quinta-feira, 5 de junho de 2014

Tribunal condena quatro policiais da PMDF por tortura em quiosque de lanches

 Após o trânsito em julgado da sentença, os policiais perderão os cargos. Enquanto isso, eles estão impedidos de portar arma, tanto particular quanto do Estado, e deverão ser afastados das atividades de rua


A Justiça condenou quatro policiais do Distrito Federal pelo crime de tortura. Edilson Pereira Reis, José Wilson dos Santos, Eduardo Teles Borges e Ricardo de Oliveira Gonçalves foram condenados a 16 anos e quatro meses de prisão, que deverão ser cumpridos, inicialmente, em regime fechado. 
Os policiais agrediram e mataram, em fevereiro de 2008, Gilmar Vareto Damazio, em um quiosque de laches em Ceilândia. A primeira acusação foi de homicídio qualificado, mas depois de submetidos ao júri popular, o Conselho de Sentença decidiu para desclassificação do crime de homicídio. Mas o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recorreu da decisão e os réus foram julgados por tortura.

Para o juiz do Tribunal do Júri de Ceilândia, o crime de tortura está devidamente configurado nos autos. “Não restam dúvidas quanto ao fato de as lesões apresentadas pela vítima serem típicas de atos de tortura, que na hipótese dos autos foram provocadas, a submeteram a intenso sofrimento físico, a fim de castigá-la". Na sentença, o magistrado afirmou que a vítima fora "submetida à situação de intenso sofrimento físico e mental”.

A decisão ainda cabe recurso, no entanto, segundo o juiz, um dos réus, Edilson Pereira Reis, ficará preso preventivamente para garantia da ordem pública. Edilson é reincidente: já foi suspeito de outros delitos envolvendo tortura. Após o trânsito em julgado da sentença, os policiais perderão os cargos. Enquanto isso, eles estão impedidos de portar arma, tanto particular quanto do Estado, e deverão ser afastados das atividades de rua.
 http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/06/04/interna_cidadesdf,430986/tribunal-condena-quatro-policiais-do-df-por-tortura-em-quiosque-de-lanches.shtml

Mulher é presa por injúria após xingar taxista de "negro ladrão" na 706 Sul

Passageira se recusava a pagar o valor total da corrida. O caso aconteceu na 706 Sul, onde a acusada acabou detida por policiais militares, também atacados por ela. O Ministério Público a denunciou em menos de 48 horas
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul): acusada responderá ao processo em liberdade após o pagamento de fiança (Breno Fortes/CB/D.A Press - 10/2/09)
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul): acusada responderá ao processo em liberdade após o pagamento de fiança


O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou uma mulher de 34 anos por injúria racial e desacato. Marlucia Aureniva Coelho foi presa na madrugada de segunda-feira, depois de xingar e ofender um taxista por não querer pagar o valor total de uma corrida do Guará até a Asa Sul. Além do trabalhador, a mulher desacatou os policiais militares chamados para atender a ocorrência. O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). Apesar da prisão, ela conseguiu a liberdade depois de pagar fiança.

Marlucia e uma amiga tomaram o táxi no Guará, por volta das 4h40. Segundo a vítima, Wagner de Sousa Vieira, 39 anos, elas pediram para ir até a Asa Sul. No caminho, a amiga falou que não tinha dinheiro e pediu que a outra pagasse a corrida. A primeira desceu em um ponto na 905 Sul, e Marlucia seguiu até a 706 Sul. No local, ela teria se negado a pagar o valor total da corrida, de R$ 48. Durante várias horas de discussão, foram inúmeras as ofensas. “Começou a me chamar de negro ladrão”, contou Wagner.

O taxista mora em Valparaíso, e, pela distância do Plano Piloto — cerca de 40 quilômetros —, trabalha dia e noite em Brasília. Quando está muito cansado, dorme no veículo, entre uma corrida e outra. No dia do episódio com Marlucia, não foi diferente. Seria a última viagem para ele ir embora descansar. “A gente trabalha a noite inteira e vai com segurança deixar uma pessoa em casa, com todo o respeito. Aí, quando chega ao local, a passageira quer dar um calote. Ela precisa ser punida para respeitar as pessoas. Todo ser humano é descendente de negro. É preciso ter orgulho da raça”, defende. 
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Dilma diz que manifestações contra a Copa são o preço da democracia

Sobre o resultado do Mundial, Dilma é enfática: 'Vai dar Brasil' (Foto: Reuters/ Arquivo) 
Sobre o resultado do Mundial, Dilma é enfática: 'Vai dar Brasil' (Foto: Reuters/ Arquivo)Brasília, 3 jun (EFE).- A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que os protestos contra a Copa do Mundo são "o preço da democracia" e uma consequência da existência de movimentos sociais "ativos" que se manifestam livremente.

Durante um jantar oferecido no Palácio da Alvorada para um grupo de correspondentes da imprensa estrangeira, entre eles a Agência Efe, a chefe de Estado comentou suas expectativas em relação ao Mundial que começará no próximo dia 12 e reforçou sua convicção de que a grande maioria dos brasileiros "sairá às ruas para festejar", e não para protestar.

"A grande maioria do país não quer violência", garantiu Dilma, que também considerou que algumas das críticas ao evento da Fifa "estão politizadas" e contaminadas pelo clima eleitoral do pleito de outubro, quando concorrerá à reeleição.

No entanto, assegurou que existe no Brasil "uma autonomia do futebol em relação ao processo político" e duvidou que o resultado da Copa possa afetar os ânimos dos eleitores.

Como exemplo, Dilma lembrou que durante o tricampeonato na Copa de 1970, no México, estava presa pela ditadura militar e que, mesmo assim, não deixou de torcer pelo país.

A presidente admitiu que não é possível perceber o mesmo clima festivo de outras Copas nas ruas do país, mas reiterou que acredita que a situação vai mudar assim que a bola rolar nos gramados.

Dilma baseou sua percepção em alguns dados, entre os quais o crescimento de 49% nas vendas de aparelhos de televisão no país durante as últimas semanas.

"A grande maioria dos brasileiros verá o Mundial pela TV, fazendo churrasco e tomando uma cervejinha", afirmou.

Mesmo assim, reiterou que seu governo vai oferecer todas as garantias aos protestos, sempre e quando forem pacíficos e não interromperem o trânsito nas ruas pelas quais os torcedores vão se deslocar até os estádios, pois o Estado deve proteger os direitos de "todos".

Sobre as críticas aos gastos públicos no evento da Fifa, insistiu que os investimentos realizados pelo Estado ficam como um "legado" do Mundial, que serviu apenas para "acelerar" projetos que, de todas as maneiras, deveriam ser realizados.

Entre eles, citou a modernização dos aeroportos e das redes de transporte urbano que, apesar de não ficarem prontos para a Copa em muitos casos, serão concluídos nos próximos meses.

Uma das obras que não chegou a sair do papel foi o trem de alta velocidade ligando as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

Sobre esse projeto, cuja licitação foi suspensa pela quarta vez em meados do ano passado, Dilma declarou que ainda continua de pé, mas que uma nova licitação só será anunciada quando a "viabilidade" de sua execução for comprovada plenamente.

A presidente reafirmou que a Copa será uma celebração e enviará mensagens muito claras contra o racismo e todas as formas de discriminação, assim como em favor da paz mundial.

Na partida de abertura do Mundial na Arena Corinthians, em São Paulo, serão exibidas mensagens do papa Francisco e de líderes de todas as religiões, além de centenas de pombas brancas que serão soltas como um sinal da paz para o mundo, disse.

Além disso, reforçou sua total confiança no plano de segurança estabelecido pelo governo, que vai mobilizar 157 mil efetivos das polícias e Forças Armadas, que também estarão preparados para enfrentar ameaças terroristas, apesar disso não fazer parte da "tradição política" do país.

Também enviou uma mensagem aos turistas estrangeiros que chegarão ao país, devido aos rumores sobre uma possível epidemia de dengue em algumas das cidades-sede da Copa.

Dilma explicou que a época de maior incidência da doença no país é durante os três primeiros meses do ano e, apesar de admitir a possibilidade de que alguém seja infectado, garantiu que serão apenas casos isolados.

Em tom de piada, também comentou que quando participou de uma cúpula sobre mudança climática em Copenhague, em 2009, retornou ao Brasil com a gripe H1N1. "Nunca disse que a cúpula foi um fracasso porque eu peguei essa gripe", brincou Dilma.

Sobre o possível resultado da Copa, a presidente não tem nenhuma dúvida. "Vai dar Brasil", sentenciou.

No entanto, confessou que é "muito supersticiosa, pelo menos no futebol", e disse que passará a Copa "com os dedos cruzados" e que acenderá "todas as velas" para ajudar o Brasil a conquistar o hexa.
 
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Quase 800 esqueletos de bebês são encontrados ao lado de convento na Irlanda

O arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin
A história negra da Igreja Católica irlandesa voltou às manchetes nesta quarta-feira com a descoberta de quase 800 esqueletos de crianças ao lado de um antigo convento católico de Tuam, que abrigou entre 1925 e 1961 jovens mães solteiras.

"Alguém havia mencionado a existência de um cemitério para recém-nascidos, mas o que encontrei é muito mais que isso", declarou a historiadora Catherine Corless, que fez a descoberta.

Ao investigar os arquivos de um antigo convento de Tuam (oeste da Irlanda), hoje convertido em urbanização, a historiadora descobriu que 796 crianças, de recém-nascidas a 8 anos, foram enterradas sem caixão nem lápide em uma antiga fossa séptica convertida em fossa comum.

Estes recém-nascidos provavelmente foram enterrados em segredo por freiras do Convento Santa Maria, administrado por freiras do Bom Socorro.

William Joseph Dolan, parente de uma criança que esteve nesta instituição, entrou com uma ação para entender o que ocorreu na época.

A fossa comum foi descoberta em 1975 pelos vizinhos, que até agora acreditavam que os ossos eram de vítimas da Grande fome irlandesa do século XIX, na qual centenas de milhares de pessoas morreram.
O convento foi derrubado há anos para a construção de casas, mas a área onde a fossa comum estava foi cuidada pelos vizinhos.

'St. Mary' era um dos muitos lares para mães e filhos que existiam na Irlanda no século XX.
Milhares de mulheres solteiras grávidas, chamadas na época de "perdidas", foram enviadas para dar à luz nestes lares.

As mulheres viviam no ostracismo da sociedade irlandesa, e frequentemente eram obrigadas a dar seus filhos para a adoção.

Os problemas de doenças e desnutrição nestes centros estão documentados há muito tempo. Um relatório oficial de 1944 sobre uma visita ao convento Santa Maria de Tuam descrevia as crianças como "fracas, de barriga saliente e esqueléticas".

Os registros do convento descobertos recentemente confirmam que as 796 crianças morreram de fome ou de doenças infecciosas, como sarampo ou tuberculose.

A doutrina conservadora católica da época negava a estas crianças o batismo e, consequentemente, o enterro em campos santos. 

Após a divulgação da origem dos corpos, foi formado um comitê para arrecadar dinheiro e erguer um monumento com os nomes e idades das 796 crianças.

O arcebispo de Tuam, Michael Neary, disse que se reunirá com as superiores da ordem do Bom Socorro para ajudar com a tarefa. 

Por sua vez, o arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin, se mostrou partidário de investigar os lares irlandeses para mães solteiras.

"Se não for aberta uma investigação oficial sobre as inquietações a serem resolvidas sobre os centros para mães e filhos, seria importante realizar um projeto de história social para ter uma ideia exata do papel dos centros na história do nosso país", afirmou Martin.

Um secretário de Estado de Educação, Ciaran Cannon, pediu a abertura de uma investigação. O Conselho de ministros abordará o tema em sua próxima reunião.

Esta descoberta lembra outro escândalo, que também envolve mães solteiras na Irlanda.

Entre 1922 e 1996, mais de 10.000 jovens trabalharam praticamente como escravas em lavanderias exploradas comercialmente por religiosas católicas em conventos na Irlanda.

As internas, conhecidas como as "Magdalene Sisters", eram jovens grávidas fora do matrimônio ou que haviam tido um comportamento considerado imoral.

Em 2002, um filme franco-britânico baseado neste caso e intitulado "The Magdalene Sisters" ("Em Nome de Deus", no Brasil) recebeu no Festival de Veneza o Leão de Ouro, o prêmio máximo.

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Homem compra produto para aumentar pênis pela internet e recebe lupa

(Foto: Thinkstock)(Foto: Thinkstock)

Um rapaz teve uma surpresa desagradável após comprar pela internet um dispositivo capaz de aumentar seu pênis. Enviado pelo correio, o aparelho não passava de uma lupa.

O caso aconteceu na cidade de Seri Kembangan, na Malásia. De acordo com o jornal local “The Star”, o homem, identificado apenas como Ong, relatou ao Escritório da Associação de Serviços Públicos e Reclamações que havia desembolsado 450 ringgits malaios (aproximadamente R$ 316) para um vendedor online.

A mercadoria foi enviada para sua residência dentro de um pacote junto com um manual de instruções. Nele havia uma orientação para que o cliente não usasse o produto na luz do sol. Expostas à luz do Sol, lupas podem causar queimaduras, pois a lente converge os raios solares em um único ponto.

De acordo com as autoridades, outras 12 pessoas também foram enganadas pelo falso vendedor. O suspeito pode ter lucrado mais de R$ 50 mil com o golpe e as vítimas dificilmente terão seu dinheiro de volta, já que não foram emitidos comprovantes ou notas fiscais que provem as transações. 
 
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SP e RJ aceitaram apoio das Forças Armadas para a Copa, diz Cardozo

Brasília e mais 6 capitais vão colocar Exército nas ruas durante o Mundial Brasília, São Paulo, Rio, Cuiabá, Curitiba e Natal já aceitaram a proposta do governo federal de que militares atuem na segurança do evento. Anistia Internacional pede respeito ao direito de manifestação



Mais da metade das 12 cidades sedes da Copa do Mundo contarão com o reforço de tropas militares durante o torneio internacional. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, enfatizou ontem que os governadores da maioria dos estados que receberão partidas aceitaram a oferta do governo federal de envio de um contingente adicional das Forças Armadas para auxiliar as polícias na segurança do evento.

Homens do Exército, no entanto, não atuarão diretamente nas manifestações, mas terão um papel “dissuasório” em relação a eventuais protestos, pois estarão espalhados por pontos estratégicos das cidades sedes. Já a Anistia Internacional preparou um relatório, que será entregue hoje no Palácio do Planalto, em que cobra o respeito à liberdade de expressão e de manifestação durante a Copa.

Cardozo alertou, em entrevista, que as pessoas têm liberdade para se manifestar, mas frisou que os abusos por parte de manifestantes que se aproveitam dos protestos “para praticar ilícitos” serão coibidos, assim como os excessos de autoridades que se excederem. “Estamos recebendo as respostas dos governadores. Até o momento, parece claro que a maioria dos governadores está aceitando, sim, a oferta de termos um contingente adicional das Forças Armadas auxiliando as polícias. São Paulo e Rio já aceitaram. Acredito que a grande maioria dos governadores deve aceitar”, afirmou o ministro da Justiça.

“Estamos recebendo respostas dos 15 governadores e a maior parte está aceitando, sim, a oferta de contingente adicional de Forças Armadas auxiliando as polícias militares”, disse Cardozo, depois de audiência pública na Câma ra dos Deputados. “São Paulo e Rio já aceitaram e acredito que a grande maioria dos governadores seguramente deve aceitar”.

Na última semana, a presidente Dilma Rousseff determinou que as Forças Armadas atuem para reforçar a segurança nas 12 cidades que sediarão os jogos da Copa e nas demais que receberão seleções.

Serão responsáveis pela segurança durante a Copa a Polícia Federal, as secretarias estaduais de segurança e as Forças Armadas. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também atuará durante o período de realização dos jogos.

Cardozo ainda declarou que não serão aceitos “abusos” cometidos por manifestantes em atos de protestos ou por policiais militares que sejam deslocados para as ruas. “O que não podemos aceitar é abusos por parte de pessoas que utilizam manifestação para praticar atos ilícitos ou abusos por autoridades”, afirmou.

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Greves e protestos pelo Brasil

Ao menos 12 mil manifestantes sem-teto protestam em frente ao Itaquerão
 
Integrantes do MTST fecham uma das pistas da Radial Leste, na zona leste de São Paulo, nesta quarta-feira (4)
  • Integrantes do MTST fecham uma das pistas da Radial Leste, na zona leste de São Paulo, nesta quarta-feira (4)
Milhares de manifestantes participaram de protesto organizado pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) na noite desta quarta-feira (4) na Radial Leste em frente ao Itaquerão, estádio do Corinthians que abrirá a Copa do Mundo. Os manifestantes ocuparam todas as faixas da Radial Leste e também as áreas ao redor do estádio. 

Segundo o movimento, 25 mil pessoas participaram do ato, entre sem-teto de diversas ocupações da cidade e apoiadores. Já de acordo com a Polícia Militar são aproximadamente 12 mil pessoas. A manifestação teve início às 18h na estação Vila Matilde, a 3,5 km do Itaquerão. 

O protesto foi o quarto realizado do MTST com o nome "Copa sem povo, tô na rua de novo". Em protestos anteriores, o movimento fechou as principais avenidas da cidade de São Paulo, mas não houve confronto, nem atos de vandalismo. A maior manifestação chegou a bloquear a Marginal Pinheiros e reuniu cerca de 15 mil ativistas no dia 22 de maio.

O movimento se aproveita da visibilidade da Copa do Mundo para exigir políticas públicas para conter a especulação imobiliária e melhorar o acesso à moradia. Entre as reivindicações estão a fixação de um limite para o reajuste dos aluguéis, mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida e a criação de uma comissão nacional para monitorar os despejos pelo país. 

A mobilização do MTST também exige reforma agrária, melhorias na educação, construção de creches, soberania nacional durante a Copa, fim da violência policial e transporte público gratuito e de qualidade. O MPL (Movimento Passe Livre) e o Comitê Popular da Copa, entre outras entidades, também participam do ato.

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Protestos e greves pelo Brasil166 fotos

O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) realiza nesta quarta-feira (4) protesto como parte da campanha "Copa sem povo, tô na rua de novo". Os trabalhadores fecharam a Radial Leste, um dos principais acessos à zona leste da cidade Marlene Bergamo/Folhapress

MTST e Gaviões

No mês passado, o MTST organizou um protesto que reuniu famílias da ocupação "Copa do Povo", que fica a cerca de 4 km do Itaquerão. O ato terminou em frente ao estádio do Corinthians.

Na ocasião, integrantes de torcidas organizadas do Corinthians foram até o estádio para protegê-lo de eventuais depredações, a exemplo do que já havia ocorrido em duas oportunidades em meses anteriores.

Para evitar o conflito, lideranças do movimento entraram em contato com a Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians, para informá-los de que o estádio não seria alvo de vandalismo. Dias depois, o MTST organizou um encontro com representantes da organizada na ocupação Copa do Povo.

No protesto de hoje, o destino só foi divulgado após o início da manifestação. Outra reivindicação do MTST é que o terreno que abriga a ocupação Copa do Povo seja desapropriado e usado para a construção de moradias populares.

Outros protestos

Mais cedo, um grupo de aproximadamente 400 policiais militares, em sua maioria aposentados ou reservistas, fez um protesto pela Radial Leste. A exemplo do ato do MTST, o protesto terminou em frente ao Itaquerão.

Na região da Vila Maria, manifestantes sem-teto entraram em confronto com a Polícia Militar durante uma reintegração de posse.

 http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/06/04/protesto-do-mtst-fecha-radial-leste-e-terminara-no-itaquerao.htm

Senado aprova ‘Lei da Palmada’ para coibir maus-tratos e violência contra crianças

O Senado aprovou nesta quarta-feira,  a chamada “Lei da Palmada”, que busca coibir maus-tratos e violência contra crianças. Após quatro anos de tramitação no Congresso, agora a proposta segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff. O texto altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e determina que pais não podem impor castigos que resultem em sofrimento ou lesões nos filhos.

A votação foi acompanhada pela apresentadora de TV Xuxa Meneghel que se emocionou após a aprovação do projeto. Ela chegou ao plenário do Senado com o neto do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ficou ao lado do senador durante o debate. A ministra dos Direitos Humanos, Ideli Salvatti, também estava presente.

No início da tarde, Calheiros e Ideli precisaram apelar ao senador Magno Malta (PR-ES), para que ele permitisse a votação da matéria na Comissão de Direitos Humanos. Malta tentou obstruir a apreciação com um pedido de vista - o regimento dá aos senadores prazo de cinco dias para esse propósito. A bancada evangélica se colocou contra a proposta desde o início, alegando temer a “interferência” na educação familiar.

Castigo

No plenário, Malta voltou a protestar. “Tapa na bunda, colocar de castigo ou cortar mesada? Não existe receita pronta. Às vezes o último recurso é o castigo. Não é punindo os pais que vamos construir uma sociedade mais fraterna.” A relatora da proposta, senadora Ana Rita (PT-ES), que preside a CDH e foi uma das entusiastas quanto à agilidade na tramitação do projeto, destacou que apesar de haver divergências, a lei protege os menores. “Há quem veja a lei como intromissão na forma de educação, mas a razão primordial dela é proteger meninos e meninas de tratamento degradante”, afirmou, em resposta às colocações de Magno Malta.

Sofrimento ou lesão

A proposta define o castigo físico como a “ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em sofrimento físico ou lesão”. O tratamento cruel e degradante é colocado como “a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize”.

O projeto estabelece a quem se utilizar de castigo físico ou tratamento cruel ou degradante a participação em ações definidas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de punições cabíveis em cada caso. Os casos que envolvam omissão de profissionais da saúde, assistência social, educação ou de qualquer pessoa que exerça função pública serão punidos com multa de 3 a 20 salários mínimos, podendo dobrar na reincidência.

 Estadão Conteúdo

Câmara proíbe uso de animais em testes para confecção de cosméticos

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira um projeto de lei que veda o uso de animais em testes laboratoriais para a confecção de cosméticos. O projeto do deputado Ricardo Izar (PSD-SP) segue agora para o Senado. A proposta prevê multa para quem descumprir a lei.

Em votação simbólica, os parlamentares decidiram proibir também o uso de animais em atividades de ensino e pesquisa para desenvolvimento de produtos de uso cosmético em humanos. De acordo com o projeto, a indústria cosmética fica impedida de utilizar os animais em teste de substâncias já existentes e “comprovadamente seguras para o uso humano”. “A partir de agora vai ser muito difícil usar animais em testes”, disse Izar.

Atendendo a um pedido do governo, foi incluído no texto uma emenda que permite que a indústria cosmética faça testes em animais apenas em casos de componentes desconhecidos. Nestes casos, os testes serão permitidos por até cinco anos. As multas para quem descumprir a lei variam de R$ 1 mil a R$ 500 mil.

Durante a votação, a oposição chegou a apresentar uma emenda que proibia a venda e a importação de cosméticos que façam o uso de animais no desenvolvimento de seus produtos. A rejeição da emenda causou polêmica no plenário.

O debate sobre a utilização de animais em testes e pesquisas foi intensificado no ano passado após a invasão do Instituto Royal, em São Paulo. Em outubro passado, ativistas resgataram 178 cães de raça beagle utilizados em testes. “A aprovação deste projeto é um marco”, concluiu o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), um dos defensores da causa animal e que após a invasão do Instituto Royal adotou duas cadelas.
 
 Agência Brasil

Publicitário acusado de matar e esquartejar zelador é suspeito de outro crime

N/A
Publicitário foi preso após localização de corpo
A Polícia Civil no Rio investiga a morte, em 2005, de um ex-companheiro da advogada Ieda Cristina Cardoso da Silva Martins, mulher do publicitário Eduardo Martins, acusado de matar o zelador Jezi Lopes de Souza, no dia 30, em São Paulo. Martins e Ieda casaram há 11 anos.

O delegado Egídio Cobo, titular do 13.º Distrito Policial (Casa Verde), informou que o caso está sendo apurado pela 36.ª Delegacia Policial (Santa Cruz) do Rio. O delegado Ismael Rodrigues, da 4.ª Delegacia Seccional de São Paulo, disse que a polícia fará o exame de balística da arma encontrada na casa do pai de Martins, em Praia Grande, para verificar se o revólver foi o mesmo usado no crime de 2005. O corpo de Souza também foi encontrado na casa no litoral.

Em depoimento, Ieda disse que Martins tinha desavenças com o zelador, mas só discussões verbais, “nunca com agressões mútuas ou palavras de baixo calão”. A advogada foi solta na noite de terça-feira, depois que a polícia considerou que não há provas da participação dela na morte. Ela ainda é suspeita de participar da ocultação de cadáver. Nas cinco páginas do depoimento, Ieda relata que Martins, com quem tem um filho, não tinha boa relação com Souza.

Relato

A advogada contou à polícia que, na hora do crime, por volta das 15h30, ela estava em seu escritório, na Avenida Imirim, zona norte de São Paulo. Ieda tinha pedido para o marido ajudar a preparar uma mala com objetos para doação para uma igreja. Por volta das 16 horas, ela recebeu uma ligação do marido, que estaria com a voz ofegante. Ele teria dito que estava passando mal e queria que ela voltasse para casa mais cedo.

Quando ela voltou, Martins pediu para Ieda comprar pão. A advogada disse que não entrou em nenhum dos quartos nem olhou dentro da mala. Ficou três minutos no imóvel. Ieda voltou do supermercado e o marido disse que seu pai, que mora na Praia Grande, estava passando mal.

Ele ficou de levar a mala até a igreja e, depois, prestaria socorro ao pai. Ieda disse que o trânsito estava intenso e eles desistiram de ir à igreja para deixar a mala com a doação. O publicitário teria deixado mulher e filho no escritório e ido para a Praia Grande em seguida. Em um vídeo gravado pela Polícia Civil, o publicitário nega a participação de Ieda no crime e afirma que levou o corpo para o litoral sozinho.
 
 Estadão Conteúdo

Santos terá 40 auxiliares de recepção aos turistas na Copa

N/A
A partir deste sábado, os turistas contarão com a ajuda de 40 auxiliares de recepção que atuarão em pontos estratégicos de Santos, inclusive na orla da praia,  até o final da Copa do Mundo.

O atendimento aos turistas será feito em hotéis, centros comerciais, shoppings e na Arena Santos, onde será instalado o centro de mídia para imprensa nacional e internacional. Quatro auxiliares vão atuar de forma itinerante pela orla, utilizando patinetes motorizados cedidos pela Guarda Municipal.

Em função da implantação dos auxiliares, o Centro de Atendimento ao Turista, que será instalado na Praça das Bandeiras, no Gonzaga, não funcionará mais 24 horas. O bonde, que está instalado no local, servirá como posto de informação trilingue, das 7 às 23 horas.

No dia 4 de abril, o secretário municipal de Turismo, Luiz Guimarães, informou que o Centro de Atendimento contaria ainda com lounge para os turistas, mas a implantação do espaço foi descartada nesta quarta-feira pela pasta. No local, haverá ainda bases de segurança e de saúde.
 
N/A
Quatro auxiliares vão atuar na orla da praia utilizando patinetes motorizados
Capacitação

De acordo com informações da Secretaria de Turismo (Setur), a capacitação dos auxiliares, que envolve aulas sobre normas de atendimento ao turista, história, geografia e cultura de Santos, teve início na segunda-feira e segue até sexta. Haverá também visitas técnicas a pontos turísticos.

O estudante de Relações Internacionais Bernado Hazan, de 23 anos, é uma das 40 pessoas que estão recebendo treinamento. “Quero auxiliar as pessoas da melhor maneira. Hoje aprendi muita coisa nova, principalmente sobre a história de Santos, que é a minha área preferida”, afirma.

Já a fonoaudióloga Marissol Campos Vazquez, de 42 anos, vai se dividir entre o atendimento aos pacientes em seu consultório e aos turistas que virão a Santos. “Gosto muito de me comunicar com as pessoas. Além de poder treinar o meu castelhano com estrangeiros, desejo ser útil também às pessoas daqui”.

 De A Tribuna On-line
 

Protesto de PMs no Itaquerão reúne 500 manifestantes

Um protesto de policiais militares reuniu cerca de 500 pessoas a partir das 16 horas em frente ao Itaquerão, na zona leste de São Paulo. As vias ao redor do estádio ficaram congestionadas por causa do ato, e a Marginal do Tietê e a Radial Leste pararam à tarde por causa da movimentação dos policiais em direção ao estádio.

Os manifestantes pedem um reajuste salarial de 19%. O governo não ofereceu nenhum aumento. "Esse valor corresponde ao que o governo não deu no ano passado e neste ano. Eles disseram não ter previsto esse gasto no orçamento, mas a gente provou que o impacto do reajuste será pequeno, porque representa entre 350 e 480 reais por praça", afirmou o coronel Sérgio Payão, um dos organizadores do ato.
 
N/A
Protesto que começou em frente ao Itaquerão pede reajuste salarial de 19%
Segundo o coronel, a vida em São Paulo é mais cara que em outras capitais brasileiras, mas o salário não corresponde. "Sergipe, Rio Grande do sul e vários outros Estados têm salário melhor para a polícia. Aqui, tem um PM para cada 507 habitantes. Em Brasília, é um para 189. Somos submetidos a uma carga de trabalho muito maior", explicou.

O coronel também citou a Copa da Mundo como um ponto a ser considerado pelo governo. "Somos contra a greve porque quem paga é o cidadão. Mas nesse contexto está se tornando insuportável. Inadmissível que num ano como esse tenham esquecido da nossa categoria", disse. Uma das possibilidade cogitadas pela PM é, se não houver acordo, cumprir a operação padrão.

Resposta

A Secretaria de Segurança Pública informou, em nota, que "tem mantido diálogo transparente e permanente com a Polícia Militar" e que "os índices de aumento salarial serão anunciados no tempo oportuno". Ainda segundo a SSP, na atual gestão já foram concedidos três aumentos salariais e a promoção de 27.282 policiais militares.

  Estadão Conteúdo