domingo, 27 de outubro de 2013

Ex-presidente do TRT-SP é condenado por desviar verba de obras de fórum

Mais um ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo foi condenado no caso do desvio de verbas na construção do Fórum Trabalhista da capital paulista.
Délvio Buffulin, que comandou a corte entre 1996 e 1998, havia sido absolvido em primeira instância.
Um dos réus mais notórios do escândalo é o ex-juiz e ex-presidente do tribunal Nicolau dos Santos Neto, que teve mantida sua condenação por improbidade na quinta-feira, quando a terceira turma do TRF da 3ª Região julgou apelações cíveis do processo.
A licitação para a construção do fórum foi iniciada em 1992, último ano da gestão de Nicolau. Um de seus sucessores, Buffulin foi condenado agora a devolver recursos repassados a uma construtora em 1998.
O advogado de Buffulin, Marcelo Augusto Puzone Gonçalves, disse que vai recorrer da condenação.
 

Dilma descumpre meta de entregar 130 mil cisternas

 

Dos reservatórios prometidos em abril, só 59 mil foram entregues no prazo
ONGs levantam dúvidas sobre a durabilidade de cisternas de polietileno, que são mais caras que as feitas de cimento
(AGUIRRE TALENTO) ENVIADO ESPECIAL AO INTERIOR DO CEARÁ
O governo Dilma Rousseff não cumpriu nem metade da meta de entregar 130 mil cisternas até julho aos atingidos pela seca no Nordeste.
Dos reservatórios de água prometidos pela presidente no dia 2 de abril, em evento com sete governadores em Fortaleza (Ceará), 59 mil foram entregues no prazo.
A ideia de acelerar a entrega de cisternas até meados do ano tem um motivo climático. É nesse período que se encerra a época de chuvas --ainda que escassas-- na região do semiárido.
Os moradores que receberam as cisternas no prazo e tiveram a sorte de contar com alguma chuva conseguiram armazenar essa água para enfrentar mais um período de meses de estiagem.
CARROS-PIPA
Fora do período de chuvas, o sertanejo depende apenas dos carros-pipa para abastecer seus reservatórios.
Uma opção são os veículos contratados pelo Exército, nem sempre com equipes e água suficientes.
Outra é pagar pelo abastecimento a carros-pipa de particulares (cerca de R$ 100 para encher o reservatório) ou de veículos da prefeitura, que muitas vezes abastecem apenas as cisternas de seus aliados políticos no município.
Considerada a pior dos últimos 50 anos, a seca já deixou cerca de 1.500 municípios do Nordeste e Minas Gerais em estado de emergência, afetando dez milhões de pessoas. Também arrasou a agropecuária, com perdas de cultivos e de animais.
METAS
O Ministério da Integração Nacional coordena o programa. As cisternas são compradas e levadas aos municípios, onde empresas locais cuidam da instalação.
Além da meta de 130 mil até julho, Dilma falava em 240 mil até dezembro e um total de 750 mil até o final do de 2014, ano eleitoral.
De abril até agora, segundo o governo federal, 125 mil reservatórios foram entregues e o governo federal gastou R$ 437 milhões na aquisição das cisternas.
Em municípios do interior do Ceará, como Acopiara (a 355 km de Fortaleza) e Canindé (a 118 km da capital), as cisternas de polietileno já se integraram à paisagem local: elas se acumulam em depósitos a céu aberto à espera de instalação.
Moradores da região se cadastraram desde o início do ano para recebê-las. Sem os reservatórios, eles não podem nem armazenar água dos carros-pipa. A única alternativa é, diariamente, encher baldes nos poucos açudes que ainda não secaram.
AÇUDES
É o que faz a dona de casa Maria Luciana da Silva, 30, da zona rural de Acopiara. Ela leva uma hora na caminhada para buscar água.
"Não vem aqui o carro-pipa", diz a moradora, que reclama por ainda não ter recebido os reservatórios --que já chegaram a algumas das casas vizinhas.
Mas quem já recebeu as cisternas também enfrenta problemas. A Folha encontrou residências com equipamentos entregues há meses, mas que ainda não foram instalados.
A agricultora Silvana de Araújo, 38, de Acopiara, afirma que o reservatório foi deixado em seu quintal há quatro meses, sob a promessa de uma instalação rápida.
Até agora está parado. Ela, o marido e os cinco filhos bebem a água de açude.
Em Canindé, o aposentado Mozar Cruz, 65, recebeu só no início deste mês a sua cisterna. Mas ele diz ter pago um carro-pipa particular para enchê-la porque a água dos carros do Exército é pouca. "Não dá pra todo mundo", diz.
LENTIDÃO
A promessa das cisternas faz parte de um pacote de medidas contra a seca anunciadas em abril pela presidente.
O governo resolveu priorizar as cisternas de polietileno sob o argumento da rapidez na instalação, em vez de reservatórios com placas de cimento, que continuam a ser feitos em menor escala.
Isso apesar de serem mais caras --custam R$ 5.000 a unidade, enquanto as de placa saem por cerca de R$ 2.200.
As organizações não governamentais que participavam da produção das cisternas de placa, porém, passaram a levantar dúvidas sobre a durabilidade do novo tipo.
O governo federal argumenta que o polietileno é resistente ao calor e que o reservatório tem vida útil média de 35 anos.
A lentidão não afeta somente a instalação das cisternas: em junho, reportagem da Folha mostrou que as ações estão demorando a chegar a moradores afetados. Houve atraso, por exemplo, na entrega de milho subsidiado e na liberação de verbas para perfuração de poços.
 

Nanica, firma vence concorrência milionária

 
Criada em fevereiro de 2012, empresa tem duas mesas e um computador; desde agosto, patrimônio cresceu 21 vezes
RMC fez parceria com chinesa Pangang para fornecer trilhos à Valec, em contratos que chegam a R$ 750 mi
DIMMI AMORA DE BRASÍLIA PAULO PEIXOTO DE BELO HORIZONTE
Uma empresa com sede num pequeno escritório em Belo Horizonte (MG) --com duas mesas, cadeira, telefone e um computador-- está prestes a ganhar duas concorrências de R$ 750 milhões do governo federal.
A RMC Participação, criada em fevereiro de 2012, é a primeira colocada em seis lotes de venda de trilhos para a Valec, a estatal das ferrovias.
O governo tenta há dois anos comprar 240 mil toneladas de trilhos para as ferrovias Norte-Sul e Oeste-Leste. Duas concorrências já foram canceladas por suspeitas de fraude e direcionamento.
Em 31 de julho, a Valec lançou um terceiro edital para a compra do equipamento, que tem que vir do exterior. Para aumentar a disputa, dividiu a aquisição em oito lotes.
A primeira concorrência, da Norte-Sul, começou em 16 de setembro e apareceram três companhias nacionais: RMC Participação, Trop Comércio Exterior e Capricórnio. A RMC ofereceu o menor preço em dois lotes (2% de desconto sobre o valor máximo).
No terceiro, a Capricórnio ganhou, mas foi eliminada por causa da documentação. A Valec analisa recursos para homologar a licitação e assinar os contratos com a RMC.
Na compra para a Fiol (Ferrovia Oeste-Leste), a fase de lances acabou há duas semanas. A RMC ficou em primeiro em três lotes, que podem render R$ 350 milhões. A Valec ainda analisa a documentação dos concorrentes.
Até 31 de agosto, a empresa mineira não poderia participar das concorrências da Valec porque, segundo seus balanços, tinha capital social de R$ 10 mil e patrimônio líquido de R$ 93 mil, quando o valor mínimo exigido era R$ 2 milhões.
Semanas antes da licitação, a RMC aumentou seu patrimônio para R$ 2,1 milhões e fez outras alterações no estatuto: saiu de um endereço residencial para um comercial e incluiu a permissão para trabalhar com produtos metalúrgicos.
FAXINEIRA
A Folha visitou os endereços da RMC na capital mineira. Neles, ninguém conhecia a empresa nem seus administradores --Rubem Magalhães Correa, Wagner Correa da Costa e Rafael Rodrigues dos Santos Costa. Numa das visitas, numa sexta-feira, o escritório estava fechado.
Em outra visita, numa segunda-feira, a reportagem bateu na porta e ninguém atendeu. Foi necessário uma faxineira do prédio pedir que a pessoa que estava no escritório abrisse a porta.
Com cara de sono e ajeitando a roupa, um rapaz disse que apenas pegava recados. Ele anotou o telefone do repórter e, no dia seguinte, um diretor entrou em contato.
Mesmo com esses atributos, a RMC firmou parceria com uma das maiores companhias chinesas de fornecimento de trilhos, a Pangnag Group, que havia vencido as duas últimas concorrências da Valec em parceria com outra brasileira, a Dismaf.
Parte dos trilhos fornecidos pela chinesa em 2008, segundo o ministério dos Transportes, apresenta problemas, fato que ela contesta.
 

95% desaprovam 'black blocs', diz Datafolha

 
Para 76%, protestos foram mais violentos do que deveriam; 42% acham que PM se excedeu
Pesquisa ouviu 690 pessoas na sexta-feira, mesmo dia em que mascarados agrediram coronel durante ato
DE SÃO PAULO
Nada menos do que 95% dos paulistanos desaprovam a atuação dos chamados "black blocs" --manifestantes que praticam o confronto com as forças policiais e a destruição de agências bancárias, lojas e prédios públicos como forma de protesto.
É o que mostra pesquisa Datafolha feita na sexta-feira com 690 pessoas. A margem de erro máxima da amostra é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos para o total da amostra.
Na mesma sexta-feira, durante manifestação promovida pelo Movimento Passe Livre no centro de São Paulo, "black blocs" agrediram o coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi --a arma dele também desapareceu.
A ação dos vândalos incluiu a destruição de caixas eletrônicos, ônibus e de cinco cabines de venda de bilhete único, além de pichações.
Quanto maior a faixa etária, maior a reprovação aos métodos dos "black blocs".
Assim, se 87% dos jovens de 16 a 24 anos os desaprovam, entre os mais velhos (60 anos e mais) o índice atinge virtualmente a totalidade dos entrevistados (98%).
Quando se pergunta se as manifestações foram mais violentas do que deveriam ser, violentas na medida certa ou menos violentas do que deveriam ser, três quartos (76%) dos paulistanos cravam a primeira alternativa: mais violentas do que deveriam ser.
Apenas 15% julgam que os manifestantes foram violentos na medida certa e 6%, menos violentos do que deveriam ser.
O Datafolha pediu aos entrevistados que avaliassem a atuação da PM segundo os mesmos critérios. Para 42%, a polícia se excedeu. Mas 42% consideram o grau de violência adequado e 13% dizem que a polícia foi menos violenta do que deveria.
APOIO EM QUEDA
O resultado é que o apoio dos entrevistados às manifestações de rua em São Paulo desabou.
No final de junho, 89% eram favoráveis aos protestos. Em setembro, o índice já caíra para 74%. Nesta semana, são 66% os apoiadores.
Do outro lado, a taxa dos que são contrários às manifestações quase quadruplicou. Eram 8% em julho, 21% em setembro e, agora, 31%.
Apesar de focalizarem causas "dos oprimidos", como a melhoria do transporte público, as manifestações têm conseguido taxas mais altas de apoio entre os mais ricos --80% entre os que possuem renda familiar mensal de mais de cinco a dez salários mínimos e 80% dos paulistanos com renda maior do que 10 salários mínimos.
Contra os protestos disseram-se 18% dos mais ricos.
Entre os mais pobres, com renda até dois salários mínimos, a taxa de apoio aos protestos é de 54%, 26 pontos percentuais a menos do que entre os mais ricos.
Contra os protestos disseram-se 42% dos mais pobres, 24 pontos percentuais a mais do que o índice observado na parcela rica.
 

Polícia prende filho de mulher encontrada morta em mala em Santos

 
 
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Aposentada foi encontrada morta dentro de mala
O filho da aposentada Claudia Macchione de Sampaio, de 74 anos, encontrada morta dentro de uma mala na Avenida Conselheiro Nébias, em Santos, foi preso em flagrante pela polícia neste sábado. Carlos Macchione de Sampaio, de 39 anos, é acusado de executar a mãe e tentar esconder o corpo. 
 
Na madrugada, uma mala chamou a atenção de um morador de rua do Boqueirão. A curiosidade em saber se aquela bagagem, depositada há alguns minutos por um homem, tinha algo de valor que pudesse ser aproveitado deu lugar ao horror quando ele se deparou com o conteúdo: dentro dela estava o corpo da aposentada.
 
O mendigo, que dorme todas as noites sob as marquises de estabelecimentos comerciais da avenida, gritou e foi acudido pelo porteiro do edifício em frente ao local. O trabalhador reconheceu, pelas roupas, que a mulher que estava ali era moradora do prédio e, segundo relatou à polícia, viu o filho da vítima deixar aquela mala.
N/A
Corpo de aposentada foi colocado dentro de mala e deixado na Avenida Conselheiro Nébias, em Santos
 
A polícia foi chamada e encontrou o filho da vítima, Carlos Macchione, no apartamento. 
 
N/A
Câmeras flagraram filho de mulher com mala
Ele informou aos policiais que estava dormindo e não sabia de o que havia acontecido, mas foi preso em flagrante. No apartamento, foram apreendidos para averiguação um notebook e um pano de prato que havia sido lavado recentemente.

No local, a perícia técnica não encontrou vestígios de violência e nem marcas aparentes de sangue, mas as câmeras de segurança do edifício mostram Sampaio descendo de elevador com a mala, arrastando-a e deixando-a na calçada.
 
O corpo estava acomodado de forma contorcida e tinha um grande ferimento no crânio. A Polícia continua a investigação para descobrir a motivação do crime. Sampaio está preso no 5º Distrito Policial.
 
http://www.atribuna.com.br/pol%C3%ADcia/pol%C3%ADcia-prende-filho-de-mulher-encontrada-morta-em-mala-em-santos-1.346199

No primeiro dia, 24 candidatos são eliminados por postarem fotos nas redes sociais

Agência Brasil
 
N/A
Segundo dia de provas do Enem acontece neste domingo
No primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 24 candidatos foram eliminados, até as 17 horas, por postarem fotos do exame em redes sociais. Os candidatos postaram, de dentro das salas de provas, por exemplo, fotos do cartão de resposta.
 
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, não informou os estados dos estudantes desclassificados. Ele informou que a maioria pagou a taxa de inscrição. Os alunos concluintes da rede pública de ensino eram isentos do pagamento da taxa.
 
Outros candidatos podem ser eliminados por terem deixado a sala de provas com menos de duas horas após o início da prova, que começou às 13h (horário de Brasília), o que não é permitido. O Ministério da Educação ainda está apurando o número de estudantes que podem ser desclassificados por esse motivo.
 
Na noite deste sábado, 96 mil candidatos sabatistas iniciam a prova em todo o país. No entanto, em 13 estados e no Distrito Federal, eles começaram às 20 horas (horário de Brasília). Isso porque nesses locais anoitece mais tarde por causa do horário de verão. A mudança no horário foi decidida após uma decisão do Tribunal de Justiça da 1ª Região. Nos demais estados, os sabatistas iniciaram a prova às 19h (horário de Brasília). Os sabatistas guardam o sábado por convicção religiosa, o que significa que só trabalham ou estudam após o pôr do sol.
 
No balanço do primeiro do exame, Mercadante informou que uma candidata, de 20 anos, entrou em trabalho de parto em Teresina (PI). Ela foi atendida no local por médicos e levada para o hospital. De acordo com o ministro, a jovem será mãe de uma menina. A estudante poderá fazer a prova em data posterior, ainda não definida, segundo Mercadante.
 
No total, o Enem tem 713 candidatas em todo o país que podem dar à luz durante o período das provas. O ministério entrou em contato com as secretarias municipais e fez um mapeamento dos hospitais próximos aos locais onde essas candidatas farão o exame. Além disso, há profissionais de saúde disponíveis nesses locais de prova.
 
No Sul do país, Mercadante disse que a aplicação da prova foi prejudicada por causa das fortes chuvas que afetam a região. Segundo ele, em algumas escolas, faltou luz.
 
De acordo com levantamento do Inep, 22 mil candidatos conferiram o local de prova na internet uma hora antes do início do exame. Para o ministro, a consulta em cima da hora é preocupante. Ele apelou para que os candidatos cheguem neste domingo aos locais de prova com antecedência e munidos do documento de identidade com foto e caneta preta, em material transparente, para preencher o cartão de respostas e fazer a redação.
 
Na avaliação do ministro, o primeiro dia de prova “teve excelente resultado”. Para ele, “é um grande desafio fazer um Enem para 7,1 milhões de candidatos”.
 
Neste domingo, além da redação, os candidatos fazem prova de linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.

Policiais de Praia Grande envolvidos em roubos a caixas são libertados

 
De A Tribuna On-line
 
Acusados foram presos no início da manhã
Acusados foram presos em setembro
Os policiais militares de Praia Grande, que foram detidos no mês passado acusados de participar de roubos a caixa eletrônicos, ganharam liberdade na tarde deste sábado, por conta da expedição pela Justiça de alvará de soltura.
 
Os soldados Adaílton Andrade Chaves, William Bandeira Tamiarana e André Augusto Gonçalves e o sargento Rodrigo Cisti Guedes, que atuavam na 1ª Companhia do 45º BPM/I, estavam no presídio militar Romão Gomes, na capital.
 
A prisão deu-se por conta de uma investigação realizada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e Corregedoria da Polícia Militar, que apurou por seis meses as ocorrências da quadrilha especializada em furtos e roubos a caixas eletrônicos na região. 
 
Em uma das escutas autorizadas pelo Justiça é possível ouvir policiais militares conversando com bandidos e dando cobertura a eles durante a explosão de um equipamento. 
 
Além dos policiais, que atuariam usando recursos da Polícia Militar, como acesso à rede de rádio para informar aos bandidos, outros oito envolvidos (entre eles um adolescente) também foram presos na mesma operação.
 
Captura em setembro  
 
Após quase seis meses de investigações, a Polícia Civil, com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar, deflagrou no final de setembro uma operação para capturar membros de uma quadrilha especializada em furtos e roubos a caixas eletrônicos na Baixada Santista, que contava com a participação de policiais militares. 
 
Dos indivíduos apontados como integrantes do bando, uma delas é sargento e três, soldados, sendo os quatros policiais lotados no 45º BPM/I, cuja área de atuação é Praia Grande. Todas tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça, com exceção de um acusado, em razão de ser adolescente, de 17 anos.
 
Ao menos 12 acusados foram presos na ocasião. Todos são da região, com exceção de um, que mora em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Para a captura deste membro do bando foi pedido apoio à Polícia Federal. Especialista em bombas, ele viajava ao Litoral exclusivamente para colocar artefatos nos caixas a serem explodidos.
 
Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos conseguiram vincular o bando a quatro delitos. A participação dos PMs do batalhão de Praia Grande, conforme a unidade especializada, está demonstrada em um dos ataques, cometido nessa cidade, na madrugada de 22 de agosto, contra a agência da Caixa Econômica Federal.
 
Situada na Avenida Presidente Kennedy, no Bairro Aviação, a Caixa teve explodidos três caixas eletrônicos. Ondas de choque oriundas da detonação das bombas afetaram a estrutura do prédio, causando grandes prejuízos e potencializando o risco de serem mortos operários que dormiam no piso inferior, na garagem, que passava por obras.
 

Com falta de médicos, pacientes aguardam nas filas do PS Central


 
Com informações da Redação
N/A
Filas se acumularam no PS Central de Santos
O sábado foi de mais transtornos no Pronto Socorro Central de Santos. Faltaram médicos e as filas de espera tiraram a paciência de muitas pessoas. 
 
Sérgio Alves trouxe a esposa com cólica renal às 10h30 da manhã. Ieda Chmieleski só foi atendida três horas depois. “Tem apenas um profissional de plantão. O próprio médico que nos atendeu disse que não tem médico”, desabafa o marido.”Quando chega emergência, o médico tem que interromper o atendimento”, diz Ieda. 
  
E essa é a queixa de praticamente todos os pacientes: horas à espera de uma consulta. “Os médicos não têm culpa. Não tinha ninguém na emergência”, relata Kelly Cristina, que sofre de lúpus e fibromialgia e vai com frequência ao PS receber medicamentos. 
 
Explicações
 
A Secretaria de Saúde informou que todos os casos de urgência e emergência que deram entrada ontem no PS Central foram prontamente atendidos. Três médicos estavam de plantão e dois faltaram. Com isso, ocorreu um “problema pontual” no atendimento. 
 
Dos três médicos que estavam na unidade, um atendeu a demanda do PS, o segundo realizou atendimento externo de emergência e o terceiro foi deslocado para uma ocorrência fora da unidade.
 
Ainda em nota, a Secretaria de Saúde disse que os casos graves de pacientes que precisam passar por radiografia são atendidos na Santa Casa. Os demais são transferidos para o PS da Zona Leste.
 
 
De A Tribuna On-line

Acorrentado consegue acordo com moradora e volta para casa


De A Tribuna On-line
 
Com informações da Redação
Homem protesta acorrentado ao prédio para reaver apartamento
Homem ficou acorrentado por dois dias
O protesto inusitado do comerciante de Jaguariúna que se acorrentou a um prédio no bairro da Pompeia, em Santos, terminou no início da noite deste sábado. Paulo Hollender entrou em acordo com a atual moradora do imóvel que ele vendeu em 2010. 
 
O apartamento está financiado no nome da esposa de Paulo. A compradora pagou apenas algumas prestações até 2011. Desde então, o comerciante tentava recuperar o imóvel que está com dívidas de condomínio, correndo risco de ser leiloado. “Foi um ato de desespero. A última opção que encontrei. Não posso perder o imóvel. Agora espero que dê tudo certo para todos, principalmente para ela”, diz aliviado. 
 
A advogada de Paulo entrou em contato com o advogado da atual moradora. O acordo entre os dois prevê a assinatura, na próxima segunda-feira, de um instrumento de descontrato do contrato de compra e venda para que Paulo possa tomar posse do imóvel. O comerciante já entrou em contato também com a síndica do prédio para quitar as dívidas de condomínio, evitando o leilão do imóvel. 
 
Paulo vai ficar em Santos pelo menos até segunda-feira para acertar todos os detalhes no cartório. A atual moradora tem 30 dias para desocupar o imóvel a partir da assinatura do documento. “Missão cumprida. Estou aliviado. O que vim fazer, consegui”, desabafa o comerciante. 
 
De A Tribuna On-line
 

Loteria online enfrenta lobby de lotéricas

Caixa é pressionada a encontrar uma forma de pagar comissões para casas lotéricas antes de lançar site para a venda de bilhetes 


 

Para permitir que cada computador se transforme em uma "personal lotérica", a Caixa enfrenta um jogo pesado: resolver como repassará a comissão das apostas feitas pela internet aos empresários lotéricos, que não abrem mão desses recursos. Esse é um dos pontos que aguardam na fila para ser resolvido antes de a instituição lançar o site a partir do ano que vem.

O banco estatal testará, em breve, as funcionalidades do sistema, a navegabilidade, o padrão visual e o processamento interno necessários para garantir toda a segurança das operações. Para resolver o imbróglio das comissões, uma das propostas da Caixa é obrigar o apostador a escolher no site uma lotérica de veiculação, por meio do CEP, de um cartão pré-pago ou de um cadastro. Segundo Roger Benac, presidente da Federação Brasileira das Empresas Lotéricas (Febralot), já está decidido que não receberão o mesmo porcentual da comissão dos jogos presenciais.

Atualmente, fazer um fezinha online só é possível aos clientes da Caixa, que têm a opção de usar o internet banking da instituição para fazer palpites em apenas uma das modalidades, a Mega Sena. De acordo com a instituição, por esse canal, foram vendidos, desde 2011, mais de 6,5 milhões de bilhetes, com arrecadação de mais de R$ 44 milhões. Somente neste ano, até o fim de setembro, foram arrecadados R$ 18,3 milhões.

O banco usou essa experiência como projeto-piloto para o desenvolvimento do site para todo o público apostador. Das apostas de jogos de prognósticos que são feitas presencialmente, os empresários recebem 9%. No entanto, esse porcentual relativo ao que está sendo apostado pelo internet banking da Caixa, em vez de aumentar o faturamento dos empresários, foi destinado ao Fundo para o Desenvolvimento das Loterias (FDP). Só neste ano, até agora, a rede lotérica deixou de arrecadar R$ 1,6 milhão.

Comissão. Os lotéricos nem cogitam a possibilidade de ficar sem a comissão quando o site estiver funcionando. Isso representaria uma grande perda de faturamento. Pela comercialização dos produtos lotéricos, além dos 9% das loterias de prognóstico, a Caixa paga 13% para a loteria instantânea e 5% pela loteria federal.

As casas lotéricas também ganham pelos serviços delegados pelo banco estatal, como recebimento de contas de água, luz e telefone, carnês, prestações, faturas e documentos de diversos convênios, além dos serviços financeiros que prestam como correspondentes da Caixa autorizados pelo Banco Central e dos pagamentos de benefícios sociais. No entanto, os lotéricos reclamam que o valor pago por esses serviços é baixo.

Provavelmente, vão ser estipuladas três faixas de comissão a depender da forma como o lotérico "fideliza" o cliente. Benac acredita que o lançamento do site pela Caixa vai abrir um novo mercado aos lotéricos.

"O público que vai apostar online é diferente do que aproveita que está pagando as contas nas lotéricas para fazer uma aposta. Essas pessoas já pagam as contas usando a internet", acredita.

A relação Caixa/lotéricos ganhou mais segurança jurídica depois que Dilma Rousseff sancionou, no dia 15 deste mês, a Lei 12.869, conhecida como Lei dos Lotéricos, que estipulou em 20 anos, com renovação automática por igual período, para os contratos de permissão de exploração das loterias. Hoje, esse prazo é de 10 anos.

A legislação também estabelece que a Caixa tem o dever de apresentar estudos técnicos sobre o potencial para a venda das loterias federais e a demanda para atendimento da população local toda vez que for analisar mudança de endereço ou novos credenciamentos.

Ao banco estatal também ficou a obrigação de prestar assistência, consultoria e treinamento para o início e a manutenção das atividades dos lotéricos.

http://estadao.br.msn.com/economia/loteria-online-enfrenta-lobby-de-lot%C3%A9ricas