Ex-presidente do STF disse que José Eduardo Cardozo não deveria receber advogados de empreiteiras da Lava Jato
O
ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa criticou o
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por ter recebido em audiência
advogados de defesa das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato.
Barbosa
argumentou que quando os advogados procuram a autoridade política, o
objetivo é tentar corrompê-la. "Os que recorrem à política para resolver
problemas na esfera judicial nao buscam a Justiça. Buscam corrompê-la. É
tão simples assim", opinou Barbosa.
O ministro aposentado, que relatou o processo do mensalão do PT - a Ação Penal 470 - que condenou lideranças importantes do partido, também disparou contra seus críticos.
"Meus críticos fingem não saber que hoje sou um cidadão livre. Cidadão livre: livre das amarras do cargo público. Cidadão na plenitude dos seus direitos, pronto para opinar sobre as questões da 'Pólis'".
Num recado às "plumes-à-gage", expressão usada para ironizar pessoas que escrevem a favor de outras, Barbosa aconselhou: "experimentem ser livres! Sei que isso seria extremamente penoso e 'custoso' para vocês".
Em resposta, José Eduardo Cardozo disse que não há nenhuma ilegalidade no fato de o ministro da Justiça receber advogados.
Barbosa pretende retomar a carreira de advogado. Em outubro do ano passado, a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) concedeu o registro profissional.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-02-17/em-rede-social-joaquim-barbosa-atacar-ministro-da-justica-e-adversarios.html
Segundo
o ministro aposentado, "se você é advogado num processo criminal e
entende que a polícia cometeu excessos/deslizes, você recorre ao juiz.
Nunca a políticos!", enfatizou em publicação no Twitter.
O ministro aposentado, que relatou o processo do mensalão do PT - a Ação Penal 470 - que condenou lideranças importantes do partido, também disparou contra seus críticos.
"Meus críticos fingem não saber que hoje sou um cidadão livre. Cidadão livre: livre das amarras do cargo público. Cidadão na plenitude dos seus direitos, pronto para opinar sobre as questões da 'Pólis'".
Num recado às "plumes-à-gage", expressão usada para ironizar pessoas que escrevem a favor de outras, Barbosa aconselhou: "experimentem ser livres! Sei que isso seria extremamente penoso e 'custoso' para vocês".
Em resposta, José Eduardo Cardozo disse que não há nenhuma ilegalidade no fato de o ministro da Justiça receber advogados.
Barbosa pretende retomar a carreira de advogado. Em outubro do ano passado, a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) concedeu o registro profissional.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-02-17/em-rede-social-joaquim-barbosa-atacar-ministro-da-justica-e-adversarios.html