quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Vereador que participou de briga admite erro, mas ataca dirigente.


  • Raimundo Faustino, o Capá (segundo da esquerda para a direita), em frente ao estádio Mané Garrincha
  • Raimundo Faustino, o Capá (segundo da esquerda para a direita), em frente ao estádio Mané Garrincha
Raimundo César Faustino, o Capá, vereador em Francisco Morato (SP) que participou da briga entre corintianos e vascaínos no último domingo, admitiu ter errado no incidente. Em uma nota oficial, publicada em seu blog, o político, membro da Gaviões da Fiel, disse ter se envolvido para apartar a agressão que um policial estaria cometendo.
"Presenciei um agente que, em vez de deter um torcedor, estava massacrando-o com borrachadas. No meu ímpeto de defesa, só quis que ele parasse de bater no torcedor. Primeiro tentei colocar a mão na frente de uma borrachada, mas ele continuou e sem pensar chutei o policial. Apanhei bastante por esse chute. Deveria ter abraçado o policial na tentativa de fazer ele parar, pois talvez apanharia menos", disse Capá em seu texto.
O vereador foi flagrado na confusão justamente no momento do chute. O diário Lance!, então, identificou Capá no meio da briga entre corintianos e vascaínos no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Por conta da pancadaria nas arquibancadas, os dois times podem ter de jogar com portões fechados.
Capá admitiu o erro por conta da participação, mas também atacou. "Errei chutando o policial por julgar injusta a atitude dele, mas os dirigentes erraram mais. Primeiro, a diretoria do Vasco que vende o jogo para o Distrito Federal e com valores absurdos aos seus torcedores. Erro dos setores de segurança que não obtém conhecimento das informações necessárias para a prevenção de conflitos", disse ele.
Membro influente da Gaviões, Capá faz questão de ratificar sua ligação com a organizada em sua comunicação política. Em seu blog, por exemplo, ele estampa o slogan "Humildade, lealdade e procedimento", exatamente o mesmo lema da torcida.
Além de Capá, outro personagem chamou a atenção na confusão. Leandro Silva de Oliveira também é membro de uma torcida organizada corintiana e esteve cinco meses preso em Oruro, na Bolívia, acusado de participação na morte do jovem Kevin Espada. Liberado em agosto, ele participou ativamente da pancadaria em Brasília.
Leia a íntegra da nota do vereador: 
Venho, através desta, responder à imprensa e aos cidadãos, em especial de Francisco Morato, a respeito das matérias veiculadas mencionando o meu nome.
Primeiramente, gostaria de esclarecer que sou sócio dos Gaviões da Fiel desde 1988. Cresci contribuindo nos diversos departamentos da torcida, como Depto. de Bandeiras, participação na fundação do Depto. Social, organização dos associados na região oeste e, atualmente, como membro do Conselho Deliberativo dos Gaviões da Fiel.
Com relação às imagens veiculadas, duas fotos não explicam toda a confusão que nos atingiu no momento em que assistíamos ao jogo. Estava eu, amigos de São Paulo e de Brasília, além de torcedores do Corinthians, tinha do Vasco e de outros time do Rio de Janeiro, o que é normal em Brasília. Fui ao jogo de carro com amigos da cidade. Já fomos de carro pela previsão da desorganização com as Torcidas Organizadas no estádio Mané Garrincha. Tanto que a torcida chegou cedo e foram adentrar no estádio quase na metade do 1º tempo. Eu já tinha encontrado amigos residentes no Distrito Federal antes das torcidas chegarem.
Acompanhamos as questões envolvendo as torcidas e temos confirmação que a cada jogo no estádio Mané Guarrincha com torcidas com relações adversas houveram confusão. Já estava preocupado com a ação inovadora de juntar torcedores sem trabalho algum de prevenção e conscientização. Desejamos que um dia cheguemos nesse patamar, mas acredito que é preciso ter mais investimento e trabalho para isso.
Não acredito que a maneira como esses jogos estão sendo planejados e realizados seja o ideal. Acredito também que mesmo a Polícia Militar de Brasília, que vem se esforçando, somente irá se aperfeiçoar com as experiências que viverá na prática, mas até isso ocorrer o futebol poderá pagar caro e torcedores também. Infelizmente, não se muda a cultura assim.
Voltemos aos fatos. Estávamos em cerca de dez amigos assistindo ao jogo. Corinthianos, vascaínos e até de outros times. Alguns amigos foram para os corredores e nós ficamos sentados conversando. Quando notamos estava ocorrendo algo, pois a euforia dos torcedores ao redor era notável. Percebi a correria da torcida vascaína, pois estava mais próxima de nós. Foi quando observamos vascaínos indo para cima de corinthianos que caminhavam no sentido deles. Explodiu a confusão.
Até esse momento estava um pouco distante, porém, em questão de menos de minuto, a confusão instalou-se no local onde estávamos. Uma barbárie e vários absurdos tanto de torcedores e como de agentes de segurança. Quando vi agentes entrando em nosso meio atrás de torcedores de forma truculenta, espirrando gás de pimenta aleatoriamente em mim, amigos e todos ao redor, ficamos indignados. Na sequência, presenciei um agente que, em vez de deter um torcedor (não sei se era corinthiano ou vascaíno), estava massacrando-o com borrachadas.
No meu ímpeto de defesa, só quis que ele parasse de bater no torcedor. Primeiro tentei colocar a mão na frente de uma borrachada, mas ele continuou e sem pensar chutei o policial. Apanhei bastante por esse chute. Deveria ter abraçado o policial na tentativa de fazer ele parar, pois talvez apanharia menos. Ciente de como funciona o tratamento dispensado aos torcedores, sabia que ele não daria ouvidos apenas com um pedido formal e correria o risco da truculência do mesmo jeito. Mas deveria ter agido de outra forma.
Como a matéria mencionou, sou um vereador de projetos. O mesmo senso de justiça que me levou a exagerar na ocasião, fez-me entrar no processo político para transformar a política e a vida das pessoas da minha cidade. Este ímpeto de lutar pelo o que acredito ser justo é o que me orienta em meus trabalhos.
Diferente da menção que fizeram a mim, temos um trabalho preventivo na região com as demais torcidas. Temos articulação com lideranças para os dias de jogos e outros assuntos, além de realizarmos ações sociais juntos, que estão divulgadas em meu blog conforme pesquisaram. Está lá também o Projeto de Lei da Marcha Mundial Pela Paz, que, através da articulação de nosso gabinete, foi levada como campanha de prevenção para as torcidas em todo Brasil.
Está tendo falhas na tentativa de mudança de cultura no futebol. Tem que investir mais na comunicação juntos aos torcedores. Não apenas juntar e punir posteriormente. No jogo presenciei muitas falhas. Além do risco iminente de juntar torcedores sem preparo e investimento, há falha no acompanhamento das torcidas, falta de conhecimento das adversidades existentes entre as mesmas. Tudo isso tem que estar nas pastas de informações dos setores de segurança.
Houve confusão no jogo Corinthians x Vasco; Flamengo x São Paulo; tensão entre Santos x Flamengo; Atlético x Flamengo. Como será o próximo jogo São Paulo x Vasco, que também é uma partida com adversidades?
Errei chutando o policial por julgar injusta a atitude dele, mas os dirigentes erraram mais. Primeiro, a diretoria do Vasco que vende o jogo para o Distrito Federal e com valores absurdos aos seus torcedores. Erro dos setores de segurança que não obtém conhecimento das informações necessárias para a prevenção de conflitos. Em outros estados, com os Planos de Ações de Prevenções mais avançados, a ação preventiva se dá praticamente pelas informações e conhecimento. Falta isso no DF.
Sentimos pelo ocorrido. Sentimos por todos os torcedores e pelo futebol brasileiro. Infelizmente, a gana comercial pelo lucro está mudando a cultura do futebol de forma arbitrária e teremos que conviver com esses absurdos causados pelas ações feitas sem preparo. Falam que Torcidas Organizadas estão acabando com o futebol brasileiro, mas não creio nisso. Acredito que o os maus tratos aos torcedores, os preços abusivos dos ingressos, estacionamentos e alimentação, dentre muitos equívocos, é que estão acabando com o futebol. Tudo isso também foi violência em Brasília no último domingo.

http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/esporte/2013/08/27/vereador-que-participou-de-briga-admite-erro-mas-ataca-dirigentes.htm

Jornalista diz que médicas de Cuba "têm cara de empregada doméstica" e causa revolta

Micheline Borges, uma jornalista do Rio Grande do Norte, causou burburinho nas redes sociais ao opinar de forma discriminatória sobre os médicos cubanos que estão chegando ao Brasil para trabalhar no programa "Mais Médicos". "Me perdoem se for preconceito, mas essas médicas cubanas tem uma cara de empregada doméstica", escreveu em comentário no Facebook.

E os comentários não param por aí. "Médico, geralmente, tem postura, tem cara de médico, se impõe a partir da aparência", completou Micheline.

A jornalista chega a questionar se os médicos de fato são profissionalizados por conta da aparência deles e termina as alfinetadas com um desejo: "Deus proteja o nosso povo!"

Após mais de cinco mil compartilhamentos, Micheline excluiu seu perfil. Ao portal "G1", a jornalista pediu desculpas aos que se sentiram ofendidos e afirmou ter sido mal interpretada. "Foi um comentário infeliz, só gostaria de pedir desculpas, fiquei muito angustiada. Ganhou uma proporção muito grande nas redes sociais, onde as pessoas interpretam do jeito que querem. Não tenho preconceito com ninguém, não quis atingir ninguém, nem ferir a imagem nem a profissão de ninguém", declarou.

Justiça
O diretor do Sindicato das Empregadas Domésticas do Rio Grande do Norte, Israel Fernandes, informou que vai analisar a possibilidade de entrar na Justiça contra a jornalista.  "Isso é um absurdo. Em pleno século 21 uma pessoa ainda ter esse tipo de pensamento. Não acredito que essa moça seja jornalista mesmo. É racismo, discriminação, é crime. Vou me reunir com os demais membros do sindicato para analisar a possibilidade de entrar na Justiça. Ela vai responder por esses crimes".

http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2013/08/27/jornalista-diz-que-medicas-de-cuba-tem-cara-de-empregada-domestica-e-causa-revolta.htm

Major da PM é baleado na calçada de casa após reagir assalto

O major da Polícia Militar Eduardo Franco foi baleado na noite dessa terça-feira (27) na sua casa no bairro de Capim Macio. Ele estava regando o jardim de sua casa e, quando saiu para a calçada foi abordado por assaltantes. O policial reagiu e foi atingido por vários tiros, sendo que um deles atingiu as costas do major.

Ainda consciente, ele foi levado ao Pronto Socorro Clóvis Sarinho para realizar a cirurgia de remoção do projétil. Ele deverá ser transferido para o Hospital da Polícia Militar.

O oficial está lotado na Corregedoria da Polícia Militar.
 
http://tribunadonorte.com.br/noticia/major-da-pm-e-baleado-na-calcada-de-casa-apos-reagir-assalto/259562