terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Fast-food aumenta risco de asma em crianças e adolescentes, diz estudo


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Consumir comida fast-food pelo menos três vezes por semana pode gerar doenças como asma, eczema e rinite em crianças e adolescentes. As conclusões são de um estudo realizado pelas universidades de Auckland, na Nova Zelândia, e de Nottingham, no Reino Unido, e publicado na revista científica Thorax, parte do British Medical Journal.

Os cientistas chegaram a essa relação após terem analisado padrões alimentícios em nível mundial, com dados procedentes de mais de 500 mil crianças de mais de 50 países. Esses dados sugeriram que uma dieta pobre poderia ser a causadora da elevação de possibilidades de contrair as citadas doenças. 

A pesquisa descobriu que os menores que consumiam fast-food – alimentos preparados e servidos para consumo rápido em estabelecimentos especializados ou na rua – tinham um maior risco de desenvolver asma, dermatite e olhos irritados. Segundo os pesquisadores, comer frutas em abundância, por outro lado, pareceu proteger o organismo contra tais condições.  

A comida fast-food frequentemente contém altos níveis de ácidos saturados, conhecidos por afetar a imunidade das pessoas, enquanto a fruta é rica em antioxidantes e outros componentes beneficentes, afirmam os especialistas. 

Segundo o estudo, ingerir este tipo de alimento três ou mais vezes por semana quando se é adolescente aumenta em 39% o risco de desenvolver asma severa. Entre as crianças de seis e sete anos de idade, a chance é de 27%. Por outro lado, comer três ou mais porções de fruta semanalmente reduz o risco de ter asma severa, dermatite e rinoconjuntivite entre 11% e 14%.

"Se as associações entre a comida fast-food e a prevalência dos sintomas de asma, rinoconjuntivites e eczema são causais, então os achados têm uma grande influência na saúde pública devido ao crescente consumo de fast-food em nível global", afirmaram os autores do estudo Innes Asher, da Universidade de Auckland, e Hywel Williams, da Universidade de Nottingham.

 http://www.correiodoestado.com.br/noticias/fast-food-aumenta-risco-de-asma-em-criancas-e-adolescentes-d_171685/

Suicídio de jovem de 26 anos reabre debate sobre ativismo digital

Swartz ajudou a desenvolver a rede social Reddit e o Creative Commons.

O suicídio do ativista digital Aaron Swartz, 26, encontrado enforcado em seu apartamento em Nova York (EUA) na última sexta-feira, reacendeu o debate sobre a punição de crimes cometidos pela internet. Swartz ajudou a desenvolver a rede social Reddit e o Creative Commons -licença que libera conteúdos sem a cobrança de direitos por parte dos autores e, aos 14 anos, participou da criação do RSS, mecanismo que avisa sobre atualizações de sites. 

Em 2011, a polícia descobriu que o ativista havia acessado ilegalmente milhões de artigos acadêmicos da base de dados JSTOR, que exige assinatura, por meio de um computador secretamente instalado no MIT (Massachusetts Institute of Technology). Embora alegasse que sua intenção não era lucrar com os artigos, mas colocá-los à disposição grátis, Swartz foi processado e estava sujeito a até 35 anos de prisão e multa de cerca de R$ 2,03 milhões. 

O governo usou contra um gênio de 26 anos as mesmas leis que aplica a quem assalta bancos pela internet, disse o especialista Chris Soghoian, ressaltando que as leis dos EUA não distinguem entre os dois tipos de crime. Em nota, a família do ativista acusou a Justiça de ser repleta de intimidação e exagero por parte dos acusadores. Hackers invadiram o site do MIT, responsável pela denúncia, e acadêmicos homenagearam Swartz divulgando links para download gratuito dos seus artigos. 

 http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/suicidio-de-jovem-de-26-anos-reabre-debate-sobre-ativismo-digital/

 

Restrições a compra de dólar reduz número de argentinos no litoral de SC

Turistas estrangeiros gastaram R$ 650 milhões na temporada passada no estado.

  A restrição à compra de moedas estrangeiras tem tornado mais difícil, para os argentinos, viajar para fora do país – e as consequências disso já são sentidas no litoral catarinense, onde eles representam uma parte importante das receitas do turismo local.

Segundo donos, funcionários e representantes de hospedagens ouvidos pelo iG , esta será uma temporada atípica, na qual menos argentinos serão vistos no litoral do estado. 

“A ocupação da minha pousada em janeiro costuma ter 90% de argentinos, mas, neste ano, terá 95% de brasileiros”, diz o proprietário de uma das principais hospedagens da Praia do Rosa, em Imbituba (SC), tradicional destino dos estrangeiros no estado.

"Neste Ano Novo, não tivemos nenhum argentino", afirma o funcionário da principal pousada de Canasvieiras, praia de Florianópolis que também costuma rebecer grande número de visitantes de fora. "Agora que começaram a chegar alguns, mas só os que vêm com agência de viagem; os que chegam de carro não estão vindo", afirma.

Segundo o funcionário, a ausência dos argentinos tem sido atenuada por uma ocupação maior dos brasileiros. "Apesar de com certeza ser uma temporada diferente, estamos lotados, com 100% de ocupação, talvez porque também não esteja fácil para os brasileiros viajarem para fora", diz.

A situação é parecida em Balneário Camboriú (SC), onde os turistas estrangeiros representaram mais de 40% dos visitantes de fevereiro do ano passado. Somente naquele mês, a cidade recebeu 137 mil turistas de fora do País.

"Acredito que uma eventual diminuição de argentinos em janeiro e fevereiro seria compensada por turistas brasileiros, que viajam muito nessa época", afirma Dirce Fistarol, diretora de hospedagem do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes e Bares de Balneário Camboriú. "De março em diante, já é uma incógnita", afirma.

"O problema não é econômico, os argentinos continuam tendo dinheiro para viajar, mas sim fiscal, já que eles não conseguem comprar dólares", diz Dirce, que também é proprietára de um hotel na cidade. "Vimos que eles estão usando mais o cartão de crédito, mesmo com a taxa de 15% que pagam para isso", diz.
A Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura de Santa Catarina ainda não possui dados de ocupação da temporada atual. Segundo funcionários informaram à reportagem, o órgão irá a campo nesta semana para iniciar a coleta de informações.

Em janeiro do ano passado, turistas estrangeiros responderam por 15% das visitas a Santa Catarina, índice que subiu para 20% em fevereiro. São os visitantes que mais gastam – R$ 79,5 por dia em janeiro, contra R$ 69,6 dos nacionais – e que mais tempo ficam no destino – 10,5 dias em janeiro, contra 7,3 dos nacionais.
Os argentinos respondem por mais de 75% dos estrangeiros que visitaram o estado em fevereiro passado – não há dados para janeiro. Mas em destinos como a Praia do Rosa, Canasvieiras, Ingleses e Balneário Camboriú a importância deles para o turismo é tradicionalmente maior.

Em números absolutos, mais de 600 mil estrangeiros visitaram o litoral catarinense nos três primeiros meses do ano passado, e geraram uma receita superior a R$ 650 milhões para o turismo do estado. Os dados são da Santa Catarina Turismo (Santur).

Entenda o caso
Em 2012, o governo de Cristina Kirchner aprofundou medidas que restringiam a compra de moeda estrangeira pelos argentinos. As novas regras determinavam que eles não poderiam mais comprar dólares para poupar – uma tradição do país, para proteger as economias familiares da inflação.

Além disso, as medidas criavam restrições para a compra de moedas a fim de se fazer viagens de turismo. Essa operação passaria a depender da aprovação da Administração Federal de Ingressos Públicos.

Na prática, quem quiser comprar moeda estrangeira para viajar precisa justificar o valor com base no número de dias no destino, e pode ter a vida fiscal bisbilhotada pelo órgão público, afirmaram alguns cidadãos à reportagem.

O objetivo do governo, segundo especialistas, é forçar a população a poupar usando o desprestigiado peso, além de manter altas as reservas de dólares, importantes para se garantir a estabilidade em tempos de crise financeira internacional.

 http://economia.ig.com.br/2013-01-15/restricoes-a-compra-de-dolar-reduz-numero-de-argentinos-no-litoral-de-sc.html

Mulher rouba trem e o colide contra prédio em Estocolmo

Uma mulher roubou esta madrugada um trem nos arredores de Estocolmo e após conduzi-lo por vários quilômetros, o colidiu contra um bloco de casas, sem que ninguém além dela tenha ficado ferido.

Um porta-voz da companhia ferroviária Arriva confirmou à emissora pública "Televisão da Suécia" que o trem foi roubado pela mulher do depósito em Nacka, leste de Estocolmo, quando estava fora de serviço, e que ela era a única passageira.

A mulher conduziu o trem até a estação final de Saltsjöbaden, mas não o freou a tempo e ele saltou a barreira para acabar colidindo metros depois contra um prédio.

Os serviços de resgate demoraram duas horas para retirar a mulher da composição, pois ela ficou presa na cabine e foi levada depois consciente, de helicóptero, ao hospital Karolinska, informou a Polícia.
Quando o acidente aconteceu, havia cinco pessoas pertencentes a três famílias dormindo no prédio, que saíram ilesas, segundo o jornal "Expressen".

"É incrível que não tenha acontecido um acidente mais grave, tanto para quem estava na casa como no trem. É uma sorte incrível que não tenha sido pior", declarou ao jornal "Aftonbladet" um porta-voz da Polícia.
Tanto o trem como o prédio sofreram por outro lado danos consideráveis, segundo a Polícia, que investiga agora os motivos da mulher para roubar o trem. 

 http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/mulher-rouba-trem-e-o-colide-contra-predio-em-estocolmo,99cc3898b2a3c310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

Idoso morre após ser amarrado durante assalto em SP

Um representante comercial de 79 anos morreu após ser amarrado por criminosos dentro da própria casa durante uma assalto nesta segunda-feira, no Belenzinho, Zona Leste de São Paulo. 

Aldo Borges tinha três filhos, mas morava sozinho. Segundo imagens de câmeras de segurança de uma empresa que funciona na mesma rua, ele foi vítima de um assalto. 

As imagens mostram dois homens chegando próximo à casa da vítima em um carro e, minutos depois, entrando na casa do idoso. As câmeras flagraram também os dois suspeitos saindo da casa mais tarde, no carro da vítima. As informações são do Bom Dia Brasil.

De acordo com a polícia, o idoso era pontual e o atraso incomum fez com que colegas do trabalho ligassem para a família. Assustados, parentes de Aldo ligaram para a polícia. Ao chegaram ao local do crime, policiais encontraram Aldo amarrado e desmaiado. Ele foi socorrido, mas não resistiu e morreu. 

Segundo familiares, o idoso tinha histórico de problemas cardíacos. Na tarde de ontem, um dos suspeitos voltou para buscar o carro da dupla e foi detido em flagrante pela polícia, usando um tênis e um relógio de Aldo. O segundo homem continua foragido.

 http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/01/15/idoso-morre-apos-ser-amarrado-durante-assalto-em-sp/

PM à paisana mata suspeito na Zona Norte de São Paulo

Um suspeito foi morto por um policial à paisana no Jardim Santo Elias, na Zona Norte de São Paulo, na noite desta segunda-feira. Segundo a rádio CBN, o militar estava com a mulher e a filha de um ano quando estacionou o carro para comprar pizza e percebeu quatro homens se aproximando. Desconfiado, ele disparou contra o grupo e atingiu um deles, que morreu no local. Os outros três conseguiram fugir.

No local, a polícia apreendeu duas armas de brinquedo. O caso será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/01/15/pm-a-paisana-mata-suspeito-na-zona-norte-de-sao-paulo/

Ministra: implantar Lei Maria da Penha em todo o país será desafio enorme


 Livro - Lei Maria da Penha

 Até o final do governo da presidente Dilma Rousseff a Secretaria de Políticas para as Mulheres espera implantar com sucesso a  Lei Maria da Penha em todo o país. Isso é o que disse na noite desta segunda-feira a ministra Eleonora Menicucci, após participar de um evento na prefeitura de São Paulo.

"Seria uma irresponsabilidade dar uma data, mas quero que, no término da gestão da presidente Dilma, a Lei Maria da Penha esteja implantada em todos os municípios desse país. E, para isso, não estamos medindo esforços: estamos fazendo as repactuações dos pactos de enfrentamento que agora tem diretrizes nacionais e com cobranças, ou seja, se não implementou, não recebe o recurso", disse a ministra. 

Segundo ela, a implantação da Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência contra as mulheres e aumentou o rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar, é um grande desafio para o atual governo. "A implantação da Lei Maria da Penha implica na criação de uma rede forte de atendimento às mulheres. [Hoje] são apenas cinco casas-abrigo [para mulheres] na cidade de São Paulo. No mínimo [deveria] ter uma para cada subdistrito de prefeitura", disse a ministra.

As dificuldades na implantação da lei, de acordo com a ministra, também envolvem melhor qualificação dos profissionais que vão atender às ocorrências de violência contra a mulher e uma mudança de mentalidade da sociedade que, segundo ela, já vem ocorrendo no País.

"Precisamos, no enfrentamento à violência, do treinamento de todos os profissionais da área de saúde e da segurança pública para atender às mulheres. Hoje não acho que se fale que a mulher provoque a violência. Houve uma mudança de mentalidade, tanto é que, quando propusemos uma punição maior para agressores e estupradores, a sociedade aceitou", disse. Outro desafio que o governo federal pretende enfrentar, disse a ministra, é fazer com que os equipamentos de saúde voltados para as mulheres estejam abertos todos os dias, durante 24 horas. 

Sobre a violência contra as mulheres, a ministra disse é uma questão que ocorre em todo o mundo e citou dois casos recentes de estupros ocorridos dentro de um ônibus, na Índia. "Não é o fato de que é na Índia. Se pegarmos São Paulo, outro dia me deparei com a notícia de uma menina de 12 anos, confinada em uma casa no Morumbi para ser explorada sexualmente e ela fugiu. E ela estava toda machucada. Qual a diferença disso para [o que ocorreu na] a Índia?", questionou a ministra.

Segundo Eleonora, o governo brasileiro tem manifestado sua solidariedade às famílias e às vítimas das violências ocorridas na Índia, mas não de maneira formal. "Não existe formalidade. A formalidade só existiria em um termo em torno de um sistema uno. E o sistema uno não se posicionou ainda, embora na fala do secretário-geral Ban Ki-moon [da Organização das Nações Unidas], ele tem prestado toda a solidariedade. Eu mesma e o governo federal temos prestado solidariedade às mulheres indianas e à família das vítimas".

Na tarde de hoje, em São Paulo, a ministra participou de um evento promovido pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo que propôs um primeiro diálogo da nova gestão com os movimentos sociais. Durante o evento, várias lideranças femininas elogiaram a nomeação de Denise Dau para ocupar a nova secretaria, que foi criada este ano e precisa ser aprovada pela Câmara Municipal. As lideranças propuseram algumas sugestões e ideias que devem ser trabalhadas no âmbito municipal com relação aos direitos e políticas públicas voltadas para as mulheres.

"Eu fui mais do que entusiasta. Fui a promotora da criação dessa secretaria. Não tenho a menor vergonha de dizer isso. Antes só tinha coordenadoria. E qual a diferença? Coordenadoria não tem recursos próprios, nem humanos, nem financeiros. E a secretaria tem recursos próprios e cargos. E discute de igual para igual com todos os secretários", disse a ministra.

 http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/01/15/ministra-implantar-lei-maria-da-penha-em-todo-o-pais-sera-desafio-enorme/