Aplicativo conta com um botão do pânico
Mais três estudantes do colégio Ateneu Santista, em Santos, estão na disputa do Technovation Challenge, um
programa global de incentivo ao empreendedorismo feminino voltado para
jovens de 10 a 23 anos e que tem apoio do Google, Android, MIT Media Lab
e do investidor Andreessen Horowitz. O projeto visa incentivar mulheres
a se interessarem desde cedo pelo mercado de tecnologia. O concurso
desafia as participantes a criarem um aplicativo que resolva um problema
da comunidade do local onde vivem.
Preocupadas com a questão da segurança atualmente, Beatriz Simões, Thuane Dias e Arielle Gadanha desenvolveram o Save Yourself,
cujo destaque fica por conta de um botão, que ao ser apertado, enviará
uma mensagem diretamente para o smartphone de um policial com todos os
dados da vítima e sua geolocalização.
"Após a mensagem ser enviada, terá um mapa com a localização de bases policiais mais próximos, para que a polícia seja acionada e encaminhada até o local de perigo. Ele beneficiará a todos que possuem smartphone, até pessoas que possuem qualquer tipo de deficiência física poderão ter a segurança na palma da sua mão", explicou Beatriz Simões, que observa o aplicativo como essencial diante, muitas vezes, da dificuldade das pessoas em conseguir contato com a central da PM.
"Um dos maiores problemas hoje em dia que acaba envolvendo toda a sociedade, é a questão da segurança, muitas pessoas estão correndo perigo em todos os lugares, até mesmo dentro de suas próprias moradias. Muitas delas tentam ligar para a central 190 da PM e na maioria dos casos acabam tendo até 30 min de atraso, e isso pode ser fatal na hora do perigo e desespero. Outro problema são os trotes, que acabam congestionando as linhas e acaba fazendo com que muitos policiais desconfiem de chamadas que podem não ser perigos reais. Por isso, centralizamos nesse assunto", destacou a jovem.
"Após a mensagem ser enviada, terá um mapa com a localização de bases policiais mais próximos, para que a polícia seja acionada e encaminhada até o local de perigo. Ele beneficiará a todos que possuem smartphone, até pessoas que possuem qualquer tipo de deficiência física poderão ter a segurança na palma da sua mão", explicou Beatriz Simões, que observa o aplicativo como essencial diante, muitas vezes, da dificuldade das pessoas em conseguir contato com a central da PM.
"Um dos maiores problemas hoje em dia que acaba envolvendo toda a sociedade, é a questão da segurança, muitas pessoas estão correndo perigo em todos os lugares, até mesmo dentro de suas próprias moradias. Muitas delas tentam ligar para a central 190 da PM e na maioria dos casos acabam tendo até 30 min de atraso, e isso pode ser fatal na hora do perigo e desespero. Outro problema são os trotes, que acabam congestionando as linhas e acaba fazendo com que muitos policiais desconfiem de chamadas que podem não ser perigos reais. Por isso, centralizamos nesse assunto", destacou a jovem.
O prazo para criação do aplicativo (ptotótipo) foi de 12 semanas, com
apoio de mentores do programa. As meninas estão competindo com 842
equipes espalhadas pelo mundo. No Brasil, há outros grupos, totalizando
350 garotas. A final será em São Francisco na Califórnia. "Queremos
muito ganhar para podermos investir o dinheiro nele e por essa ideia em
prática. Mas, se não ganharmos, queremos procurar investidores e
patrocinadores para realizarmos nosso sonho, que é ver o Save Yourself
no smartphone de todos do Brasil e do mundo", disse Beatriz. O prêmio é
no valor de US$ 10 mil.
Na última edição, alunas do Colégio Universitas conquistaram o 3º lugar
com um aplicativo para pessoas que quisessem encontrar, conectar e
compartilhar experiências do voluntariado.
A seleção dos trabalhos ocorre no próximo dia 1º de junho, nos Estados Unidos.
De A Tribuna On-line