Drones e sensores custaram R$ 48 milhões e são os primeiros comprados.
Dois aviões, cedidos por indústria israelense, eram testados desde 2010.
Aviões
não tripulados, os primeiros comprados pela Aeronáutica brasileira,
chegaram a quartel de Santa Maria e estão sendo montados (Foto: Agência
Força Aérea)
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu dois novos aviões não
tripulados, que ficaram conhecidos no mundo inteiro como "drones", que
serão usados para monitorar as fronteiras e prevenir incidentes durante
os grandes eventos que ocorrerão no país nos próximos anos, como a Copa
das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas,
em 2016.
Os veículos aéreos não tripulados (chamados de vants no Brasil) são do modelo RQ-450 (Hermes 450) da empresa israelense Elbit e são os primeiros comprados pela Aeronáutica para o Brasil. As unidades chegaram ao Esquadrão Hórus, localizado em Santa Maria (RS) e responsável por operar as aeronaves, no início de fevereiro, e ainda estão nas caixas.
A previsão é de que a montagem ocorra nos próximos 15 dias e que os aviões entrem em operação no início de março.
Os veículos aéreos não tripulados (chamados de vants no Brasil) são do modelo RQ-450 (Hermes 450) da empresa israelense Elbit e são os primeiros comprados pela Aeronáutica para o Brasil. As unidades chegaram ao Esquadrão Hórus, localizado em Santa Maria (RS) e responsável por operar as aeronaves, no início de fevereiro, e ainda estão nas caixas.
A previsão é de que a montagem ocorra nos próximos 15 dias e que os aviões entrem em operação no início de março.
Vant israelense da Aeronáutica é usado para monitorar as
fronteiras e vigiar a Amazônia (Foto: Agência Força Aérea)
fronteiras e vigiar a Amazônia (Foto: Agência Força Aérea)
Desde 2010, a FAB já contava com duas unidades do Hermes 450 que foram cedidas em comodato pela indústria para testes.
As duas novas aeronaves que chegaram são as primeiras a serem compradas pelos militares que ficarão, até 2014, com as quatro unidades, segundo o coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus.
O contrato de aquisição assinado pelo Brasil e a empresa Aeroeletrônica (AEL), subsidiária da israelense Elbit no Brasil, foi de R$ 48,174 milhões. O investimento incluiu os dois aviões, uma estação de solo, sensores e a logística para o translado e os testes iniciais.
As duas novas aeronaves que chegaram são as primeiras a serem compradas pelos militares que ficarão, até 2014, com as quatro unidades, segundo o coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus.
O contrato de aquisição assinado pelo Brasil e a empresa Aeroeletrônica (AEL), subsidiária da israelense Elbit no Brasil, foi de R$ 48,174 milhões. O investimento incluiu os dois aviões, uma estação de solo, sensores e a logística para o translado e os testes iniciais.
Diferentemente dos drones norte-americanos, que provocaram polêmica na
administração do presidente Barack Obama devido aos ataques que
provocaram mortes de terroristas no Oriente Médio, os modelos adquiridos
pelo Brasil não possuem armas e serão usados para reconhecimento de
alvos, vigilância e monitoramento.
“As duas primeiras aeronaves que recebemos em 2010 vieram para um test drive, para fazermos uma avaliação. Este tipo de veículo não se compra assim em uma prateleira. Usamos em várias operações do Ministério da Defesa para localizar pistas clandestinas na Amazônia e também na Rio +20, para monitorar o encontro que reuniu chefes de Estado o mundo inteiro. Vimos que o modelo era compatível e resolvemos adquirir”, afirmou o coronel em entrevista exclusiva ao G1.
Avião voa até 16 horas seguidas
Os vants da FAB tem raio de alcance de até 200 quilômetros e voam a uma altitude que varia de 3.048 metros a 4.900 metros. O Hermes pode ter peso máximo de decolagem de 450 kgs e chega a voar por até 16 horas seguidas. A velocidade média do modelo é de 120 km/h.
“As duas primeiras aeronaves que recebemos em 2010 vieram para um test drive, para fazermos uma avaliação. Este tipo de veículo não se compra assim em uma prateleira. Usamos em várias operações do Ministério da Defesa para localizar pistas clandestinas na Amazônia e também na Rio +20, para monitorar o encontro que reuniu chefes de Estado o mundo inteiro. Vimos que o modelo era compatível e resolvemos adquirir”, afirmou o coronel em entrevista exclusiva ao G1.
Avião voa até 16 horas seguidas
Os vants da FAB tem raio de alcance de até 200 quilômetros e voam a uma altitude que varia de 3.048 metros a 4.900 metros. O Hermes pode ter peso máximo de decolagem de 450 kgs e chega a voar por até 16 horas seguidas. A velocidade média do modelo é de 120 km/h.
Diferentemente das duas primeiras unidades, que vieram apenas
acompanhadas de câmeras de vídeo e sensores de infra-vermelho, os vants
que a FAB comprou também vieram com um componente chamado “imageador
radar”, que serve para mapear o terreno através das nuvens mesmo quando
não há sol ou o clima não permita realizar imagens por vídeo.
Aviões
não tripulados da FAB custaram R$ 48 milhões e ainda estão em caixas
para serem montados em Santa Maria (Foto: Agência Força Aérea)
O conjunto dos vants compreende, além das aeronaves e os sensores, uma
estação de controle, onde um piloto, oficial da Aeronáutica, e um
sargento, responsável pela visualização dos alvos e controle das imagens
e dos sensores, coordenam a operação.
“Além da cabine, na pista, contamos ainda com mais um piloto externo, que pode realizar o pouso em caso de pane nos controles, e três mecânicos. Nenhum voo é feito sem novo mínimo 7 ou 8 pessoas operando o vant a cada vez”, explica o coronel Gramkow.
“Além da cabine, na pista, contamos ainda com mais um piloto externo, que pode realizar o pouso em caso de pane nos controles, e três mecânicos. Nenhum voo é feito sem novo mínimo 7 ou 8 pessoas operando o vant a cada vez”, explica o coronel Gramkow.
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/02/fab-recebe-dois-novos-avioes-nao-tripulados-para-vigiar-fronteiras.html