O senador cassado Delcídio do Amaral presta depoimento hoje (3), às
14h, em Curitiba ao juiz federal Sérgio Moro, na ação penal que
investiga o ex-ministro Antônio Palocci, o empreiteiro Marcelo Odebrecht
e mais 13 pessoas. Delcídio é testemunha de acusação no processo, onde
os réus foram denunciados pelos crimes de corrupção e lavagem de
dinheiro.
O ex-senador Delcídio do Amaral
Foto: Agência Brasil
Em delação premiada feita em outubro do ano passado, Delcídio detalhou a
suposta atuação do ex-ministro no relacionamento entre empresários e o
governo federal à época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o senador cassado, Palocci teria a missão de fazer a ponte entre
o governo e os empresários para beneficiar campanhas políticas.
"Antônio Palocci era como se fosse o software do Partido dos
Trabalhadores (PT), enquanto João Vaccari Neto e José Di Filipi eram
hardware, ou seja, executores daquilo que Palocci pensava e
estruturava", afirmou aos procuradores.
Além de Delcídio, também prestam depoimento nesta sexta-feira a
ex-funcionária da Odebrecht Maria Lúcia Guimarães Tavares, o ex-gerente
da Petrobras Pedro Barusco e o engenheiro Zwi Skornicki. Todos assinaram
acordo de delação premiada e têm a obrigação de contar o que sabem.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, Palocci e a
Construtora Odebrecht teriam estabelecido um "amplo e permanente esquema
de corrupção" entre 2006 e 2015.
A defesa de Palocci nega as acusações. O ex-ministro foi apontado pelos
investigadores como o "italiano" - nome que aparece na planilha da
Odebrecht -, mas o advogado José Roberto Batocchio rebate, garantindo
que o apelido não se refere ao ex-ministro.
Policiais isolam o museu do Louvre, em Paris - AFP
Policiais e militares são alvos privilegiados pelos
extremistas islâmicos e já foram atacados em várias ocasiões na França
desde 2012.
Em Paris, em 3 de fevereiro de 2017, um militar da operação
Sentinelle de monitoramento dos locais sensíveis na França atira e fere
gravemente um homem que tentava atacá-lo com um facão perto do museu do
Louvre após gritar ‘Allah é grande’. O agressor foi ferido na barriga e o
militar sofreu um ferimento leve no couro cabeludo.
Um policial foi morto a facadas na noite de 13 de junho de 2016, em
frente a sua casa em Magnanville, na região de Paris. O agressor se
escondeu na casa antes de ser morto pela unidade de elite da polícia, o
Raid, que logo depois encontrou no interior da residência o corpo da
esposa do policial e o filho do casal, de três anos de idade, ileso.
O ataque foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) e uma
agência próxima da organização extremista o descreveu como “um
combatente do EI”.
Um homem armado com um cutelo e um cinto explosivo falso foi morto
depois de gritar “Allah é grande” ao se aproximar de uma delegacia de
polícia no norte de Paris. Ele carregava uma reivindicação manuscrita em
árabe, na qual prometia lealdade ao líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi.
Em Nice (sudeste), três militares de guarda em frente a um centro comunitário judeu são agredidos.
O autor do ataque com faca, Moussa Coulibaly, foi preso. Ele expressou seu ódio à França, à polícia, aos militares e aos judeus.
Em 8 de janeiro de 2015, Amédy Coulibaly, um criminoso conhecido da
justiça e islamita, matou um policial municipal em Montrouge, no
subúrbio sul de Paris, antes de tomar como refém no dia seguinte os
clientes e funcionários de um supermercado kosher na capital francesa,
matando quatro deles, todos judeus.
Ele foi morto algumas horas mais tarde pela polícia, juntamente com
os irmãos Chérif e Said Kouachi, autores do massacre de 7 de janeiro na
redação da revista satírica Charlie Hebdo (12 mortos, incluindo dois
policiais).
Um homem de cerca de vinte anos agrediu em 20 de dezembro de 2014
policiais com uma faca gritando “Allah é grande”, na delegacia de
Joué-lès-Tours, no centro-oeste do país, antes de ser morto.
Um militar foi atacado em 25 de maio de 2013 a facadas no distrito
empresarial de La Défense, a oeste de Paris, por Alexander Dhaussy, de
22 anos, convertido ao Islã.
Preso alguns dias depois, ele reconheceu ter agido em nome de sua
ideologia religiosa. Mas foi declarado irresponsável pela Justiça em
novembro de 2015 em razão de transtornos psiquiátricos e hospitalizado
sem ser julgado.
Um islamita, Mohamed Merah, assassinou em março de 2012 no sudoeste
da França, em nome da jihad, três militares, incluindo dois muçulmanos,
antes de atacar uma escola judaica, matando três crianças e um
professor. Ele foi morto pela polícia em 22 de março.
James Mattis (E) durante reunião com o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe em Tóquio - pool/AFP
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis,
reafirmou nesta sexta-feira o compromisso total de Washington com a
segurança do Japão e da Coreia do Sul ante a ameaça nuclear
norte-coreana.
Um ataque nuclear da Coreia do Norte receberia uma resposta “efetiva e
esmagadora”, disse Mattis em Seul, na primeira viagem ao exterior de um
alto funcionário americano desde a posse de Donald Trump.
Ao desembarcar horas depois em Tóquio e em uma reunião com o
primeiro-ministro Shinzo Abe, Mattis deixou claro o apoio dos Estados
Unidos ao Japão.
“Nós permanecemos de maneira firme, 100%, ombro a ombro, com você e
com o povo japonês”, disse Mattis a Abe, reafirmando a vigência do
artigo 5 do tratado mútuo de defesa que compromete Tóquio e Washington a
rejeitar qualquer ataque em território japonês ou sob administração
japonesa.
Donald Trump havia sugerido a retirada dos soldados americanos do sul
da península coreana e do arquipélago japonês, caso os dois países não
aumentassem de forma significativa sua contribuição financeira.
O chefe do Pentágono também se reunirá com o ministro japonês da Defesa, Tomomi Inada.
O primeiro-ministro Abe viajará na próxima semana a Washington para um encontro com Trump
Em Seul, Mattis, que em 1972 viajou pela primeira vez a Coreia do Sul
como coronel do exército, adotou uma posição mais sintonizada com a
diplomacia americana.
Pyongyang permanece como uma ameaça, em seus discursos e atos, recordou o secretário de Defesa.
“Qualquer ataque contra os Estados Unidos, ou contra nossos aliados,
será derrotado, e qualquer uso de armas nucleares comportará uma
resposta que será efetiva e esmagadora”, garantiu Mattis à imprensa
antes de uma reunião com seu colega sul-coreano, Han Min-Koo.
Mattis visitou Seul para “destacar o compromisso prioritário dos
Estados Unidos em nossa aliança bilateral” e deixar claro o “completo
compromisso” do governo Trump de defender a democracia da Coreia do Sul,
insistiu.
A Coreia do Norte realizou dois testes nucleares e uma série de
lançamentos de mísseis no ano passado, o que gerou temores entre os
países da região.
– Escudo antimísseis americano –
Analistas acreditam que o regime de Pyongyang fez grandes progressos
para alcançar sua meta: atingir o continente americano com mísseis.
O dirigente norte-coreano Kim Jong-Un afirmou em janeiro que o país
está nas “etapas finais” antes do teste de um míssil balístico
intercontinental (ICBM).
No Twitter, Trump respondeu: “Isto não vai acontecer”.
Antes de deixar Seul, Mattis depositou flores no túmulo do soldado
desconhecido, que visitou ao lado de centenas de veteranos da Guerra da
Coreia (1950-1953).
Atualmente, 47.000 soldados americanos estão mobilizados no Japão e 28.500 na Coreia do Sul.
Na quinta-feira, Mattis e o primeiro-ministro sul-coreano, Hwang
Kyo-Ahn, concordaram em trabalhar para a instalação do sistema
antimísseis americano THAAD, apesar da oposição veemente da China.
Seul aceitou a instalação do sistema em fevereiro de 2016, após o
anúncio de Pyongyang de um lançamento de foguete, mas ainda não decidiu o
local exato.
A China, que considera que o THAAD afetará a sua segurança e
aumentará o risco de conflito na região, decretou uma série de medidas
consideradas pela Coreia do Sul como sanções.
O Hospital Sírio-Libanês desligou de seus quadros a médica
Gabriela Munhoz, suspeita de divulgar em redes sociais resultados de
exames da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva. O Conselho
Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu uma
sindicância para apurar se houve violação ao Código de Ética por parte
da profissional ou participação de médicos em supostas ofensas contra a
mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o jornal O Globo, Gabriela, de 31 anos, formada pela
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, divulgou no grupo do
WhatsApp de ex-colegas da faculdade detalhes sobre o diagnóstico da
ex-primeira-dama. A partir daí, a informação se espalhou por outros
grupos em alguns dos quais médicos fizeram ofensas à mulher de Lula.
“O Sírio-Libanês tem uma política rígida relacionada à
privacidade de todos os seus pacientes e repudia a quebra do sigilo de
pacientes por qualquer profissional de saúde. Por não permitir esse tipo
de atitude entre seus colaboradores, a instituição tomou as medidas
disciplinares cabíveis em relação à médica, assim que teve conhecimento
da troca de mensagens”, disse o hospital, em nota.
Outro caso
Este é o segundo vazamento de resultados de exames de Marisa
Letícia em redes sociais. Na semana passada, o hospital Assunção, em São
Bernardo do Campo, onde a ex-primeira-dama recebeu o primeiro
atendimento depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC),
afastou preventivamente todos os profissionais que participaram do
procedimento e abriu sindicância para apurar a divulgação de vídeo e
foto da tomografia à qual ela foi submetida.
O Cremesp também instaurou um procedimento para averiguar o caso.
O Código de Ética Médica proíbe a divulgação de informações sem
consentimento do paciente ou de seus familiares. A quebra do sigilo
médico é considerada infração grave. Segundo o Cremesp, o resultado das
sindicâncias deve ser conhecido em até seis meses.
“O exercício da medicina deve respeitar e preservar todos os
aspectos do doente: físico, emocional e moral, transcendendo tabus,
crenças e preconceitos, em nome da fidelidade ao compromisso de tratar e
cuidar de todos, sem qualquer distinção. Sob o juramento hipocrático e
os princípios fundamentais da medicina, todo médico deverá ‘guardar
absoluto respeito pelo ser humano e atuar sempre em seu benefício.
Jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou
moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e acobertar
tentativa contra sua dignidade e integridade'”, diz a entidade.
Amigos da família de Marisa Letícia lamentaram os vazamentos. A
reportagem não conseguiu localizar a médica Gabriela Munhoz nesta
quinta-feira, 2. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Quando as pessoas começaram a dizer, no ano passado, que Donald Trump se candidataria à Presidência dos Estados Unidos, Sarah pensou que era uma piada, nada para ser levado a sério.
Canadá e Nova Zelândia estão entre opções que vêm sendo pesquisadas por insatisfeitos com o novo presidente.
Mas, no dia 8 de novembro de 2016, Trump foi eleito.
Sarah, que pediu para não ter seu sobrenome divulgado por questão de segurança, ligou para o marido imediatamente. Ele estava fora do país em uma viagem de negócios.
"Acabou. Quero ir embora. E não estou brincando", disse Sarah. "Eu sei. Podemos ir", respondeu o marido.
Agora, em janeiro de 2017, Sarah, de 43 anos, seu marido, de 45, e as duas filhas se despediram de sua pequena cidade no Meio-Oeste americano, onde moraram durante três anos e meio.
Eles vão reconstruir a vida em um país a milhares de quilômetros de distância e não têm planos para voltar.
Durante as eleições mais disputadas da história americana, surgiram muitas conversas em escritórios, restaurantes, cafés e na imprensa com pessoas afirmando que abandonariam os Estados Unidos caso Trump ganhasse.
No dia seguinte da chamada "Superterça", no início de março, quando 12 Estados americanos votaram nas primárias republicanas, o Google anunciou que as buscas usando a frase "mudar para o Canadá" foram bem mais numerosas do que em qualquer outro momento da história do site.
Mas, depois da vitória de Trump nas eleições, muitas pessoas - incluindo nomes famosos como a comediante Amy Schumer e a cantora Miley Cirus - desistiram das promessas de sair do país. Alguns porque não podiam sair mesmo, outros porque decidiram ficar e enfrentar a situação.
Outros disseram que tinham feito "uma piada" quando prometeram sair dos Estados Unidos.
Americana relatou que teme aumento da xenofobia após eleição de Trump
Foto: Getty Images
Mas há pessoas que partiram, que estão fazendo planos para ir embora ou, em alguns casos, estão adiando os planos de voltar ao país depois de viver no exterior.
'Sem opções'
Para Sarah e sua família, não parecia haver outra opção.
Ela contou que gostaria de "ficar e lutar", mas a segurança de sua família e a possibilidade de permanecerem juntos eram prioridade.
O marido de Sarah não é americano, não tem residência no país e trabalha muito no exterior. As crianças têm dupla cidadania, a americana e a do pai. Sarah é cidadã americana com residência permanente nos dois países.
Quando o marido dela entra nos Estados Unidos, tem que solicitar um visto temporário.
"É uma espécie de loteria, ele pode não se dar bem com alguém (na imigração) e essa pessoa pode acabar não o deixando entrar no país. Com as mudanças no novo governo, isto fica um pouco mais assustador", explicou.
Sarah acredita que sua família tem sorte, já que tem os meios e a oportunidade de sair do país.
Mas ela se preocupa com a mensagem que está passando para suas filhas.
"Que tipo de exemplo estou dando ao pegar minhas coisas e ir embora quando há tanta gente que não pode fazer isso? Quem vai ficar aqui para protegê-los e lutar por eles?", questiona.
Sarah explica que fica triste em deixar os amigos para trás, mas eles apoiaram a decisão.
Muitos disseram que gostariam de ir embora também. Todos entendem sua decisão, principalmente, seu pai, que votou em Trump.
"Quem não entende fala 'pode ir'. E isso é exatamente o que vamos fazer, pois não quero criar duas filhas em um lugar onde não me sinto segura e onde estou colocando a segurança delas em risco."
Mudanças
Para Cori Carl e sua esposa, Casey Daly, não era uma questão de esperar para ver quem seria eleito presidente.
"(Mesmo) Antes de Trump ser candidato, minha esposa e eu sentimos que estava surgindo uma reação contra as conquistas de Obama e dos liberais nos últimos oito anos", explicou Carl.
A família então começou a ver opções fora dos Estados Unidos.
"Decidimos que queríamos mudar para o Canadá", disse Carl. E, em janeiro de 2016, eles saíram do Brooklyn, em Nova York, para Toronto.
Carl trabalha como consultor de comunicações, à distância. E Daly é analista em uma multinacional com escritórios na América do Norte e Europa.
Muitos afirmaram que preferiam ficar no país e lutar
Foto: Getty Images
Depois de trabalhar na empresa durante dez anos, conseguiu uma transferência para o escritório de Toronto.
Mas Carl alerta que muitos têm uma ideia errada sobre esse processo, sobre quem pode e quem não pode ir para o Canadá.
"Ou você atende os requisitos para se mudar para o Canadá ou não. É bem claro, já que está baseado em um sistema de pontos", explica.
A melhor situação possível é se você tem menos de 35 anos, boa formação acadêmica, é um jovem profissional ou ocupa um cargo de gerência.
Se este for o caso, "suas possibilidades são excelentes", afirmou Carl.
"Você não precisa de uma oferta de emprego, mas vai precisar comprovar que tem algumas economias para se manter lá enquanto procura trabalho."
O casal conta que quer ajudar outros que poderiam ter mais problemas que eles para se mudar e que já se deram por vencidos.
E, para isso, lançaram um site para ajudar as pessoas que estão tentando se mudar dos Estados Unidos para o Canadá.
Os acessos ao site cresceram 300% em novembro e, segundo Carl, "aumentam cada vez que Trump tuíta sobre algo que incite o ódio". Eles também escreveram o livro Mudando para o Canadá , publicado pouco depois da eleição.
Níveis de interesse
A advogada Marisa Feil, especializada em imigração canadense, contou que tem um cliente que deixou seu emprego nos Estados Unidos depois da eleição, aceitando um cargo similar ao que tinha em uma empresa filiada no Canadá.
No entanto, ela conta que a maioria das pessoas que entraram em contato com ela queria fazer consultas e nenhuma delas se mudou de fato.
A advogada diz que a maior dúvida das pessoas é se é necessário ter uma proposta de emprego para poder imigrar para o país ou obter um visto de trabalho.
"A maioria dos americanos se assusta ao descobrir que não pode se mudar somente levando em consideração seu nível de educação e experiência profissional. O Canadá tem um sistema em que é preciso alguma conexão com o país, seja em forma de uma oferta de emprego ou tendo um familiar vivendo lá que possa ajudar a encontrar um trabalho".
Do outro lado do planeta
Houve aumento nas buscas na internet sobre como se mudar para o Canadá
Foto: Getty Images
Outro site que viu sua audiência disparar após a eleição americana foi o New Zealand Shores, que trata do processo de imigração para a Nova Zelândia. O aumento nos acessos foi de 600%, segundo Sarah Crome, especialista no assunto, que tem uma agência de imigração no país.
Nem todos mencionam o nome de Trump como razão para querer deixar o país, diz Crome. Falam da "situação política" em geral.
"Muitos dos clientes também não queriam Hillary Clinton".
A empresa atualmente tem cerca de 150 casais e famílias americanas como clientes, um número mais alto que no ano passado.
"Atualmente, a Nova Zelândia é um país atraente para eles", diz Sarah.
Pensando duas vezes antes de voltar
Para Galina, uma novaiorquina que vive na Austrália e trabalha na administração de propriedades, a vitória de Trump significou o adiamento dos seus planos de voltar para os EUA.
"Não vou voltar até estar certa de que vai restar alguma coisa dos Estados Unidos", explicou.
Galina, que simpatizava com Bernie Sanders - principal rival de Hillary Clinton na disputa pela indicação do Partido Democrata à Presidência -, pediu que seu sobrenome não fosse divulgado por considerar sua decisão delicada.
"Não creio que Trump vá ser um bom presidente, muito menos um presidente que garanta segurança. Estou preocupada que ele acabe com o país, irritando as pessoas erradas e começando uma verdadeira guerra mundial ou um ataque terrorista", disse.
"Ele também prejudica a imagem dos Estados Unidos".
Ela cita o sistema de saúde pública, a falta de armas, a educação gratuita e os salários mais altos como bons motivos para ficar na Austrália por enquanto.
Cidadania europeia
Já Marisa, que é casada, tem dois filhos e vive no sul dos EUA, conta que está pedindo a dupla cidadania no país europeu onde seus avôs nasceram.
Seu avô foi residente permanente nos EUA mas nunca se naturalizou americano.
Ela está preocupada com as pessoas que Trump escolheu para formar o seu governo e a possibilidade de restrições de direitos no país.
Marisa também teme viver em um lugar onde o racismo e a xenofobia se manifestam agora abertamente.
Onde mora, ouve pessoas dizendo que Trump é o presidente que vai mandar os imigrantes embora e colocar as pessoas "no seu devido lugar". Mas a linguagem que usam é bem ofensiva, conta Marisa, que também pede para não dizer o sobrenome.
Seu irmão mais velho, diz, já conseguiu a dupla cidadania. Ninguém tem planos imediatos de mudança, mas Marisa explica que o irmão já começou a procurar trabalho na Europa e avisa que logo vai fazer o mesmo.
Para Sarah, a mudança não é algo que ela e a família tivessem planejado. Ela diz que está "totalmente desanimada" e que sempre pensou que criaria as duas filhas nos EUA.
"Mas preciso protegê-las", afirma. "Não posso ficar aqui quando tenho a opção de ir embora".
Resultado sai na segunda-feira (6); na próxima semana começam as inscrições para o Fies.
As inscrições para a edição do primeiro semestre do Programa Universidade para Todos (Prouni) teminam às 23h59 desta sexta-feira (3), pelo site http://siteprouni.mec.gov.br. O resultado será divulgado na próxima segunda-feira (6).
O Prouni distribui bolsas de estudo totais e parciais na rede
particular de ensino superior de acordo com o desempenho no Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem)
e leva em conta a situação socioeconômica da família do candidato. É
uma alternativa para quem não conseguiu uma vaga na rede pública de
ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Também ainda há a opção de aderir a lista de espera até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 10 de fevereiro.
No total, são oferecidas 214.110 bolsas de estudos na rede particular
de ensino superior pelo Prouni. É possível pesquisar a oferta de bolsas
pelo site http://prounialuno.mec.gov.br//consulta/publica
filtrando por nome do curso, insitituição ou município. Para disputar
as bolsas é necessário preencher solicitação com senha e número de
inscrição na edição 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Financiamento Estudantil (Fies)
Inscrições: 7 a 10 de fevereiro
Para que serve: Sistema on-line que reúne vagas de financiamento estudantil em cursos de graduação em universidades particulares.
Como funciona:
Os estudantes que já estão matriculados em cursos de instituições
participantes podem pleitear um contrato de financiamento estudantil
custeado pelo governo federal.
Número de vagas: Ainda não foi divulgado pelo MEC. O ministro da Educação, Mendonça Filho, porém, garantiu que o número de novos contratos do Fies no ano de 2017 deverá ser pelo menos o mesmo que em 2016.
Dúvidas
O MEC orienta se o candidato tiver dificuldades para se inscrever deve ligar para o 0800-616161.
Presidente
e comitiva de senadores e ministros foram hostilizados por um grupo de
manifestantes ao chegarem ao Hospital Sírio-Libanês.
O presidente Michel Temer (PMDB) chegou a São Paulo na noite desta
quinta-feira (2) para visitar o ex-presidente Lula no hospital
Sírio-Libanês, na região central, onde a ex-primeira-dama dona Marisa
Letícia está internada desde o dia 24. Ao entrarem no hospital, Temer e
comitiva foram hostilizados por um grupo de manifestantes.
O presidente Michel Temer (PMDB) chegou a São Paulo na noite desta
quinta-feira (2) para visitar o ex-presidente Lula no hospital
Sírio-Libanês, na região central, onde a ex-primeira-dama dona Marisa
Letícia está internada desde o dia 24. Ao entrarem no hospital, Temer e
comitiva foram hostilizados por um grupo de manifestantes.
Temer desembarcou no Aeroporto de Congonhas acompanhado de José Sarney
(PMDB), ex-presidente da República; Henrique Meirelles, ministro da
Fazenda; José Serra (PSDB), ministro de Relações Exteriores; Eliseu
Padilha, ministro-chefe da Casa Civil; Eunício Oliveira (PMDB), novo
presidente do Senado; Helder Barbalho (PMDB), ministro da Integração
Nacional, e dos senadores Renan Calheiros (PMDB), Eduardo Braga (PMDB),
Edison Lobão (PMDB) e Cassio Cunha Lima (PB).
A assessoria da Presidência informou que às 23h20 a comitiva já havia deixado o hospital.
O deputado federal Andrés Sanchez (PT) e o governador do Piauí,
Wellington Dias (PT), chegaram ao hospital logo após a comitiva de
Temer. O vereador Eduardo Suplicy (PT) também esteve no local nesta
noite.
Em Brasília houve um minuto de silêncio no Congresso por dona Marisa
Letícia. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deu pêsames à família do
ex-presidente Lula. A ex-presidente da República Dilma Rousseff divulgou
nota de pesar: “Estamos juntos, presidente Lula, agora e sempre”.