segunda-feira, 20 de abril de 2015

Corpos nus e adornados por uma máscara vão fazer parte do espetáculo Batucada

Antes de chegar a São Luís Batucada circulou em Bruxelas, Teresina, Frankfurt e outros lugares


Pouco mais de quarenta pessoas despidas utilizando apenas um acessório: uma máscara. E elas saem batucando panelas, penicos, latas e frigideiras em movimentos rápidos, ritmados, por vezes descompassados. Uma festa, um protesto? Pouco importa a denominação se o resultado for atingido. O despir-se das vestes dá lugar ao que o corpo realmente significa para cada um. A performance é Batucada, do coreógrafo Marcelo Evelin e Demolition Inc., que se “apresenta” em São Luís, amanhã (20), na Casa do Maranhão (Praia Grande), às 19h, ao mesmo tempo fazendo parte do lançamento das atividades do Festival Conexão Dança 2015.
 


Antes de chegar a São Luís Batucada circulou em Bruxelas, Teresina, Frankfurt, novamente Piauí, onde lançou o Galpão do Cibrazém como um novo espaço cultural para a cidade União; e Porto das Barcas, em Parnaíba (PI). Marcelo define Batucada como um acontecimento. O ritmo transita entre a festa e o protesto num ritual que expõe a relação conflitante entre uma coletividade quase tribal e as subjetividades dos indivíduos. O batucar em objetos cotidianos contagia, desmancha fronteiras entre espectador e artista, e provoca reflexões sobre a pulsão do homem na sociedade contemporânea.

Os corpos mascarados batucam panelas, frigideiras e latas numa espécie de desfile apoteótico e revolucionário. O grupo é diverso, bem democrático, reunindo artistas e “não artistas”, da dança, do teatro, da música, arquitetura, moda, performance, da vida; de diferentes nacionalidades, profissões, classes sociais, idades, sexos, raças, crenças e ideais.

“Não há um ideal de elenco porque acontece em cada lugar com pessoas diferentes. Esse ‘acontecimento’ foi sugerido para encerrar um evento na Bélgica com a proposta de utilizar a linguagem do corpo. Pedi 20 brasileiros que não teriam facilidade de sair do Brasil, então foi um ato político em acontecimento. Na Bélgica juntei mais 30 europeus e africanos e trabalhamos em cima de uma batucada que não sai que por alguma razão está suspensa, enganchada”, pontua Marcelo Evelin.

A ideia foi suscitada depois das manifestações que ocorreram no Brasil em 2013 espontaneamente, sem direcionamento de nenhuma liderança, o que para Marcelo, foi mais impressionante e que chamou a atenção. “Diferente das manifestações goumert que aconteceram em março deste ano e que para mim, foram ridículas” opina.

Em São Luís se apresentarão mais de 40 pessoas de diversos lugares como Piauí, Maranhão e de outros estados do Brasil. Estes performers cidadãos - selecionados a partir de uma convocatória pública - se misturam e se transformam um no outro, e na cadência de uma batucada os corpos tornam-se instrumentos para as estruturas rítmicas e impulsionam uma coreografia da qual o público também faz parte.

A relação com o público é um aspecto sempre tratado pelo coreógrafo Marcelo Evelin em suas obras, que buscam desmanchar fronteiras entre espectador e artista, vida e arte, propondo reflexões acerca de uma arte feita do presente e que fale do e ao homem contemporâneo.
“No Batucada a nudez chega muito perto e isso é muito inconsciente. Para mim o que interessa é o cheiro da carne. O público presente em União (PI) era de 350 pessoas e elas riam, falavam o tempo todo, fotografavam... eu nunca tinha visto isso. Depois fiquei pensando que essa era a maneira deles processarem o que estava se passando. Achei que foi muito forte a participação do público. Uma presença coerente. Eu acho muito lindo. Cada vez mais eu penso no espectador que está ali para experimentar, para ver. Essa é uma das minhas grandes preocupações. A resposta do público”, avalia.

O espetáculo foi concebido para o Kunsten Festival des Arts, um dos principais festivais de arte performática da Europa, realizado em Bruxelas (Bélgica), onde aconteceu sua estreia internacional em maio de 2014. A estreia nacional aconteceu no Galpão do Dirceu, em Teresina, em janeiro deste ano. Com Batucada, o coreógrafo se debruçou sobre a tarefa de empregar ideias e dinâmicas de convívio humano, e se concentrou em como o corpo se torna um meio de expressão no espaço público. Afinal, nesse projeto os principais instrumentos utilizados na batucada são o corpo e as singularidades de cada participante.

Conexão Dança 2015

Na oportunidade a performance Batucada lança também as convocatórias para o Festival Conexão Dança 2015, que acontece no período de 1º a 8 de junho. O projeto é um conjunto de ações direcionadas para artistas da dança, performance, artes visuais, teatro entre outras linguagens, promovendo um espaço de circulação e encontro, em sua diversidade de linguagens, perspectivas de criação e pesquisa no universo artístico contemporâneo tendo o corpo como acionador de questões. O idealizador do Festival, Erivelto Viana, integra o elenco de Batucada ao lado de outros quatro artistas maranhenses.

“Nós apresentamos fora do Brasil e eu pedi para fazer no Piauí e em São Luís, em parceria com o Erivelto Viana, que integra o Batucada e que desenvolve com muita vontade um trabalho incrível aí em São Luís e que vale a pena ser divulgado”, afirma Marcelo. 
 
http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/impar/2015/04/19/interna_impar,170188/corpos-nus-e-adornados-por-uma-mascara-vao-fazer-parte-do-espetaculo-batucada.shtml

Maranhão será destaque em feira internacional de turismo


 
A participação do Governo do Maranhão na WTM (World Travel Market Latin America) marca o retorno do Estado em ações de promoção turística nacional e internacional


A participação do Governo do Maranhão na WTM (World Travel Market Latin America) marca o retorno do Estado em ações de promoção turística nacional e internacional. “Esta será mais uma iniciativa determinada pelo governador Flávio Dino para retomar a divulgação dos destinos maranhenses e inseri-los novamente no mercado competitivo”, explicou a secretária de Turismo do Maranhão, Delma Andrade. A feira acontece entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo.

Para esta edição, o Maranhão terá dois estandes, um na área institucional e outro na área comercial. A secretária explicou que a estratégia é garantir que o público em geral possa conhecer detalhes dos três destinos prioritários para a divulgação: São Luis, Lençóis Maranhenses e Delta das Américas e Chapada das Mesas. “O segundo espaço contará com cinco empresas como co-expositoras, que participarão de reuniões de negócios previamente agendadas com compradores internacionais convidados”, detalhou Delma.

Capacitação, gastronomia e música 
Ações paralelas também serão realizadas pela Secretaria de Turismo do Maranhão para potencializar os resultados da participação no evento. No segundo dia de feira, haverá a Mostra Gastronômica do Maranhão e apresentação com músicos participantes do Lençóis Jazz e Blues Festival. No espaço de eventos onde se concentram os associados da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), são esperados 200 agentes de viagens e operadores de turismo para conhecer os sabores maranhenses. “Queremos levar a cultura e culinária regional como um segmento turístico e torná-las um motivador no processo de decisão de escolha do destino”, comentou Delma Andrade.

Também no dia 23, a Secretaria de Turismo do Maranhão realizará uma capacitação para os associados da Braztoa, que deverá contar com cerca de 40 profissionais interessados em conhecer detalhes dos atrativos maranhenses. No dia seguinte, haverá outra capacitação, desta vez com os executivos dos 13 Escritórios Brasileiros de Turismo no Exterior, por meio da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). “As capacitações irão trazer informações técnicas sobre os roteiros e destinos, bem como apresentar novos produtos dos Maranhão, já formatados para o mercado nacional e internacional”, disse Delma Andrade.

Sobre a WTM Latin America 
A WTM Latin America, realizada em São Paulo, atrai mais de 15 mil dos mais importantes executivos interessados no setor de viagens da América Latina. Na edição 2014, US$ 341 milhões foram transacionados, entre 1.300 expositores e cerca de 900 compradores, em parte, graças a quase 3.000 reuniões de negócios pré-agendadas.

Pacote de ações

O Governo do Maranhão anunciou, por meio da Secretaria de Turismo do Maranhão, um pacote de ações de divulgação dos produtos e destinos turísticos maranhenses nos próximos dois meses. “Serão 12 ações em 60 dias, o que corresponde a mais de uma iniciativa por semana, com o objetivo de inserir o Estado no mercado de viagens”, explicou a secretária Delma Andrade.

O pacote de iniciativas envolve três segmentos de interesse - imprensa, trade e público final -, em participação de feiras e eventos, realização de viagens de jornalistas e formadores de opinião, além de ações de capacitação voltadas para operadores de turismo e agentes de viagens.
 
http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/urbano/2015/04/19/interna_urbano,170184/maranhao-sera-destaque-em-feira-internacional-de-turismo.shtml

Cunha, Marina e FHC tiram gás do debate de impeachment

Os três adotam tom mais cauteloso do que parcela do PSDB


Postado por: Daniela Martins
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a ex-senadora Marina Silva e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tiraram gás do debate sobre impeachment da presidente Dilma Rousseff, apesar de a discussão ter se mantido em evidência nos últimos dias. Entre eles, há em comum um tom muito mais cauteloso do que vem usado pela bancada de deputados federais do PSDB e pelo presidente do partido, o senador Aécio Neves (MG).

Hoje, em artigo na “Folha de S.Paulo”, Aécio diz que o impeachment “precisa ser o final de um caminho percorrido com rigor, respeito à realidade e à legalidade”. O senador e uma ala do PSDB estão empenhados em encontrar um motivo para o impedimento da presidente.

Aécio tem usado um discurso mais duro. Já encomendou estudos ao advogado Miguel Reale Jr. para embasar um eventual pedido de impeachment. Disse que, se ficar provada a responsabilidade da presidente nas chamadas “pedaladas fiscais” (que estão em exame no Tribunal de Contas da União), haveria motivo para impedimento.

Já Eduardo Cunha descartou a possibilidade de aceitar um pedido com base nas “pedaladas fiscais” por julgar que se trata de uma prática comum dos últimos governos para aumentar o superávit primário, que é a economia para tentar manter a dívida pública sob controle.
Marina Silva, mais uma vez, invocou a responsabilidade institucional e disse que o impeachment não seria bom para o país.
FHC afirmou que um partido não pode solicitar impedimento antes de um fato concreto. FHC colocou um freio em tucanos mais afoitos.
Parece que FHC, Marina e Eduardo Cunha estão agindo com responsabilidade institucional. No caso do ex-presidente tucano, ele também está ajudando o PSDB a evitar dar um passo do qual o partido poderá se arrepender.
*
Sem opção
O debate sobre impeachment por conta das “pedaladas fiscais” foi um dos temas mais importantes da semana passada. O governo escalou dois ministros, Luíz Inácio Adams (Advocacia Geral da União) e José Eduardo Cardozo (Justiça), para dar uma longa entrevista.

Ao mandar dois ministros agir tão incisivamente, o governo entrou com força no debate político. É a política como ela é. Instinto de sobrevivência política. A necessidade falou mais alto do que a conveniência.

É claro que seria melhor que o Ministro da Justiça não precisasse falar sobre impeachment, mas a presidente não teve escolha. Há um movimento da oposição para manter esse debate vivo. Se o governo não participa, ele vai crescendo.

 http://www.blogdokennedy.com.br/cunha-marina-e-fhc-tiram-gas-do-debate-de-impeachment/

Ex-dono de restaurante fatura R$ 20 milhões como o rei dos cemitérios

O empresário se tornou referência no setor e administra cemitérios, crematórios e funerária, além de oferecer um plano funerário vendido no sistema porta a porta
Adissi é empreendedor do setor funerário
Adissi é empreendedor do setor funerário
Nos primeiros anos da década de 1970, Jayme Adissi, que hoje tem 67 anos, era proprietário de um restaurante em Ipanema, no Rio de Janeiro. Foi em 1973, quando ele tinha 26 anos, que a sua vida mudou. Adissi abandonou a boemia carioca e se mudou para São Paulo apostando em um novo empreendimento: um cemitério em Guarulhos. 

"A vida de dono de restaurante era dura. Trabalhávamos até de madrugada e abríamos o estabelecimento cedo para preparar o dia seguinte. Minha tia já trabalhava em um cemitério em São Paulo e me contou que um cemitério estava à venda", conta o empresário. 

A mudança foi radical. "Durante cinco anos eu dizia que ia embora no fim do ano", diz. Adissi afirma que nunca imaginou que empreenderia na área.

Pagar pelo empreendimento também não foi fácil. Segundo Adissi, foram várias parcelas e notas promissórias.

Hoje, o empresário fatura em torno de R$ 20 milhões por ano com o Grupo Primaveras, que possui dois cemitérios-parque, um crematório, duas funerárias e um plano de assistência funeral, em Guarulhos, além de lanchonetes e floriculturas nos locais.

"Fomos aprendendo e acrescentando as coisas com o tempo. No começo, pensava que meu negócio era o cemitério e não queria saber de outras coisas, mas vi que uma coisa complementa a outra. Hoje, eu atendo o cliente em todos os aspectos, desde que acontece o falecimento", diz Adissi. 

As vendas porta a porta foram importantes para o crescimento do negócio. "A gente percebe que o principal, principalmente em relação ao plano de assistência funeral, não é o valor, mas a comodidade de não ter que pensar na burocracia quando o pior acontece. Pessoas mal intencionadas podem se aproveitar do momento", explica.

A empresa é familiar. A mulher do empresário e seus três filhos trabalham no empreendimento. Eles empregam cerca de 250 pessoas. "Todo o pessoal passa por treinamento com psicólogos duas vezes por ano, da faxineira ao sepultador. Todos têm, de alguma forma, contato com a morte, e precisam saber o que falar e o que não falar, por exemplo."

Empreendimentos têm diferenciais 
Os dois cemitérios têm capacidade para 25 mil jazigos. Os valores variam entre R$ 6 mil e R$ 30 mil. A atendimento da funerária pode chegar a R$ 8 mil. O plano de assistência funeral, que atende cerca de 60 mil vidas, tem planos a partir de R$ 35.

"Tenho parcerias com hospitais. Quando um segurado morre, são psicólogos da minha empresa que dão a notícia aos familiares", afirma. O empresário percebeu a necessidade do atendimento mais humanizado quando passou por uma situação de perda na família. "Quando minha mãe faleceu, me deram a notícia de uma forma horrível. Preciso atender bem o meu cliente porque, quando ele me procura, está no pior momento da sua vida". 

O Grupo Primaveras também realiza semanalmente um Grupo de Apoio ao Enlutado, gratuito e aberto à comunidade. Os cemitérios têm violinista ao vivo para velórios e sepultamentos e realizam, desde 2007, o "Finados Noturno", na noite de 1º de novembro, inspirado em tradições mexicanas. 

Adissi tem planos de expandir os negócios, mas deve continuar na cidade de Guarulhos. "A cidade é grande. Quando eu cheguei, tinha 200 mil habitantes, hoje, tem mais de um milhão. E não quero empreender em outro ramo, não", afirma.

A experiência de longa data no setor fez com que Adissi se tornasse um dos fundadores do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), que presidiu durante 15 anos.
Ele também é autor do livro "Quem Quer Comprar um Túmulo?", lançado em 2010 pela Matrix Editora, em que fala sobre sua trajetória empreendedora.

MAIS: Veja imagens da trajetória do Grupo Primaveras
Cemitério do Grupo Primaveras, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. Cemitérios têm violinista ao vivo para velórios e sepultamentos. Foto: Divulgação
Além dos cemitérios, o empresário vende planos funerários no sistema porta a porta. Foto: Divulgação
Adissi é autor do livro “Quem quer comprar um túmulo?”, da Editora Urbana. Foto: Divulgação
Os cemitérios do Grupo Primaveras procuram reproduzir um ambiente familiar. Foto: Divulgação

Na noite de Finados, o cemitério do Grupo Primaveras recebeu uma iluminação especial. Foto: Divulgação
Jayme Adissi abandonou restaurante no Rio de Janeiro para empreender no setor funerário. Foto: Divulgação
Desde 2007 o Grupo Primaveras realiza uma celebração de Finados na noite de 01 de novembro. Foto: Divulgação
O cemitério Primaveras criou e distribuiu, desde 2007, nas celebrações de Finados, o Biscoito da Saudade, em referência ao “Pão dos Mortos” da tradição mexicana. Foto: Divulgação
Cemitério do Grupo Primaveras, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. Cemitérios têm violinista ao vivo para velórios e sepultamentos. Foto: Divulgação
 
 http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/2015-01-07/ex-dono-de-restaurante-fatura-r-20-milhoes-como-o-rei-dos-cemiterios.html

Corinthians aponta mais de 800 cadeiras quebradas pela torcida do Palmeiras

Clube ainda não falou em valores o prejuízo e se cobrará o rival. Presidente do Palmeiras entende que terá de pagar

Cadeiras danificadas na Arena Corinthians
 
Cadeiras danificadas na Arena Corinthians
Um dia depois do clássico que classificou o Palmeiras para a final do Campeonato Paulista, o Corinthians divulgou o prejuízo que teve em sua Arena no último domingo, após receber quase dois mil palmeirenses para a semifinal. De acordo com a vistoria feito pelo clube, foram danificadas mais de 800 cadeiras, além de quebra-quebra no banheiro e demais áreas de acesso. 

A estimativa em valores ainda não foi divulgada pelo Corinthians, que também não informou se o rival terá ou não de arcar com o gasto.
Na última segunda-feira, antes das semifinais acontecerem, o presidente do Palmeiras foi questionado pela reportagem se havia tido alguma conversa com Edu Gaspar, gerente de futebol corintiano, neste sentido. Ele negou, mas disse entender que seria do Palmeiras a responsabilidade por eventuais danos na casa adversária. 

"Isso não é conversado, isso é uma coisa natural. Se eventualmente sua torcida quebra o estádio adversário, você paga. É um acordo que existe entre os clubes. Mas é absolutamente normal", falou o presidente Paulo Nobre em entrevista ao iG.  

Em fevereiro, quando o Corinthians jogou no Allianz Parque, ele não precisou ressarcir o Palmeiras pelos atos de vandalismo de sua torcida. Naquela ocasião, a WTorre - construtora que administra o estádio alviverde - divulgou que foram constatadas 44 cadeiras quebradas, 129 porta-copos danificados e 29 assentos com problemas na mola após o clássico. Além de paredes pichadas do banheiro visitante e outros itens. O valor total dos bens danificados foi estimado em R$ 25 mil e pago pelo Palmeiras.

A cobrança não aconteceu porque o Corinthians, no ano passado, também preferiu não cobrar cerca de R$ 50 mil do Palmeiras por mais de 200 cadeiras quebradas.

Confira o saldo do vandalismo na Arena Corinthians:
- 877 cadeiras
- 10 papeleiras
- 1 assento de vaso sanitário
- 1 porta de banheiro
- 3 batentes de portas de banheiro
- 2 grades de proteção de circulação de público
- 2 corrimãos de escadas
- 1 longarina arrancada com 26 cadeiras
 
http://esporte.ig.com.br/futebol/2015-04-20/corinthians-aponta-mais-de-800-cadeiras-quebradas-pela-torcida-do-palmeiras.html

Pioram projeções do mercado para inflação e crescimento em 2015, segundo BC


Expectativa de IPCA sobe de 8,13% para 8,23% em uma semana; estimativa de recuo do PIB vai de 1,01% para 1,03%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) [que mede a inflação oficial do País] deverá fechar o ano em 8,23%, de acordo com o boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central. O índice havia recuado para 8,13% na semana passada, após 14 semanas de previsões de alta. Para os preços administrados, que sofrem algum controle do governo, como a gasolina e a energia elétrica, a estimativa de alta foi mantida em 13%.
Veja os produtos que mais subiram em 2014


A alta de 22,21% das carnes em 2014 deixou o preço do churrasco salgado para os brasileiro. Foto: Reprodução

O alho registrou alta de 10,68% no ano. Foto: Reprodução
Os preços dos sorvetes subiram 10,10% em 2014. Foto: Reprodução
Os preços dos iogurtes registraram alta de 9,91% no ano. Foto: iogurte
Os pescados ficaram 9,75% mais caros em 2014. Foto: Reprodução

O açaí, comida tradicional do estado do Pará que pode ser consumido como prato doce ou salgado, foi o alimento com a maior alta em 2014: 29,73% . Foto: Rusty Marcellini

O mercado financeiro piorou a  estimativa de retração de 1,01% para 1,03% no Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços do País. Foi mantida a expectativa de retração na produção industrial em 2,5%. Não houve alteração, no boletim Focus, em relação à dívida líquida do setor público em proporção do PIB, com 38%.

No setor externo, a estimativa para o déficit em conta corrente continua em US$ 77 bilhões (R$ 235 bilhões), se a balança comercial fechar o ano com saldo de US$ 4,3 bilhões(R$ 13 bilhões) e os investimentos estrangeiros diretos em US$ 56 bilhões (R$ 171 bilhões).
O boletim Focus retrata a visão do mercado financeiro sobre os indicadores e é apurado semanalmente por meio de pesquisa com cerca de 100 instituições financeiras. O resultado da semana anterior é sempre divulgado às segundas-feiras.

http://economia.ig.com.br/2015-04-20/pioram-projecoes-do-mercado-para-inflacao-e-crescimento-em-2015-segundo-bc.html
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Em novo naufrágio, barco com 300 imigrantes afunda no Mediterrâneo

Acidente ocorre dois dias depois de uma embarcação com cerca naufragar no Canal da Sicília com 700 mortos
Jornalistas aguardam a chegada dos botes com os sobreviventes dos naufrágios no porto de Catânia, na Itália . Foto: AP
Nesta imagem tirada de vídeo disponibilizado pela Guarda Costeira italiana, navio de resgate  faz operação salvamento no mar Mediterrâneo, ao sul da ilha de Lampedusa. Foto: AP/Reprodução de TV
A operação de salvamento tenta buscar sobreviventes de um barco que transportava imigrantes e capotou ao norte da Líbia. Foto: AP/GettyImages/Reprodução
Imigrantes recebem ajuda de profissionais de resgate médico no porto italiano de Messina. Foto: AP/Reprodução de TV
Imigrantes na Itália . Foto: AP
Membro da Cruz Vermelha carrega bebê enrolado em um cobertor após os imigrantes sicilianos desembarcaram em Porto de Empedocle, no último dia 13 de abril. Foto: AP
Jornalistas aguardam a chegada dos botes com os sobreviventes dos naufrágios no porto de Catânia, na Itália

Um barco com cerca de 300 imigrantes afundou nesta segunda-feira (20) no Mar Mediterrâneo. O acidente ocorre dois dias depois de uma embarcação com cerca 900 pessoas naufragar no Canal da Sicília, na Itália, tornando-se a maior tragédia da região, com 700 mortos.

De acordo com fontes locais, as operações de resgate estão em andamento entre a Líbia e a Itália. Até o momento, 57 pessoas foram retiradas do mar com vida. Mais cedo, uma outra embarcação com 80 imigrantes vindos do oeste da Turquia afundou no mar Egeu, perto de Rodes, na Grécia.

Três pessoas morreram. Nesta segunda, os ministros das Relações Exteriores e do Interior da União Europeia se reunirão para discutir a crise de imigração e os naufrágios no Mediterrâneo.

 http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-04-20/em-novo-naufragio-barco-com-300-imigrantes-afunda-no-mediterraneo.html

MP vai investigar governo do estado por compra de barcas de R$ 300 milhões


Das sete compradas, a única em operação leva mais tempo para fazer travessia e tem o custo operacional é maior

 
Rio - A barbeiragem na compra de sete embarcações por R$ 300 milhões, feita pelo governo do estado para a CCR Barcas operar a travessia Rio-Niterói, virou alvo de investigação do Ministério Público do Rio (MPRJ). Os problemas da nova aquisição foram mostrados na semana passada pelo DIA , com os resultados do primeiro mês de operação da gigante Pão de Açúcar. Além de o tempo de viagem ter aumentado de 15 para 25 minutos, o custo operacional é maior do que o das antigas barcas.

A coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania (CAO Cidadania), Patrícia Villela, encaminhou as denúncias publicadas para ser analisadas por uma das oito Promotorias de Justiça de Cidadania da Capital. Se forem identificadas irregularidades na compra, a apuração pode ser transformada em ação civil pública, e os responsáveis, denunciados por improbidade administrativa.
O DIA revelou que a travessia da gigante Pão de Açúcar é mais demorado que a do catamarã e o custo de operação é mais elevado, aumentando a pressão por reajuste
“Será analisado se houve dolo (intenção), por quem projetou e autorizou a aquisição”, explicou o advogado Luiz Paulo Viveiros de Castro, especialista em Direito Administrativo. Segundo a Lei 8429/92, comete ato de improbidade administrativa quem causa lesão ao erário público. As punições incluem ressarcimento aos cofres do governo e suspensão dos direitos políticos por oito a dez anos.

Em nota, a Secretaria estadual de Transportes informou que vai aguardar a apuração do Ministério Público e que está à disposição para prestar qualquer esclarecimento. Na quarta-feira, o gestor da pasta, Carlos Osorio, reforçou que a barca Pão de Açúcar ainda está em fase de operação assistida. Ele nega que a nova embarcação — cujo projeto foi feito por técnicos da gestão anterior, do então secretário Júlio Lopes, que atualmente é deputado federal — tenha custo operacional por passageiro maior do que os catamarãs atuais.

“Se é a melhor barca do mundo, eu não sei. Mas a embarcação não é ruim. Ela atende perfeitamente ao serviço”, declarou Osorio, que, quando perguntado se escolheria esse modelo se a decisão fosse em sua gestão, respondeu: “Não tenho certeza.” Ele garantiu que a fabricante chinesa cumpriu as especificações técnicas indicadas e que sempre há ajustes a fazer no projeto.

O DIA revelou que a CCR pede ao governo novo reajuste de tarifas alegando defasagem em relação aos custos, que teria sido agravada com a nova barca. Osorio, no entanto, afirma que as críticas à embarcação são parte das pressões por aumento.
A promessa é de que, com a chegada das novas barcas, as longas filas nas horas de pico irão melhorar
Foto:  João Laet / Agência O Dia
Especialistas criticam escolha do modelo, que vai gerar mais custos
No decorrer da série de reportagens, O DIA mostrou que a Barca Pão de Açúcar está se tornando um ‘elefante branco marinho’. Em alguns casos, o tempo de viagem chega a ser o dobro dos catamarãs sociais, que fazem a travessia em 15 minutos.

O custo operacional do equipamento também preocupa: 50% a mais que os catamarãs. Isso sem contar que, no primeiro mês de operação, a ocupação só contou com 30% da capacidade total, de 2 mil lugares.

Os problemas não param por aí. As embarcações são grandes demais e não cabem no estaleiro, que vai precisar de reformas. No entendimento do secretário Carlos Osorio, esses investimentos devem ser feitos pela concessionária, mas há um aditivo no contrato de concessão que indica que cabe ao governo fazer essa reforma.

As plataformas e as estações também terão que passar por obras para permitir mais rapidez no embarque e desembarque das novas barcas, mas até agora a CCR, a Secretaria e a Agetransp não informaram o valor demandado e nem quem vai pagar a conta.

Ao longo de um mês, O DIA ouviu quatro especialistas em mobilidade: Alexandre Rojas, Fernando Mac Dowell, Aurélio Lamare Soares Murta e Alcebíades Fonseca. Todos concordam que o projeto da barca é um erro. “A gente espera que o Ministério Público apure o caso e puna os responsáveis”, considerou Alcebíades Fonseca, do Clube de Engenharia.

Associação de Usuários pede CPI
O diretor da Associação de Defesa dos Usuários de Transportes (Adut-RJ), Vagner Fia, defende que seja instaurada uma CPI para investigar a compra das novas barcas. Ele também questiona o contrato de concessão e a nomeação da direção da Agetransp (órgão regulador que fiscaliza as concessões de transporte e autoriza aumento de tarifas) ser feita pelo governador.

“O Júlio Lopes (ex-gestor da pasta) nunca teve capacidade técnica para ser secretário de Transportes. Agora que viram que essa barca é muito cara, vão querer aumentar a passagem. E, se isso acontecer, pode esperar novas manifestações populares”, prometeu.

Ano passado, quando estava à frente da Secretaria estadual de Transportes, Júlio Lopes foi denunciado pelo Ministério Público à 3ª Vara de Fazenda Pública por improbidade administrativa. O juiz Alexandre Mesquita rejeitou a ação civil pública. Porém, os desembargadores da 10ª Câmara Cível derrubaram a decisão do magistrado. A denúncia contra o hoje deputado federal do PP pede ainda ressarcimento de R$ 6, 3 milhões aos cofres públicos.

A ação ainda culpa Lopes pelo acidente com o bonde de Santa Teresa, que causou seis mortes e deixou 57 feridos em 2011. Também são réus o então presidente da Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central), Carlos Eduardo Carneiro Macedo, e a então diretora de Engenharia da empresa, Ana Carolina Vasconcelos. Eles responderão por danos financeiros ao Estado, obrigado a pagar indenizações às vítimas. O deputado Júlio Lopes foi procurado, mas não respondeu até o fechamento desta edição.

Cai o número de passageiros
De acordo com a Agetransp, houve uma redução de cerca de 15% na demanda das barcas nos dois primeiros meses deste ano, se comparado com o mesmo período de 2014. 

Especialista em Mobilidade da Uerj, Alexandre Rojas tem uma explicação: “Subestimaram a importância dos ônibus.” De acordo com Rojas, a diminuição de passageiros está ligada às mudanças nos pontos dos coletivos no Centro do Rio e ao fechamento do Mergulhão da Praça 15. “O passageiro de Niterói e São Gonçalo vai dar preferência a usar os ônibus intermunicipais, claro. A tendência é piorar.”

Osorio reconhece que a maior distância dos pontos de coletivos da estação da Praça 15 contribui para a queda da demanda. Ele diz, no entanto, que, a partir de 2016, com o VLT ao lado das barcas, essa demanda será recuperada.

O engenheiro Fernando Mac Dowell lembra que, na década de 1970, o sistema aquaviário chegava a transportar 200 mil passageiros por dia. “Passados mais de quarenta anos, hoje o governo comemora que transporta a metade. Como isso?”, ironizou. O especialista aponta a integração dos modais como única solução possível. Para ele, além de linhas de ônibus, é preciso que o metrô chegue até a Praça 15. “A questão da demanda das barcas só pode ser estimulada com o prosseguimento da viagem”, garantiu Mac Dowell.

http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-04-19/mp-vai-investigar-as-barcas-por-compra-de-r-300-milhoes.html

Cartão de crédito: ninguém se livra dele no DF

O chamado dinheiro de plástico é o maior vilão das famílias. Taxa de juros chegou a 290,43% ao ano

Um limite que estoura aqui, uma fatura que não é paga em dia ali, e assim, as dívidas com cartão de crédito aumentam mês após mês no Distrito Federal. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF), 90,7% dos brasilienses declaram estar comprometidos nessa modalidade. 

E não é para menos. O maior problema é que no mês passado a taxa de juros do cartão chegou aos astronômicos 290,43% ao ano. Por esse motivo, ao invés de aliado, ele pode se tornar inimigo das finanças familiares se não for utilizado adequadamente. 

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de março, divulgada pela Fecomércio-DF, o cartão de crédito permanece em primeiro lugar no ranking do endividamento no Distrito Federal. Na sequência, vêm as despesas com financiamento de carro (33,3%), carnês (22,5%) e cheque especial (21,7%).

No geral, o número de famílias endividadas no DF passou de 602.980 em fevereiro para 608.700 em março, um aumento de 5,7 mil. Isso representa um percentual de 82,2% de famílias com algum tipo de dívida na capital do País, contra os 81,4% de fevereiro. 

A Peic identificou ainda que houve leve crescimento no número de famílias com alguma dívida em atraso. O percentual passou de 7,6% em fevereiro para 7,8% em  março. 

Se serve de alento, entre as famílias com contas em atraso, 61,5% disseram ter condições de quitar suas dívidas totalmente e 38,5% afirmaram poder pagar o montante parcialmente. 

Rotativo
De acordo com a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), no ano passado o endividamento no rotativo do cartão - quando o consumidor decide pagar a quantia mínima estipulada na fatura do cartão de crédito - cresceu 17% no Brasil, com um valor acumulado de R$ 29,8 bilhões. A inadimplência relacionada a essa modalidade também aumentou, atingindo 40% em dezembro. 

O garçom Gerson Silva Araújo, de 45 anos, não conseguiu pagar as faturas dos três cartões de crédito que possuía desde 1997. Por conta disso, acabou sujando o nome, há três anos. Até o cheque especial Gerson perdeu. 
 “Cortaram todas as linhas de crédito que estavam disponíveis para mim. O banco já me ligou várias vezes tentando renegociar, mas agora não tenho condições. Quero terminar de pagar o financiamento do meu carro para depois mexer com isso. Preciso resolver uma coisa de cada vez”, alega. 

Saiba mais
 Apesar do aumento no número de devedores, o Centro-Oeste ainda não figura entre as regiões mais tomadoras de crédito do País. Segundo  levantamento do BC, em janeiro a região ocupava a penúltima posição quanto à distribuição de crédito, com uma carteira de R$ 308 bilhões. Estava acima apenas do Norte, a menos tomadora, com R$ 113 bilhões.

Inflação, queda da renda e do desemprego

Para o diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Fianças e Contabilidade (Anefac), Miguel José de Oliveira, o aumento no uso do cartão de crédito está intimamente ligado à situação econômica atual. 
 “O aumento da inflação, dos impostos, nos índices de desemprego e, consequentemente, a queda na renda familiar, têm levado as pessoas a usarem mais o cartão de crédito. O produto, por sinal, tem a maior taxa desde 1999: 290% ao ano, em média”, explica.
 
Segundo ele, desde 2003 o Banco Central do Brasil (BC) vem subindo a taxa básica de juros da Selic e a tendência é que continue assim.
 
Consignado 
Questionado sobre a melhor opção de crédito para quem está endividado, o educador financeiro Sílvio Bianchi responde que “não há um produto certo”. “De maneira geral, o consignado é uma boa escolha. Como o pagamento das parcelas é atrelado a garantia do recebimento do salário, as taxas são mais baixas, em média 2,5%”, afirma.
 
Ainda de acordo com o educador, antes de escolher a modalidade de crédito, no entanto, é preciso responder a duas perguntas básicas: quanto ganho e para onde está indo o dinheiro. 
 
 Finanças mantidas sob controle
  A comerciante Leila Barbosa, de 30 anos, foi mais radical para não se endividar com o dinheiro de plástico. Ela resolveu parar de usar os dois cartões de crédito que possuía. “O cartão é uma ilusão. Você acaba contando com um dinheiro que não tem. Me enrolei tanto, que precisei vender um carro popular de aproximadamente R$ 15 mil em 2014 para conseguir pagar minhas dívidas. Desde então, para ter maior controle das finanças, joguei todos os cartões no lixo”, afirma ela. 
 
Em relação às transações de valores mais altos, como uma passagem de avião, por exemplo, ela diz que se não tiver dinheiro para pagar à vista, simplesmente não compra. “Abri mão desse conforto para evitar dor de cabeça”.
 
Organização
Já o engenheiro Salomão Neto, de 42 anos, aprendeu desde cedo a manter as finanças sob controle. “Nunca ganhei muito e moro sozinho desde os 18 anos. Então, para pagar minhas contas em dia e ainda ter algum dinheiro para o lazer, precisei aprender a me organizar. Se não for bem utilizado, o cartão de crédito se torna vilão”, alerta.
 
O engenheiro diz que evita ter muitos cartões. “Dois são mais do que suficientes. Além disso, o limite não precisa ser muito alto. Mesmo que a operadora do cartão conceda, o que não é raro, em um momento de desespero o limite elevado pode ser tentador”, acredita.
 
Dessa forma, Salomão tem conseguido se bancar, sem a a ajuda dos pais, desde que saiu de casa para estudar. “Passei aperto até aprender o que é realmente essencial em termos de despesas. Mas depois que entendi, comecei até a poupar. Hoje meu dinheiro trabalha mais para mim do que eu para ele”, brinca. 
 
Cuidado
Assim como a bancária Erika Bastos, de 33 anos. Por ser bancária, ela não pode ter restrições no nome e toma cuidado ao utilizar linhas de crédito, especialmente cartão. 
 “Uso o cartão muito pouco, apenas para parcelar compras de valor alto, e pago sempre o total da fatura. Sei que perco alguns benefícios como pontos e milhas por não comprar tanto no crédito, mas prefiro manter as contas em dia”. 
 
O peso das despesas extras

Na avaliação do presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, a situação atual da economia brasileira, aliada às despesas extras do primeiro trimestre do ano contribuíram para o aumento do endividamento e da inadimplência.
 “Os aumentos nas taxas de serviços públicos, como água e luz, a alta de alguns produtos e serviços e a menor concessão de crédito nos bancos públicos motivaram esse quadro de endividamento elevado”, explica Adelmir Santana.
 
Educação financeira é fundamental
De acordo com o educador financeiro Sílvio Bianchi, 70% dos brasileiros não controlam o orçamento. “As pessoas não são educadas financeiramente. Todo mundo conhece os produtos de crédito, mas não sabe como usá-los. Porém, diante do momento econômico delicado que o País atravessa, acabam recorrendo a essas modalidades.” 
 
Segundo ele, a primeira coisa que deve ser feita para evitar o endividamento com cartão é não possuir limite de crédito que ultrapasse 50% dos rendimentos líquidos. 
 
Para quem já está devendo, porém, o produto está longe de ser a melhor opção. “É muito caro. Os juros mensais giram em torno de 11%. Enquanto isso, a taxa do cheque especial - que também não é nada barata -, não passa de 9%. Por incrível que pareça, é melhor entrar no cheque do que usar o cartão”. 
 
O especialista desaconselha o pagamento parcial da fatura do cartão de crédito. “A taxa de juros é absurdamente alta, entre 13% e 15%”, alerta. Também não é recomendável ter mais de dois cartões de crédito com datas de vencimento diferentes. “Se já é difícil para muitas pessoas controlar um, imagine vários”, completa. 
 
Sobre o uso das opções débito ou crédito, não há regra. “Depende do nível de controle da pessoa. Aproveitar os benefícios do crédito é interessante na medida em que a pessoa consegue pagar, a longo prazo, o que está comprando. Se a pessoa acha que digitando a senha mágica não precisará mais pagar por aquilo, então é melhor usar o cartão só no débito mesmo”, conclui Bianchi.
 
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Brasília terá três índios em secretarias do governo

A posse simbólica ocorreu neste domingo no Memorial dos Povos Indígenas. Em 2010, havia seis mil pessoas de etnias diversas no DF
Com a presença do governador Rodrigo Rollemberg, acompanhado da esposa e colaboradora do governo, Márcia Rollemberg, da secretária de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Marise Nogueira, e do secretário de Cultura, Guilherme Reis, três índios tomaram posse simbólica na manhã deste domingo (19), durante evento que contou com discursos e rituais no Memorial dos Povos Indígenas.

Para Rollemberg, é fundamental colocar em evidência a valorização da diversidade cultural e étnica brasiliense: “A contribuição que cada comunidade pode oferecer à cidade é a principal riqueza de Brasília, um lugar onde as diferenças convivem em harmonia”.

Osvaldo Xukuru e Francisco Tabajara serão, respectivamente, chefes do Núcleo de Diversidade Cultural e do Núcleo de Saúde e Segurança Alimentar da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Álvaro Tukano vai para a direção do memorial, ligado à Secretaria de Cultura. “Essa casa é muito importante, pois aqui as pessoas conhecem cultura, tradições e histórias de lutas dos nossos povos”, destacou o novo diretor.

Etnias do DF
Os três integram o governo de Brasília para articular políticas públicas de interesses dos povos atendidos no DF — como Fulni-ô, Xukuru, Kariri-Xocó e Guajajara. Segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, havia cerca de seis mil pessoas autodeclaradas indígenas em todo o DF.

“São ações importantes para ampliar o debate sobre as populações, não apenas formadas por índios, mas também por ciganos, quilombolas, enfim, todos aqueles que formam a nossa identidade”, acrescentou a secretária Marise Nogueira.

Buriti
No fim da solenidade, o governador plantou uma palmeira de buriti, enquanto os Krahô, de Tocantins, os Fulni-ô, de Pernambuco, e outros que habitam o Parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso, fizeram exibições de dança, pintura corporal e artesanato. Em uma visita à tribo Krahô, Rollemberg foi chamado de Kravajô — palmito de buriti.

O evento marcou também as cerimônias do Abril Indígena. Até o dia 24, a programação terá minicursos, oficinas e palestras. Em maio, haverá um encontro em Brasília de preparação para as Olimpíadas Indígenas. O evento esportivo será em setembro, no Tocantins, em cidade a ser definida.

Título
Depois do evento no memorial, o governador seguiu para o Iate Clube de Brasília, onde recebeu o título honorário do local — honraria exclusiva a presidente da República, ministro da Marinha e governador do Distrito Federal: "Este clube fez parte da minha vida", declarou Rollemberg. "Estou muito emocionado de reviver as memórias do meu pai, que também gostava muito daqui." Armando Rollemberg, pai de Rodrigo, foi um dos sócios-fundadores do clube.

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Adolescente invade escola e mata professor com flechada

Policiais retiraram professores e alunos do instituto logo depois do ataque.Um professor morreu e três pessoas ficaram feridas depois que um jovem invadiu uma escola em Barcelona armado com uma besta, arma criada na Idade Média que parece uma espingarda mas usa flechas como munição.
 
O ataque ocorreu nesta segunda-feira no Instituto Joan Fuster; o professor morto não estava na sala invadida pelo jovem, apenas tinha vindo ajudar depois de ouvir gritos.

Entre os feridos está outra professora que recebeu uma flechada no abdome e a filha da professora, colega de classe do jovem que realizou o ataque. Outro aluno também ficou ferido, mas estes três estão fora de perigo.

Segundo testemunhas, o estudante chegou atrasado para a aula. Quando a professora abriu a porta da sala, ele disparou a besta contra ela.

Depois, atacou a filha da professora e um outro aluno com um punhal.
A polícia catalã não revelou a identidade do jovem, disse apenas se tratar de um estudante de 13 anos.
  
A lei da Espanha determina que menores de 14 anos que cometem crimes não podem ser presos ou responsabilizados.

Em casos como este, as autoridades tomam medidas educativas junto à família do menor.
No momento, o adolescente está sob a custódia da polícia.

Os motivos do ataque ainda não são conhecidos. Colegas do estudante informaram à imprensa local que ele levava uma lista com nomes das pessoas que queria atacar. Nesta lista estavam professores e outros alunos.
Além disso, os adolescentes afirmam que o estudante queria matar todos os professores.

http://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/adolescente-invade-escola-e-mata-professor-com-flechada/ar-AAbmZGV

PT teme até extinção da legenda após Lava Jato, diz jornal



Qual a pior consequência que o PT pode ter com a Operação Lava Jato? Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, desta segunda-feira, a cassação ou inviabilização da legenda do partido não é descartada por integrantes da legenda ouvidos pelo jornal.
A presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (C) e o presidente do PT, Rui Falcão © Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Fotos Públicas A presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (C) e o presidente do PT, Rui Falcão 
 
De acordo com a Folha, o partido pode ser penalizado financeiramente e teria que ressarcir os cofres públicos pela corrupção da Petrobras. O valor da multa ainda não foi divulgado, mas pode chegar à cifra de 200 milhões de dólares.

O montante, de acordo com a Folha, é calculado pelos próprios petistas com base nos valores que Pedro Barusco, ex-gerente de Engenharia da Petrobras, divulgou em um depoimento de delação premiada à Justiça.

Ainda segundo petistas ouvidos pela Folha, se realmente for aplicada, a multa teria o poder de destruir o partido.

A propina

O cálculo foi feito tendo em vista o que ele mesmo recebeu no esquema de corrupção da estatal. De acordo com o ex-gerente, João Vaccari Neto, ex-tesoureido do partido preso na última quarta-feira, seria o responsável pelo recebimento da propina destinada ao PT.

Sem doações
Na última sexta-feira, o PT anunciou que os diretórios nacional, estaduais e municipais da sigla não vão mais receber doações empresariais. A informação foi divulgada por Rui Falcão, presidente do partido, que defende o fim do financiamento empresarial de campanhas políticas.  

A decisão foi anunciada um mês depois que a Operação Lava Jato revelou que o financiamento empresarial de campanhas eleitorais foi usado como um método para maquiar propinas. A proposta 

Neste contexto, o Congresso discute uma reforma política que modifique as regras do financiamento de campanhas eleitorais no país. Hoje, esse financiamento é misto: poder público, pessoas físicas e empresas contribuem.  O PMDB, principal aliado do governo na Casa, defende a garantia das doações empresariais. Veja o que está em jogo nesta discussão

http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/pt-teme-at%C3%A9-extin%C3%A7%C3%A3o-da-legenda-ap%C3%B3s-lava-jato-diz-jornal/ar-AAbmEAV?li=AA9Hnv9