segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Menos de 10% dos estrangeiros do Mais Médicos receberam registro provisório

Brasília - Pelo menos 61 profissionais com diploma estrangeiro participantes do Mais Médicos receberam, até agora, registros provisórios e estão aptos a começar a atuação no programa, segundo informação de conselhos regionais de Medicina (CRMs). O número corresponde a menos de 10% do total de 670 aprovados durante a primeira etapa.

De acordo com informações obtidas pela Agência Brasil com os CRMs, entre os registros concedidos, 19 foram liberados hoje (23) no Rio Grande do Sul. Além disso, foram concedidos 30 na Bahia e 12 no Ceará.

O Ministério da Saúde confirmou apenas 39 liberações (12 no Ceará e 27 na Bahia) e disse, por meio de sua assessoria, que um novo balanço deve ser divulgado até o fim do dia. Está prevista para hoje ou amanhã (24) a concessão de mais 17 registros no Ceará e dez na Paraíba.

A pasta não informou ainda quando os médicos vão iniciar atendimento em cada município para onde foram designados. Inicialmente, os profissionais começariam a atuar no dia 16 de setembro, mas a pasta adiou para esta segunda-feira (23), devido ao impasse com entidades médicas.

Desde o anúncio da vinda de médicos formados no exterior sem necessidade de revalidação do diploma, essas instituições anunciaram que não registrariam os profissionais, alegando que a legislação brasileira exige que passem pelo Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida).
Para as entidades médicas, a não revalidação do diploma deixa a população sem garantia da qualidade dos profissionais. Em vários estados brasileiros, médicos foram às ruas no mês de julho para protestar contra o programa.

Já o Ministério da Saúde argumenta que a dispensa do exame é uma forma de evitar a concorrência dos médicos estrangeiros incluídos no Mais Médicos com os brasileiros, na medida em que, se tivessem o diploma validado, poderiam trabalhar onde quisessem e não apenas com autorização exclusiva para atuar na periferia das grandes cidades e em municípios do interior.
 
 http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/09/23/menos-de-10-dos-estrangeiros-do-mais-medicos-receberam-registro-provisorio/

Delegados da PF reclamam da falta de equipe na área administrativa


A maioria dos delegados da Polícia Federal (PF) sente-se segura, confortável e respeitada em seu ambiente de trabalho. No entanto, 64% não se sentem estimulados e 61% dizem que têm reconhecimento pela atividade exercida. Para 98,37% da categoria, o principal problema é o número insuficiente de servidores administrativos do Departamento de Polícia Federal (DPF), informa pesquisa divulgada hoje (23) pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF).

Para os delegados, não basta aumentar o efetivo de servidores na área administrativa – 72,81% deles entendem que é preciso também melhorar os critérios de divisão das tarefas investigativas e administrativas.

“Somos 11,5 mil policiais, enquanto há apenas 2,5 mil administrativos nos dando apoio. Isso é ilógico. Precisamos reorganizar a atividade administrativa. Caso contrário, continuaremos tendo de desviar policiais da atividade de investigação. E isso, do nosso ponto de vista, não é o que a sociedade espera”, disse o presidente da ADPF, Marcos Leôncio Ribeiro. Segundo ele, “o ideal seria que o DPF tivesse pelo menos o triplo” de pessoas na área administrativa.

Para o delegado, essa carência pode prejudicar o trabalho da PF nos grandes eventos previstos para o país, como a Copa do Mundo, no ano que vem, e os Jogos Olímpicos, em 2016, no Rio de Janeiro. “Esse é um dilema que a PF tem de enfrentar, porque, com o efetivo atual, ela não consegue fazer ao mesmo tempo segurança de grandes eventos e investigar. Precisamos, ou aumentar o efetivo para dar conta das duas atividades, ou priorizar o que acreditamos que a sociedade brasileira realmente quer”, disse Ribeiro.

O delegado lembrou a visita do Papa Francisco ao Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude, e a Copa das Confederações, eventos que ocorreram em meados deste ano, e questionou: “O que queremos? Que a PF seja uma polícia que investiga ou que participe dos grandes eventos?. Do nosso ponto de vista, a sociedade quer uma polícia que investigue”.

Na opinião de Ribeiro, a Polícia Federal, tem “boa” estrutura física. “Nosso grande problema está na gestão de recursos humanos, nas relações interpessoais e no cuidado com o que há de mais valioso na Polícia Federal, que é o seu servidor, tanto policial quanto administrativo.”

Segundo ele, a consequência do baixo número de servidores administrativos é que não há ninguém cuidando dessa que é uma das atividades mais estressantes do mundo. "Não temos acompanhamento psicológico para o caso de policiais que, no desempenho da atividade ou em legítima defesa, disparam contra alguém. Não é à toa que, nos últimos dois anos, houve 25 suicídios de servidores do DPF. Destes, pelo menos dois eram delegados”, ressaltou.

Para Ribeiro, dois fatores explicam o alto índice de suicídios no departamento: a facilidade de acesso a armas e a “insensibilidade do DPF” para enxergar que o servidor enfrenta problemas. “Se houvesse acompanhamento psicossocial, pela nossa área administrativa, esse índice [de suicidas] certamente seria menor, porque [ao identificar o risco] o uso da arma poderia ser vetado”, acrescentou o delegado. Para 56,74% dos pesquisados, faltam profissionais de psicologia e assistência social em seus locais de trabalho. "O número de policiais deprimidos ou vítimas de alcoolismo também assusta", acrescentou Ribeiro.

Os delegados demonstram, porém, satisfação com as condições de trabalho. Para 51%, o espaço físico é adequado e são satisfatórios, em termos de quantidade e qualidade, os armamentos e coletes (66,43% dos entrevistados), material de expediente (67,98%), equipamentos de telefonia e fax (76,13%) e veículos usados pela corporação (43%). “São números considerados positivos, principalmente porque, no passado, eram muito piores”, disse Ribeiro.

“Apesar de, em geral, os serviços de segurança e incêndio dos prédios da PF terem boa qualidade, chama a atenção o fato de a sede [localizada em Brasília] não ter escadas de incêndio. Preocupa-nos também a terceirização dos serviços de tecnologia da informação porque isso representa risco [à segurança de informações consideradas sigilosas]”, completou o dirigente da ADPF.

 http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/09/23/delegados-da-pf-reclamam-da-falta-de-equipe-na-area-administrativa/

Capitão do Costa Concordia culpa timoneiro pelo naufrágio do navio


Erro de Jacob Rusli terá ditado o naufrágio, acusa Francesco Schettino.
Naufrágio do Costa Concordia vitimou mortalmente 32 pessoas. DR
Francesco Schettino, capitão do navio Costa Concordia, disse nesta segunda-feira em tribunal que está a ser acusado injustamente pelo naufrágio que provocou 32 mortos em Janeiro de 2012. Segundo Schettino, a desobediência do timoneiro do navio cruzeiro, Jacob Rusli, a uma ordem sua terá contribuído para o desfecho trágico do acidente.

A primeira sessão judicial do processo teve lugar a 17 de Julho. O almirante Giuseppe Cavo Fragone, perito nomeado pelo juiz instrutor do processo, afirmou que o timoneiro "não teria evitado o impacto de qualquer forma". Porém, Schettino refutou hoje estas declarações, redireccionando as culpas do naufrágio para Rusli.

"Quando lhe pedi para que virasse, não o fez de imediato, o que foi errado, já que o navio já possuía uma aceleração para a direita. Se ele tivesse cumprido as ordens, o impacto não teria ocorrido."

A defesa de Schettino já disse à comunicação social italiana que uma equipa de peritos pode comprovar que, se Rusli tivesse executado a manobra tal como lhe tinha sido pedido, a tragédia teria sido evitável. Foi ainda pedida uma peritagem à sala de comandantes do navio, o que se tornou agora possível graças ao endireitamento do <i>Costa Concordia</i>.

Schettino é o único dos acusados que ainda não foi julgado. Os restantes arguidos foram condenados a penas inferiores a três anos de prisão, o que lhes permitirá escapar à cadeia. O próprio Rusli já tinha sido condenado a 20 meses de prisão.
 
 http://www.publico.pt/mundo/noticia/capitao-do-costa-concordia-culpa-timoneiro-pelo-naufragio-do-navio-1606801

Randolfe diz ter levado soco de Bolsonaro no Rio; deputado nega

Parlamentares discutiram na entrada do prédio do antigo DOI-Codi.
Senador diz que Psol entrará com representação no Conselho de Ética.

Comissão da Verdade e Justiça visita as antigas instalações do Doi-Codi, em quartel do Exército na Tijuca. Na foto, deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que acabou entrando com a comissão, discute com o senador Randolf Rodrigues (Psol-AP). (Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo) Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) discute com o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) na entrada da Comissão da Verdade do Senado no prédio do antido DOI-Codi (Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo)
 
O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) diz ter sido agredido com um soco na barriga pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) nesta segunda (23) pouco antes da visita de integrantes da Comissão da Verdade do Senado e do Rio de Janeiro ao prédio do antigo DOI-Codi, atual 1° Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Bolsonaro nega a agressão.

A confusão teve início quando Bolsnoraro, que não pertence a nenhuma comissão, quis se juntar ao grupo que fez a visita ao prédio e foi rechaçado pelo senador João Capiberibe (PSB-AP). Houve empurra-empurra e xingamentos. Na confusão, o senador Randolfe diz ter levado um soco de Bolsonaro.
"Ele claramente nos agrediu covardemente. Ele usou o mecanismo de entrada por baixo. É o procedimento dele, que todos conhecem. Mais uma vez a presença do Bolsonaro aqui era para tumultuar e impedir que a visita se concretizasse. Ele não acompanhou o roteiro da visita. Ele não cumpriu seu objetivo. O Bolsonaro é um Brasil que nós vamos virar a página", disse.

“Na entrada, eu e senador Capiberibe nos colocamos à frente e dissemos para o Bolsonaro que ele não podia entrar, e que não era bem-vindo. Ele disse: ‘Olha só quem quer me impedir de entrar no meu quartel!’. Falei: 'O senhor não integra esta comissão e não tem nada a ver com essa visita’. Ele me chamou de ‘moleque’, abaixou e deu um soco por baixo, no meu estômago. Depois do soco, eu empurrei ele, ele me empurrou e me chamou de ‘vagabundo’. Eu disse que o ‘cara de pau’ é ele, que não deveria estar lá”, disse Randolfe.

O senador afirmou que o Psol irá entrar com uma representação no Conselho de Ética contra o deputado. “Ele claramente atentou contra o decoro parlamentar, ao tentar impedir o trabalho de comissão parlamentar e agredir um parlamentar."

Depois da confusão, Bolsonaro acabou entrando no prédio. Ele contou que fez a visita ao local a uma distância dos membros da comissão. "Fiquei a uns dez metros de distância para não me misturar. 

Visitei o prédio todo e depois fui tomar um café na sala da Companhia de Motos. O Capiberibe colocou a mão no meu peito e não queria me deixar entrar. Houve uns empurrões, mas entrei mesmo assim. Para a infelicidade de vocês (jornalistas) não houve agressão, como vocês gostariam. O senador Randolfe gritou, me chamou de 'vagabundo' e outros elogios, por assim dizer, mas não houve agressão. A democracia que eles defendem é assim, não aceita o contraditório", disse Bolsonaro.

O objetivo da visita desta segunda (23) é ser o ponto de partida para uma campanha que visa transformar o local num centro de memória, a exemplo do que foi feito no antigo Dops de São Paulo e em centros de tortura na Argentina, no Uruguai e no Chile

Pela manhã, manifestantes fizeram um protesto em frente ao quartel reivindicando a reabertura dos arquivos da época da ditadura militar e a punição para as pessoas que serviram ou trabalharam para o regime.
Colaborou Felipe Néri, do G1, em Brasília
Manifestantes fazem protesto em frente ao batalhão na Tijuca (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)Manifestantes protestam em frente ao batalhão na Tijuca (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)

Arrecadação soma R$ 83,9 bilhões em agosto e bate recorde para o mês

Alta real frente a agosto do ano passado foi de 2,68%, diz Receita Federal.
No ano, arrecadação totaliza R$ 722 bilhões e bate recorde para o período.

A arrecadação do governo bateu recorde para meses de agosto e no acumulado deste ano, apesar do impacto para baixo de R$ 51 bilhões em reduções de tributos em 2013, informou nesta segunda-feira (23) a Secretaria da Receita Federal.

Em agosto, a arrecadação do governo – que inclui impostos, contribuições federais e demais receitas, como os royalties – subiu 2,68% em termos reais (com números corrigidos pela inflação) e somou R$ 83,95 bilhões (o maior valor já arrecadado em um mês de agosto).
No decorrer deste ano, a arrecadação tem mostrado um comportamento errático. Registrou queda real em três meses (fevereiro, março e junho) e crescimento, acima da inflação, em janeiro, abril, maio, julho e agosto.

"Na nossa avaliação, o crescimento da arrecadação tem a ver com o aumento da lucratividade das empresas, em especial no caso do IR e da CSLL. Podemos dizer que tem a ver com o aumento da produção industrial e da venda de bens e serviços. São resultados que são melhores do que os registrados no ano passado", avaliou o secretário-substituto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes.

Acumulado do ano
Já no acumulado dos oito primeiros meses do ano, entretanto, a arrecadação somou R$ 722,23 bilhões, o que representa uma alta de 0,79% em termos reais sobre igual período do ano passado. O resultado de igual período de 2011 (R$ 713,53 bilhões) também foi superado.
Em termos nominais, a arrecadação cresceu R$ 48,65 bilhões de janeiro a agosto deste ano – ou seja, sem a correção, pela inflação, dos valores arrecadados em igual período do ano passado. Deste modo, esse crescimento foi contabilizado com base no que efetivamente ingressou nos cofres da União.
Segundo números oficiais, a alta real da arrecadação neste ano está relacionada, também, com a arrecadação extraordinária de R$ 4 bilhões do PIS, Cofins, do IRPJ e da CSLL em decorrência de depósitos judiciais e venda de participação societária.
De acordo com a Receita Federal, a arrecadação cresceu mesmo com as desonerações de tributos anunciadas pelo governo no ano passado (folha de pagamentos, IPI de automóveis, etc) – que já somam R$ 51 bilhões de janeiro a agosto.
Tributos
A Receita Federal informou que o Imposto de Renda arrecadou R$ 192,6 bilhões nos oito primeiros meses deste ano, com alta real de 0,8% sobre igual período de 2012.

No caso do IRPJ, a arrecadação somou R$ 84,73 bilhões, com alta real de 4%. Sobre o IR das pessoas físicas, o valor arrecadado totalizou R$ 18,99 bilhões de janeiro a agosto de 2013, com aumento real de 2%. Já o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) arrecadou R$ 88,9 bilhões no acumulado deste ano – recuo real de 2,3%.

Arrecadação de IPI e IOF cai
Com relação ao Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), os números do Fisco mostram que o valor arrecadado somou R$ 30,46 bilhões nos oito primeiros meses deste ano, com queda real de 7,7%. Já o IPI-Outros somou R$ 12,5 bilhões na parcial do ano, com queda real de 4% sobre igual período de 2012. Este resultado, porém, foi influenciado pelas desonerações de produtos da linha branca e de móveis, informou o Fisco.

No caso do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), houve uma queda real de 12,8%, para R$ 19,4 bilhões no acumulado do ano. Neste caso, além da desaceleração no ritmo dos empréstimos bancários, que vem sendo captada pelos números do Banco Central, também houve redução da alíquota para pessoas físicas no ano passado e para derivativos neste ano.

A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por sua vez, arrecadou R$ 125 bilhões nos oito primeiros meses de 2013, com aumento real de 4,2%, enquanto a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) registrou arrecadação de R$ 44 bilhões na parcial deste ano, com alta real de 2,89%.

 http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/09/arrecadacao-soma-r-839-bilhoes-em-agosto-e-bate-recorde-para-o-mes.html

Relatório da ONU indica que número de novas infecções por HIV caiu um terço desde 2001


Dados da Unaids mostram que 2,3 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV no ano passado

Fita vermelha, símbolo do combate à aids
Relatório aponta que as novas infecções caíram ainda mais entre as crianças, representando uma redução de 52% em relação a 2001 (Thinkstock)
Um novo relatório divulgado nesta segunda-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra uma forte desaceleração na disseminação do HIV entre a população mundial na última década, fornecendo uma demonstração inédita do sucesso das estratégias atuais para prevenir a aids. Segundo os dados da Unaids, programa da ONU destinado a combater a doença, 2,3 milhões de pessoas foram infectadas em 2012 — uma redução de 33% em comparação com 2001. O número de infecções entre crianças caiu ainda mais, totalizando 260.000 no ano passado, uma queda de 52% no mesmo período.
O relatório também aponta que, ao todo, 35,3 milhões de pessoas vivem com aids no mundo. O número de mortes relacionadas à doença também caiu, sendo de 1,6 milhão no ano passado, uma redução de 30% desde o pico em 2005. Segundo a ONU, essa queda nos casos de mortalidade se deve ao maior acesso ao tratamento com antirretrovirais em todo o mundo, principalmente entre a população mais pobre. Em 2012 mais de 9,7 milhões de pessoas vivendo em países de baixa e média renda receberam o tratamento, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior.

Esse acesso aos antirretrovirais representa 61% de uma meta de 15 milhões de pessoas traçada pela ONU em 2011. No entanto, desde então, o órgão percebeu que a terapia com esse tipo de medicamento é ainda mais efetiva para impedir a disseminação do HIV, servindo também como uma forma de prevenir novas infecções e, por isso, estabeleceu novas diretrizes. Em 2013, a organização ampliou a meta do total de pessoas que devem receber o tratamento para cerca de 26 milhões. Assim, o número de indivíduos que recebeu os medicamentos no ano passado caiu para apenas 34% do necessário, mostrando que ainda há muito a ser feito no combate à aids.

Investimentos — O total de recursos globais disponíveis para combater o HIV também cresceu em 2012, chegando a 18,9 bilhões dólares. O valor, no entanto, ainda está longe dos 24 bilhões estimados pela Unaids que serão necessários em 2015.

O relatório da ONU conclui que há progresso no combate à aids, mas ele tem sido lento principalmente entre os grupos de maior risco, como os viciados em drogas, e os mais vulneráveis, como mulheres e meninas vítimas de violência. A desigualdade de gênero, leis equivocadas e ações discriminatórias continuam a dificultar respostas nacionais contra o HIV, e mais esforços são necessários para superar estes obstáculos, que atingem justamente as pessoas mais necessitadas.

 http://veja.abril.com.br/noticia/saude/relatorio-da-onu-aponta-que-numero-de-novas-infeccoes-caiu-para-um-terco-desde-2001?google_editors_picks=true

Vendas de novos iPhones batem recorde: 9 milhões de unidades em três dias

Companhia não detalha, contudo, resultados dos modelos 5C e 5s

A Apple vendeu mais de 9 milhões de iPhones 5C e 5s desde o lançamento dos produtos, na última sexta-feira. De acordo com um comunicado emitido pela companhia nesta segunda-feira, o número estabelece um novo recorde para a linha, ultrapassando a marca alcançada pelo iPhone 5 em 2012, com 5 milhões de unidades comercializadas em três dias. A empresa não detalhou, contudo, a que aparelho — 5C ou 5s — se referem as vendas. Analistas atribuem o bom resultado ao iPhone 5C, que oferece aos consumidores opções desbloqueadas, sem contrato com operadoras, a partir de 549 dólares.

A companhia informou também que poucas lojas ainda possuem unidades do modelo 5s. A escassez do produto pode confirmar as especulações publicadas em julho pelo site chinês Digitimes, que afirmou que a Apple enfrentava atrasos em suas linhas de montagem. O problema teria acontecido pela falta de componentes, como os chips responsáveis por controlar os leitores de digitais e as telas dos aparelhos. As peças em questão deveriam ter entrado em produção no começo de junho, mas só ocorreu em julho.

Tim Cook, o CEO da Apple, tentou amenizar a situação, afirmando que as revendas já aguardam novos lotes do smartphone. “Até agora, esse foi nosso melhor lançamento. Esses 9 milhões vendidos no fim de semana simbolizam um novo recorde para a marca”, afirmou. “A demanda pelos aparelhos tem sido incrível e, embora o primeiro lote de iPhones 5s esteja esgotado, nossas lojas estão prestes a receber novos carregamentos do produto. Por isso, nós agradecemos a paciência de todos.”
No site oficial da companhia, o prazo para entrega do iPhone 5s foi alterado de setembro para outubro. Já os vários modelos do 5C continuam à disposição dos consumidores, com um prazo de entrega de até 24 horas para o mercado americano. A Apple também afirmou que mais de 200 milhões de dispositivos já rodam a última versão de seu sistema operacional móvel, o iOS 7, no mundo.

Os novos iPhones chegaram na última sexta-feira aos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Japão, Porto Rico, Singapura e Grã-Bretanha. A venda no Brasil deve começar em dezembro, junto com mais cem países selecionados pela companhia.
O iPhone 5S, custa 199 dólares em contratos com operadoras americanas. A versão desbloqueada sairá por 649 dólares. Já o 5C é vendido 99 dólares em contratos de dois anos com as operadoras. Os valores são referentes às versões mais simples dos dispositivos, com 16 GB de capacidade de armazenamento.

As principais novidades do iPhone 5s


Leitor de digitais: o ponto alto


Se bem utilizado, o leitor de digitais pode ser o grande diferencial do iPhone 5s em relação aos seus rivais. Introduzido como um dispositivo de segurança, o sensor Touch ID permite que o proprietário do aparelho ganhe acesso ao telefone e à loja virtual iTunes ao encostar o polegar no botão Home – que agora é feito de safira, material mais resistente.
Embora o recurso seja novo em iPhones, a Apple não é a primeira fabricante a utilizar esse tipo de recurso em dispositivos eletrônicos. Em 2011, por exemplo, o Motorola Atrix 4G já trazia um sistema de autenticação semelhante, também presente em notebooks de diversos fabricantes.
O que pode favorecer a Apple aqui é a integração do Touch ID com outros serviços, como redes sociais e até serviços de pagamento on-line. Contudo, por ser um recurso essencial, criado para garantir a segurança dos dados do consumidor, é possível que a licença de uso para tal tecnologia seja extremamente restrita – e cara. Em outras palavras, apenas desenvolvedores grandes e confiáveis poderão ter acesso a detalhes do software.
De acordo com a Apple, as imagens das digitais cadastradas ficam armazenadas dentro do aparelho, e nunca são enviadas para a nuvem. Isso garante que ninguém tenha acesso aos dados biométricos do usuário.

Raio-x do iPhone 5C

Cores

Com o fundo feito em plástico e diversidade de cores, fica claro que a Apple está atrás de um público jovem e diversificado. São cinco opções de cores, que podem ser combinadas com mais cinco modelos de capas, vendidas pela companhia por 29 dólares cada.
“A cor revela sua personalidade. Ela não serve apenas paras os amantes da cor, mas também para os coloridos”, diz o anúncio dos produtos. As críticas são inevitáveis, mas é preciso lembrar que o uso de diferentes tonalidades não é uma novidade na companhia, que já havia adotado a tática para vender seus players de mídia, os iPods.
Apesar de não ser criado para atender a demanda de mercados emergentes, o novo smartphone pode fazer sucesso em países como a China. Lá, os consumidores são especialmente inclinados a adotar dispositivos coloridos e customizáveis.
 http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/vendas-de-novos-iphones-batem-recorde-9-milhoes-de-unidades-em-tres-dias?google_editors_picks=true

Médicos estrangeiros seguem para as cidades onde vão atuar na PB


Ministério da Saúde marcou esta segunda como data para início do trabalho.

Os médicos formados no exterior que vão trabalhar na Paraíba pelo programa 'Mais Médicos' já foram encaminhados para os municípios onde atuarão. A Secretaria de Saúde do estado informou nesta segunda-feira (22) que 11 dos 13 profissionais já estão com os registros em mãos. Os dos outros dois não foram liberados ainda porque o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) constatou pequenos problemas na documentação apresentada, apesar do órgão ter divulgado na sexta (20) que todos os pedidos haviam sido deferidos.

A chefe de Núcleo da Gerência de Atenção Básica da SES, Gilvânia Alves, explicou que o problema foi apenas em algumas cópias dos documentos dos médicos. “Até a terça (24) estes que estão com pendências devem ser liberados”, afirmou. Segundo ela, o CRM-PB não colocou nenhum tipo de empecilho para conceder o registro provisório, com validade de três anos, para os médicos.
Doze médicos estrangeiros e um brasileiro formado fora do país chegaram em João Pessoa no dia 14 de setembro. Na segunda (16) eles começaram um processo de treinamento, onde aprenderam sobre a cultura local e como funciona a gestão do Sistema de Saúde. O Ministério da Saúde determinou esta segunda-feira como data para eles começarem a atuar nas cidades.

De acordo com o Ministério da Saúde, os que não ainda não podem atender porque não estão com os registros foram encaminhados para os municípios também para que possam ir se habituando com o ambiente onde vão trabalhar.

Esses profissionais irão atuar nas cidades de Água Branca, Areia, Baía da Traição, Cacimba de Dentro, Aguiar, Baraúna, Damião, Gado Bravo, Pedra Lavrada, Picuí, Santana de Mangueira, Serra Grande e Taperoá.

Desistências
No começo de setembro, profissionais formados no Brasil começaram a atuar pelo 'Mais Médicos' na Paraíba. No total, 47 médicos deveriam atender em municípios do estado. No entanto, de acordo com a Gerência de Atenção Básica da SES, apenas 37 estão trabalhando.

Gilvânia Alves explicou que cinco deles não chegaram sequer a se apresentar. Outros cinco se apresentaram nas cidades e depois desistiram de participar do programa.

 http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2013/09/medicos-estrangeiros-seguem-para-cidades-onde-vao-atuar-na-pb.html