domingo, 3 de março de 2013

Celebração de aniversário de Robert Mugabe custou cerca de R$ 1,1 milhão. Presidente anunciou que vai concorrer às próximas eleições


AP
Robert Mugabe, presidente do Zimbábue, solta balões durante sua festa de aniversário

Centenas de pessoas participaram de uma extravagante festa para celebrar os 89 anos do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, na cidade de Bindura, a 90 qilômetros da capital Harare.

Mais de US$ 400 mil (mais de R$ 1,1 milhão) foram gastos na festa, que teve um bolo de 89 quilos para celebrar a idade do presidente.

Também foram feitas moedas de ouro para marcar a ocasião. Após cortar o bolo, Mugabe soltou 89 bexigas no ar e acenou para os convidados, ao lado de seus filhos e suas esposas. 

No poder desde 1980, Mugabe fez um discurso, no qual negou acusações de que ele estaria tentando intimidar seus rivais políticos à medida que o país se aproxima de novas eleições presidenciais.

Mugabe já afirmou que será candidato na votação que ocorre no fim do anos, para tentar permanecer no poder por mais cinco anos.

Transição
Apesar de ter superado a hiperinflação que assolou o país africano nos últimos anos, o Zimbábue ainda enfrenta graves problemas em sua economia.

Em janeiro, por exemplo, o ministro das Finanças Tendai Biti disse que o país chegou a ficar com apenas US$ 217 (cerca de R$ 430) em caixa em um determinado dia, após o pagamento dos funcionários públicos.

De acordo com o corresponde da BBC em Johannesburgo, Peter Biles, o Zimbábue está caminhando para um momento crucial de transição política, já que antes das eleições haverá um referendo sobre uma nova Constituição.

Além disso, Biles destaca que a votação pode determinar o fim da instável coalizão entra Mugabe e seu rival, o premiê Morgan Tsvangirai.

 http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/bbc/2013-03-02/presidente-do-zimbabue-celebra-seus-89-anos-com-festa-milionaria.html

EUA liberta mais de 2 mil imigrantes para cortar gastos

O Departamento de Segurança Interna do governo dos Estados Unidos libertou nas últimas semanas mais de 2 mil imigrantes ilegais que aguardavam deportação, devido aos cortes automáticos de gastos que entraram em vigor nesta sexta-feira. Segundo informações obtidas pela Associated Press, mais 3 mil pessoas devem ser libertadas em março.

Os números, citados em documentos internos sobre o orçamento do departamento, são bem maiores do que o afirmado pelo governo, que disse esta semana que "algumas centenas" de imigrantes haviam sido libertados. De acordo com os documentos da divisão de Imigração e Alfândega, quase mil imigrantes foram libertados por semana desde 15 de fevereiro. A medida só foi interrompida esta semana, após o caso ser noticiado pela imprensa, gerando grandes críticas. Entre os Estados onde os imigrantes foram libertados estão Arizona, Califórnia, Georgia e Texas.

A Casa Branca diz que não foi consultada sobre a medida e a secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano, reconheceu que a libertação ocorreu de uma maneira indevida. Na quarta-feira o secretário de Imprensa do governo, Jay Carney, disse que haviam sido libertadas "poucas centenas" de imigrantes, que eram de "baixo risco".

Até o mês passado haviam 30,733 mil imigrantes presos nos EUA. Segundo os documentos obtidos pela Associated Press, o objetivo é reduzir esse número para 25,748 mil até 31 de março. Na sexta-feira o porta-voz da divisão de Imigração e Alfândega, Brian Hale, divulgou um comunicado afirmando que o número de presos muda diariamente.

"Além da flutuação normal, tendo em vista as incertezas sobre os cortes de gastos e o projeto de financiamento do governo, a divisão reavaliou sua população de detentos, para garantir que os níveis fiquem dentro do nosso atual orçamento. Várias centenas de indivíduos foram colocados sob métodos de supervisão menos custosos que a detenção. Por enquanto, nós não prevemos novas libertações, mas isso pode mudar", afirma Hale no comunicado.

Os imigrantes que foram libertados ainda podem ser deportados e devem comparecer a audiências judiciais futuras. Mesmo assim, eles não estão mais nas prisões, onde custam cerca de US$ 164,00 por dia ao governo, segundo análises de especialistas. De acordo com o Fórum Nacional de Imigração, aqueles que são libertados e submetidos a métodos de supervisão que vão de visitas residenciais ao uso de rastreadores por satélite, custam entre US$ 0,30 e US$ 14,00 por dia ao governo. As informações são da Associated Press.

 http://br.financas.yahoo.com/noticias/eua-liberta-2-mil-imigrantes-cortar-gastos-193200613.html

Inclusão de alunos com deficiência intelectual cresce e desafia escolas

Alunos com síndrome de Down e autismo exigem professores capacitados.
Fã de Sean Penn, ator de 'Colegas' estudou em escola especial.

O ator Ariel Goldenberg, de 32 anos, espera que o premiado “Colegas”, que estreou nesta sexta-feira (1º) no cinema, contando as aventuras de três jovens com síndrome de Down que fogem de uma instituição assistencial (veja a crítica do filme), chame a atenção para a inclusão das pessoas com deficiência intelectual na sociedade, a começar pela escola. “Queremos que as pessoas olhem para os deficientes com outros olhos”, diz Ariel, que ficou famoso nas redes sociais após a divulgação do sonho de receber uma visita do ator norte-americano Sean Penn.

A presença cada vez maior de alunos com deficiência intelectual no sistema educacional convencional está obrigando as escolas a adaptarem seus conceitos pedagógicos.
Lettícia da Silva Santos Azevedo, de 7 anos, tem sindrome de Down e estuda na Escola Municipal Celso Leite Ribeiro Filho, em São Paulo (Foto: Raul Zito/G1)Lettícia da Silva Santos Azevedo, de 7 anos, tem síndrome de Down e estuda na Escola Municipal Celso Leite Ribeiro Filho, em São Paulo 
Segundo o Censo Escolar, entre 2005 e 2011, as matrículas de crianças e jovens com algum tipo de necessidade especial (intelectual, visual, motora e auditiva) em escolas regulares cresceu 112% e chegou a 558 mil. O Censo Escolar não diz quantas destas matrículas são de alunos com síndrome de Down, outra deficiência intelectual ou autismo. O Censo do IBGE, porém, aponta que, em 2010, 37% das crianças com deficiência intelectual na idade escolar obrigatória por lei (5 a 14 anos) estavam foram da escola, número muito superior à média nacional, de 4,2%.

Outro indicador do aumento da inclusão: as matriculas das crianças com deficiência em escolas especializadas e as classes exclusivas nas escolas comuns caiu 48% de 2005 para 2011, quando foram registradas 193 mil matrículas.

A escola é a instituição responsável por introduzir a criança na vida pública. E você não pode dizer que esse aqui vai ser introduzido na vida pública e esse não"
Maria Teresa Eglér Mantoan,
coordenadora do Leped-Unicamp
Apesar de a inclusão de crianças e jovens com algum tipo de deficiência nas escolas regulares ter aumentado nos últimos anos, são grandes os desafios de preparar os professores para mantê-las na sala de aula com os demais colegas, e de receber as crianças que ainda estão excluídas.

O modelo de só transmitir o conhecimento do currículo básico já não é mais suficiente. Segundo a professora Maria Teresa Eglér Mantoan, coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade (Leped) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a inclusão aparece para mostrar que todas as pessoas são diferentes, algo que a escola não quer conceber. “O senso comum nos faz pensar muito mais na identidade do que na diferença, porque é muito mais fácil. Mas a diferença se apresenta, e você tem que lidar.”

O ator Ariel Goldenberg e a mulher dele, Rita Pokk, protagonistas do filme 'Colegas' (Foto: Raul Zito/G1)O ator Ariel Goldenberg e a mulher dele, Rita Pokk, protagonistas do filme 'Colegas' 
Segundo ela, o mais importante para uma criança com deficiência não é aprender o mesmo conteúdo que as outras, mas ter a possibilidade de aprender a colaborar, ter autonomia, governar a si próprio, ter livre expressão de ideias e ver o esforço pelo que consegue criar ser recompensado e reconhecido. “A escola é a instituição responsável por introduzir a criança na vida pública. E você não pode dizer que esse aqui vai ser introduzido na vida pública e esse não”, diz a educadora.

Escola regular ou especial?
Na década de 1980, quando o ator Ariel era menino, prevalecia o conceito de que crianças como ele deveriam estar em instituições exclusivas para dar assistência à suas necessidades, e não em uma escola regular. Ariel chegou a fazer o maternal em uma escola comum, mas foi matriculado aos cinco anos na Associação para o Desenvolvimento Integral do Down (Adid), onde seus “colegas” também tinham a mesma síndrome que ele.

ENTENDA A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
O que é?
Na Deficiência Intelectual a pessoa apresenta um atraso no seu desenvolvimento, dificuldades para aprender e realizar tarefas do dia a dia e interagir com o meio em que vive.
Como acontece?
É resultado, quase sempre, de uma alteração no desempenho cerebral, provocada por fatores genéticos, distúrbios na gestação, problemas no parto ou na vida após o nascimento.
Principais tipos
Alterações cromossômicas e gênicas, desordens do desenvolvimento embrionário ou outros distúrbios estruturais e funcionais que reduzem a capacidade do cérebro.
O que é Síndrome de Down?
É uma alteração genética que ocorre na formação do bebê, no início da gravidez. O grau de deficiência intelectual provocado pela síndrome é variável. A linguagem fica mais comprometida, mas a visão é relativamente preservada. As interações sociais podem se desenvolver bem, no entanto, podem aparecer distúrbios como hiperatividade e depressão.
Quais são outras deficiências intelectuais?
Síndrome do X-Frágil, índrome de Prader-Willi, Síndrome de Angelman, Síndrome Williams, entre outras.
O que é autismo?
O que caracteriza o autismo são aspectos observáveis que indicam déficits na comunicação e na interação social, além de comportamentos repetitivos e áreas restritas de interesse.
Fontes: Apae-SP e Associação de Amigos do Autista
“Apesar de ser politicamente correta a inclusão, acho que às vezes os pais focam tanto na inclusão que esquecem o incluído. Achei que era melhor ele estudar em uma escola que estivesse no ritmo dele”, explica a artista plástica Corinne Goldenberg, mãe de Ariel, que se preocupava com o possível sofrimento de ver o filho ficar para trás em relação aos demais alunos. “O que o Ariel aprendeu, ele aprendeu na escola especial.”

Naquela época, era comum que as escolas recusassem a matrícula de alunos especiais. Foi o que aconteceu com Rita Pokk, “colega” de Ariel no filme e esposa do ator na vida real. “Bateram a porta na cara da minha mãe um monte de vezes”, relembra Rita, hoje com 32 anos. Ela conseguiu ser matriculada em uma escola particular aos 12 anos, depois de muito esforço da mãe. Para que a filha, já maior de idade, pudesse frequentar a quinta série no supletivo, a mãe precisou se matricular, fazer as provas e assistir às provas com a filha. Na sétima série, Rita percebeu que o currículo estava avançado demais para ela, e trocou a escola regular pela Adid para fazer amigos. Lá, ela fez teatro e conheceu Ariel.

Hoje, a ONU e o governo brasileiro defendem que o lugar de todas as crianças é a escola convencional. O modelo aplicado pela rede pública de ensino é estruturado de forma a manter os alunos especiais na sala comum, mas com atividades de apoio individualizadas no contraturno, já que o aluno com deficiência intelectual tem outro ritmo de aprendizado, que em geral não corresponde ao que a escola está acostumada a esperar. Edna dos Santos Azevedo, mãe da aluna Lettícia, de 7 anos, diz que a filha matriculada na Emef Celso Leite Ribeiro Filho, na região central de São Paulo, exige mais atenção e paciência para aprender.
Lettícia da Silva Santos Azevedo, de 7 anos, tem sindrome de Down e estuda na Escola Municipal Celso Leite Ribeiro Filho, em São Paulo (Foto: Raul Zito/G1)Lettícia está integrada aos outros colegas e tem as
mesmas exigências que ele.

'Tem de se sentir igual'
Edna, no entanto, nunca cogitou matricular a menina em uma escola especial. “A evolução da Lettícia [em uma instituição só para alunos especiais] teria sido mínima, ela é muito esperta.” Para a mãe, a convivência com as outras crianças só traz vantagens. Ela diz que a filha nunca sofreu preconceito ou bullying por parte dos colegas. Pelo contrário, é querida pelos amigos, que se oferecem para ajudá-la em várias situações e se preocupam quando ela falta à escola.

A garota reconhece todas as letras do alfabeto, lê e escreve algumas palavras e aprendeu a falar as cores em inglês. Na aula, a professora Maria Luiza de Oliveira Marques diz que Lettícia participa das atividades e interage na hora da leitura. “Ela é bem resolvida e independente”, diz a professora. A deficiência não é motivo para que Lettícia seja poupada de alguma regra na escola. “Lettícia tem de se sentir igual, se a cobrança não for igual, não há inclusão”, diz a vice-diretora da Celso Leite Ribeiro, Leni Aparecida Villa.
Além da escola, Lettícia faz atividades na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Paulo para estimular raciocínio e coordenação motora. Com anos de experiência no trato com crianças e jovens com deficiência intelectual, Valquíria Barbosa, gerente de serviço sócio-assistencial da Apae de São Paulo, afirma que a criança com deficiência exige aulas mais lúdicas, repetições e um currículo flexível. Na ausência desses itens, a verdadeira inclusão fica comprometida.

Crianças não têm preconceito, elas aceitam os colegas. O adulto, sim, precisa saber lidar com isso"
Valquíria Barbosa, gerente da Apae-SP.
Para Valquíria, a escola especial teve sentido em uma época em que não havia informação e não se sabia quais caminhos seguir, agora não mais. “A pedagogia evoluiu, novos caminhos foram descobertos”, diz a especialista, reafirmando que, para ela, a escola regular é a melhor alternativa.

“É claro que a família tem receio de como a criança vai ser recebida no ambiente, da preocupação de quem serão seus amigos, de como vai se relacionar. Mas crianças não têm preconceito, elas aceitam os colegas. O adulto, sim, precisa saber lidar com isso.”
Lenin dos Santos, de cinco anos, tem autismo; depois de uma experiência pouco proveitosa em uma escolinha de bairro, ele agora estuda em um centro especializado de manhã e na rede pública à tarde (Foto: Raul Zito/G1)Lenin dos Santos, de cinco anos, tem autismo; depois de uma experiência pouco proveitosa em uma escolinha de bairro, ele agora estuda em um centro especializado de manhã e na rede pública à tarde.

‘Aprendeu mais com o iPad do que na escola’
O preparo dos adultos, no caso, os professores, no entanto, ainda não chegou a todas as escolas, como já prevê a legislação. Adriana Moral Ramos, coordenadora do Centro Terapêutico Educacional Lumi, especializado em pessoas com autismo e localizado no bairro do Butantã, Zona Oeste da capital paulista, afirma que a maior parte dos alunos que chegam até ela vem justamente de más experiências em escolas regulares. “Os pais escolhem a escola convencional para se aproveitarem do currículo regular, mas depois optam pela especializada para [a criança] não sofrer bullying. No caso do autismo, ainda existe muito preconceito, as escolas acham que, com os problemas de comportamento, o aluno vai desestruturar a sala de aula.”

Depois de ver o filho Lenin retido com crianças mais novas em uma escolinha particular no bairro onde mora, e nas mãos de professores sem formação para atender às suas necessidades, o designer Eduardo Ferreira dos Santos, de 30 anos, decidiu colocá-lo em mãos mais experientes. “Ele aprendeu muito mais sozinho com o iPad em casa do que na escola”, afirmou Santos.

Neste ano, o designer matriculou o filho de cinco anos no Centro Lumi. Para pagar a mensalidade de R$ 1.485, Santos publicou um pedido na internet para receber doações de amigos. Em algumas semanas, conseguiu levantar cerca de R$ 8 mil, mas vai necessitar de R$ 19 mil para manter o filho na escola especial durante um ano. Agora, o designer tenta encontrar uma empresa disposta a pagar a mensalidade do menino e deduzir o gasto do imposto de renda.

Lenin vai ao Lumi pela manhã, e à tarde tem aula em uma escola municipal que conta com uma Sala de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (Saai) e uma professora especializada. Durante o período de adaptação, ela permanece na sala de aula com 29 alunos, três deles com necessidades especiais.
Hércules Ribeiro Antunes foi diagnosticado com autismo aos quatro anos. Hoje, tem 12 anos e estuda na Escola Municipal Pedro Navas (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)Hércules Ribeiro Antunes foi diagnosticado com autismo aos quatro anos. Hoje, tem 12 anos e estuda na Escola Municipal Pedro Nava.
Orçamento apertado
Nem toda família, no entanto, consegue pagar um atendimento especial para o filho. “Já corri atrás, mas dizem que [a mensalidade da escola especial] é acima de R$ 800”, diz Maria Lenice Ribeiro dos Santos, mãe do menino Hércules, de 12 anos, diagnosticado com autismo. Ela não trabalha para cuidar dos três filhos, com quem mora em um apartamento de dois quartos em um conjunto habitacional no Rio Pequeno, na Zona Oeste de São Paulo. A família recebe um salário mínimo do governo como benefício garantido por lei à pessoa com deficiência.

Hércules está no sexto ano da Emef Pedro Nava, perto de onde mora. Ele chegou à escola no meio do ano passado, depois que a família mudou de bairro. O menino sabe reconhecer as letras e copiar palavras, mas não consegue ler. Na última segunda-feira (25), sua primeira aula foi de português e, enquanto a professora explicava um exercício sobre substantivos aos demais alunos, Hércules fazia uma tarefa de alfabetização acompanhado de uma professora exclusiva.

“Ele faz atividades de acordo com a habilidade dele, mas dentro do tema trabalhado na sala de aula, para ele se sentir incluído”, explica a professora especializada em inclusão da escola, Márcia Aparecida dos Santos de Oliveira Fausto. Hércules faz atividades na sala especial da escola das 9h às 10h e estuda na sala regular das 13h30 às 15h. “A ideia é que ele vá aumentando o tempo em que fica na escola”, afirmou a mãe.

A dificuldade de Hércules na aula de português reflete outro dado do IBGE: 47,1% da população com algum tipo de deficiência intelectual acima de cinco anos de idade era analfabeta em 2010. Nos casos de pessoas com deficiência visual, auditiva e motora, o índice de analfabetismo caiu para 16,8%, 24,2% e 28,3% respectivamente. A média brasileira, porém, foi de 10,5%, segundo o Censo de 2010.

 http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/03/inclusao-de-alunos-com-deficiencia-intelectual-cresce-e-desafia-escolas.html

Budistas andam sobre chamas em cerimônia no Japão

Centenas participaram de celebração em templo em Nagatoro.
Hi-watari comemora chegada da primavera e purifica corpo e alma.

Budista anda sobre brasas quentes neste domingo (3) durante a cerimônia do 'Hi-watari', para celebrar a chegada da primavera, no templo Fudoki, em Nagatoro, no Japão (Foto: Toshifumi Kitamura/AFP)Budista anda sobre chamas neste domingo (3) durante a cerimônia do 'Hi-watari', para celebrar a chegada da primavera, no templo Fudoki, em Nagatoro, no Japão .
 
Centenas de pessoas assistiram ou participaram do ritual, que tem o objetivo de purificar mente e corpos e de pedir proteção (Foto: Toshifumi Kitamura/AFP)Centenas de pessoas assistiram ou participaram do ritual, que tem o objetivo de purificar mente e corpos e de pedir proteção. 
 
 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/03/budistas-andam-sobre-chamas-em-cerimonia-no-japao.html

Mais de 30 presos fogem de presídio de Manaus por túnel, afirma Sejus

Cerca de 100 policiais fazem buscas e carros em estrada são revistados.
Apesar de presos terem escutado tiros, não há ninguém ferido na cadeia.

Polícia Militar ajuda nas buscas pelos fugitivos (Foto: Reprodução/TV Amazonas)

Ao todo, 36 presos fugiram, na tarde deste sábado (2), do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), localizado na BR-174, Zona Rural de Manaus. O número foi confirmado pelo secretário-executivo de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejus), coronel Bonates. Segundo ele, os detentos saíram por um túnel nos fundos do presídio.

De acordo com o tenente Ribeiro, da Força Tática, quatro carros estavam na frente da cadeia dando suporte à fuga dos detentos, que se comunicavam com pessoas de fora do presídio por celular. Mais de 100 policiais militares foram deslocados para o local, onde são realizadas buscas em uma mata em área próxima à cadeia. Além disso, os policiais auxiliaram na contagem dos detentos. Foi constatada a ausência de 36 presos.

O tenente informou ainda que os presos saíram da cadeia por um buraco de um metro de altura por 1,90m de largura no muro que teria sido feito pelos próprios detentos. A rota de fuga foi fechada por agentes da Sejus para evitar que mais presos tentassem escapar.

No momento da fuga, um dos detentos atirou para o ar. O barulho do tiro assustou familiares de outros presos, que acreditavam que haviam pessoas mortas ou feridas no local. No entanto, a informação foi negada pelo departamento de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que vistoriou a cadeia. Todas as celas foram checadas e nenhum preso ferido foi identificado. No entanto, não há informação se algum dos fugitivos chegou a ser baleado.

Segundo a Polícia Militar, todos os carros que transitam pela BR-174 estão sendo revistados em busca dos foragidos. A PM disponibilizou ainda telefones para a população denunciar e informou que também serão aceitas ligações a cobrar com informações sobre os suspeitos: (92) 9428-4400, (92) 8842-1822, (92) 8842-1835 e (92) 8416-5902.

A Sejus afirmou ainda que deverá ser aberto inquérito policial e sindicância administrativa para apurar a fuga em massa. "Esse túnel não foi feito de um dia para o outro. Além disso, eles precisam de determinados materiais para fazer este buraco. Vamos apurar se houve falha na fiscalização", afirmou o secretário-executivo da pasta.

 http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/03/mais-de-30-presos-fogem-de-presidio-de-manaus-por-tunel-afirma-sejus.html

Quem diz que serei Papa deve estar fumando maconha, diz cardeal de NY

Em entrevista à 'CNN', Timothy Dolan diz não acreditar nessa possibilidade.
Ele irá participar de conclave para escolher o sucessor de Bento XVI.

O cardeal de Nova York Timothy Dolan disse em entrevista à rede CNN que as pessoas que acreditam que ele seja um forte candidato à sucessão de Bento XVI devem “estar fumando maconha”. Neste sábado (2), os cardeais que vão participar do conclave para escolher o sucessor de Bento XVI continuam chegando ao Vaticano para as duas primeiras reuniões preparatórias da próxima segunda (4).

Em entrevista à rede CNN na quinta-feira (28), a repórter Christiane Amanpour perguntou à Dolan se ele acreditava que poderia ser o próximo Papa. “Você está na lista de favoritos de muitas pessoas”, questionou Christiane. “Eu não acho que isso seja uma possibilidade”, respondeu Dolan. "As pessoas que dizem isso devem estar bebendo grappa demais ou fumando maconha", acrescentou Dolan. "Estou lisonjeado que as pessoas pensem isso, mas eu não apostaria o pagamento da casa nisso".

Cardeal de Nova York Timothy Dolan em entrevista à agência Reuters em 28 de fevereiro (Foto: Yara Nardi/Reuters)Cardeal Timothy Dolan em entrevista à agência Reuters em 28 de fevereiro 
 
O cardeal falou com Amanpour no dia em que Bento XVI deixou o Vaticano em um helicóptero da Força Aérea Italiana. Para escolher o seu substituto, 115 cardeais, entre eles Dolan, entrarão em um conclave. Esta é a primeira vez que Dolan irá votar em um Papa. Bento XVI o elevou ao Colégio dos Cardeais em 2012, conforme reportagem da CNN. Na terça-feira (28) à tarde, o grupo de cardeais cumprimentou pela última vez Bento XVI.

"Foi muito emocionante", disse Dolan sobre seu encontro de 15 segundos com o pontífice. "E eu não me importo de admitir que foi um pouco sombrio, meio triste. Eu o amo", disse. Na entrevista para a CNN, Dolan contou que Bento XVI se lembrou dele na viagem que fez a Nova York. "Eu comecei a me apresentar e ele disse: ‘eu sei quem você é’”, contou Dolan. "Eu gosto disso, quando o chefe sabe seu nome”.

http://g1.globo.com/mundo/renuncia-sucessao-papa-bento-xvi/noticia/2013/03/quem-diz-que-serei-papa-deve-estar-fumando-maconha-diz-cardeal-de-ny.html

Pai encontra inseto em respirador da filha na UTI do CHS em Sorocaba, SP

Pai encontra inseto em respirador da filha na UTI do CHS em Sorocaba, SP

'Tesourinha' estava dentro do aparelho que bombeia ar para os pulmões.
Menina está internada há seis meses no Hospital Regional.

'Tesourinha' estava dentro da mangueira do respirador (Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação)

O pai de uma paciente que está internada na UTI pediátrica do Hospital Regional, em Sorocaba (SP), encontrou um inseto dentro do respirador da filha na última terça-feira (26). Segundo ele, o bicho, conhecido popularmente como "tesourinha", estava na mangueira do aparelho que bombeia ar diretamente para os pulmões da criança.

Quando percebeu o perigo, o homem chamou a equipe de enfermagem. Ainda de acordo com ele, os enfermeiros foram bastante solícitos e trocaram a peça rapidamente. Porém, o pai da criança reclama da falta de estrutura no hospital. "O ar-condicionado da UTI está quebrado há meses, então eles deixam as janelas abertas. A consequência disso é que entram muitos insetos no quarto", afirma.

Sobre o caso, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde informou, em nota, que nenhum sistema, em nenhuma instituição, está completamente imune à entrada de pequenos insetos. A Secretaria afirmou ainda que o equipamento não estava em uso no momento em que o bicho foi encontrado e, por isso mesmo, estava sujeito à entrada de insetos.

Já sobre o ar condicionado da UTI pediátrica, a assessoria informou que já foram realizados os reparos necessários e que o aparelho está funcionando dentro da normalidade.

A menina tem dois anos e está internada no Conjunto Hospitalar há seis meses devido a uma síndrome rara de atrofia muscular. Recentemente, a família conseguiu na Justiça que a prefeitura fornecesse equipamentos para que a criança pudesse ser tratada em casa.

Ainda não há previsão de quando a menina sairá do CHS, mas, após o incidente, o pai tenta agilizar a situação. "Tem dias que ela está bem, tem dias que não está, mas queremos tirá-la de lá o quanto antes", afirma. O homem não quis se identificar para preservar a criança.

 http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2013/03/pai-encontra-inseto-em-respirador-da-filha-na-uti-do-chs-em-sorocaba-sp.html

Defensores embolam o jogo para absolver goleiro Bruno


Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, sofre apagão

Falta de luz atingiu terminal na manhã deste sábado e reflexos ainda são sentidos por passageiros.

O Aeroporto Internacional de Brasília, Juscelino Kubitschek, sofreu um apagão na manhã deste sábado e os reflexos da suspensão de energia ainda são sentidos pelos passageiros que chegam ao terminal. A falta de luz fez com que os horários de voos que partem da cidade ficassem encavalados e, de acordo com usuários do local, o aeroporto está cheio. 

A assessoria de imprensa da Inframerica, consórcio que administra o aeroporto, informou que conta com o restabelecimento da grade horária de forma gradual ao longo do dia, mas não soube dizer uma previsão de Horário.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuário (Infraero), havia, pouco antes das 11 horas, apenas três voos com atraso superior a meia hora. Um deles é da companhia Gol, com destino a Belo Horizonte e previsão de saída às 9h35. Outro, da mesma companhia, com o Rio de Janeiro como destino e previsão de decolar às 10h40. Um

terceiro da Avianca, com destino Curitiba e previsão de saída às 10h20. Pelo site da Infraero é possível identificar, no entanto, que seis voos entre as 8h05 e às 10h14 foram cancelados.

A Inframerica informou que, por volta das 6 horas da manhã, uma série de oscilações na linha de transmissão de energia que abastece o aeroporto gerou uma pane no sistema e isso ocasionou a falha na distribuição de energia no terminal. Às 8:45, o sistema foi restabelecido, conforme nota do consórcio. A assessoria não soube informar se o apagão também causou atrasos nos voos que chegam ao Distrito Federal. A capacidade do aeroporto é de 11 milhões de passageiros por ano.

 http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,aeroporto-juscelino-kubitschek-em-brasilia-sofre-apagao,1003572,0.htm

Chávez doente é observado por equipe de rivais, diz jornal

A transferência de Hugo Chávez, o presidente da Venezuela, do CIMEQ, o melhor hospital de Havana, para uma enfermaria do hospital militar de Caracas, remodelado como um bunker para manter sua condição médica um segredo, foi uma surpresa para os venezuelanos. A sua longa estadia em Cuba tinha começado a levantar suspeita geral, e seu retorno trouxe alívio e alegria para os seus apoiadores, que cercaram o hospital cantando e dando graças à Virgem de La Pastora e divindades de Yoruba, diz artigo publicado no The New Yorker, assinado por Boris Muñoz. 

Estas emoções estão agora evaporando, como nenhuma nova imagem foi publicada para apoiar a ilusão de sua recuperação. Entre seus adversários, cada um tem uma teoria da conspiração sobre as razões para esconder o verdadeiro estado de saúde do presidente. Há rumores de todo tipo, incluindo aqueles inspirados no medo de algum golpe militar que tem assombrado a história da Venezuela, prossegue artigo. 

Agora mesmo, Nicolás Maduro e Henrique Capriles são candidatos virtuais, engajados em uma campanha nas sombras. E a permanência de Chávez no poder os impede igualmente. "Maduro precisa que Chávez renuncie ou morra para ele se tornar um líder digno de confiança. Até que isso aconteça, o tempo está do lado de Capriles", avalia Fausto Masó, jornalista e analista político venezuelano. 

"Se Chávez deixar o poder nos próximos dias e as eleições acontecerem, digamos, em um mês, Maduro vai contar com o seu selo de aprovação e vai acabar com a oposição e Capriles. Mas, se as eleições forem no final deste ano, o resultado pode ser exatamente o oposto. "Chávez, mesmo no leito de sua doença, é quem decide, finaliza o artigo.

 http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2013/03/02/chavez-doente-e-observado-por-equipe-de-rivais-diz-jornal/

Megaoperação policial toma Barreira do Vasco e Caju em 25 minutos

Ação na Zona Norte contou com blindados, helicópteros e 1,6 mil agentes.
Duas das principais vias de acesso ao Rio passam pela região.

Uma megaoperação envolvendo cerca de 1,6 mil policiais, helicópteros e dois tanques blindados do Exército ocupou a comunidade da Barreira do Vasco e do Complexo do Caju, na Zona Norte do Rio de Janeiro, em 25 minutos na madrugada deste domingo (3), segundo o delegado que coordena a operação, Marcos Vinícius Braga.

A ação ocorreu tranquilamente e nenhum disparo precisou ser efetuado para tomar as comunidades, segundo afirmou o porta-voz da Polícia Militar, coronel Frederico Caldas, à TV Globo. No local, será instalada a 31ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Veículo militar retira blocos de concreto para liberar ocupação de comunidades no Rio de Janeiro. (Foto: Alexandre Durão/G1)Veículo militar retira blocos de concreto para liberar ocupação de comunidades no Rio de Janeiro.
 
As comunidades ficam entre a Zona Portuária, Avenida Brasil e Linha Vermelha, duas das principais vias de acesso ao Rio de Janeiro. Segundo o Instituto Pereira Passos (IPP), a Barreira do Vasco, em São Cristóvão, tem quase 8 mil habitantes e o conjunto de favelas do Caju tem mais de 16 mil moradores.

A área era comandada por facção responsável por grande parte dos roubos de carros da cidade, além de ser um importante ponto de tráfico de drogas, de acordo com comentarista de segurança Rodrigo Pimentel, da TV Globo. Eles encontravam facilidade para fugir pela Avenida Brasil e Linha Vermelha.
A Linha Vermelha foi  fechada às 4h deste domingo (3) para a segurança dos motoristas e para passagem dos blindados do Bope e dos fuzileiros navais. A previsão inicial era que o bloqueio terminasse somente às 10 horas, mas, por volta de 6h30 a via já havia sido liberada dada a tranquilidade da ocupação.

Durante vários dias, os policiais fizeram um cerco à região, o que na opinião do coronel Frederico Caldas fez com que a operação ocorresse sem incidentes. De acordo com ele, a ocupação pelas forças de segurança é "libertadora".

A operação começou pouco antes das 5h deste domingo, quando as tropas deixaram o ponto de concentração no laboratório da Marinha em São Cristóvão com destino às comunidades. Minutos depois, os blindados começam a abrir caminho para entrar no complexo.

Às 5h30, já havia policiais nas ruas e vielas no interior das favelas. A expectativa é de que, a partir da ocupação, os policiais iniciem uma varredura na região à procura de criminosos, armas, drogas e possíveis esconderijos.

A Policia Civil recebeu da Justiça uma lista com mandados de prisao a serem cumpridos. (Foto: Tassia Thum/G1)Policia Civil recebeu da Justiça uma lista com
mandados de prisão a serem cumpridos

No entanto, a polícia acredita que os principais chefes do tráfico do local já foram embora. "A ocupação já havia sido anunciada previamente. O nosso objetivo é a retomada do território para devolver a seus moradores. Assim que amanhecer, a polícia vai buscar possíveis esconderijos de armas e drogas", disse o delegado Marcos Vinícius Braga. “Nós investimos em planejamento e quando você pensa muito antes, você gasta menos depois. Está tudo funcionando como a gente planejou”, concluiu.

O Rio tem, ao todo, 30 Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), onde vivem cerca de 450 mil moradores. A última ocupação foi em outubro de 2012, nas comunidades de Jacarezinho e Manguinhos. A entrada no Caju e na Barreira do Vasco é parte de uma estratégia para entrar no Conjunto de Favelas da Maré, uma das regiões de maior atuação do tráfico.

Varredura
A Polícia Militar cumpre 21 mandados de prisão e dez de busca e apreensão nas comunidades ocupadas nesta madrugada. De acordo com o porta-voz da PM, coronel Frederico Caldas, a expectativa é de que até o final do dia todos os mandados sejam cumpridos. “Não houve qualquer resistência. Agora, faremos um rrabalho meticuloso em busca de armas e drogas”, disse.

Até às 7h15, apenas um homem havia sido preso com uma arma de choque e drogas. O suspeito foi encontrado pela polícia quando dois usuários de crack entraram correndo em sua casa. Ele foi levado para a 17ª DP, em São Cristóvão, onde estão sendo concentradas as ocorrências registradas durante a operação.

A polícia recomenda que os moradores das comunidades do Caju e Barreira do Vasco andem com documentos neste domingo, já que podem ser revistados pelos policiais e solicitados a apresentar a identificação.
Mapa ocupação Caju Barreira do Vasco (Foto: Reprodução / TV Globo)Comunidades ficam no entorno da Avenida Brasil e da Linha Vermelha (

 http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/03/em-10-minutos-barreira-do-vasco-e-ocupada-sem-nenhum-disparo.html

Morre a 240ª vítima do incêndio na boate Kiss de Santa Maria. De Ijuí sete faleceram


Morreu na manhã de hoje, 02, a 240ª vítima do incêndio na boate Kiss de Santa Maria, região central do Estado. Pedro Falcão Pinheiro, 25 anos, (foto) estava internado há 34 dias no Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre. O jovem tinha queimaduras graves e foi tratado com o medicamento hidroxicobalamina, importado dos Estados Unidos, em razão da intoxicação por cianeto liberado da queima da espuma que revestia a casa noturna.

Segundo o superintendente do Grupo Hospitalar Conceição, Carlos Eduardo Nery Paes, o paciente apresentava o estado de saúde mais delicado do hospital. "Ele estava com problemas renais e passava por hemodiálise. Era o caso mais grave de todos", explicou.

A família do jovem, que era natural de Santana do Livramento, já foi comunicada do falecimento. Pedro Falcão Pinheiro morava em Santa Maria, onde estudava no Centro Universitário Franciscano (Unifra).

A necropsia confirmou que as vítimas do incêndio da boate Kiss tinham a substância cianeto no sangue. Os autos do exame, fotografias e laudos periciais foram anexados ao pedido de prisão preventiva dos dois sócios da casa noturna, Elissandro Spohr e Mauro Hoffman, além dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o vocalista Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor Luciano Augusto Bonilha, decretada nesta sexta-feira pelo juiz Ulysses Fonseca Louzada, da 1ª Vara Criminal de Santa Maria.

A tragédia
O incêndio na boate Kiss – que fica à Rua dos Andradas, Centro de Santa Maria – começou por volta das 2h30min da madrugada de 27 de janeiro. O público participava de uma festa organizada por estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Segundo testemunhas, o fogo teria começado quando um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que acabara de subir ao palco, lançou um sinalizador. O objeto teria encostado na forração da casa noturna. As pessoas não teriam percebido o fogo de imediato, mas assim que o incêndio se espalhou, a correria teve início. Conforme relatos, os extintores posicionados na frente do palco não funcionaram.

Em pânico, muitos não conseguiram encontrar a única porta de saída do local e correram para os banheiros. Aqueles que conseguiram fugir em direção à saída, ficaram presos nos corrimãos usados para organizar as filas. A boate foi tomada por uma fumaça preta e as pessoas não conseguiam enxergar nada. A maioria morreu asfixiada dentro dos banheiros ou na parte dos fundos da boate. De Ijuí morreram sete jovens na tragédia. Outras duas pessoas foram internadas em hospitais de Ijuí. Uma delas é natural de Ijuí e outra da região celeiro. Os dois pacientes já estão em casa.

Fonte: Correio do Povo

Anac autua aeroporto de Brasília após filas; multa pode chegar a R$ 1,6 mi



A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autuou o Aeroporto Presidente Juscelino Kubistchek, em Brasília, devido a transtornos ocorridos na manhã deste sábado no terminal de passageiros por causa de falta de energia elétrica. A agência afirma que a multa pode chegar a R$ 1,6 milhão.

O aeroporto ficou sem luz por volta das 6h deste sábado, cancelando voos, provocando atrasos e gerando filas de passageiros e aviões.De acordo com o Consórcio Inframerica, que administra o local, houve falha na distribuição de energia no terminal. A falta de energia foi resolvida por volta das 8h45.

Conforme a Anac, foram registradas longas filas no check-in, que teve que ser realizado manualmente. A agência afirma que exigirá a apresentação de um plano de contingência, que deverá ser apresentado em até sete dias, para evitar que a falta de energia prejudique as operações do aeroporto.

A Anac diz que é dever das companhias aéreas informar sobre alterações dos voos aos passageiros. Em caso de atraso superior a uma hora, as empresas devem fornecer facilidades de comunicação (como telefone e internet) aos passageiros. Após duas horas, devem fornecer alimentação. Após quatro horas, devem garantir acomodação, traslado e, se necessário, hospedagem.

 http://www.correiodoestado.com.br/noticias/anac-autua-aeroporto-de-brasilia-apos-filas-multa-pode-chega_175798/

Líder islamita morto no Mali por soldados do Chade

Líder islamita morto no Mali por soldados do Chade O líder da Al-Qaeda no magrebe islâmico Mokhtar Belmokhtar foi morto pelo exército do Chade no norte do Mali.O islamita reivindicara o ataque a um complexo de gás em In Amenas a 16 de janeiro, com tomada de refeéns que terminou com a morte 37 estrangeiros. 

O exército confirmou a morte através da televisão estatal: "Militares do Chade no Mali destruíram por completo uma base da jihad nas montanhas de Adrar de Ifhogas, matando vários terroristas, incluindo o líder Mokhtar Belmokhtar." Foram apreendidas armas, equipamento e 60 veículos.

Esta notícia surge um dia depois do Presidente do Chade, Idriss Deby, ter confirmado que o seu exército tinha matado Abdelhamid Abou Zeid, membro da Al-Qaeda, a norte do Mali.
As tropas do Chade estão no Mali fazendo parte da força conjunta com a França.

 http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3085328&seccao=%C1frica