quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SC: polícia identifica mandantes de fim da onda de violência.


 

Os agentes identificaram dois presos que, durante telefonema no fim de semana, conversavam sobre a interrupção dos ataques no estado Brasília – A Polícia Civil de Santa Catarina identificou hoje (18) os dois presos que, durante ligação telefônica no fim de semana, conversavam sobre a interrupção da onda de violência no estado. Desde domingo (18), quando um ônibus foi apedrejado em Criciúma, no sul do estado, não são registrados ataques nos municípios catarinenses.

 Não foram divulgados, no entanto, os nomes dos envolvidos nas gravações nem os locais onde estão presos. As conversas foram interceptadas durante investigação da polícia. Uma das linhas de investigação apura se os atos criminosos são uma represália a supostos maus-tratos contra detentos. Para averiguar a possibilidade de tortura de presos, uma equipe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, incluindo o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira, vistoria hoje (20) a Penitenciária de São Pedro de Alcântara, em Florianópolis. 

 Na semana passada, durante inspeção conjunta da Corregedoria do Tribunal de Justiça (TJ) de Santa Catarina, Ministério Público estadual e representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), foram ouvidos e examinados 69 presos que alegaram ter sido vítimas de maus-tratos no presídio da capital catarinense. As autoridades aguardam um laudo que será divulgado pelos técnicos do Instituto Geral de Perícia do estado. A Polícia Militar informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que, mesmo com a pausa nos atentados, o reforço no policiamento e as escoltas a ônibus vão continuar pelo menos até amanhã (21).

Polícia prende suspeitos de sequestrar e estuprar promotora Ela e uma juíza foram levadas do bairro da Pituba, em Salvador, na quinta.

Dois homens, um adolescente e uma mulher foram levados para o DHPP. A polícia prendeu entre a noite de terça-feira (20) e a madrugada desta quarta-feira (21) quatro pessoas suspeitas de participarem de crimes contra uma promotora e uma juíza em Salvador. Segundo a polícia civil, dois homens e um adolescente são suspeitos de sequestrarem as duas mulheres, além de estuprarem a promotora. A companheira de um deles também foi detida porque os pertences das vítimas foram encontradas com ela, mas sua participação nos crimes ainda é investigada. As prisões foram realizadas por equipes do Centro de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil, com o apoio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), local para onde os detidos foram encaminhados para interrogação. O grupo vai ser apresentado às 10h desta quarta-feira, na Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). A promotora foi violentada sexualmente após sofrer um sequestro relâmpago, juntamente com uma juíza, na noite de quinta-feira, em Salvador. Segundo as informações da polícia, a promotora, que trabalha em uma cidade do interior da Bahia e a juíza, que é de outro estado do país, estacionavam um veículo para se deslocar a um bar no bairro da Pituba, quando foram abordadas pelos suspeitos, que entraram no carro e iniciaram o sequestro. De acordo com a polícia, em seguida, os sequestradores liberaram a juíza e levaram a promotora no carro. A polícia informou que ela foi estuprada na madrugada de sexta-feira (16). As vítimas foram ouvidas na 16ª Delegacia Territorial, da Pituba. Comentário do governo O governador Jaques Wagner comentou, após coletiva na segunda-feira (19), em Salvador, o sequestro da promotora e da juíza. O governador afirmou que acompanhou as informações do crime e que a polícia trabalha no intuito de localizar o mais rápido possível os resposáveis pelo sequestro das vítimas. "Conversei no feriado com o chefe do MP Estadual [Ministério Público], Wellington César Lima Silva, e evidentemente com o secretario da Segurança Pública [Maurício Barbosa]. Acompanhamos todas as informações e estamos com várias operações na rua para prender os responsáveis por esse crime, por esse absurdo. Aconteceu, elas estavam saindo de um bar por volta de 21h30 e foram assaltadas primeiro por dois, depois se incorporou mais um, e ficaram 12 horas, fizeram compras com os cartões delas, roubaram coisas. Eu só tenho a me solidarizar com as pessoas que sofreram isso e dizer que a gente não vai esmorecer nesse combate e nessa banalização da vida", disse Fonte: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/11/policia-prende-suspeitos-de-sequestrar-e-estuprar-promotora.html