Sede da PM no Campeche é alvo de disparos em Florianópolis

Incidente ocorreu por volta das 23h45 desta sexta-feira (16).
Pelo menos cinco tiros foram disparados por homens em uma motocicleta. 

 

 Por volta das 23h45 ocorreu o primeiro ataque da noite desta sexta-feira (16) em Santa Catarina. De acordo com a Polícia Militar (PM),  dois homens em uma moto deram pelo menos cinco tiros contra a base da PM no Campeche, na avenida Pequeno Príncipe, em Florianópolis. Os criminosos fugiram em direção à praia.

Pelo menos cinco tiros foram disparados contra
base da PM (Foto: João Salgado/RBS TV)

Ninguém ficou ferido. Viaturas do Bope, da Polícia Militar Rodoviária e do 4° Batalhão da PM cercaram o bairro minutos depois e até 00h10, ninguém havia sido preso.

O comitê de gerenciamento de crise voltou a se reunir na tarde desta sexta-feira (16) para explicar as estratégias que estão sendo utilizadas para combater os ataques recentes pelos quais Santa Catarina tem passado desde segunda-feira (12). De acordo com o comitê, os ataques têm diminuído. De acordo com César Grubba, o secretário de segurança pública "há convicção firme de que o pior já passou e a tendência é que a paz seja instaurada na cidade de Florianópolis e no estado de SC".

Ônibus serão escoltados durante o fim de semana (Foto: Renata Kerber/RBS TV)

Já o comandante geral da Polícia Militar, Nazareno, explica que "este é um momento diferente, e não é de se esperar que dure o tempo todo". Além disso, ele garantiu que, apesar de toda a ajuda ser bem-vinda, por enquanto, não será necessária intervenção do Governo Federal.

"A PM tem trabalhado com muito afinco nos últimos dias, o objetivo é trazer tranquilidade e trazer para Santa Catarina o estado de normalidade", comenta Nazareno.

Para este fim de semana, a estratégia da Polícia Militar será continuar a escolta dos ônibus, que, segundo Grubba, já foram 1.500 escoltas de viagens no transporte público. Cerca de 70% da frota funcionará pela manhã e 40% pela tarde. Como não é possível escoltar todos os veículos, somente as linhas principais e com mais risco serão acompanhadas. "Além desta, há policiais fardados e à paisana dentro dos ônibus, mas queremos evitar qualquer confronto que coloque em risco a população", explica Nazareno.

fonte :http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2012/11/sede-da-pm-no-campeche-e-alvo-de-disparos-em-florianopolis.html