Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) censuraram o presidente
da Corte, Joaquim Barbosa, pelo comportamento na sessão da semana
passada, quando criticou o ministro Ricardo Lewandowski e o acusou de
fazer “chicana” em favor dos condenados por envolvimento no esquema do
mensalão. Barbosa não quis se retratar, mas logo no início da sessão,
negou que tenha impedido um colega de votar e afirmou que seu
compromisso é com a celeridade e transparência do julgamento.
“Como presidente desta Corte tenho a responsabilidade de, respeitados os direitos fundamentais, zelar pelo bom andamento dos trabalhos, o que inclui a celeridade dos trabalhos, uma vez que Justiça que tarda não é Justiça”, afirmou. “É dever do presidente adotar todas as medidas ao seu alcance para que o serviço da justiça seja transparente, célere, sem delongas, até mesmo em respeito à sociedade que é, afinal, quem paga nossos salários”, acrescentou. Lewandowski, por sua vez, disse que dava o episódio por superado.
Apesar do discurso do presidente, ministros insistiram na defesa de Lewandowski. Decano do tribunal, o ministro Celso de Mello se prontificou, nos últimos dias, a apaziguar os ânimos e fazer um desagravo a Lewandowski. Foi uma forma de pôr fim à crise gerada pelo bate-boca na sessão da semana passada, conflito que prosseguiu fora do plenário com troca de acusações e ameaças. Celso de Mello ressaltou aquele era “um pronunciamento que jamais deveria ser feito”, mas que decidiu fazê-lo em razão da repercussão e consequências da discussão da semana passada. Celso de Mello saiu em defesa de Lewandowski e afirmou que o voto divergente precisa ser respeitado pelos demais.
“Aquele que profere voto vencido (...) não pode ser visto como um espírito isolado nem como uma alma rebelde, pois, muitas vezes, como nos revela a história, é ele quem possui, ao externar posição divergente, o sentido mais elevado da ordem, do direito e do sentimento de justiça”, disse.
“Como presidente desta Corte tenho a responsabilidade de, respeitados os direitos fundamentais, zelar pelo bom andamento dos trabalhos, o que inclui a celeridade dos trabalhos, uma vez que Justiça que tarda não é Justiça”, afirmou. “É dever do presidente adotar todas as medidas ao seu alcance para que o serviço da justiça seja transparente, célere, sem delongas, até mesmo em respeito à sociedade que é, afinal, quem paga nossos salários”, acrescentou. Lewandowski, por sua vez, disse que dava o episódio por superado.
Apesar do discurso do presidente, ministros insistiram na defesa de Lewandowski. Decano do tribunal, o ministro Celso de Mello se prontificou, nos últimos dias, a apaziguar os ânimos e fazer um desagravo a Lewandowski. Foi uma forma de pôr fim à crise gerada pelo bate-boca na sessão da semana passada, conflito que prosseguiu fora do plenário com troca de acusações e ameaças. Celso de Mello ressaltou aquele era “um pronunciamento que jamais deveria ser feito”, mas que decidiu fazê-lo em razão da repercussão e consequências da discussão da semana passada. Celso de Mello saiu em defesa de Lewandowski e afirmou que o voto divergente precisa ser respeitado pelos demais.
“Aquele que profere voto vencido (...) não pode ser visto como um espírito isolado nem como uma alma rebelde, pois, muitas vezes, como nos revela a história, é ele quem possui, ao externar posição divergente, o sentido mais elevado da ordem, do direito e do sentimento de justiça”, disse.
http://tribunadonorte.com.br/noticia/ministros-criticam-joaquim-barbosa-por-bate-boca/259027