Em um novo protesto contra planos de saúde e a falta de fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), médicos, dentistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais do Estado de São Paulo suspendem o atendimento a pacientes nesta segunda-feira.
Com a mobilização, que ocorre na data em que é celebrado o Dia Mundial da Saúde, pacientes que tiverem consulta agendada deverão remarcar os atendimentos para outra ocasião.
Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Santos e região, Álvaro Norberto, não haverá prejuízo aos pacientes da Baixada Santista e atendimentos de urgência e emergência serão garantidos a toda população.
Reivindicações
O objetivo da classe médica é chamar a atenção para os problemas que afetam a saúde, eleita pelos brasileiros como tema que deve ser tratado como prioridade em 2014. Essa será a primeira vez que outras duas categorias profissionais (fisioterapeutas e cirurgiões-dentistas) participarão da mobilização dos médicos.
“Esta paralisação será nosso protesto contra as empresas, por conta da remuneração inadequada, especialmente dos procedimentos; contratos sem índices de reajuste e periodicidade definidos e interferência no trabalho dos médicos”. Também está sendo pleiteada a readequação da rede credenciada, para que seja garantido o acesso pleno e digno dos pacientes à assistência contratada.
Norberto afirma que a mobilização é em protesto também contra a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Uma Consulta Pública aberta pela agência, a de nº 54, trata de norma que estipularia boas práticas entre as operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços, mas que embute regras nocivas aos prestadores e pacientes.
”O texto ressuscita o pagamento por performance, ou seja, bônus para os médicos que economizam mais. Além disso, existe a questão da instauração de uma câmara arbitral, o que impediria os médicos de recorrerem à justiça comum, caso tivessem problemas com as operadoras de planos de saúde”.
As categorias reivindicam ainda o fim da intervenção antiética das operadoras na autonomia profissional e a readequação da rede credenciada, para que seja garantido o acesso pleno e digno dos pacientes à assistência contratada.
Doação de sangue
No mesmo dia da paralisação, médicos promoverão uma campanha de doação de sangue em um posto de coleta que funcionará das 7h às 17h, no Hemonúcleo de Santos, que fica na Rua Oswaldo Cruz, nº 197, no Hospital Guilherme Álvaro.
Com a mobilização, que ocorre na data em que é celebrado o Dia Mundial da Saúde, pacientes que tiverem consulta agendada deverão remarcar os atendimentos para outra ocasião.
Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Santos e região, Álvaro Norberto, não haverá prejuízo aos pacientes da Baixada Santista e atendimentos de urgência e emergência serão garantidos a toda população.
Reivindicações
O objetivo da classe médica é chamar a atenção para os problemas que afetam a saúde, eleita pelos brasileiros como tema que deve ser tratado como prioridade em 2014. Essa será a primeira vez que outras duas categorias profissionais (fisioterapeutas e cirurgiões-dentistas) participarão da mobilização dos médicos.
“Esta paralisação será nosso protesto contra as empresas, por conta da remuneração inadequada, especialmente dos procedimentos; contratos sem índices de reajuste e periodicidade definidos e interferência no trabalho dos médicos”. Também está sendo pleiteada a readequação da rede credenciada, para que seja garantido o acesso pleno e digno dos pacientes à assistência contratada.
Norberto afirma que a mobilização é em protesto também contra a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Uma Consulta Pública aberta pela agência, a de nº 54, trata de norma que estipularia boas práticas entre as operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços, mas que embute regras nocivas aos prestadores e pacientes.
”O texto ressuscita o pagamento por performance, ou seja, bônus para os médicos que economizam mais. Além disso, existe a questão da instauração de uma câmara arbitral, o que impediria os médicos de recorrerem à justiça comum, caso tivessem problemas com as operadoras de planos de saúde”.
As categorias reivindicam ainda o fim da intervenção antiética das operadoras na autonomia profissional e a readequação da rede credenciada, para que seja garantido o acesso pleno e digno dos pacientes à assistência contratada.
Doação de sangue
No mesmo dia da paralisação, médicos promoverão uma campanha de doação de sangue em um posto de coleta que funcionará das 7h às 17h, no Hemonúcleo de Santos, que fica na Rua Oswaldo Cruz, nº 197, no Hospital Guilherme Álvaro.
