O tenente-coronel Marcus
Rogério de Castro Pereira da Silva, há um ano à frente do Batalhão de
Brazlândia, foi condenado em 21 de maio pelo Tribunal de Contas do DF
(TCDF) a devolver R$ 68 mil aos cofres públicos. Às 14 horas de hoje,
ele anunciou à tropa a sua saída. O comandante será exonerado nesta quarta (10)
Entre
maio de 2014 e o mês passado, além de Marcus Rogério, Marcos Barbosa
Coutinho (lotado na Secretaria de Segurança e da Paz Social), Jefferson
Gonçalves de Castro (19º BPM - Papuda) e Adriano Meirelles Gonçalves
(10º BPM - Ceilândia) foram condenados pelo Tribunal de Contas do DF
(TCDF) a devolver outros R$ 270 mil aos cofres públicos. As decisões
foram tomadas por unanimidade, mas ainda cabem recursos.
O
valor de R$ 338 mil é referente à apresentação de notas supostamente
adulteradas para justificar gastos envolvidos em mudança do DF para
outros estados, quando os oficiais fizeram cursos de aperfeiçoamento , entre 2006 e 2007.
No
último dia 2, foi publicado o acórdão do TCDF no Diário Oficial
determinando a proibição de Marcus Rogério exercer qualquer cargo de
confiança na administração pública por cinco anos. Isso justificaria o
fato de apenas ele perder o posto. O comandante-gera l da PM, coronel Florisvaldo César, afirma que a exoneração será publicada amanhã.
Além dos já citados, o Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) também vai julgar por estelionato os tenentes-corone is
Elziovan Matias Moreno Lima, comandante 9º BPM – Gama, e Paulo Bento
Silveira Filho, do 25º BPM - Núcleo Bandeirante. Os seis coroneis,
juntos, chefiam pelo menos 1 mil policiais e respondem pelo policiamento
ostensivo de aproximadamente 335 mil pessoas. O capitão André Gustavo Oliveira Garbi também é investigado.
Paralelamente
ao processo no TCDF, a Corregedoria da PM abriu um Inquérito Policial
Militar (IPM), em 2008, contra Marcus Rogério e os outros seis oficiais.
Mas só quatro anos depois a denúncia foi oferecida.
“Todos foram indiciados por estelionato”, diz o comandante da PM.
“Todos foram indiciados por estelionato”, diz o comandante da PM.
Além das notas falsas, os policiais teriam se valido de uma escuta
ambiental clandestina com a intenção de armar uma emboscada contra o
empresário que emitiu os documentos contestados pelo TCDF.
http://www.diariodeceilandia.com.br/2015/06/sete-oficiais-da-pmdf-sendo-cinco.html