Ou Tongming, um trabalhador de 37 anos de idade, da aldeia Wangpu, na província de Guizhou, localizada na região sudoeste da China, despencou do segundo andar de uma construção em 2013. O resultado do acidente foi uma lesão medular que acabou o paralisando da cintura para baixo.
A família vive em condições de pobreza e gastou todas as economias que possuía em tratamentos médicos para o pai. Mesmo nesta situação, a esposa de Tongming decidiu fugir com a filha mais nova, de apenas 3 anos de idade. Desde então, nunca mais se ouviu falar da mulher. Isso fez com que Ou Yanglin fosse o único familiar próximo ao pai paraplégico.
Há mais de um ano, Yanglin acorda todas as manhãs às 6h para dar comida ao pai antes de ir para a escola, aprendeu sozinho a cozinhar arroz e fazer compras no mercado local. Na hora do almoço ele corre de volta para casa para alimentar seu pai novamente.
(Reprodução/Daily Mail)
Tongming confessou que ele estava à beira do suicídio por tanto pensar no fardo que colocou em cima do filho devido à debilidade. Porém, ele achou melhor não deixá-lo sozinho.
"Eu não estava tão determinado a ponto de deixar meu garoto órfão", disse o homem em entrevista ao Shanghaiist.
Yanglin, que só agora começou a frequentar a primeira série, vasculha as ruas em seu caminho depois da aula para coletar algumas sucatas a fim de revendê-las e fazer algum dinheiro. Em média ele consegue recolher material suficiente para trocar por uma quantia de 20 yuans por dia. Fora isso, os dois sobrevivem graças a uma pensão destinada a pessoas em condições carentes, com objetivo de evitar pedidos de esmola pelas ruas.
(Reprodução/Daily Mail)
As circunstâncias chocantes da fuga da mãe são conhecidas pelos vizinhos da família, que têm se esforçado para oferecer ajuda sempre que possível dentro dos que eles conseguem, já que são igualmente pobres.
'Meu pai precisa de remédio, mas eu não tenho dinheiro ", disse Yanglin à mídia local.
Depois de voltar para casa a criança ainda ajuda a virar o seu pai na cama para que um remédio possa ser aplicado na parte de trás de seu corpo, com objetivo de evitar a formação de feridas devido aos longos períodos deitado.
Yanglin disse que mais do que qualquer outra coisa ele que ele espera "crescer rapidamente", a fim de conseguir ganhar dinheiro para curar as aflições de seu pai.
A história da família se espalhou e pessoas bondosas que se comoveram com as condições de vida do pai criaram um fundo de caridade em seu nome para oferecer ajuda financeira.
Nino Esposito tem 78 anos e quer se casar com Roland Bosee, de 68. Antes disso, porém, terá que resolver um problema gigante: desfazer na Justiça a adoção de Bosee, que desde 2012 é seu “filho adotivo”.
A história começou como uma forma de burlar a lei. Era comum, nos Estados Unidos, que casais gays usassem a fórmula para que pudessem viver juntos e compartilhar direitos: um adotava o outro e ambos passavam a ter uma vida de casados.
Foi o que aconteceu com Nino e Roland em 2012. Os dois se conheceram ainda na década de 1970 e, desde então, estão juntos. Para driblar a lei, o primeiro adotou o segundo, pois, segundo eles mesmos, nunca chegaram a acreditar que o casamento gay fosse liberado.
“Nós simplesmente nunca pensamos, em nossas vidas inteiras, ou até em 20 vidas que poderíamos viver, que o casamento entre pessoas do mesmo sexo seria uma realidade, algo legal, aceito. Por isso esse procedimento de adoção”, explica Roland.
Reprodução
Acontece que, em 26 de julho deste ano, a Suprema Corte dos Estados Unidos legalizou o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Assim sendo, Roland e Nino buscam agora uma forma de irem para a legalidade. Para isso, tentam desfazer a adoção.
No comando do caso está o juiz Lawrence J. O’Toole, que já afirmou em entrevistas recentes que está sensibilizado. Aconteceu que ele também afirmou que não tem nada que possa fazer no caso, uma vez que se trata de uma história de “pai e filho”. Por isso, os dois terão uma árdua luta pela frente.
A esperança para o casal pode estar nas decisões tomadas em todo o território norte-americano — eles vivem na Pensilvânia. Segundo Nancy Polikoff, professora de Direito, muitos Estados estão concordando em desfazer as adoções ao perceberem quão delicada é a situação.
Se conseguirem chegar ao ponto que desejam, os dois pretendem comemorar, é claro. Mas, enquanto o caso segue em andamento, vivem sua vida como sempre viveram — vítimas do preconceito que tentam se livrar dele a todo o custo. E, apesar da idade avançada, eles mantém algo que os impulsiona desde os anos 70: a esperança de igualdade.
Uma jovem afegã foi apedrejada até a morte por talibãs e chefes de guerra por tentar fugir com o seu amante, informaram hoje (3) as autoridades do Afeganistão. Um vídeo do incidente, confirmado como verdadeiro pelo governo provincial, circula nas redes sociais e foi divulgado natelevisão.O apedrejamento ocorreu "há cerca de uma semana" em Ghalim, área montanhosa e de deserto na província de Ghor, informou à agênciaFrance Press (AFP) a governadora Sima Joyenda, uma das duas mulheres que governam províncias do Afeganistão. No vídeo, vê-se uma jovem de pé, em um buraco aberto no chão, apenas com a cabeça de fora, enquanto um homem vestido de preto pega uma pedra e atira em sua direção. Em seguida, três homens atiram pedras. Um deles sugere à jovem que recite a shahada, a profissão de fé muçulmana. Abdul Hai Katebi, porta-voz da governadora, assegurou àAFP que as imagens são autênticas. A vítima “foi apedrejada até à morte por talibãs, por clérigos e chefes de guerra irresponsáveis”, reagiu Sima Joyenda, acrescentando que a jovem tinha entre 19 e 20 anos e foi casada contra a sua vontade. "Tinha fugido com outro homem da sua idade", explicou. A governandora condenou a morte e pediu ao governo central de Cabul que liberte a região do controle dos talibãs
Vítima afirma não lembrar de ter iniciado o processo 'artístico'
Um homem, no Reino Unido , que passou do ponto na bebedeira teve uma baita surpresa quando acordou: 'óculos' estavam tatuados em seu rosto. O caso pra lá de inusitado aconteceu em uma despedida de solteiro na cidade de Swansea, no Reino Unido.
O episódio ocorreu há cerca de dois anos, e após tantas zoações por parte dos amigos, o homem decidiu remover a tatuagem. "Eu não queria que [meus amigos e familiares] ficassem envergonhados por minha causa. Decidi — após dois anos — que iria remover a tatuagem", explicou ele.Ao "Daily Mail", a vítima da brincadeira definitiva informou que não lembrou de ter começado o procedimento "artístico" porque havia bebido demais. "Pensei que alguém tivesse desenhado os óculos com alguma canetinha", contou o homem que não quis revelar sua identidade.
Ao todo foram seis sessões de remoção para que a tatuagem fosse completamente apagada. "Tudo o que posso dizer é que o processo todo foi maravilhoso".
Recurso já está disponível na versão para iOS do WhatsApp
Uma nova versão do WhatsApp para Android, 2.12.338, disponível apenas no site do WhatsApp por enquanto, traz um novo recurso ao popular aplicativo de mensagens. A partir de agora, os usuários do sistema operacional do Google poderão favoritar mensagens de qualquer contato e guardá-las em uma pasta única, como um arquivo. Por enquanto, a ferramenta chama Starred messages, algo como, Mensagens com estrela, e pode ser acessada por meio dos três pontinhos do lado superior direito da tela inicial.
Para favoritar um endereço ou mesmo uma mensagem de carinho de quem você gosta basta segurar em cima do texto, como se fosse copía-la. Com a mensagem selecionada, você verá o símbolo da estrela ao lado dos símbolos de Lixeira, Copiar e Encaminhar na parte superior do aplicativo. Para acessar todas as mensagens favoritadas basta voltar à tela inicial e clicar em Starred Messages para ver tudo que foi salvo.
O recurso já está disponível oficialmente no aplicativo para o iOS com o nome de Mensagens Sinalizadas. Na Google Play, o app atualizado deve entrar em breve.
Baixe o WhatsApp pelo site
Para ter acesso a última versão do WhatsApp antes dela ser liberada na Google Play é preciso baixar o aplicativo direto do site. Para isso, o usuário deve ir antes às configurações do Android, no item Segurança, e permitir a instalação de aplicativos de fontes terceiras. Depois disso, no navegador do smartphone, basta entrar emwww.whatsapp.com/android e seguir os procedimentos para instalar o app. Com o programa instalado, o usuário terá acesso às novas funcionalidades, mas não às atualizações automáticas. Logo, vale mudar para a versão "oficial" do app assim que ela chegar na Google Play.
Matthew Boger vivia nas ruas quando foi atacado por gangue de skinheads; encontrou agressor no próprio trabalho, 25 anos depois, e juntos embarcaram em jornada de reconciliação.
Começo dos anos 1980. Aos 13 anos, Matthew Boger vivia nas ruas de Los Angeles, nos EUA, expulso de casa por ser gay. Um dia ele foi atacado por rapaz mais velho chamado Tim Zaal, membro de uma gangue de skinheads neonazistas. Boger sobreviveu e conseguiu sair das ruas. Passados 25 anos, encontrou seu agressor no próprio trabalho, e ambos embarcaram em uma jornada única.
"Era uma noite normal para um garoto de rua", relembra Boger do dia em que foi agredido por Zaal. "Jogando fliperama, passeando com outros amigos da rua, sem muita preocupação", relembra Boger.
Do outro lado da cidade, a noite de Zaal já começara violenta, com confusão e polícia durante um show de hardcore. Quando ele chegou com sua turma na lanchonete Oakie Dogs, em West Hollywood, eles já estavam bêbados e loucos por uma briga. "Vi aqueles roqueiros moicanos, com roupas de couro. Pensei que eram punks. Vi que ia ter problema quando gritaram 'Olha lá as bichas' e vieram pela rua", relata Boger.
O grupo de skinheads se dividiu, e metade cercou o adolescente, que passou a ser alvo de um espancamento selvagem - socos e chutes com botas equipadas com chapas de metal no bico. "Meu instinto foi me jogar ao solo e me encolher, porque não tinha como me defender nem proteger", conta Boger. "Acho que o chutei umas quatro vezes, e que foi minha bota que o apagou", confessa Zaal, o agressor.
Com porte de lutador, o ex-skinhead diz que naquela época a violência era "a única coisa que me fazia sentir bem por dentro". "Não quero minimizar minha responsabilidade, mas sei que aquilo me fazia sentir poderoso e no controle."
Semiconsciente, Boger viu os agressores se cumprimentando pelo ataque enquanto iam embora. "Pensei que queriam me matar. Voltei e não havia ninguém na lanchonete, ninguém havia pedido ajuda."
Ele conta sobre o trauma deixado pela agressão. "Por anos depois vivi invisível, com medo. Pensava: 'A sociedade me odeia, eles me odeiam, eu não valho nada, e essa minha vida será ficar na rua até morrer de um jeito ou de outro."
Zaal diz que houve "um rápido momento de remorso" após a agressão - que não durou muito. "Havia uma moça com a gente gritando que tínhamos matado aquele garoto. Mandamos ela se calar, ligamos o rádio e voltamos ao subúrbio onde nos escondíamos em conforto."
Maturidade e reencontro
Depois do episódio, Zaal se envolveu ainda mais com grupos racistas, até o dia em que percebeu que algo estava muito errado. "Eu tinha criado meu filho para ser racista. Quando você está nesses grupos de ódio é levado a acreditar que nossa tarefa é repovoar a terra com pequenos racistas. As primeiras palavras do meu filho foram 'mãe', 'pai' e ofensas racistas."
"E um dia no supermercado ele (o filho) soltou um abuso racista contra alguém. Aquilo teve um impacto porque fiquei envergonhado pelas pessoas em volta. E no outro dia decidi não me envolver mais com grupos racistas", relata.
Zaal conta que sua regeneração foi um processo longo, que envolveu a separação da mulher e a saída de sua "zona de conforto". "Fui contra o que havia aprendido, e aprendi com pessoas de diferentes grupos étnicos, que me tratavam com respeito porque não tinham ideia do meu passado."
As décadas se passaram, Boger saiu das ruas e foi trabalhar como gerente de operações no Museu da Tolerância, em Los Angeles. E um dia ficou impressionado com uma apresentação sobre doutrinação e consciência, feita por um ex-neonazista.
"Matthew começou a perguntar como eu era, a cor do meu cabelo. E depois que a ficha caiu ficamos congelados, não sabíamos o que dizer. Foi estranho, cada um foi para seu lado", conta o antigo agressor."Meses depois sentamos para conversar sobre outra coisa. Tim disse que lembrava da lanchonete Oakie Dogs e citou histórias de quando era adolescente. Aí começamos a perceber quem era cada um", diz o ex-menino de rua.
Algum tempo depois, Zaal teve que fazer uma apresentação para um grupo coordenado por Boger e usou a ocasião para pedir desculpas. "Lembro daquele pedido de desculpas e de como pensava que não era suficiente. Tinha ódio, uma raiva por aquilo estar de volta na minha vida. Não queria dividir, ter que falar sobre aquilo. O que vou fazer? A resposta foi o que estávamos fazendo: trabalhando juntos, contando a história e tentando conscientizar as pessoas."
Hoje Matthew e Tim fazem apresentações em escolas pela Califórnia, e contam sua história em todo primeiro domingo do mês no Museu da Tolerância. Também protagonizaram o documentário Facing Fear, indicado ao Oscar em 2014 na categoria Melhor Documentário em Curta-metragem.
Amizade
A jornada dos dois, contudo, é de aprendizado permanente. "Muitas pessoas me perguntam se me perdoei, e a resposta é sim. Mas há dias em que acordo e sinto aquele turbilhão por dentro, e a melhor maneira de lidar com isso é dar um passo após o outro e tentar fazer o melhor. Passado é passado, hoje é hoje, futuro é futuro", afirma Zaal.
Boger conta que o caminho até o perdão foi longo, levou muitas conversas com Zaal e reflexões pessoais. "Hoje temos uma amizade muito importante. Não saímos juntos ou jantamos, mas quando preciso de alguém para conversar, ou simplesmente me ouvir, ele está entre as três pessoas que ligo", diz. "Contamos um com o outro", completa Zaal.
Para o menino que quase morreu naquela noite em Los Angeles, há uma dificuldade particular no exercício de voltar ao passado. "A parte mais difícil quando contamos essa história é que sei quem é Tim e tenho que relembrar tudo. É extraordinário porque há emoções envolvidas. Sempre espero que as pessoas entendam quem Tim é hoje, e como ele é inspirador."