quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Gastos de senadores com diárias em viagens internacionais crescem 41% em um ano

 

Senado pagou mais de R$ 423 mil em diárias no exterior para parlamentares
Gurgacz gastou R$ 15 mil em única viagem à Polônia em 2013José Cruz/20.02.2014/Agência Senado
O Senado Federal gastou R$ 423.084,26 com diárias internacionais para senadores que fizeram viagens oficiais em 2013, de acordo com dados do Portal da Transparência da Casa. O valor é 41% maior que o registrado no ano anterior, quando as despesas somaram R$ 298.263,75.
 
As diárias englobam gastos com alimentação e hospedagem e não incluem a tarifa aérea. O dinheiro é transferido para o senador antes de ele embarcar para uma viagem oficial em que o Senado brasileiro é representado.
 
Para viajar às custas do Senado, o parlamentar precisa apresentar o pedido com 10 dias úteis de antecedência.
 
Isso porque, a solicitação precisa ser analisada pela Mesa Diretora do Senado, juntamente com o formulário de concessão de diárias que o senador precisa apresentar para justificar os gastos.
 
Se a viagem for autorizada, o dinheiro é transferido para o senador antes dele embarcar para a missão oficial. Há casos também em que o parlamentar arca com os custos e depois é ressarcido, se apresentar comprovantes de justificativa para as depesas extras.
 
Viagens
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), por exemplo, gastou mais de R$ 15 mil em diárias internacionais na Polônia no ano passado - recorde de gastos em uma única viagem. 
 
De acordo com a guia de pagamento, foram 18 diárias para que Gurgacz representasse o Senado no país europeu. O senador recebeu, por dia, R$ 840,32 para pagar as despesas no exterior.
 
De acordo com a assessoria do senador, Gurgacz é presidente do grupo parlamentar Brasil-Polônia e a viagem foi uma visita oficial com o objetivo de aproximar os parlamentos dos dois países. O senador explica ainda que a viagem foi articulada com a embaixada da Polônia no Brasil.
 
Durante a missão, o senador alega que conheceu o Parlamento da Polônia, os ministérios e a sede do governo polonês. Além disso, Gurgacz explica que atuou para facilitar a troca comercial entre os países e participar de reuniões de articulação legislativa.
 
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) está em segundo lugar no ranking dos que mais gastaram em uma única viagem. O Senado pagou R$ 10 mil em diárias para que ele participasse da mesma viagem à Polônia. Requião recebeu 12 diárias internacionais para arcar com os gastos internacionais.
 
O senador também é o recordista em número de viagens internacionais. Ele saiu 12 vezes do País e gastou mais de R$ 52 mil em diárias oficiais no ano passado.
 

Senador dos EUA quer cancelar ajuda financeira para Uganda por lei antigay

 

Um influente membro do Congresso americano propôs na terça-feira (25) paralisar as ajudas concedidas a Uganda depois de o governo dessa nação africana ter aprovado uma polêmica lei que pune os homossexuais com prisão perpétua.
 
"Estou profundamente preocupado com a decisão do presidente de Uganda (Yoweri) Museveni de assinar uma lei anti-homossexual", declarou em um comunicado o senador Patrick Leahy, o membro mais antigo da Casa e presidente da Comissão Judiciária do Senado.
 
"Boa parte da ajuda americana para Uganda é para o povo de Uganda, incluindo aqueles que integram o grupo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) ugandense, cujos direitos humanos estão sendo violados tragicamente", afirmou.
 
Segundo a iniciativa de Leahy, "precisamos rever exaustivamente toda a ajuda a Uganda, incluindo a oferecida por meio do Banco Mundial e de outras organizações multilaterais".
 
Washington está entre os principais doadores internacionais de fundos para Uganda. Para 2014, o Congresso havia pedido US$ 456,3 milhões em ajuda para a empobrecida nação africana - a maioria para programas de saúde.
 
O Departamento de Estado informou que está avaliando um leque de opções para responder oficialmente à adoção da controversa lei, depois que o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que "estamos fazendo uma revisão da nossa relação com Uganda, à luz dessa decisão".
 
Leahy dirige a subcomissão que trata de assuntos do Departamento de Estado e de operações no exterior, e tem diversas opções à disposição, incluindo a possibilidade de impôr condições para um projeto de assistência a Uganda em 2015.
 
Na segunda-feira, o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, promulgou uma polêmica lei que endurece a repressão à homossexualidade, ignorando críticas e pressões internacionais.
 
As relações gays já eram punidas com prisão perpétua nesse país africano, mas a nova legislação, adotada por esmagadora maioria em 20 de dezembro pelo Parlamento, proíbe qualquer "propaganda" da homossexualidade e torna obrigatória a denúncia de qualquer que um assuma ser homossexual.

http://noticias.r7.com/internacional/senador-dos-eua-quer-cancelar-ajuda-financeira-para-uganda-por-lei-antigay-26022014

Zé ruela tenta pagar restaurante com nota de US$ 1 trilhão

 

Garçom disse que não existia cédula com esse valor. Sujeito recebeu o troco na prisão
"Tem troco para US$ 1 trilhão? Não? Que lugar é esse, caramba!"
 
Um sujeito não muito bem das ideias foi preso por mostrar que não bate bem da cabeça mesmo. Michael Williams, de 53 anos, foi até um restaurante na sua cidade, em Sumter, na Carolina Do Sul (EUA), com a namorada. Na hora de pagar a conta, quando o garçom já ia perguntar se o homem iria pagar com cartão de crédito ou débito, recebeu a seguinte resposta: "Tenho uma nota de US$ 1 trilhão (o equivalente a R$ 2,4 trilhões)".

Como não existe nem nunca existiu uma cédula nesse valor, o garçom respondeu, com calma, que isso estava fora de questão.

Anta irreversível, imbecil sem cura, o zé ruela insistiu:

- Mas eu sou um homem trilionário. Pode chamar o gerente.
Diante de uma situação tão insólita, o garçom acionou a polícia. Não sem antes consultar o gerente se não seria mais apropriado chamar um hospício. Williams aguardava na mesa pela resolução do problema quando a polícia chegou.

Algemado, ele ainda gritou com os policiais que era um magnata. Levado à delegacia, Williams continuou insistindo que era um dos homens mais ricos do mundo.
O delegado prendeu o sujeito, que aguarda agora decisão de um juiz sobre o caso. A conta do restaurante ainda não foi paga — o valor só não foi divulgado. Parece que o troco de Williams será pago com algumas semanas na prisão. 

Descoberta a cura do câncer? 70 tumores letais desapareceram de paciente após usar medicamento revolucionário

 
Sofrendo de uma forma rara e agressiva de câncer, Ian Brooks foi dado com apenas mais algumas semanas de vida.



 
Com cerca de 70 tumores em todo o corpo, os médicos admitiram que já quase não tinham opções de tratamento.
 
Porém, incrivelmente, Sr. Brooks, de 47 anos, está agora “limpo" depois de que se tornou a primeira pessoa, fora dos EUA, a receber essa nova droga que consegue destruir tumores: vedotin de brentuximab. Todos os tumores foram erradicados. As únicas manchas escuras visíveis sobre a varredura mostram o funcionamento normal dos rins e da bexiga.
 
O teste clínico no Hospital Christie, em Manchester, tem sido tão bem sucedido que a droga tem se tornado disponível na rotina de outros sofredores também. Agora, os pacientes com o mesmo linfoma raro de Non-Hodking podem obter a droga através do Cancer Drugs Fund.
 
O linfoma Non-Hodking é um câncer que envolve os linfonodos, e são tratados cerca de 1.500 novos casos por ano. Sr Brooks, um técnico de reparação de motores de Bolton, disse: "Eu não acho que eu estaria aqui hoje sem essa droga.”.
 
A droga Adcetris possui o nome comercial de vedotin do brentuximab e é controlada através de uma gota no braço a cada três semanas durando até um ano. Ela faz parte de uma nova onda de terapia-alvo, agindo em uma proteína na superfície das células cancerosas, onde ela adere e gera uma substância que mata a célula.
 
 
Essa droga é oferecida aos pacientes que não têm outras opções de tratamento, e os resultados mostram que, em até um terço dos casos, elimina todos os sinais de câncer.
 
Ele ainda pode voltar, mas alguns pacientes chegaram a sobreviver por mais de três anos, o que levou a falar-se de uma possível cura. Porém, Adcetris pode ter efeitos graves ou secundários potencialmente fatais incluindo uma infecção cerebral rara.
 
Foi dada aprovação condicional desse medicamento na Europa em 2012.
 
Sr. Brooks foi diagnosticado em 2001 e, no primeiro momento, respondeu bem ao tratamento, mas em 2008 o câncer voltou. Ele teve um transplante de células-tronco, mas, mais uma vez, o câncer voltara e se espalhara com ferocidade. Dado a ele apenas algumas semanas de vida, ele se ofereceu para participar do teste clínico. “Eu sabia que eu precisava de algo muito radical para sobreviver", disse ele.
 
Depois de apenas 12 semanas de tratamento, os médicos encontraram o corpo dele limpo de tumores e agora acreditam que ele está em "remissão completa". Seu médico, o Dr. Adam Gibb, um investigador clínico do linfoma no hospital, disse: "Este é provavelmente o conjunto mais impressionante de exames que já vi. Ele está em remissão e estamos cada vez mais confiantes sobre esse medicamento.".
 
O professor John Radford, diretor de pesquisa e desenvolvimento no hospital, disse: "Histórias como esta ilustram o valor de testes clínicos. Pacientes individuais podem se beneficiar e os conhecimentos que adquirimos nos permite seguir em frente para a próxima fase no desenvolvimento dos tratamentos de amanhã. Espero que mais pacientes peçam aos seus médicos essas oportunidades de estudos clínicos.”.
 
Sr. Brooks passou a ter um transplante de medula óssea. Esta semana, ele foi dispensado de seu tratamento no Christie. Ele disse: “Eu não consigo agradecer o suficiente. Deram-me de volta a minha vida.".
 

Adidas retira do mercado camisas com apelo sexual após reclamação brasileira

 

Camisetas com desenhos de um coração em formato de bumbum e uma mulher de biquíni foram mal recebidas pelo Governo brasileiro

 

Camisa da Adidas em homenagem à Copa de 2014 custa 24 dólares (© Adidas)
Camisa da Adidas em homenagem à Copa de 2014 custa 24 dólares
As camisetas lançadas pela Adidas para a Copa do Mundo com desenhos de um coração em formato de bumbum e uma mulher de biquíni foram mal recebidas pelo Governo brasileiro, o que levou a empresa patrocinadora do Mundial a retirar os produtos do mercado nesta terça-feira, após reclamação do Brasil alegando apelo sexual.
 
"A Adidas sempre acompanha de perto a opinião de seus consumidores e parceiros e, por isso, anuncia que os produtos em questão não mais serão comercializados pela marca", informou a Adidas em comunicado, acrescentando que as camisetas seriam vendidas apenas nos Estados Unidos.
O governo havia solicitado à Adidas a retirada dos produtos do mercado.

 
O presidente da Embratur, Flávio Dino, afirmou que as camisetas não retratam a realidade do país e que a campanha da empresa "ignora e desrespeita" a linha de comunicação que o governo adota para a promoção turística do Brasil no exterior.
 
"Isso atrapalha a organização do Mundial. O problema é a apropriação disso e deturpação do que pode ser a Copa. Já comunicamos nossas agências espalhadas por 15 países para que façam a divulgação de que não aceitaremos isso", afirmou Dino, em nota publicada no site da Embratur.
 
O Governo está preocupado com o chamado "turismo sexual" durante a Copa do Mundo deste ano, evento que deve atrair até 600 mil estrangeiros ao país durante os meses de junho e julho.
 
Em mensagem divulgada via Twitter também nesta terça, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo aumentará os esforços na prevenção da exploração sexual na Copa.
 
"O Brasil está feliz em receber turistas que chegarão para a Copa, mas também está pronto para combater o turismo sexual", afirmou Dilma.
 
As duas camisetas da Adidas que provocaram a indignação do governo brasileiro seriam parte de uma edição limitada à venda só nos EUA. Numa delas, há uma caricatura de uma morena de biquíni em frente ao Pão de Açúcar, com a frase "Lookin' to Score" (que significa no futebol "tentando marcar", mas que também tem conotação sexual). Na outra, um coração tem o formato de um bumbum com um biquíni em uma declaração de amor ao Brasil.
 
A Adidas é a fornecedora oficial de material esportivo da Copa do Mundo e fabricante, por exemplo, da bola do Mundial.
 

PMDF- Distritais saem em defesa de PMs presos em operação tartaruga

Mesa Diretora da Câmara pede a soltura dos 12 militares presos na semana passada. Eles são acusados de incitar a operação que acabou afetando a segurança pública do Distrito Federal. Governo evitar comentar          
    

A prisão de 12 policiais militares na semana passada, acusados de incentivar a operação tartaruga, provocou constrangimento entre o Governo do Distrito Federal e sua base de apoio na Câmara Legislativa. Apesar de os deputados terem votado e aprovado matérias de interesse do Executivo ontem, desfazendo a ameaça de uma ala de travar a pauta, a Mesa Diretora da Casa divulgou uma nota em que critica as prisões e pede a soltura dos PMs. “Os integrantes da Mesa Diretora entendem que esses policiais não são criminosos, mas pais de família em busca dos direitos que lhes foi prometido pelo governo”, diz trecho da nota
                   
A ideia da nota partiu do presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure (PT), que visitou, na segunda-feira, parte dos policiais no 19º Batalhão da PM, conhecido como Papudinha. Os demais componentes da cúpula da Casa reafirmaram o apoio aos militares presos. Segundo parte do documento, os integrantes do colegiado “apelam ao Governo do Distrito Federal, ao Ministério Público, ao Judiciário local e à OAB/DF (Ordem dos Advogados) que analisem com a urgência necessária uma saída para a situação constrangedora e de fragilidade emocional e psicológica em que se encontram esses pais de família”, diz trecho da nota.

Para a corporação, os policiais feriram a legislação militar ao incitar a desobediência, desobedecer a ordens superiores e fazer publicação indevida. O chefe da Casa Militar do DF, coronel Rogério Silva Leão, não quis polemizar sobre a posição da Mesa Diretora. “Não temos muito o que falar a respeito disso, já que o assunto excedeu a esfera da PM. O caso está judicializado, pois ocorreu até negativa de pedido de habeas corpus”, explicou.
 

Casal é preso suspeito de obrigar filha de nove anos a participar de orgias no interior de SP

 

Após a prisão, suspeitos alegaram que sofriam de problemas mentais
David alegou que ele e a mulher sofriam de problemas mentaisReprodução/Rede Record
Um casal foi preso sob a suspeita de abusar sexualmente da filha de 9 anos no interior de São Paulo. O crime aconteceu na cidade de São Carlos, mas os suspeitos estavam escondidos no município de Buritama. A mãe da criança, Cássia Amaral de Souza Redondo, de 37 anos, e o padrasto David Souza Toneto, de 32 anos, negam a acusação.
 
Contra o casal havia um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça de São Carlos no dia 1º de janeiro. Os crimes sexuais ocorreram ao longo do ano de 2013 e foram constatados por meio de exames médicos realizados na criança.
 
Segundo a Polícia Civil, os abusos foram descobertos no final do ano passado depois que uma tia notou que a menina estava com depressão. Na época, a criança contou que era abusada pela mãe e também pelo padrasto.
 
Desde a decretação da prisão temporária, o casal estava escondido na casa dos pais de David, na cidade de Buritama. Após a prisão, ocorrida na última segunda-feira (24), David alegou que ele e a mulher sofriam de problemas mentais.
 
— (Temos) esquizofrenia, depressão e algumas outras coisas que não consigo entender... São muitas coisas que o psiquiatra disse
 
David também negou ter estuprado a enteada:
— Eu não abusei.
 
Cássia não quis falar sobre o assunto com a reportagem:
— Eu tenho o direito de ficar calada. Não pretendo falar nada.
 

Mesmo após polêmica, EUA deve executar mais um condenado com nova injeção letal

 

O Estado do Missouri registra um ritmo de uma execução por mês
 

Problemas com métodos tradicionais de injeção letal estão gerando um debate público sobre o sistema.
Michael Taylor, 47 anos, foi condenado à morte em 1989 Reuters
 
O estado americano do Missouri deve executar nesta quarta-feira (26) o assassino de uma adolescente, dentro de uma polêmica sobre a utilização da injeção letal.
 
A execução de Michael Taylor, 47 anos, está programada para a meia-noite do dia 26. Ele foi condenado à morte em 1989 pelo estupro e assassinato de uma adolescente que havia sequestrado enquanto esperava pelo ônibus escolar.
O Missouri registra um ritmo de uma execução por mês.
 
A última foi a de Herbert Smulls em 29 de janeiro, uma hora antes do fim do prazo legal e e antes que a Suprema Corte se pronunciasse sobre um último recurso da defesa.
 
Um pedido para adiar a execução de Taylor é analisado por um tribunal federal do Missouri "por violações do Estado dos direitos constitucionais a um procedimento judicial justo e equitativo", segundo a defesa, que se baseia nas três execuçõe anteriores, entre elas a de Smulls.
 
O mesmo tribunal deve também se pronunciar sobre outro recurso, a "ausência de meios legais de execução", sendo que o Estado está em busca de um barbitúrico para as execuções.
 
Ante a escassez de produtos para execuções, o Missouri  — como outros estados — usa o anestésico pentobarbital, mas não revela que laboratório fornece a droga ou se é um produto homologado.
 
Esta situação leva à multiplicação de recursos judiciais, já que como se desconhece a procedência do pentobarbital, não se sabe se a injeção constitui um castigo cruel, o que está proibido pela Constituição americana.
 

Justiça manda soltar ator preso por engano no Rio de Janeiro


N/A
Ator terá que se apresentar em juízo mensalmente
A Justiça do Rio mandou soltar nesta terça-feira, o ator Vinícius Romão de Souza, de 27 anos, preso desde a noite do último dia 10 acusado de ter roubado a bolsa de uma mulher na Rua Amaro Cavalcanti, no bairro do Méier, zona norte do Rio de Janeiro. A liberdade provisória foi concedida uma semana depois do pedido feito pelo advogado Rubens Nogueira de Abreu, que defende Souza. O jovem, que fez uma participação na novela "Lado a lado", da TV Globo, terá de se apresentar em juízo mensalmente e está proibido de sair do Rio enquanto durar o processo.

"Há indícios de autoria e da existência do crime consistentes nos termos de declarações prestadas em sede policial. No entanto o indiciado não apresenta o perfil corriqueiro de autores de crime dessa espécie. É uma pessoa que trabalha, estuda e tem endereço fixo, além de não possuir antecedentes criminais, conforme registra o resultado da consulta feito nesta data", escreveu o juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 33ª Vara Criminal.

O magistrado destacou ainda que a liberdade de Souza não vai comprometer a ordem pública. "Em que pese tais condições não afastarem a possibilidade de autoria do delito, sobretudo ao se considerar o reconhecimento levado a efeito na delegacia, são necessários alguns esclarecimentos nas declarações prestadas e suas condições pessoais não demonstram que seu retorno à liberdade comprometa a ordem pública, dificulte a aplicação da lei penal ou seja inconveniente para a instrução criminal, ao menos por ora".

A decisão foi concedida horas antes de o delegado Niandro Lima, da 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo), responsável pela investigação, ajuizar habeas corpus em favor do ator. A medida foi tomada depois de a vítima do roubo, uma copeira de 51 anos, afirmar nesta manhã, em novo depoimento, que se confundiu ao reconhecer Souza como o homem que roubou sua bolsa.

"Desta vez, a vítima disse que tinha sido empurrada pelo ladrão, que estava nervosa e que o local do roubo estava escuro. Contou que olhou rapidamente para o rosto do ladrão. Afirmou ainda que, o que mais chamou sua atenção, foram a camiseta preta e o cabelo black power do criminoso. Ela foi induzida ao erro", disse o delegado.

Em seu depoimento, ao qual a reportagem teve acesso, a vítima contou ainda que, depois de reconhecer Souza como o autor do roubo, ficou pensando nas diversas vezes em que ele negou o crime, alegando que estava sendo confundido.

"Desde o dia seguinte, ela pretendia retornar à delegacia para dizer isso, mas não o fez porque não tinha o dinheiro da passagem. A polícia não tem interesse em manter um inocente preso, por isso, vou pedir à Justiça que solte o rapaz", explicou o delegado.
 
Estadão Conteúdo

Senadores trabalharão uma semana por mês no período de junho a setembro


 
N/A
Copa e eleições foram responsáveis por calendário
No período entre junho e setembro, o Senado vai trabalhar apenas uma semana por mês. O chamado “esforço concentrado” é comum no segundo semestre de anos eleitorais, quando a frequência dos parlamentares tende a diminuir devido às convenções partidárias, a campanha eleitoral e, neste ano, também em razão da Copa do Mundo.
 
O documento, definido pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) com líderes partidários, também prevê que, nas semanas em que houver votações, os parlamentares trabalharão cinco dias consecutivos (de segunda a sexta-feira) – normalmente, as sessões para votação de matérias ocorrem somente de terça a quinta-feira.

Como em julho o Congresso tradicionalmente tem recesso parlamentar, haverá votações apenas em uma semana. Em agosto e setembro, serão duas semanas de trabalho - uma em casa mês - para os senadore votarem propostas. As restantes serão dedicadas às campanhas eleitorais. Em função disso, Renan Calheiros pediu aos presidentes das comissões permanentes uma lista de projetos prioritários que poderão ser levados ao plenário ainda neste ano.
 
De A Tribuna On-line