Se não bastasse a ousadia do ladrão, um funcionário de uma empresa
localizada no Centro de Santos ainda teve que aguardar quase três dias
para que a polícia realizasse perícia no local invadido e, enfim,
pudesse voltar ao lugar de trabalho. Ciente da situação, a Secretaria de
Segurança Pública de São Paulo disse que irá apurar o que ocorreu e
sugeriu à vítima que prestasse queixa contra o atendimento.
O crime ocorreu na manhã de segunda-feira. Por volta das 7 horas, um homem, ainda não identificado, vestido com trajes sociais e com uma mochila nas costas, entrou em um prédio, localizado na Rua Brás Cubas. "Ele perguntou ao porteiro se tinha alguém no nosso escritório e, mesmo com a negativa, decidiu subir, pois disse que tinha a chave", relatou a gerente da empresa, que pediu sigilo.
O crime ocorreu na manhã de segunda-feira. Por volta das 7 horas, um homem, ainda não identificado, vestido com trajes sociais e com uma mochila nas costas, entrou em um prédio, localizado na Rua Brás Cubas. "Ele perguntou ao porteiro se tinha alguém no nosso escritório e, mesmo com a negativa, decidiu subir, pois disse que tinha a chave", relatou a gerente da empresa, que pediu sigilo.
"Tudo foi flagrado pelas câmeras de monitoramento. Ele ainda teve a ousadia de sorrir para uma delas"
Em seguida, segundo o relato, ele entrou no escritório e conseguiu ter
acesso, após arrombamento, a uma das salas que ficam trancadas. "Tudo
foi flagrado pelas câmeras de monitoramento. Ele ainda teve a ousadia de
sorrir para uma delas", disse. A ação foi rápida e durou pouco menos de
10 minutos. "Ele levou computadores e luma quantia em dinheiro de
aproximadamente R$ 1 mil.
"O que nos deixou indignado foi a polícia", afirmou a gerente. De acordo com ela, que chegou ao escritório minutos depois que o ladrão saiu do prédio, houve omissão e até mesmo descaso. "A Polícia Militar demorou 20 minutos para enviar uma viatura. Quando chegaram, os policiais disseram que 'não podiam fazer nada e que estavam lá só para somar às estatísticas'".
Em seguida, ela foi orientada pelos soldados a ir até o 1º Distrito Policial de Santos registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que deveria encaminhar perícia ao local para iniciar as investigações. "Lá, eles me disseram que eu deveria ir até o 4º DP, na Avenida Conselheiro Nébias". A empresa fica distante quase duas quadras do Palácio da Polícia, no Centro, e o 4º Distrito mais de um quilômetro.
"Cheguei em outra delegacia e esperei mais duas horas para ser atendida. Fui orientada pelo delegado a preservar o espaço, que seria periciado ainda naquele dia", explicou. No entanto, como a empresa dela ocupa um conjunto inteiro no prédio, os funcionários tiveram que limitar o trabalho em somente um espaço. "Passou um dia, dois, e chegamos ao terceiro já sem poder trabalhar direito", disse na quarta.
Em resposta, o delegado titular da Delegacia Seccional de Santos, Rony da Silva Oliveira, por meio da Secretaria de Segurança Pública, esclarece que a orientação é registrar todas as ocorrências que cheguem aos distritos policiais, independentemente da sua circunscrição. "O caso será averiguado e, se for constatada irregularidade, serão tomadas as medidas cabíveis", afirmou.
Quanto ao atendimento prestado pela Polícia Militar, ainda segundo a SSP, a instituição solicita que a vítima compareça à sede do Comando de Policiamento do Interior 6 (Santos), na Ponta da Praia, para que sua queixa seja registrada formalmente e as devidas providências sejam tomadas.
"O que nos deixou indignado foi a polícia", afirmou a gerente. De acordo com ela, que chegou ao escritório minutos depois que o ladrão saiu do prédio, houve omissão e até mesmo descaso. "A Polícia Militar demorou 20 minutos para enviar uma viatura. Quando chegaram, os policiais disseram que 'não podiam fazer nada e que estavam lá só para somar às estatísticas'".
Em seguida, ela foi orientada pelos soldados a ir até o 1º Distrito Policial de Santos registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que deveria encaminhar perícia ao local para iniciar as investigações. "Lá, eles me disseram que eu deveria ir até o 4º DP, na Avenida Conselheiro Nébias". A empresa fica distante quase duas quadras do Palácio da Polícia, no Centro, e o 4º Distrito mais de um quilômetro.
"Cheguei em outra delegacia e esperei mais duas horas para ser atendida. Fui orientada pelo delegado a preservar o espaço, que seria periciado ainda naquele dia", explicou. No entanto, como a empresa dela ocupa um conjunto inteiro no prédio, os funcionários tiveram que limitar o trabalho em somente um espaço. "Passou um dia, dois, e chegamos ao terceiro já sem poder trabalhar direito", disse na quarta.
Em resposta, o delegado titular da Delegacia Seccional de Santos, Rony da Silva Oliveira, por meio da Secretaria de Segurança Pública, esclarece que a orientação é registrar todas as ocorrências que cheguem aos distritos policiais, independentemente da sua circunscrição. "O caso será averiguado e, se for constatada irregularidade, serão tomadas as medidas cabíveis", afirmou.
Quanto ao atendimento prestado pela Polícia Militar, ainda segundo a SSP, a instituição solicita que a vítima compareça à sede do Comando de Policiamento do Interior 6 (Santos), na Ponta da Praia, para que sua queixa seja registrada formalmente e as devidas providências sejam tomadas.
Após a reportagem contatar a polícia, diante da situação, a Superintendência da Polícia Técnico-Cientifica informou que a perícia foi realizada às 14h30 desta quarta-feira, na presença da vítima. O atraso, no entanto, não foi justificado pela assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, apesar de ter sido questionada.
http://www.atribuna.com.br/pol%C3%ADcia/mesmo-identificado-ladr%C3%A3o-foge-ap%C3%B3s-omiss%C3%A3o-da-pol%C3%ADcia-em-roubo-no-centro-1.339668