terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Em blog, José Dirceu diz que Dilma fez pacotaço e alerta para recessão

O petista, que está preso, fez uma série de críticas a condução da política econômica da presidente Dilma Rousseff

O blog de José Dirceu publicou nesta terça-feira (20) um texto com uma série de críticas sobre a forma como o governo da presidente Dilma Rousseff e sua equipe vêm conduzindo a reforma econômica. Para o petista, que foi condenado pela Justiça e cumpre pena, o País caminha para uma recessão – com implicações políticas e sociais.

O texto também cobra explicações. "Como o país voltará a crescer?", questiona.

Caminhamos para uma recessão. Com o governo consciente disso, esperamos

Que 2ª feira! Calor, aumento de impostos num pacotaço anunciado pelo ministro da Fazenda, de juros e queda de energia em importantes cidades do país causada pela onda de calor inédita no pais…Ontem nem parecia uma 2ª feira, estava mais para uma 6ª feira 13. Só noticias ruins.
O aumento de impostos e dos juros são apenas consequências, desdobramentos da busca de um superavit de 1,2% do PIB este ano. A elevação dos juros visa derrubar a demanda e vem casada com o aumento do IOF – Imposto sobre Operações Financeiras para os empréstimos às pessoas físicas. Aí, também refreando o consumo.
Caminhamos assim – conscientemente, espero, por parte do governo – para uma recessão com todas as suas implicações sociais  e políticas. Fica evidente, empiricamente, pela prática, que o aumento dos juros não refreou a inflação cujas causas estão fora do alcance da politica monetária do Banco Central (BC), mas nos preços administrados, serviços e alimentos.
Quando a inflação cair…se cair…
Assim, quando a inflação cair – se cair… – será pela queda violenta da demanda e não pela alta dos juros. O que espanta é o silêncio de nossas autoridades sobre os efeitos da atual taxa Selic de 11,75% – o sonho de consumo do mercado financeiro -e sobre o serviço da divida interna de R$ 250 bi ao ano, ou o correspondente a 6% do PIB nacional. É a maior concentração de renda do mundo no período de um ano e para uma minoria detentora dos títulos públicos de nossa divida interna.
Como a arrecadação cairá com a recessão é preciso de novo que nossas autoridades expliquem como farão o superávit e manterão os investimentos públicos e os gastos sociais.  Têm de explicar: como o pais voltará a crescer?
Fora o fato que as autoridades da área econômica diariamente criticam abertamente os bancos públicos e seu papel de vanguarda no financiamento subsidiado (porque necessário) de nossa indústria, agricultura, infraestrutura social e econômica. A pergunta que não cala é: quem os substituirá, quem continuará a desempenhar esse papel dos bancos oficiais?
Semana começa com muita apreensão sobre os rumos do país
Sobre o efeito maléfico e daninho dos juros altos na valorização do real e nas contas externas também nada, nem uma palavra… Nossa indústria que se vire. A semana começa, assim, com muita apreensão pelos caminhos do país. Mas podem ter certeza, com muita festa no mercado financeiro e nas redações de nossa mídia.
Mesmo que haja algum choro e ranger de dentes pelo aumento dos impostos, no fundo dirão, melhor assim que uma reforma tributária que taxe os ricos, o patrimônio e a renda, as fortunas e heranças e os fantásticos lucros financeiros. Isso, talvez, explique o silêncio dos responsáveis pela política econômica e pelo governo sobre a volta da CPMF ou de algum outro imposto ou tributo equivalente e que cumpra seu papel.

 http://economia.ig.com.br/2015-01-20/em-blog-jose-dirceu-diz-que-dilma-fez-pacotaco-e-alerta-para-recessao.html

Pai e filha se apaixonam após reencontro e caso gera polêmica nos EUA

Ambos se envolveram quando o homem entrou em contato com a jovem após 12 anos; avós da adolescente apoiam casal

O caso de uma jovem de 18 anos que pretende se casar com o pai biológico após dois anos de namoro está chocando os Estados Unidos.

Pai e filha se reencontraram após vários anos separados
Reprodução/Facebook
Pai e filha se reencontraram após vários anos separados
A história de amor teve início quando o homem entrou em contato no Facebook com a adolescente após 12 anos sem a ver. Uma semana após a primeira conversa, eles deram início a um relacionamento amoroso.

Em entrevista à publicação "New York Magazine" a adolescente, que não foi identificada, disse que eles planejam se mudar para o estado de Nova Jersey e ter filhos. Ela ainda declarou não se preocupar com o risco de as crianças terem problemas genéticos.

"Todos da família da minha mãe nos vê apenas como pai e filha. Aqueles que sabem que ele é meu pai, e que estamos noivos, são meus avós paternos", afirmou.

"Eles vêem como estamos felizes juntos e mal podem esperar para termos bebês. Eles nos tratam como qualquer outro casal", explicou

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/mundo-insolito/2015-01-20/pai-e-filha-se-apaixonam-apos-reencontro-e-caso-vira-polemica-nos-eua.html

Estado Islâmico ameaça matar dois reféns japoneses.

Um dos reféns já tinha surgido em imagens divulgadas em agosto, em que se identificou como Haruna Yukawa. O segundo refém –Kenji Goto – é jornalista freelancer

O Estado Islâmico ameaça matar dois reféns japoneses caso Tóquio se recuse a pagar US$ 200 milhões (cerca de R$ 520 milhões) em 72 horas, revela vídeo divulgado hoje (20) pelos jihadistas. Nas imagens, um militante vestido de preto empunhando uma faca dirige-se à câmera, em inglês, de pé, entre dois reféns vestidos com macacões cor laranja.

"Vocês têm 72 horas para pressionar o governo a tomar a decisão mais sensata e pagar US$ 200 milhões para salvar a vida dos seus cidadãos", disse. O militante explicou que o valor do resgate serve de compensação pela ajuda que o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, prometeu dar à campanha contra o Estado Islâmico no Oriente Médio.
Estado Islâmico ameaça matar dois reféns japoneses
Reprodução
Estado Islâmico ameaça matar dois reféns japoneses
O governo japonês garante estar investigando a ameaça. "Sabemos desses relatórios. Estamos discutindo o assunto", disse um responsável da Divisão de Prevenção do Terrorismo. Quando perguntado se o governo considerava esse vídeo autêntico, o responsável, que não quis ser identificado, disse que "isso também está sendo verificado".
Um dos reféns já tinha surgido em imagens divulgadas em agosto, em que se identificou como Haruna Yukawa. Nas imagens, ele era violentamente interrogado pelos sequestradores. O segundo refém –Kenji Goto – é jornalista freelancer que criou uma empresa de produção de vídeo, a Independent Press, em Tóquio, em 1996, que produzia documentários sobre o Oriente Médio e outras regiões, depois transmitidos nos canais japoneses, incluindo a emissora pública NHK.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-01-20/estado-islamico-ameaca-matar-dois-refens-japoneses.html



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Governo abre diálogo com centrais sindicais sobre medidas trabalhistas

Segundo o presidente da CUT, nem tudo se resolve com política restritiva e conservadora

 As medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que alteram as regras sobre pensão, auxílio-doença e seguro-desemprego, anunciadas pelo governo no fim do ano passado, não poderão ser revogadas, como reivindicam as centrais sindicais. O governo, porém, garantiu que o diálogo está aberto para negociar o conteúdo das normas.

O assunto foi discutido nessa segunda-feira (19) por quatro ministros e seis representantes de centrais sindicais, reunidos em São Paulo. Após o encontro, os líderes sindicais reafirmaram a posição de pedir a revogação das MPs, alegando que as medidas retiram direitos dos trabalhadores.

Diante da resistência na reunião, a alternativa encontrada pelas centrais foi incluir os trabalhadores na elaboração dos textos das MPs. “Se não vai revogar a medida, nós queremos discutir o conteúdo, porque somos contrários à forma como estão apresentadas”, disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas. “Então, é óbvio que se o governo aceita o processo de negociação, tem que estar aberto para fazer modificação nas medidas, atendendo às propostas que vamos fazer, porque senão fica sem eficácia essa reunião”, acrescentou.

Freitas argumentou que o Brasil passou por um processo de diferenciação no mundo, que gerou crescimento no mercado interno, criou empregos, não usando a fórmula tradicional do Fundo Monetário Internacional. Ele discorda da “ideia de que acabou o espaço para fazer uma política de crescimento na oferta de crédito e para fortalecer o mercado interno”.

Segundo o presidente da CUT, nem tudo se resolve com política restritiva e conservadora. “Nós [as centrais sindicais] não concordamos e achamos que isso é muito prejudicial aos trabalhadores”, disse.

O ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República, conversou com os jornalistas ao fim da reunião. Ele avaliou como positivo o encontro e disse que, a partir de hoje, o diálogo está aberto com as centrais sindicais para a negociação do conteúdo das MPs. Rossetto apresentou algumas mudanças estruturais, que ocorreram nos últimos anos no país, para explicar as novas medidas do governo.

De acordo com ele, a criação de emprego, o aumento da formalização no mercado de trabalho, a entrada de 30 milhões no sistema previdenciário, o aumento da renda e do salário mínimo, além do crescimento da expectativa de vida, são fatores que mostram a necessidade dessas mudanças e exigem ajustes para garantir a sustentação do sistema de proteção social.

Miguel Rossetto disse ainda que as medidas têm a finalidade de manter os benefícios dos trabalhadores, sem comprometer a Previdência e o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “[As medidas são] para que possamos preservar o conjunto de direitos dos trabalhadores, o sistema de proteção social, a sustentação dos fundos a médio e longo prazos”, completou.

Também participaram da reunião os ministros Carlos Gabas (Previdência Social), Nelson Barbosa (Planejamento) e Manoel Dias (Trabalho e Emprego).

Representando as centrais, estavam presentes os seis presidentes das entidades reconhecidas formalmente: Vagner Freitas (CUT), Miguel Torres (Força Sindical), Ricardo Patah (União Geral dos Trabalhadores), Antônio Neto (Central dos Sindicatos Brasileiros), Adilson Araújo (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e José Calixto (Nova Central).

 http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2015/01/20/internas_economia,467189/governo-abre-dialogo-com-centrais-sindicais-sobre-medidas-trabalhistas.shtml

 

 

 

Por cobrança indevida, empresas de telefonia lideram queixas ao Procon

N/A
Empresas de telefonia lideraram o ranking de reclamações no Procon-SP, em 2014, no Estado, e o principal problema apontado é a cobrança indevida. Em Santos, a situação é semelhante. As demandas de empresas de telefonia representaram 10,5% dos 15 mil atendimentos do Centro de Informação, Defesa e Orientação ao Consumidor (Cidoc)/Procon de Santos no ano passado, e elas estão entre os principais alvos de queixas formais.

No ranking das 10 empresas que recebem mais queixas, o Grupo Vivo Telefônica aparece em primeiro lugar, com 664 atendimentos e um índice de solução de 73,32%. Em segundo lugar, o Grupo Claro/NET/Embratel, com 505 registros e solução de 73,62%. A Tim aparece com 124 atendimentos e 66,67% de solução. Em último lugar está a Oi, com 114 reclamações e solução de 45,92%.

O coordenador do Cidoc em Santos, Rafael Quaresma, alerta sobre o trâmite que deve ser adotado pelo consumidor. “A gente sempre orienta para que a primeira providência seja dar ciência do equívoco para o fornecedor. Se resolver aí, excelente. Caso contrário, o consumidor deve procurar o órgão de defesa”. Outra medida é registrar queixa na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que regulamenta o setor. Deve-se ligar para 1331, indicando o número de protocolo da operadora.

O artista plástico Carlos Eduardo Silva faz parte das estatísticas. Ele, que normalmente pagava R$ 70,00 por mês de conta de telefone, foi surpreendido com uma fatura de R$ 1 mil, com várias ligações para números que desconhecia. “Tentei ligar na empresa, mas fui tratado como um idiota, como se não soubesse para quem ligo”, indigna-se. A solução veio com o registro do problema no órgão de defesa do consumidor.

O mesmo caminho foi tomado pela jornalista Camilla Costa. No início de dezembro, ela recebeu um torpedo (mensagem) avisando que uma mudança de plano solicitada tinha sido feita. O problema foi que ela não havia solicitado qualquer alteração. Depois de algumas ligações para resolver a situação com a empresa, Camilla acreditou que o problema estaria solucionado, mas, ao receber a fatura, em janeiro, não acreditou no que viu.

“A conta era de quase R$ 500,00. Havia cobranças de serviços que eu nunca solicitei, além de uma multa de R$ 248,00 referente ao plano cancelado, que eu não havia solicitado”, lembra. Mais uma vez, ela tentou contato com a operadora, que não lhe deu nenhum retorno. “Precisei entrar no Procon para que eles reconhecessem o erro. Sou cliente há anos e me senti lesada, sendo feita de boba”.
 
 http://www.atribuna.com.br/cidades/por-cobran%C3%A7a-indevida-empresas-de-telefonia-lideram-queixas-ao-procon-1.424723

Dilma veta correção da tabela do Imposto de Renda

A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 13.097, com vários vetos. A lei é resultado da aprovação da Medida Provisória nº 656, que ficou conhecida como MP das Bebidas Frias por incorporar durante a tramitação no Congresso trecho para definir uma nova tributação do setor.

Entre os vários pontos rejeitados pela presidente está o reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda para a Pessoa Física (IRPF), proposto pelos parlamentares. Dilma justificou que "a proposta levaria à renúncia fiscal na ordem de R$ 7 bilhões, sem vir acompanhada da devida estimativa do impacto orçamentário-financeiro, violando o disposto no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal." O Planalto deverá editar nova Medida Provisória sobre o tema. Na segunda-feira, 19, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que a proposta da Fazenda é de que a correção da tabela do IRPF seja de 4,5% este ano.

Dilma também rejeitou o artigo da MP que permitia o refinanciamento das dívidas dos clubes esportivos com a União, que é da ordem de R$ 4 bilhões, sem contrapartidas, como pagamento de multas em caso de atraso dos salários dos jogadores. Nas razões do veto enviadas ao Congresso, a presidente explica que "o governo vem discutindo há meses com representantes de clubes, atletas, entidades de administração do desporto e com próprio Congresso Nacional a construção de uma proposta conjunta que estimule a modernização do futebol brasileiro".

Segundo ela, "o texto aprovado não respeita este processo e prevê apenas refinanciamento de débitos federais, deixando de lado medidas indispensáveis que assegurem a responsabilidade fiscal dos clubes e entidades, a transparência e o aprimoramento de sua gestão, bem como a efetividade dos direitos dos atletas". Ela assegura, no entanto, que o "governo retomará imediatamente o processo de diálogo, com o objetivo de consolidar, no curto prazo, uma alternativa que promova de forma integral a modernização do futebol brasileiro."

Inicialmente editada para zerar as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita de vendas e na importação de partes utilizadas em aerogeradores, para prorrogar benefícios tributários a empresas e para dispor sobre a devolução ao exterior de mercadoria estrangeira com importação não autorizada a MP 656 foi ganhando outros temas, como a própria tributação das bebidas frias e o reajuste do IRPF. Com isso, a lei sancionada trata de inúmeros outros temas.

Um dos assuntos introduzidos durante a tramitação foi a criação da Letra Imobiliária Garantida (LIG), instrumento que será emitido exclusivamente por instituição financeira sob forma escritural. A LIG é um título de crédito nominativo, transferível e de livre negociação. Ela estará vinculada à carteira de garantias, que pode conter créditos imobiliários e títulos de emissão do Tesouro Nacional, instrumentos derivativos e outros ativos. Veja a íntegra da nova lei e as razões do vetos ao texto no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 20.
 
 http://www.atribuna.com.br/economia/dilma-veta-corre%C3%A7%C3%A3o-da-tabela-do-imposto-de-renda-1.424732