terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Avó faz parto de neto em viagem e bebê nasce às margens de rodovia

 Avó faz parto
 de neto no 
meio da estrada (Reprodução)Thamara Goulart parou carro no acostamento da BR-387, em Santiago.
Lucas nasceu com menos de 900 gramas e está internado no hospital.

Uma família gaúcha viveu uma situação angustiante nesta segunda-feira (21) durante uma viagem a Santa Maria. Sílvia Rodrigues Escobar, de 24 anos, entrou em trabalho de parto nas proximidades do município de Santiago e deu à luz no acostamento da BR-387, a 50 km de São Borja. A mãe estava com sete meses de gestação e o bebê só sobreviveu graças a ajuda da avó, Thamara Goulart, que é enfermeira e estava junto no veículo.

O parto foi realizado por volta das 10h. "Minha mãe parou o carro e quando foi olhar para ela a cabeça do bebê já estava saindo. Ela fez o parto ali mesmo e nós atamos o cordão umbilical com o meu cardaço mesmo", detalha o pai do menino Lucas, Thiago Bender.

Após o parto, a avó conta que fez massagem cardíaca e respiração boca a boca para reanimar o bebê, que nasceu com menos de 900 gramas. Como o Hospital de Caridade de Santiago não possui UTI, o menino precisou ser transferido em uma ambulância para Alegrete. "Nunca esperava passar por isso com meu neto. Foi uma emoção muito grande. Não sei como explicar", acrescenta Thamara.

O recém-nascido Lucas Escobar está internado na UTI do hospital de Alegrete e passa bem, segundo a família. "Na hora eu só pensava nele. Ele foi forte, passou por muita coisa", relata a mãe Sílvia, que passava férias na casa dos pais em São Borja quando apresentou complicações provocadas pela hipertensão.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/01/avo-faz-parto-de-neto-em-viagem-e-bebe-nasce-margens-de-rodovia.html

Expulsão de policiais militares no RJ atingiu em 2012 o recorde de 317


Coronel Erir, comandante da PM (Foto: Marcelo Ahmed/G1)  Coronel Erir, comandante da PM

Número representa aumento de 121% em relação a 2011.
Comandante Erir Ribeiro atribui índice à mudança de filosofia na tropa.

A Polícia Militar expulsou 317 policiais em 2012, um recorde na história da corporação. Houve um aumento de 121% em relação a 2011, quando 143  foram expulsos, e de 272% em relação a 2010, com 85.

O comandante da PM, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, em entrevista ao G1, disse considerar que esse índice deve-se à nova filosofia adotada à frente da instituição. “Eles estão percebendo que não adianta se esconder e continuar na corrupção. Nós vamos deixar esse legado: uma polícia melhor e mais digna. Aqueles que não se adaptarem, que não aceitarem essa nova orientação, vão embora”, afirmou o comandante.

Erir acredita que esteja implantando uma mudança de cultura na Polícia Militar. “Estamos fazendo um trabalho internamente muito importante, com psicólogos e com os próprios comandantes. Nós tivemos mais de 200 fuzis apreendidos só no ano passado. Então mostra que nós estamos trabalhando e prendendo. A Polícia Militar está se humanizando, o que é mais importante, e mostrando essa nova postura”, disse.

Segundo informações da Polícia Militar, para que sejam expulsos os policiais devem passar por um processo administrativo disciplinar, que tem trâmites diferentes dependendo da patente e do tempo de serviço.

O militar tem amplo direito de defesa e pode recorrer da decisão, que é tomada pelo comandante dos batalhões ou da PM, no caso dos praças, ou pela Justiça, no caso dos oficiais.

O processo administrativo é paralelo ao processo criminal, que pode correr na Auditoria de Justiça Militar, se o crime for militar, ou na vara comum. A punição administrativa máxima que o militar recebe é a expulsão.

De acordo com a Corregedoria da PM, a corrupção é o principal motivo que leva à exclusão do policial, seguida de envolvimento com a milícia (incluindo os crimes de homicídio e extorsão).

Troca de comando na UPP
Segundo Erir, a substituição do coronel Rogério Seabra no comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) deve-se principalmente à experiência do coronel Paulo Henrique, ex-comandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), dentro de comunidades. “O Paulo Henrique, como no Bope ele sempre entrava primeiro, já pegou essa 'expertise'. É uma outra filosofia porque ele já conhece também essas comunidades. Então os resultados cada vez mais virão”, disse Erir.

O comandante afirmou ainda que espera ver o Rio de Janeiro livre dos fuzis, mas que no momento ainda há necessidade desse armamento. “Daqui a pouco eu tenho certeza de que o Rio não vai ter mais cabine blindada, não vai ter mais fuzil. Nós estamos caminhando para isso. Mas não pode tirar de uma vez só, porque os policias acham que estão inseguros. São quantos anos utilizando fuzis? Isso é uma cultura de anos que temos que trabalhar a cabeça dos policiais”, declarou.

"Aqueles que não aceitarem a nova orientação vão embora" ...Erir Ribeiro

Sobre os grandes eventos que a cidade receberá, como a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016, Erir disse que a PM estará preparada: "Já está sendo licitado o patrulhamento aéreo, que aqui do QG nós vamos saber como está o policiamento. E tem ainda o centro integrado, que deve ser inaugurado em abril ou maio, uma coisa de primeiro mundo", afirmou.

Ano
Nº de exclusões
2010          
              85             
2011
143
2012
317

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/01/expulsao-de-policiais-militares-no-rj-atingiu-em-2012-o-recorde-de-317.html

Empresário atira acidentalmente e mata funcionário em Cabo Frio, RJ

Vítima baleada chegou a ser levada para a UPA, mas morreu na unidade.
Willian Ronaldo, conhecido como Russo do Açaí, foi levado para a Delegacia.

Um empresário de Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio, disparou um revólver de maneira acidental e matou um funcionário na noite desta última segunda (21). Segundo a Polícia Militar, Willian Ronaldo Pomeroy Junior, conhecido na região como Russo do Açaí, estaria manuseando uma arma quando o acidente aconteceu.

A vítima baleada chegou a ser levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas morreu no local. O empresário, de 43 anos, foi encaminhado para a Delegacia de Arraial do Cabo, e a ocorrência ainda está em andamento.

Willian é dono da empresa Açaí do Russo e concorreu ao cargo de Vereador de Cabo Frio pelo PRB nas eleições do ano passado.


http://g1.globo.com/rj/serra-lagos-norte/noticia/2013/01/empresario-atira-acidentalmente-e-mata-funcionario-em-cabo-frio-rj.html

Após criticar mulheres no Twitter, delegado é destituído e se desculpa

Corregedoria vai analisar posts de Pedro Paulo Pontes durante o trabalho.
'Apenas uma [mulher] reúne talento para encarar a atividade policial', postou.

A chefe da Polícia Civil do Rio, Martha Rocha, destituiu do cargo o delegado Pedro Paulo Pontes Pinho, da 9ª DP (Catete), que postou críticas a mulheres em seu perfil no Twitter nesta segunda-feira (21). Substituído por Monique Vidal (titular da 12ª DP, de Copacabana), segundo a assessoria de imprensa da polícia, ele se explicou e pediu desculpas pela mesma rede social.

“Quem for a minha TL [time line] e conferir esses meus tweets vão verificar q estou falando de forma geral, sem distinção de sexo. Tá até no 'masculino'! Se mesmo assim, alguma mulher, especialmente policial, ficou ofendida, minhas sinceras e humildes desculpas”, ele diz. "27 anos de profissão, servindo a sociedade com honradez, e sou 'derrubado' p/ uma policial que falta ao serviço p/ ficar "gazeteando" no TT'.

Pinho, que se identifica no Twitter como “Polícia e Poesia - @Delegado_Pinho”, postou por volta de 15h da tarde no microblog algumas mensagens que faziam referência à capacidade de mulheres policiais e enaltecia um membro da corporação.

“Tenho 14 mulheres no meu efetivo, mas apenas uma, uma apenas, reúne talento, coragem e disposição para encarar a atividade policial”, dizia um dos posts que gerou polêmica.
Reprodução de conversas do Twitter do delegado Pedro Paulo Pontes Pinho (Foto: Reprodução/ Twitter) 

 Após polêmica, delegado Pedro Paulo se desculpa no Twitter (Foto: reprodução)
 
Reprodução de conversas do Twitter do delegado  (Foto: Reprodução/ Twitter)
Em nota, a Polícia Civil informou que Martha Rocha, "ao tomar conhecimento das declarações do delegado" e "e considerando que o delegado tem dificuldades em gerir os recursos humanos que lhes são disponíveis (...) decidiu designar a delegada Monique Vidal para ser a nova titular da 9ª DP (Catete)".
Para o lugar de Monique na 12ª DP, foi designado o delegado José William, titular da 82ª DP (Maricá). Martha Rocha também determinou que a Corregedoria Interna de Polícia Civil (Coinpol) examine os posts de Pedro Paulo Pontes Pinho no Twitter durante o horário de trabalho."

Amigos criam hashtag
Em meio a comentários diversos na web de apoio e repúdio para as postagens do delegado, alguns amigos criaram a hashtag #forçadelegadopinho para defender Pedro Paulo Pontes.

"Vamos dar força a tag e chamar atenção pra injustiça! #forçadelegadopinho #forçadelegadopinho #forçadelegadopinho", dizia um dos posts.

Leia abaixo a íntegra da nota enviada pela Polícia Civil:

"Ao tomar conhecimento das declarações do delegado Pedro Paulo Pontes Pinho no Twitter identificado como “Polícia e Poesia - @Delegado_Pinho” e considerando que o delegado tem dificuldades em gerir os recursos humanos que lhes são disponíveis, a Chefe de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Martha Rocha, decidiu designar a delegada Monique Vidal para ser a nova titular da 9ª DP (Catete).

Ex-titular da 12ª DP (Copacabana), 13ª DP (Ipanema), 28ª DP (Campinho), 17ª DP (São Cristóvão) e da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Monique Vidal foi escolhida pessoalmente pela Chefe de Polícia Civil considerando sua trajetória como mulher policial. Para a 12ª DP foi designado o delegado José William, atual titular da 82ª DP (Maricá). A delegada Martha Rocha também determinou que a Corregedoria Interna de Polícia Civil (Coinpol) examine os posts do delegado Pedro Paulo Pontes Pinho em seu Twitter durante seu horário de trabalho."
 http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/01/apos-criticar-mulheres-no-twitter-delegado-e-destituido-e-pede-desculpa.html

Mais de 2,4 mil presos não voltam às celas após festas de fim de ano

Presas retornam ao Centro de Ressocialização de Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)

Número representa 5,1% dos 47.531 que receberam o benefício no Brasil.
SE, MA e GO tiveram maior taxa de evasão; CE não autorizou saída.

Pelo menos 2.416 presos do regime semiaberto que tiveram direito à saída temporária nas festas de Natal e réveillon no país não retornaram às celas no início de 2013 – em datas definidas por cada estado. O número representa 5,1% do total de 47.531 detentos que receberam o benefício da Justiça.

O levantamento foi realizado pelo G1 com base nos dados enviados pelas secretarias responsáveis pelo sistema penitenciário de todos os 26 estados e do Distrito Federal.

Na saída de fim de ano anterior, em 2011, o número da evasão é coincidentemente o mesmo: 2.407. Na ocasião, 46.523 presos haviam sido beneficiados com a saída. Em relação ao ano anterior, 2012 teve aumento de 2% no número de beneficiados.

Conforme a Lei de Execuções Penais, a saída temporária é concedida a internos que cumprem pena em regime semiaberto e possuem bom comportamento.

Dentre os pré-requisitos previstos em lei, é necessário ter cumprido pelo menos 1/6 da pena, para réus primário, e ao menos 1/4 da pena, em caso de reincidência.

As solicitações de quem já cumpriu este período podem ser feitas pelos advogados, pela defensoria pública ou pelo órgão responsável pela administração penal onde o detento cumpre pena.

Cada caso é analisado por um juiz, pelo Ministério Público Estadual e pela unidade prisional do interno. A decisão de conceder ou não o benefício é exclusiva do juíz da vara de execuções penais responsável pelo presídio e depende de vários fatores. Em 2012, devido à série de ataques contra policiais no fim do ano, o MP tentou barrar a saída de detentos ligados a facções que poderiam cometer crimes nas ruas.

A legislação penal prevê que os detentos possam ter direito a até cinco saídas anuais para passar com a família. As datas normalmente são o Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Natal e uma data escolhida pelo preso.

O único estado que não autorizou a saída em 2012 foi o Ceará. O Tribunal de Justiça informou que o juiz Luiz Bessa Neto, corregedor dos presídios de Fortaleza, adota a posição de não conceder o benefício nesse período há 8 anos, desde que um empresário foi assassinado por um interno que saiu no Natal e não retornou à prisão.

Em alguns casos, os detentos aproveitam a saída temporária para cometer crimes. Em Porto Feliz, no interior de São Paulo, um detento beneficiado pela medida foi preso após invadir uma casa e furtar eletrônicos.

Maiores evasões
Em termos percentuais, os Estados com maior índice de presos que não voltaram para a cadeia foram Sergipe (21%), Maranhão (19,7%) e Goiás (12,6%). Nos três Estados ainda houve aumento do problema em relação ao ano anterior, quando havia sido registrado evasão de 10%, 14% e 7,7%, respectivamente.

Para o diretor do departamento do sistema penitenciário sergipano, Manuel Lúcio Torres, alguns detentos que, por critérios técnicos, sabem que terão direito a pedir a saída temporária "premeditam" um bom comportamento durante o ano em busca da fuga neste período.

"Adotamos aqui o critério objetivo para concessão do benefício, isto é, ter cumprido 1/6 da pena, em caso de réu primário, e 1/4 da pena, em caso de reincidente. Todos, para saírem, precisam ter bom comportamento na penitenciária. Alguns presos já se prepararam para este período, pensando em fugir", explica.

Para Torres, caso Sergipe pudesse individualizar a avaliação dos presos seria talvez possível evitar maior evasão.

A Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep), responsável pelo sistema penal no Estado, informou que quem deveria se manifestar sobre as ausências era o Tribunal de Justiça. Segundo o juiz Wilson da Silva Dias, auxiliar da Presidência do Tribunal, os magistrados irão realizar audiências em que os detentos deverão apresentar as justificativas para o não retorno aos presídios, podendo sofrer punições, como a regressão imediata para do regime semiaberto para o fechado.

"A saída temporária não é uma benevolência do juíz, é um direito do preso por lei à qual ele deve cumprir com responsabilidade e disciplina. O não retorno na data certa acarreta perda de confiança para futuras saídas que o preso quiser ter", defende Dias.

Procurada pelo G1, a secretaria responsável pela área no Maranhão não se posicionou sobre as fugas.

Taxa de evasão
Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Acre, Mato Grosso, Amazonas e Piauí também tiveram aumento na taxa de fugas em 2012 (veja gráfico acima). Já em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Rondônia, Roraima, Tocantins, Bahia e Pernambuco, o número caiu.

O Rio Grande do Sul foi uma exceção: o nível de evasão nos últimos dois anos se manteve estável. Não foi possível comparar os números de Alagoas, já que, em 2011, não houve autorização para saída de presos, devido à falta de segurança e, em 2012, apenas um detento foi beneficiado porque não há cadeia para detentos do regime semiaberto no Estado e condenados que cumprem pena neste regime ficam em prisão domiciliar ou em regime aberto, cumprindo certas regras determinadas pelo juiz.

O único preso que teve direito à saída temporária em Alagoas foi condenado no regime fechado em Fortaleza por lesão corporal e violência doméstica e recebeu autorização do 4º Juizado de Violência Familiar contra a mulher para passar o Natal e o Réveillon com a família. Saiu no dia 18 de dezembro e retornou ao presídio na data marcada: 1 de janeiro de 2013.

 Monitoramento eletrônico
Em termo absolutos, o Estado com maior número de presos que não retornou foi São Paulo (1.478), onde também houve o maior número de beneficiados no sistema penal: 22.848. Apesar do uso da tornozeleira eletrônica, a taxa de evasão ficou em 6,5%, um pouco menor do que a do ano anterior (6,8%).

Os dados mostraram ainda ser incipiente no país o uso de tornozeleiras eletrônicas para coibir fugas. Apenas São Paulo informou que usa o aparelho para o monitoramento nas saídas com frequência: nas festas de fim ano, só 175 dentre os 2.969 que deixaram as celas sendo acompanhados à distância pelos agentes prisionais e a polícia fugiram (5,89% do total).

Segundo o Conselho Nacional de Justiça, entre o Natal e o Ano Novo, a estimativa é que 8 mil presos estivessem usando a tornozeleira eletrônica no país, dentre detentos com direito ao regime aberto, semiaberto ou cumprindo prisão domiciliar. Dentre os Estados que estão ampliando os testes e uso do equipamento nas ruas estão Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Rondônia.

 Veja na tabela abaixo quantos presos tiveram direito à saída temporária e quantos não retornaram das festas de fim de ano de 2011 e  2012, em cada estado do país:

Estado Tiveram direito Não retornaram
Região Sul
RS
2012 5.584 78
2011 7. 575 109
SC
2012 1.185 51
2011 1.916 54
PR
2012 2489 143
2011 2.429 127
Região Sudeste
SP
2012 22.848 1.478
2011 22.291 1.518
RJ
2012 1.036 18
2011 1.064 25
MG
2012 3.637 167
2011 3.641 176
ES
2012 1.568 64
2011 1.162 27
Região Centro-Oeste
MT
2012 154 5
2011 157 3
MS
2012 1038 15
2011 989 24
GO
2012 206 26
2011 400 31
DF
2012 2.042 20
2011 814 7
Região Norte
AC
2012 213 11
2011 187 5
AP
2012 53 1
2011 20 2
AM
2012 366 12
2011 204 4
RO
2012 330 13
2011 245 10
RR
2012 130 3
2011 150 6
TO
2012 143 3
2011 104 3
Região Nordeste
AL
2012 1 0
2011 Não houve Não houve
MA
2012 253 50
2011 107 15
PI
2012 84 7
2011 138 9
RN
2012 185 1
2011 311 9
SE
2012 299 63
2011 330 33
PE
2012 301 8
2011 Não houve Não houve
CE
2012 Não houve Não houve
2011 Não houve Não houve
BA
2012 861 82
2011 412 55
PB
2012 1685 12
2011 1065 41


  http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/01/mais-de-24-mil-presos-nao-voltam-celas-apos-festas-de-fim-de-ano.html























































 

Ex-professora casa com aluno e escapa da prisão nos EUA

 

Leah Shipman estava sendo acusada de ter tido relações sexuais com um menor de idade.

Se a professora tivesse sido declarada culpada de ter relações sexuais com um menor de idade, ela seria condenada a 15 anos de prisão

A ex-professora Leah Gayle Shipman, de 42 anos, casou-se rapidamente com um de seus alunos, menor de idade, com quem ela estava sendo acusada de ter relações sexuais na Carolina do Norte.

De acordo com o jornal Huffington Post, Leah lecionava na Brunswick County Academy. Ela foi presa em 2009 sob graves acusações, incluindo estupro e atos obscenos com um estudante, Johnnie Ison, de 15 anos.

Para sorte de Leah, o caso foi encerrado. Ela se casou com Johnnie em 2011, segundo a WBTV.
Pelas leis da Carolina do Norte, um marido não é obrigado a testemunhar contra a própria esposa. Sem as declarações de Johnnie, o promotor não tem um caso.

O romance entre Leah e Johnnie começou em 2009, quando o rapaz tinha apenas 15 anos.

Este não é o primeiro casamento da professora. Após 19 anos de casada, ela se divorciou em 2011 e, seis dias depois de oficializar a separação, Leah casou-se com o aluno.

A mãe de Johnnie deu uma permissão por escrito, autorizando a noite de núpcias, porque, na época, o jovem ainda era menor de idade.

O caso se tornou público agora, porque Leah se declarou culpada de resistência à prisão no mês passado.

Se a professora tivesse sido declarada culpada de ter relações sexuais com um menor de idade, ela seria condenada a 15 anos de prisão.

 http://noticias.r7.com/internacional/ex-professora-casa-com-aluno-e-escapa-da-prisao-nos-eua-22012013
 

Nenhuma internação à força no mutirão na cracolândia


O primeiro dia do plantão judiciário da cracolândia, centro de São Paulo, teve uma internação feita à força e uma voluntária - ambas sem participação do mutirão do governo. Quem procurou ajuda no novo serviço esbarrou no desencontro de informações sobre internação e ficou frustrado com a falta de apoio.

A família do aposentado Reinaldo Mira, de 62 anos, precisou dopá-lo para levá-lo ao Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), onde o plantão judiciário foi instalado. A autônoma Ana Paula Mira, de 34 anos, enganou o pai: disse que o levaria ao médico e colocou calmantes no suco que ele tomou de manhã.

"Se não tivesse feito isso, ninguém iria buscar meu pai. Ele ainda estaria na rua. Poderia até morrer. Ele está totalmente fora de órbita", diz Ana Paula. Segundo ela, Reinaldo começou a usar crack com frequência há dois anos. Ana visitou o Cratod na semana passada e disse que foi orientada por funcionários a levar o pai ontem. O outro caso de internação foi de uma menina de 16 anos levada ao local pela família por vontade própria.

A reportagem apurou que integrantes do Judiciário e do Ministério Público não acreditam que seus colegas vão autorizar internação compulsória (sem consentimento do dependente e da família) nem veem a medida como solução ao crack. O programa, segundo o governo, é destinado apenas a exceções, usuários que estejam à beira da morte ou colocando a vida de outros em risco.

 https://news.google.com.br/nwshp?hl=pt-BR&tab=wn&ar=1358849931

Mas os anúncios do governo não foram entendidos dessa forma pela população. Pelo menos oito mães ouvidas pela reportagem procuraram o Cratod na segunda-feira (21) para pedir a internação dos filhos. Elas achavam que sairiam de lá com o tratamento marcado, mas apenas receberam orientação para procurar a rede pública de atendimento de saúde.

"Estou saindo daqui com as mesmas dúvidas de quando cheguei", disse a auxiliar geral Marlene Sampaio de Lima, de 53 anos. Ela esperava que seu filho de 27 anos, usuário de drogas há 11, pudesse ser internado naquela hora. Marlene foi orientada a procurar Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do seu bairro.

Já para a diarista Edna, de 52 anos, assistentes sociais prometeram a ela que entrariam em contato com o Caps de seu bairro. Técnicos iriam visitar o filho dela, um homem de 26 anos, e avaliariam seu quadro clínico.

Nem quatro usuários de drogas que foram ao Cratod por conta própria pedir ajuda ficaram internados. Médicos que avaliaram um dos casos, o do ajudante-geral Vágner José dos Santos, de 35 anos, que chegou ao Cratod às 10h, disseram que não havia necessidade de interná-lo e marcaram atendimento ambulatorial para a tarde. "Fui almoçar e dei sorte que não vi um cachimbo no caminho. Senão ia fumar." 

Projeção de inflação: alta pela 3ª vez


 Analistas de mercado seguem prevendo ano de preços em ascensão e economia crescendo de modo tênue
Brasília. O Brasil terá um ano de crescimento baixo e inflação alta para o consumidor, na avaliação de economistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central. A pesquisa Focus, divulgada nesta segunda-feira, aponta que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) subirá 5,65% - no levantamento anterior, a projeção estava em 5,53%.


Os alimentos continuam sendo fator com grande impacto nos indicadores de inflação, o que se intensificou com a estiagem. Com esse movimento, no ano passado, o IPCA fechou no patamar de 5,84% FOTO: TUNO VIEIRA

Com esse movimento, a estimativa para a inflação se distancia ainda mais do centro da meta perseguida pelo governo, de 4,5% em 2013.

A previsão para o resultado deste mês também foi elevada pelos profissionais do mercado, que agora aguardam um IPCA de 0,81% ante expectativa anterior de uma taxa de 0,78%. Para fevereiro, os analistas mantiveram os cálculos de que o índice oficial de preços fechará com 0,45% de alta.

Contraponto

A boa notícia é que, apesar da visão geral do mercado de que a inflação está em trajetória de alta, um grupo seleto de analistas começou a enxergar que essa tendência pode ser declinante. O boletim costuma destacar as previsões feitas pelas cinco instituições financeiras que mais acertaram recentemente.

Para esse grupo, chamado Top 5, o IPCA ficará em 5,58% no médio prazo.

Se ainda se trata de um índice alto, vale lembrar que, na semana anterior, a expectativa desses profissionais era de um avanço bem maior, de 5,73%. De qualquer forma, o indicador segue distante do centro da meta.

Alívio

Algum refresco também foi visto nos indicadores de inflação que são usados para corrigir preços de serviços públicos e aluguéis, medidos pelo IGP-DI e o IGP-M. Ainda assim, as projeções seguem bem elevadas.

No caso do IGP-M, as estimativas foram reduzidas de 5,35% para 5,31%. A diminuição veio em linha com o resultado da segunda prévia do indicador de janeiro que, conforme divulgou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta manhã, desacelerou de 0,41% para 0,34%. A calibragem das estimativas dos economistas para o IGP-DI foi maior, segundo a Focus: passou de 5,39% na semana passada para 5,20% agora.

Mesmo com esse vaivém dos indicadores de inflação, as projeções para a taxa básica de juros, a Selic, seguiram estáveis depois que o BC decidiu, na semana passada, manter o patamar de 7,25% ao ano. A expectativa é de que a Selic encerrará 2013 nesse nível e estará em 8,25% ao ano no fechamento de 2014. Como havia sido revelado na pesquisa Focus anterior, o mercado financeiro conta com a primeira elevação da taxa em março, para 7,50% ao ano.

Nesta segunda-feira, foi consolidada a avaliação que uma segunda elevação do mesmo porte (0,25 ponto porcentual) virá em abril do ano que vem.

Expansão tímida

O BC só não precisará avançar muito nesse ciclo de alta dos juros. porque os analistas contam com um crescimento mais tímido da economia. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi ajustada de 3,20% para 3,19%. Para 2014, permanece a aposta de uma expansão de 3,60% da atividade brasileira. Os analistas acreditam que, no fim de 2013, o dólar estará cotado a R$ 2,08 e, no fim do ano que vem, a R$ 2,09.

Longe da meta
5,65 por cento é a nova projeção para a inflação oficial do País, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Resultado está fora do da meta, de 4,5%

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1225928

Cientistas encontram evidências de antigo lago em Marte

Análise mostrou que minerais encontrados em cratera de 92 km de diâmetro e 2,2 km de profundidade foram formados por meio da interação com a água.

As imagens feitas pelas câmeras da Mars Reconnaissance Orbiter e análises feitas pela Nasa indicam que os minerais (apontados pelas setas) que formam a cratera tiveram contato com água no passado. As imagens feitas pelas câmeras da Mars Reconnaissance Orbiter e análises feitas pela Nasa indicam que os minerais (apontados pelas setas) que formam a cratera tiveram contato com água no passado.

 Uma sonda espacial americana que orbita Marte encontrou evidências da existência de um antigo lago alimentado por águas subterrâneas, o que respalda as teorias de que o planeta vermelho pode ter abrigado vida.

Informações obtidas pelo espectrômetro da sonda, chamada Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), mostram vestígios de carbonato e minerais de argila, geralmente formados na presença de água, na parte inferior da cratera McLaughlin, que tem 92 quilômetros de diâmetro e 2,2 quilômetros de profundidade.

"Estas novas observações sugerem a formação de carbonatos e argila em um lago alimentado por águas subterrâneas na bacia fechada da cratera", informou a NASA sobre as descobertas, publicadas na edição online da revista Nature Geoscience.

"Algumas pesquisas propõem que o interior da cratera podem ter sido ambientes úmidos e hábitats potenciais", disse a agência espacial americana. "A cratera carece de canais de grande afluência, por isso, o lago era provavelmente alimentado por águas subterrâneas", disseram os cientistas.

 http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/cientistas-encontram-evidencias-de-antigo-lago-em-marte

 

Faltam líderes, dizem os líderes


Os senhores do universo, que há 43 anos se reúnem todo janeiro em Davos para o Fórum Econômico Mundial, assumem que estão em dívida com o mundo.

É a interpretação cabível para os resultados do Índice de Confiança Econômica, uma pesquisa que o Fórum fez com 390 especialistas, divulgada ontem, antevéspera da inauguração do encontro-2013.
Perguntados sobre seu teor de confiança em relação a cooperação, economia e governança globais, é neste último quesito que aparece a maior dose de desconfiança: a maioria (50,5%) diz ter pouca ou nenhuma confiança. Escassos 14,6% são otimistas. Os demais são neutros.
Como governança global é responsabilidade não só do governo, mas também das corporações, muitas vezes mais poderosas que os próprios governos, fica claro que há uma desconfiança planetária nos líderes.
Desconfiança que aparece também no quesito "cooperação global", outro ponto que depende de líderes fortes e competentes: apenas 24,6% dos pesquisados confiam em que haverá cooperação, contra 44,6% que têm pouca ou nenhuma confiança. Porcentagens parecidas surgem quando se fala em confiança na economia global: 22,6% confiam, 43,1% desconfiam.
Depõe Martina Gmür, chefe da Rede dos Conselhos da Agenda Global, um dos muitos braços do Fórum Econômico Mundial:
"Liderança emerge como o maior desafio para todo o ano de 2013 e além dele, o que talvez não seja surpreendente se se considerar que quase todos os líderes de hoje cresceram em um mundo totalmente diferente do que temos atualmente".
Reforça Pascal Lamy, chefe da Organização Mundial do Comércio: "Necessitamos governança global adequada e que tenha os necessários instrumentos, poder e energia para criar um campo de jogo mais equilibrado no nível internacional".
A anemia da liderança planetária ajuda a explicar por que a economia continua patinando cinco anos após eclodir a chamada Grande Recessão, ao menos na percepção dos pesquisados pelo Fórum.
É verdade que a confiança no estado da economia mundial melhorou algo neste início de ano: o Índice de Confiança Econômica subiu de 0,38 no último trimestre do ano passado para 0,43 agora, em uma escala de 0 a 1. Mas permanece em território negativo.
Para dobrar a esquina rumo ao positivo, é necessário alcançar 0,5, com o que se volta ao deficit de liderança: "Precisamos de liderança dinâmica para conduzir a economia para a frente e superar desafios", diz Martina Gmür.
É nesse ambiente morno que começa o encontro anual-2013. E começa, mais uma vez, com raquítica presença brasileira. Só um ministro (Celso Amorim, Defesa, área que não está no foco das preocupações). Da equipe econômica, só Luciano Coutinho, presidente do BNDES, em geral avesso a holofotes.
O governo perde, com isso, a chance de mostrar para os senhores do universo, o público de Davos, que a economia brasileira está longe de ser "moribunda", como chegou a dizer a "Economist", a revista mais lida em Davos.
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Ações judiciais por falta de pagamento de aluguel sobem 12,8%


O total de ações judiciais propostas nos fóruns da cidade de São Paulo referentes a aluguel atingiram 5.818 ações em novembro. O número representa alta de 4,9% em relação a outubro.

As ações por falta de pagamento do aluguel somaram 1.367, crescimento de 12,79%. Os dados foram levantados pelo Creci-SP nos fóruns da cidade de São Paulo.

Considerando as ações consignatórias, que são propostas quando há discordância de valores de aluguéis ou encargos, houve queda de 25% --foram de 20 para 15.

As renovatórias caíram 4,7%. Elas ocorrem no caso de ação para renovação compulsória de contratos comerciais com prazos de cinco anos

Houve 4.127 ações de rito sumário (que necessitam de execução mais rápida), o que representa alta 2,3%. As de rito ordinário, proposta para retomada de imóvel para uso próprio, de ascendente ou descendente, reforma ou denúncia vazia, somaram 207 ações, um crescimento de 20,35%.

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Virgem que leiloou primeira vez cogita agora virar atriz

Nas costas do pôster da "Playboy" deste mês, Ingrid Migliorini responde à pergunta "O que vai acontecer depois que tudo isso passar?" dizendo: "O futuro eu não posso precisar. No momento, 'carpe diem' [aproveite a vida]".

Nem duas semanas se passaram desde que saiu a revista com o ensaio nu de Ingrid, que ficou famosa usando o pseudônimo Catarina para colocar sua virgindade em leilão na internet. Mas ela já começa a tracejar seu futuro. Ao menos o profissional.

"Vou decidir o que vou fazer", disse a jovem de 20 anos ao "F5". "São três opções: ou vou para a Argentina, onde já estou matriculada na faculdade de medicina. Ou então vou me inscrever num curso de atuação. Ou ainda vou viajar pelo mundo."

Se ela pende para alguma das opções? "Não, não. Mas devo decidir logo", disse ela, que está meditando sobre a decisão na casa da mãe, em Santa Catarina. Ingrid disse que ainda não sabe onde faria as aulas de drama nem a que país iria, caso decida jogar tudo para o alto e viajar.

Dinheiro para a passagem ou para a mensalidade do curso é o que não vai faltar. Além dos estimados R$ 1,58 milhão ofertados pela virgindade dela na rede, Migliorini ainda tem o cachê da revista masculina para definir o que fará em 2013. Ela não revela o quanto ganhou para ficar nua dessa vez, mas o mercado estima que seu cachê tenha ficado entre R$ 200 mil e R$ 300 mil (ou um quinto do valor de sua primeira vez).

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OIT espera número recorde de desempregados em 2013




A OIT (Organização Internacional do Trabalho) divulgou um documento no qual afirma que o mundo teve 4,2 milhões de desempregados a mais em 2012. Percentualmente, é um aumento de 5,9 pontos.

Um quarto desse aumento aconteceu em países de economia desenvolvida. O restante foi um efeito secundário em outras regiões --principalmente Ásia Oriental, Ásia Meridional e África Subsaariana.


No globo, o número de trabalhadores pobres caiu, mas a um ritmo mais lento do que o observado antes da crise econômica que começou há cinco anos.

Para os mais jovens, o mercado de trabalho é pior. Quase 74 milhões de pessoas entre 15 e 24 anos estão desempregadas, uma taxa equivalente a 12,6%. E o desemprego é cada vez mais prolongado: ele durou entre seis meses e um ano para cerca de 35% dos jovens desempregados em economias avançadas.

Segundo a OIT, ter experiência de períodos de desemprego tão longos prejudica as perspectivas a longo prazo.

O desemprego mundial atingirá mais de 202 milhões de pessoas em 2013 e baterá o recorde absoluto de 199 milhões que data de 2009, estimou nesta terça-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em seu relatório anual sobre as tendências mundiais do emprego divulgado em Genebra.

"Apesar de uma recuperação moderada do crescimento da produção" esperada para os próximos dois anos, "a taxa de desemprego deverá novamente aumentar e o número de desempregados no mundo vai crescer 5,1 milhões em 2013 para ultrapassar os 202 milhões e ganhar mais 3 milhões em 2014", consideram os especialistas da OIT.

Em 2012, o desemprego voltou a aumentar, "com 197 milhões de pessoas sem trabalho", ou seja, 4 milhões a mais do que em 2011 (193 milhões).

"Este número significa que hoje são 28 milhões de pessoas desempregadas no mundo a mais em relação a 2007. Ou seja, 28 milhões de desempregados a mais que no período anterior à crise", explicou à imprensa o diretor-geral da OIT, Guy Ryder.

A OIT corrigiu para baixo seus números do desemprego devido a novos dados, vindos principalmente da Índia.

Durante uma entrevista coletiva à imprensa, Ryder lamentou "a deterioração da situação do desemprego em todo o mundo", considerando que as perspectivas "não são boas".
"As tendências vão em uma direção ruim", disse.

O recorde absoluto do número de desempregados data de 2009, com 199 milhões. "Vamos bater este recorde em 2013", declarou à AFP um especialista da OIT.

"As incoerências políticas", em "particular na Eurozona, com um tratamento dos problemas conforme eles apareciam", tiveram repercussões nas decisões relacionadas ao investimento, o que freou o crescimento do emprego.

Além disso, quando novos empregos são criados, eles se tornam inacessíveis para os desempregados de longa duração porque "exigem competências que eles não têm".

Os jovens também são particularmente afetados pelo desemprego. Segundo a OIT, "73,8 milhões de jovens carecem de emprego no mundo, e a desaceleração da atividade econômica provavelmente conduzirá a outro meio milhão de jovens até 2014".

Em 2012, o índice de desemprego dos jovens subiu a 12,6% e em 2017 deve alcançar 12,9%.
Com a crise surgiu um novo fenômeno, ressalta a OIT, o dos jovens que vivem o desemprego de longa duração "desde sua chegada ao mercado de trabalho", uma situação inédita.

Atualmente, 35% dos jovens desempregados nas economias desenvolvidas permanecem sem emprego por seis meses ou mais, contra 28,5% em 2007.

Diante desta situação, cada vez mais jovens abandonam o mercado de trabalho "e não estão trabalhando, nem desempregados, nem na escola nem em formação".


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