sexta-feira, 8 de novembro de 2013

EUA aprovam lei que protege gays no trabalho


O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que proíbe as empresas de contratar ou demitir funcionários baseando-se em sua orientação ou identidade sexual.

A ENDA (Lei de Não Discriminação no Emprego) foi aprovada por 64 votos contra 32, com o apoio de democratas e republicanos.

"O Senado se manifestou claramente para acabar com a discriminação no trabalho", disse o senador democrata Jeff Merkely, que liderou a campanha para a aprovação do projeto na Casa.

Na Câmara de Representantes, controlada pelos republicanos, o debate promete ser acirrado, e o presidente da Casa, John Boehner, já adiantou que votará contra o projeto, que pode causar danos às empresas e provocar uma enxurrada de ações na justiça.

http://noticias.band.uol.com.br/mundo/noticia/100000643186/senado-dos-eua-aprova-projeto-de-lei-que-protege-gays-no-trabalho.html

PCC movimentava R$ 1 milhão por mês em SP

Centro de contabilidade do PCC foi descoberto na terça-feira pela polícia


O centro de contabilidade do crime organizado do PCC (Primeiro Comando da Capital), descoberto na Grande São Paulo, nesta terça-feira, movimentava mais de um R$ 1 milhão por mês. Na ocasião, um dos bandidos presos aproveitou a distração dos policiais e tentou fugir.

Os policiais tiraram as algemas do preso para que ele pudesse mostrar onde escondia dinheiro do crime no carro. O bandido aproveitou um momento de distração e saiu correndo. Metros à frente, porém, ele foi recapturado.


O suspeito não tinha passagem pela polícia e tomava conta de um escritório de contabilidade do crime organizado. No apartamento, em um condomínio de Cotia, na Grande São Paulo, a polícia encontrou mais de R$ 10 mil, celulares, talões de rifas da facção criminosa que age dentro e fora dos presídios e diversos depósitos bancários.

As ordens para o controle das finanças partiam de dentro da penitenciária de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior. Escutas telefônicas revelam que os bandidos na rua faziam teleconferência com os que estão na cadeia.

As investigações sobre o PCC apontam que a organização tem usado pessoas sem antecedentes criminais para atuar em funções importantes como a contabilidade do grupo e a lavagem do dinheiro. Tudo para não despertar a atenção da polícia. Boa parte dos recursos vem da arrecadação de rifas que oferecem prêmios que variam de R$ 30 mil a R$ 180 mil.

Em outra escuta, os traficantes dizem que estão com problemas para recolher o dinheiro de um presídio de São Paulo. O trabalho da polícia é uma sequência de uma operação policial que ocorreu em agosto na Grande São Paulo. Mais de 40 bandidos já foram presos.

  

Policiais ameaçam ‘relaxar’ segurança na Copa


Marcelo Justo/Folha

É grande a irritação de policiais e bombeiros com o cerco do Planalto à proposta de emenda constitucional que institui o piso salarial para as corporações. Em conversas com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o sindicalismo de farda fez um, digamos, aviso: sem aumento, não haverá policial que se anime a enfrentar black blocs nas ruas. “Eles dizem que não vão mais conter manifestações. Afirmam que estão sendo achincalhados e atingidos. Lembram que vem aí a Copa do Mundo.”

A PEC 300, como é chamada a proposta de emenda que acomoda na Constituição o piso de policiais e bombeiros, já foi aprovada na Câmara em primeiro turno. Antes de ser enviada ao Senado, os deputados precisariam aprová-la em segundo turno. E Henrique não tem a intenção de levar a encrenca à pauta. Além do Planalto, a grossa maioria dos governadores é contra a matéria.

Governador de Pernambuco e candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos manifestou-se por escrito. Anotou que a PEC 300 custaria às arcas do seu Estado algo como R$ 2 bilhões ao ano. A União estima que a despesa global será de R$ 42 bilhões. A corporação diz é lorota. E fala num espeto de quase R$ 13 bilhões.

Do modo como a emenda foi redigida, a União e os Estados teriam seis meses para negociar um valor nacional para o piso salarial de policiais e bombeiros. O problema, diz Henrique, é que “ninguém seguraria a pressão” depois que a emenda fosse aprovada.

 http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2013/11/08/policiais-ameacam-relaxar-seguranca-na-copa/

Fiscal falava em voltar se Kassab fosse eleito em 2014


Um dos quatro fiscais da Prefeitura presos sob acusação de cobrar propina de empresas em troca da redução de impostos cogitava voltar a trabalhar se Gilberto Kassab (PSD) fosse eleito governador em 2014, segundo gravação obtida pela Folha.

O áudio integra a investigação sobre as fraudes cometidas pelos fiscais.
Editoria de arte/Folhapress
Luis Alexandre Cardoso Magalhães, único dos fiscais a deixar a prisão após decidir colaborar com as investigações, inicia a conversa dizendo: "Ideal mesmo é estar os três juntos". 
 
Um interlocutor não identificado pelos investigadores continua: "A esperança é o Kassab ganhar a eleição no ano que vem". 

Magalhães endossa: "Pois é. Aí está todo mundo bem". 
 Seu interlocutor prossegue: "É a única chance de a gente continuar junto no ano que vem".
O fiscal responde: "Mas acho que ele não ganha não. [A eleição] Para governador é muito difícil".
Magalhães menciona três pessoas porque o grupo original, formado por quatro, teve um racha, segundo a Folha apurou. Além de Luis, integram o grupo Ronilson Bezerra Rodrigues, Eduardo Harle Barcellos, Carlos Augusto di Lallo Leite do Amaral. 

Os três últimos se indispuseram com Ronilson, apontado pelo Ministério Público e pela controladoria da prefeitura como o líder da organização. As razões da cisão não são estão claras.
Noutra gravação, Ronilson comemora ter sido bem tratado na festa de aniversário de 53 anos de Kassab, em 12 de agosto, na sede do PSD. Ele fala com Paula Nagamati, sua amiga na prefeitura. 

"Você foi aí na festa do Kassab, o pessoal te abraçou", diz ela. Rodrigues responde: "Fui tratado como subsecretário, é outro papo, é outra coisa. Não fui tratado mais como auditor, como porra nenhuma."
Kassab afirma em nota que sua festa reuniu 500 pessoas e que não mantém relação pessoal com os servidores. O ex-prefeito não comentou a conversa em que o fiscal fala em voltar sob seu governo.

Outro áudio, divulgado pela TV Globo, revela a briga entre os fiscais. Magalhães diz a Ronilson Rodrigues que "levaria a secretaria inteira" caso fosse pego. "Vai todo mundo comigo. Eu te dei muito dinheiro", diz. "Sabe por que você me deu dinheiro? Porque eu te deixei lá", responde o homem apontado como chefe do grupo.

Governos de São Paulo e Rio criarão comitê para definir ação antivandalismo


O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, anunciou nesta quinta-feira, em Brasília, que representantes do governo federal e as Secretarias de Segurança Pública dos Estados de São Paulo e do Rio criarão um comitê executivo para formalizar ações no combate aos atos de vandalismo ocorridos em manifestações.

De acordo com Cardozo, até o dia 29, os integrantes desse colegiado deverão apresentar propostas para a definição de um protocolo em que será fixado os termos de atuação das polícias nas manifestações. Também deve ser proposto um projeto que estabelece um pronto-atendimento judicial nas situações que se concretizarem abuso por parte dos manifestantes.

Uma terceira proposta a ser estudada é da criação de um fórum de diálogo social em que os cidadãos poderão apresentar sugestões e denúncias. "Elas serão encaminhadas aos órgãos competentes na medida que as pessoas façam denúncias ou sugestões ", disse. Entre aqueles que farão parte do colegiado, estão representantes do Ministério da Justiça, dos Conselhos Nacionais de Justiça (CNJ) e do Ministério Público (CNMP) e das Secretarias de Segurança Pública dos Estados de São Paulo e do Rio. Os nomes dos indicados deverão ser encaminhados até segunda-feira, para o ministro da Justiça.

http://www.atribuna.com.br/brasil/governos-de-s%C3%A3o-paulo-e-rio-criar%C3%A3o-comit%C3%AA-para-definir-a%C3%A7%C3%A3o-antivandalismo-1.348550

Após morte de policial, comandante geral da PM pede mudanças nas leis

 
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Fernando era soldado da PM há cerca de quatro anos
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, defendeu penas mais duras para quem comete crimes contra o profissionais. O apelo  foi feito logo após o sepultamento do policial militar Fernando Barbosa da Silva, de 27 anos, assassinado na última terça-feira. O soldado foi enterrado na tarde desta quinta-feira no Cemitério da Areia Branca, na Zona Noroeste. Ele foi velado na Santa Casa de Santos.

“Passamos por um momento em que policiais são mortos por facções ou bandidos e também as manifestações, muitas vezes infiltradas por vândalos que agridem os policiais. Essas pessoas são presas, mas, devido à fragilidade da lei, ficam livres minutos depois”.

Segundo a corporação, em todo o Estado foram registradas seis mortes de PMs em confronto durante 2013. Fernando é a segunda morte na Baixada Santista. “Não tem momento mais difícil para um comandante da PM do que vir aqui enterrar um policial que morreu em defesa da sociedade”, diz Meira.

Baleado durante operação policial

Fernando foi morto com um tiro na cabeça, enquanto realizava patrulhamento de rotina no Caminho da Divisa, no Castelo, com uma equipe das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam).

Ao ingressar em um dos becos, o PM foi alvejado e, apesar do rápido socorro, não resistiu aos ferimentos. A família decidiu doar alguns órgãos da vítima.

Fernando era soldado da PM havia quatro anos. Nascido em Ferraz de Vasconcelos, Fernando vivia na Vila Mirim, em Praia Grande, e sempre foi policial em Santos.

As apurações sobre o caso seguem em andamento pela equipe de investigadores do 5ºDP de Santos. Logo após o crime, dois suspeitos, sendo um menor, foram capturados.

Um terceiro envolvido, apontado como o autor dos disparos, permanece desaparecido e é procurado. Entretanto, a Polícia Civil já sabe o nome e onde mora o suspeito, que tem algumas passagens criminais.
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Colegas de trabalho, amigos e familiares se despediram do policial, seputaldo no cemitério Areia Branca
 De A Tribuna On-line