análise das contas da presidente pelo TCU para abrir o
processo de impeachment", afirmou Caiado nesta segunda-feira, 17, em
nota da assessoria de imprensa.
O líder do DEM destacou que, ao
mesmo tempo, espera o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomar o mais
rápido possível o julgamento de ação do PSDB que pretende impugnar o
mandato de Dilma. O julgamento foi suspenso na quinta-feira, 13, com
dois votos favoráveis e um contrário ao prosseguimento da ação. "Está
claro, após as várias delações premiadas, a utilização de caixa 2 para
abastecer a campanha do PT", avaliou.
Manifestações
Para Caiado, as manifestações deste Domingo mostram a convergência da
população que cobram uma solução para a crise e não suportam mais a
falta de credibilidade do governo para resolver a situação.
"O
que assistimos nas ruas ontem foi a falta de esperança do povo,
esperança que foi roubada pelo PT, o desespero e a cobrança da população
por uma solução para a crise. Não é possível convivermos mais com essa
situação que escandaliza o Brasil e a falta de credibilidade da
presidente para unificar o País. Houve uma convergência total nas ruas
pelo combate à corrupção e a saída do PT do poder", afirmou Caiado.
O líder do DEM citou a participação do Nordeste nas passeatas que
ocorreram em mais de 200 cidades brasileiras. "Pudemos observar pela
primeira vez, desde o dia 15 de março (data da primeira manifestação), a
participação expressiva das cidades do Nordeste que até então não tinha
se atentado para a extensão das barbaridades cometidas pelo PT. Todo o
País está cansado de ser duramente penalizado por um governo corrupto e
incompetente", concluiu o líder.
Em uma das regiões mais ricas de Pretória, capital da África do Sul, fica uma mansão de três andares para onde o medalhista de ouro paralímpico Oscar Pistorius será levado após sua liberdade da prisão nesta semana.
Pistorius, de 29 anos, deve usar um equipamento
de rastreamento eletrônico quando for libertado na sexta-feira, após
cumprir 10 meses de uma sentença de 5 anos por matar sua namorada Reeva
Steenkamp, modelo e graduada em direito, no dia dos namorados de 2013.
A soltura de Pistorius, que teve as pernas amputadas quando bebê, está de acordo
com o sistema de sentenças sul-africano, que indica que prisioneiros
que não são perigosos podem passar somente um sexto da sentença atrás da
grades.
Pistorius passará o resto da sua sentença em "custódia supervisionada", uma forma de prisão domiciliar.
O atleta ficará confinado na casa de seu tio, Arnold, uma mansão de muros altos na região arborizada de Waterkloof, com mais de uma dúzia de quartos, uma academia privada, piscina ao ar livre e jardins paisagísticos.
Pistorius, apelidado de "Blade Runner" por conta das próteses de fibra
de carbono que usou durante sua carreira estrelar nas pistas,
provavelmente será autorizado a deixar a casa para trabalho, realizar serviços comunitários ou para participar de eventos familiares importantes.
Jovem de 18 anos sofreu chifrada no abdome no domingo.É a quarta morte durante festas taurinas desde a sexta-feira passada.
Vaca
selvagem pula sobre foliões na arena de touradas de Pamplona, na
Espanha, ao fim do segundo dia de corrida de touros do Festival de São
Firmino neste ano (Foto: Joseba Etxaburu/Reuters)
Um jovem de 18 anos morreu perto de Pamplona (noroeste da Espanha)
após sofrer uma chifrada no abdômen, sendo a quarta vítima fatal no fim
de semana durante festas taurinas na Espanha, informou nesta
segunda-feira (17) o Governo de Navarra.
O jovem recebeu uma chifrada na noite de domingo durante as festas da
localidade de Lerín, de 1.700 habitantes e a 55 km da cidade de
Pamplona, e "faleceu durante sua transferência ao hospital", declarou à
AFP um funcionário governamental desta região do norte da Espanha.
Esta foi a quarta morte durante as festas taurinas populares desde a
sexta-feira passada e ao menos a sétima desde o início de julho.
No sábado, um homem de 36 anos morreu ao ser atingido nas ruas de
Peñafiel, na província de Valladolid (centro-norte), e outro homem de 32
anos faleceu em circunstâncias parecidas em Museros, na província de
Valencia (leste).
Na sexta-feira, um touro matou um homem de 55 anos em Blanca, uma localidade de Murcia (sudeste).
Antes, um espanhol de 32 anos não resistiu à chifrada que recebeu
quando gravava com seu telefone celular um "encierro" em Villaseca de la
Sagra, perto de Toledo (centro).
E no dia 14 de julho um turista francês de 44 anos morreu em Pedreguer,
perto de Alicante, depois de ter sido violentamente chifrado por um
touro durante outro "encierro", segundo a imprensa local.
Homem de 33 anos trabalhava em caminhão no momento do acidente. Médicos tentaram reimplantar a perna da vítima, mas não conseguiram.
Um homem de 33 anos teve a perna amputada pela prensa hidráulica de um
caminhão coletor de lixo, enquanto trabalhava na noite deste sábado
(15), em Passos (MG). Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima trabalhava
recolhendo os sacos de lixo na Rua Coronel João de Barros, paralela à
Avenida da Moda, quando teve a perna direita prensada pela prancha do
veículo, que é utilizada para compactar o lixo dentro do caminhão.
De acordo com os bombeiros, o homem teve a perna direita amputada na
altura do joelho. Ele foi levado para a santa Casa de Passos, direto
para a sala de cirurgia, juntamente com o membro amputado, mas não foi
possível o implante. A perna amputada foi recolhida por uma funerária.
Já o homem permanece internado, mas passa bem.
Grupo é acusado de obrigar fiéis a trabalhar sem pagamento. Estão sendo cumpridos mandados de prisão temporária, entre outros.
Integrantes de seita estão sendo levados para sede da Polícia Federal em Varginha (Foto: Ernane Fiuza / EPTV)
A Polícia Federal faz uma operação na manhã desta segunda-feira (17) em
propriedades de uma seita religiosa acusada de manter fiéis em situação
análoga à escravidão. Ela é conhecida como "Comunidade Evangélica
Jesus, a verdade que marca".
Ao todo, estão sendo cumpridos 129 mandados judiciais, entre eles seis
de prisão temporária, seis de busca e apreensão e 47 de condução
coercitiva, além de 70 mandados de sequestro de bens, envolvendo
imóveis, veículos e dinheiro.
No Sul de Minas, os mandados expedidos pela 4ª Vara Federal em Belo Horizonte (MG) estão sendo cumpridos nas cidades de Pouso Alegre, Poços de Caldas, Andrelândia, Minduri, São Vicente de Minas e Lavras. Além de Minas Gerais, também há mandados sendo cumpridos em São Paulo e nas cidades baianas de Carrancas, Remanso, Marporá, Barra, Ibotiram e Cotegipe.
Os envolvidos podem responder por tráfico de pessoas, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Investigações
As investigações apontaram que os dirigentes da seita religiosa
estariam mantendo pessoas em regime de escravidão nas fazendas do Sul de
Minas, onde desenvolviam suas atividades e rituais religiosos.
Os fiéis, ao ingressarem na seita, eram convencidos a doar seus bens
sob o argumento da convivência em uma comunidade onde tudo seria de
todos. Em seguida, eles eram obrigados a trabalhar sem qualquer
pagamento.
Segundo a PF, a estimativa é que o patrimônio recebido em doações dos
fiéis chegue a pouco mais de R$ 100 milhões. Parte desse patrimônio
teria sido convertido em grandes fazendas, casas e veículos de luxo.
Grupo religioso já foi alvo de operação da Polícia Federal sob mesma acusação em 2013 (Foto: Reprodução EPTV)
Operação em 2013
A seita começou a ser investigada em 2011, e os trabalhos resultaram na
deflagração da "Operação Canaã" em 2013, quando a Polícia Federal, o
Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do trabalho
fizeram inspeções em propriedades rurais.
Conforme as investigações da época, foi identificado um sofisticado
esquema de exploração do trabalho humano e lavagem de dinheiro levado a
cabo por dirigentes e líderes religiosos.
Na época, dois membros da seita "Comunidade Evangélica Jesus" foram
presos por apropriação indébita de cartões do programa "Bolsa Família" e
de aposentadoria. Com eles, foram encontrados cartões do programa e da
Previdência Social que, segundo o delegado que comandou a operação, João
Carlos Giroto, pertenciam a integrantes da seita.
Apesar da suspeita de que seguidores trabalhavam ilegalmente em
fazendas e comércios da igreja, na época não foi comprovado o trabalho
escravo.
Segundo a Polícia Federal, a seita é oriunda de Ribeirão Preto (SP),
mas em 2005, mudou-se para Minas Gerais. O grupo religioso atua nas
cidades mineiras de Minduri, Andrelândia, Madre de Deus e São Vicente de Minas.
Em 2006, as precárias condições de alojamento e trabalho foram
denunciadas. Na época, cerca de 800 integrantes da organização moravam
em cinco fazendas em São Vicente de Minas
e Minduri. Para a polícia, apesar de se organizarem em associações
comunitárias sem fins lucrativos, a seita funcionava como uma empresa
comercial.
O Datafolha calculou que 135 mil manifestantes
estiveram no domingo na Avenida Paulista – mais que no dia 12 de abril
(100 mil), mas menos do que no dia 15 de março (210 mil)
Apesar da queda mais
acentuada da popularidade da presidente Dilma Rousseff nos últimos
meses, os protestos desde domingo não cresceram significativamente em
tamanho – em geral, foram menores que os de 15 de março e semelhantes ou
pouco maiores que os de 12 de abril.
Ainda assim, mobilizaram pela terceira vez no ano centenas de milhares de pessoas em cidades de todo país.
Em São Paulo, o instituto Datafolha calculou que 135 mil manifestantes estiveram no domingo na Avenida Paulista – mais que no dia 12 de abril (100 mil), mas menos do que no dia 15 de março (210 mil).
Na
avaliação de analistas e políticos ouvidos pela BBC Brasil, alguns
acontecimentos da última semana somados ao não crescimento significativo
dos protestos contribuem para aliviar um pouco a situação de estresse
do governo federal.
No entanto, eles notam que a conjuntura
continua muito complicada e incerta para Dilma e que sua evolução
dependerá dos imprevisíveis desdobramentos da Operação Lava Jato e da
economia.
Lavareda
destaca alguns fatores que contribuíram para um noticiário mais
positivo para Dilma na última semana. Dois processos contra a
presidente, que podem resultar em um pedido de impeachment ou na sua
cassação, estão ainda sem data de julgamento.
O
Tribunal de Contas da União (TCU) resolveu dar mais tempo para o
governo se defender sobre as acusações de "pedaladas fiscais". Já o
julgamento de uma ação sobre supostas irregularidades nas contas
eleitorais de Dilma pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também foi
adiado após o ministro Luiz Fuz pedir vista do processo.
Na
esfera política, houve uma reaproximação entre o governo petista e o
presidente do Senado, Renan Calheiros, com o lançamento de um apanhado
de propostas chamado de Agenda Brasil – que, embora contenha pontos
polêmicos, serviu para criar um contraponto à agenda negativa do
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
Além
disso, movimentos sociais como CUT e trabalhadores rurais estiveram com a
presidente ao longo da semana passada e manifestaram apoio ao governo.
"O conjunto dessas coisas terminou por arrefecer o ânimo de ir para a rua, porque é como se a sociedade visse diminuída as chances de conseguir o impeachment, que é o que eles querem."
"Não
vejo grandes alterações (políticas) após os protestos de hoje. É óbvio
que os protestos fossem ainda maiores isso iria abalar bastante essa
agenda positiva criado pelo PMDB com a qual o governo se abraçou. Sua
implementação será difícil e poderá ter efeitos negativos e positivos
(para o governo)", acrescentou.
O cientista político Paulo Baía,
da UFRJ, considera que, mesmo que menores que em março, os protestos
foram expressivos, pois continuaram mobilizando um número grande de
pessoas, em muitas cidades.
"Vale destacar que as pesquisas de
opinião mostram uma avaliação muito baixa da presidente. Dessa forma, os
protestos acabam sendo a ressonância de algo maior", destacou.
Na sua avaliação, o fato de as pesquisas recentes mostrarem um amplo apoio ao impeachment (66%, segundo levantamento do Instituto Datafolha
do início do mês) mantém a presidente em situação delicada. Por outro
lado, contribui no sentido contrário o fato do empresariado estar dando
sinais de que não gosta dessa possibilidade, devido à instabilidade que
acarretaria.
"Os empresários estão indicando que querem um acordo pela governabilidade, que pacifique a economia", afirma.
Oportunidade? Presente
na manifestação que ocorreu de manhã em Brasília, o senador Aloysio
Nunes (PSDB-SP) reconheceu a dificuldade de conseguir que seja votado e
aprovado o impeachment da presidente pelo Congresso Nacional. Ele é um
dos que defendem abertamente a medida dentro do PSDB, ao lado do senador
Aécio Neves (PSDB-MG).
"Acho que existem hoje fatos com base
jurídica suficientes para isso, as pedaladas fiscais, os indícios cada
vez maiores de utilização de dinheiro sujo na campanha eleitoral. O
problema é a solução política. Não há unidade política entre aqueles que
sustentam o governo e que poderiam promover uma alternativa, que é o
caso do PMDB", afirmou.
Já o senador Humberto Costa (PT-PE) disse à
BBC Brasil que acha que "a história está dando mais uma oportunidade
para a presidenta Dilma" e que "ela tem que aproveitar isso".
Para
o petista, a população está compreendendo que não há base para a
derrubada da presidente. Ainda assim, ressaltou que o movimento deste
domingo foi "forte" e "demonstra uma insatisfação real com o governo".
"As
pessoas já começam a enxergar ou apoiar a ideia de que não é possível
derrubar a presidente da República, não há elementos para um processo de
impeachment. E por essa razão também as pessoas vão se mobilizando
menos em torno desse tema", disse.
"O governo ganhou um pequeno
fôlego para trabalhar bastante e tentar reverter esse quadro de queda de
popularidade", ressaltou, defendo que o Planalto reforce o diálogo com o
Congresso e os movimentos sociais.
Políticos O protesto de
ontem foi marcado pela presença de políticos. Em São Paulo, o senador
José Serra (PSDB-SP) circulou, mas não chegou a discursar. Em Belo
Horizonte, onde seis mil protestaram de acordo com a Polícia Militar (um
quarto dos manifestantes de março), o senador Aécio Neves discursou de
um dos carros de som.
"O Brasil despertou. Temos um Brasil onde as
pessoas lutam por seus direitos e não aceitam mais tanta impunidade,
tanta corrupção, tanta mentira e tanta incompetência. Esse é o novo
Brasil e é o povo na rua que vai tirar o Brasil da crise", disse.
Para
Baía, da UFRJ, o fato de o PSDB ter convocado a população para
comparecer ao protesto por meio de inserções na televisão pode ter
afastado algumas pessoas das manifestações de domingo. Ele destaca que
há um forte sentimento contra partidos e políticos entre os
manifestantes.
Já Lavareda acredita que as convocações foram discretas e não tiveram efeito nem positivo nem negativo na decisão das pessoas.
"Os
políticos comparecem menos porque acham que vão se beneficiar com isso e
mais pelo temor de serem cobrados por sua ausência."
Média de inadimplentes foi de 71,26% de maio de 2014 ao mesmo mês deste ano; Santa Catarina tem a menor taxa
A média nacional de Microempreendedores Individuais (MEIs) inadimplentes gira em torno de 50%, mas em alguns Estados a situação é bem pior. O caso que mais chama a atenção é o do Amapá, que lidera o ranking com 71,26% de inadimplência entre maio de 2014 e maio desde ano.
Historicamente, desde a criação da categoria, o percentual de maus pagadores se mostra alto, girando em torno
de 50%. Mas o Amapá não é o único a passar longe da média já elevada.
Os vizinhos da região norte Amazonas (68,10%), Acre (65,84%), e Rondônia
(62,54%) ficam próximos da relação de três pagadores assíduos a cada
dez inscritos.
A
média entre todos os Estados registrada no período de um ano após a
circulação dos carnês de cobrança de arrecadação simplificada (DAS) é de
53,77%. Embora nivelado por baixo, o levantamento mostrou que 12 dos 27
Estados conseguiram ficar abaixo da média. Com mais da metade dos MEIs sem débitos com a Receita Federal, Santa Catarina (43,03%) apresenta o melhor rendimento do País.