terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Estresse psicológico - Policial Militar, a profissão de risco.

Homens estressados, cansados, mal pagos porque não recebem um salário condizente com sua função. Insatisfeitos com o presente e com pouca crença no futuro. Imobilizados pela hierarquia arcaica  magoados com a generalização de uma imagem corrupta e ineficiente na sociedade. Relegados a terceiro plano pelo o próprio Governo e por aqueles que conduzem a Organização Polical. Esse é o retrato dos policiais no Brasil.

Se trabalho fosse bom se chamaria lazer, mas há quem diga que quando se gosta do que faz, tudo fica mais prazeroso. Nem sempre. Algumas profissões são tão estressantes que, no fim do dia, você parece ter sido atingido por um caminhão. Esta profissão chama-se: Policial Militar.  Por que? Porque O Policial Militar lida com o lado mais obscuro do caráter do ser humano.

Na modernidade e a corrida do dia-a-dia, muito se fala sobre o nível de estresse enfrentado pela população mundial. Algumas profissões estão no pódio entre as que mais sofrem desta tensão nervosa e é definida como Doença do século 21 pela Organização das Nações Unidas (ONU), entre elas os médicos, professores e policiais. Sendo a profissão Policial, a mais estressante. 

O Policial Militar vive na pele situações perigosas durante o exercício da profissão. O atendimento à população, prisões, situações de homicídios, latrocínios, tiroteios e violências. 

A saúde do Policial Militar tem sido afetado drasticamente sendo as mais comuns a alteração e o controle físico e psicológico deste profissional, que figura como peça importante na segurança pública da sociedade em geral. O nível de estresse tem interferido até no convívio familiar e social do Policial Militar.

A depressão é o principal transtorno constatado nos atendimentos Alguns sintomas gerados são: O quadro de irritabilidade, tensão muscular, úlceras, dores de cabeça, insônia, perda de apetite, impaciência, perda de iniciativa, falta de concentração e de humor são outros sintomas e queda de cabelo, até distúrbios ou transtornos bipolares e ataques de pânico, ansiedade, alcoolismo e dependência química. 

Os policiais militares constituem a categoria de funcionários que sofre a mais draconiana legislação contra movimentos reivindicatórios: a Constituição Federal proíbe-lhes a greve, o Código Penal Militar prevê crimes militares e os regulamentos disciplinares permitem prisão disciplinar.

George Kelling e Mark Moore, pesquisadores de temas policiais da Universidade de Harvard, assinalam que o autoritarismo disciplinar, à moda militar arcaica e doentia, só consegue desmotivar as forças policiais e incrementar a militância sindical. O rigor militar é desmoralizado pela profundidade da insatisfação funcional.

          É comum os governantes investirem exclusivamente na infra-estrutura da segurança - prédios, carros, rádio-comunicação, armas - para tentar a redução e o controle da criminalidade, esquecendo quem vai utilizar esses equipamentos, são os policiais.

Os governos parecem considerar o policial como um funcionário qualquer, deixando de observar que nenhuma função pública ou privada reúne tantos fatores estressantes como o trabalho policial: exposição continuada às intempéries e à poluição ambiental, horários prolongados, salários indignos e miseráveis, encontros tensos com a população, contatos com as piores tragédias humanas,  e ainda vivendo em permanente risco de vida.

Os resultados podem ser vistos nos hospital da PM, nas policlinicas policiais: hipertensão, doenças digestivas, sobrecarga na psiquiatria com alcoolismo, envolvimento com drogas e outras descompensações funcionais, além de um número alarmante de suicídios e separações judiciais.

De todos esses fatores, o fator gatilho é o tratamento disciplinar desrespeitoso que agride severamente a auto-estima. O ser humano só aceita se sentir subordinado a alguém sob condições muito especiais; quando falta o respeito e o tratamento digno e sobra a pressão injusta, as reações virão: agressão deslocada a cidadãos, à família ou à própria pessoa, apatia, alcoolismo, suicídio ou eventualmente agressão aberta aos superiores ou ao governo.

          É cada vez mais evidente que a reivindicação salarial é apenas a ponta do iceberg, o argumento mais compreensível para o grupo e para a sociedade. Por baixo da fratura exposta da greve policial, arde silenciosa a desmotivação e o desinteresse com as necessidades da população.

Nenhum Estado brasileiro tem programa de valorização dos recursos humanos policiais, que cuide concretamente da auto-estima e de outras necessidades críticas: salários, atendimento médico-hospitalar, oportunidades de carreira, condições ambientais adequadas, programas de moradia, transporte e alimentação, prevenção dos riscos profissionais. Sem esse investimento o potencial de crise funcional na polícia continuará ardendo e erupções ocorrerão, queiram ou não as autoridades, permitam ou não as leis.

Além do mais percebemos que não existe uma preocupação mais intensa por parte do Governo e das Organizações Policiais com a saúde do Policial através do desenvolvimento de palestras, atendimentos psicológicos, seminários e ações sociais que contam que possam contar com a interação dos seus servidores, contribuindo assim para o equilíbrio emocional do quadro ocupacional.

            O Policial  Militar para o Governo, é como material descartável.

Mais de 70% dos Policias Militares, relatam que durante a sua história na Polícia Militar, sempre enfrentaram situações difíceis, o contato direto com os dois lados da história, vítimas e suspeitos, e além de outros serviços atribuídos ao policial, fez com que o nível de estresse o deixasse doente.

Nos quartéis, o assunto ainda é um tabu mais, mesmo com resistência, começa a ser relatado pelos os próprios policiais, e os resultados são preocupantes. Que a convivência com a violência crua tem reflexos sobre a saúde física e mental do Policial. 

Os sintomas se agravam a cada dia e não se ver uma preocupação, um estudo para  quantificar e qualificar este problema. Existem policiais que precisariam até mesmo de avaliação psiquiátrica porque já apresentam transtorno psicológico. Policiais com  níveis de  estresse altíssimos que a grande maioria  não tem ideia de que pode estar com depressão.

Um estudo feito pela psicóloga Vanessa Guimarães Borges. Foi constatado que as alterações foram relatadas por policiais ouvidos no trabalho e constatou-se que, 36% admitiram estar mais impacientes e 24% sentiram perda de iniciativa. Alteração na memória foi relatada por 21% dos participantes e dificuldade para relaxar por 18,4%. Apenas 27,2%, no entanto, passaram por algum tipo de tratamento psicológico, psiquiátrico ou neurológico.

Ela informou ainda que nós profissionais temos um contato direto e contínuo com situações de extrema violência, que são altamente estressantes. Inicialmente, ela pensou que fosse detectar algum quadro compatível com a Síndrome de Burnout (total esgotamento relacionado ao trabalho). “Não chegou a esse ponto, mas há um nível de estresse altíssimo”

A forma como o policial está sendo tratado, tanto pelo Governo e Chefes Militares tem gerado um desequilíbrio completo do policial, exigindo tratamentos especiais para essa vítima principalmente dentro das Organizações Militares. É lamentável que na corporação militar e as autoridades ainda usam a tortura psicológica, o medo e a opressão para impor respeito, quando se pode muito bem, com disciplina e hierarquia, impor respeito, sem medo.

Alguns policiais relataram o tipo de dano que causa o estresse em suas vidas. Vejam!

Pelo menos 6 entre 10 policiais lotados em uma zona de policiamento possuem algum problema de saúde, seja mental ou físico. A afirmação é de um policial militar que pediu para não ter a identidade revelada e que sofre de duas doenças consideradas comuns para quem trabalha com segurança pública: depressão e estresse. O policial é cabo da PM e está na corporação há mais de 24 anos. Ele já foi afastado três vezes, sendo que na última licença passou três anos na "junta médica", termo que eles usam para indicar quando iniciam o tratamento psicológico e conseguem licença médica.
 
"Eu tenho artrite, artrose, problemas cardíacos, estresse e depressão. São muitas doenças para uma pessoa só. O trabalho é difícil. Somos cobrados constantemente pela população e pelos superiores. Eu voltei há dois anos para o trabalho normal na corporação, mas é difícil. Eu sou muito agressivo", relata o policial.
 
Ele conta que apesar de ter retornado ao trabalho, ainda faz tratamento psiquiátrico e toma vários remédios. A assistência psiquiátrica é feita por meio do plano de saúde oferecido pelo estado e não é específico da PM. "Eu vou ao psiquiatra duas vezes por semana ou quando estou muito aflito. O plano cobre algumas consultas, mas às vezes preciso tirar do bolso, o que me deixa mais irritado. A situação é complicada. Se você for ao quartel, vai ver que muitos estão na mesma situação", acrescenta.
 
O policial foi afastado da corporação por três anos depois de ter um ataque de raiva seguido de depressão profunda. "São 24 anos de profissão. Um dia fui fazer uma ocorrência e fiquei muito nervoso, descontrolado. Saí da situação e fui para o psicólogo e assistente social da PM. Eles me afastaram e fui transferido para a ‘junta médica’, onde recebi o tratamento. Foram três anos assim. Mas de vez em quando eu fico de licença, porque a situação complica", afirma o oficial, que ainda tentou se matar duas vezes.
 
Cobrança desencadeia problemas mentais - Outro cabo da PM que pediu para não ser identificado revela que o estresse acaba atrapalhando a convivência familiar. Segundo ele, situações simples, como o fato de a esposa não ter feito café, podem fazer com ele tenha um ataque de raiva. "Eu não bato na minha mulher nem nos filhos, graças a Deus. Mas pego a garrafa de café e jogo no pátio de casa. Também já quebrei três guarda-roupas, uma televisão e um som. A geladeira lá de casa está com um amassado na porta. Eu fico nervoso por bobagem", acrescenta o cabo, que tem 18 anos de profissão.
 
Ele conta que ficou afastado da função de praça durante dois anos. Para ele, as doenças mentais ocorrem não só por causa dos problemas da ronda diária, mas pela cobrança que os superiores fazem. "Temos que intervir em muitas situações como ação de gangues, negociação de sequestros para liberação de reféns, perseguições, entre outras e tudo deve correr bem. Se algo der errado, somos cobrados e o estresse aumenta", relata o cabo da PM, lembrando um caso que ocorreu há quatro anos, quando foi suspenso por dez dias porque não compareceu a um jogo, onde iria garantir a segurança. "Eu estava na escala, mas tive problemas familiares. Estava há 14 anos na PM, nunca fui chamado atenção e era considerado um PM exemplar, fui até condecorado. Por causa de um jogo eu fui fiquei com minha ficha suja. Expliquei o que ocorreu, mas não foi suficiente. Fiquei muito irritado".
 
Há seis anos, 2.035 militares foram afastados de suas atividades - Para outro policial, também cabo da PM, falta investimento na saúde mental dos militares. "Eu trabalho seis vezes por semana, durante seis horas. Mas acho que o policial deveria ter folga quando se envolvesse em ocorrências mais tensas, que envolvem assalto com refém ou homicídios. Mas não é assim. Mesmo matando um bandido, nós ficamos com peso na consciência porque era um ser humano. Além disso, ainda temos que cuidar da própria vida. Somos constantemente ameaçados pelos bandidos que prendemos. Entretanto, nossa maior preocupação é com a família", avalia o oficial, que está na PM há 14 anos.
 
O vice-presidente da Associação de Policiais Militares, Bombeiros Militares e Familiares do Estado do Pará (Aspon), Sargento Soares, avalia que se mais investimentos fossem feitos na área social, nem todas as responsabilidades seriam da segurança pública. "A profissão é estressante porque lidamos com todo tipo de pessoas. Há 15 anos o policial era recebido no interior como se fosse muito importante. Ele era tudo para eles. Hoje em dia, quando o trabalho social do governo falha, a responsabilidade cai sobre a segurança pública, que no caso da ostensiva é do policial militar", afirma.
 
Além da afirmação do cabo, de que 6 em cada 10 policiais possuem algum problema físico ou psicológico, dados de atendimentos da Junta Regular de Saúde (JRS) da Polícia Militar do Pará apontam que a saúde dos agentes de segurança pública carece de mais cuidados. Registrados em 2006, os dados mostram que 2.035 policiais militares foram afastados de suas atividades. Naquele ano, o número representava 17% do efetivo policial, que era de aproximadamente 12 mil homens e mulheres. Do total de policiais afastados, 14% foram em decorrência de transtornos mentais (depressão, transtorno de pânico, alcoolismo, estresse pós-traumático) e outros foram por causa de doenças que também deixavam os profissionais em situações estressantes.
 
Processo de reforma é aberto após comprovação de incapacidade - A coronel Andrea Diogo enumera três tipos de demandas comuns na PM. A primeira é a espontânea, quando o próprio militar percebe sua necessidade, seus sintomas ou doenças e procura por atendimento. A segunda é o encaminhamento feito por profissionais de saúde em geral. A terceira é o encaminhamento feito pelo comandante das Unidades Militares.
 
"Mas, a demanda espontânea é a principal. O importante é lembrar que os militares acometidos de doenças que geram algum grau de incapacidade temporária, ou seja, que ficam impedidos em função da doença de exercerem sua capacidade laboral, são afastados e amparados pelo médico perito isolado ou pela Junta Regular de Saúde nos casos em que a necessidade de afastamento seja superior a 28 dias", afirma.
 
Ela acrescenta que para ser afastado das atividades no trabalho, o militar deverá ter o encaminhamento dos seus comandantes, com documentação administrativa e médica. "Eles são inspecionados na Junta Regular de Saúde e, se comprovada incapacidade definitiva, é aberto o processo de reforma", comenta a coronel da PM.
 
Risco são inerentes à rotina policial, destaca tenente-coronel - A Comissão do Corpo Militar de Saúde e o Centro Integrado de Psicologia e Assistência Social (Cipas), coordenados, respectivamente, pela coronel PM Andrea Diogo e pela tenente-coronel PM Jesiane Calderaro, apontam que são diversas as doenças que acometem os policiais. Existem as consideradas ocupacionais e as de natureza traumatológica, cardiológica, neurológica, psiquiátrica e crônico-degenerativa.
 
A tenente-coronel Jesiane Calderaro explica que a categoria de policiais constitui um segmento dentre os servidores públicos no qual o risco e o perigo são inerentes à rotina. "Alguns teóricos que estudam a Segurança Publica, tais como Amador (2002) e Minayo (2009), consideram ainda que a profissão policial militar, quando comparada com outras profissões da população brasileira, é a que se submete a mais elevada carga de risco e de estresse", afirma.
 
A tenente-coronel cita ainda o jornal do Conselho Federal de Psicologia, editado em 2007, que apresentou dados da Isma (Internacional Stress Management Association) que constatavam que os profissionais de segurança pública estão classificados entre os três grupos de profissionais que apresentam maior grau de estresse.
 
"As pesquisas da Isma ainda mostram que os operadores da segurança pública possuem algumas manifestações de sofrimento psíquico como resposta à sobrecarga do trabalho que são tipicamente relacionadas com a profissão: tensão, ansiedade, depressão, desgaste físico e emocional e uso abusivo de álcool. Produções científicas promovidas pelo Centro Latino-Americano de Estudos sobre Violência e Saúde da Fiocruz que registram as condições de trabalho e qualidade de vida desse grupo de servidores apontam que a profissão pode ser responsável pelas mortes e pela saúde física e mental dos servidores. Então, existem várias sintomatologias que são decorrentes da profissão policial militar . 

                Policial Militar - A PROFISSÃO DE RISCO.

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Correntista será indenizado por ser impedido de sacar mesmo tendo saldo

Durante 23 dias ele passou por necessidades durante uma viagem programada.
Banco Santander terá que pagar R$ 4 mil, a título de indenização, ao correntista
Um correntista será indenizado em R$ 4 mil por ter sido impedido de sacar mesmo tendo saldo no Banco Santander. A decisão foi tomada pela 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal nesta segunda-feira (28).

Nos autos do processo, o homem afirma ter passado por constrangimentos porque não conseguiu efetuar saque em terminais eletrônicos, mesmo havendo saldo bancário disponível na conta. Ele informou que sempre quando tentava retirar o dinheiro, uma mensagem aparecia dizendo que o limite máximo de saque ou compra estavam ultrapassados e por isso a transação não era concluída.

O correntista afirmou que durante 23 dias, em outro estado, durante uma viagem programada, passou por necessidades porque não existiam agências do banco no local onde ele estava. Para tentar solucionar o problema, ele chegou a procurar gerente dos bancos locais, credenciados à Rede 24 horas, mas sem sucesso.

A defesa do Banco Santander informou que o correntista usou o cartão bancário na modalidade de débito durante a viagem e que, portanto, não teve o crédito restrito. O juiz originário, diante desse argumento, extinguiu o processo por julgar incabível o pedido de indenização.

Porém, o correntista recorreu à sentença e a nova relatora do caso verificou estar demonstrado, por meio da documentação entregue pelo autor, que todas as alegações feitas por ele até então eram verdadeiras. Então, a magistrada considerou que a teoria do risco do negócio ou atividade é a base da responsabilidade objetiva do CDC (Códido de Defesa do Consumidor) e registrou que o Banco Santander realmente lesou o correntista, nos termos do Art. 37, § 6º da Constituição Federal de 1988.

No recurso, a relatora também concluiu que foi "demonstrada a falha na prestação de serviço entre a impossibilidade de saque em caixa automático, a despeito da existência de saldo em conta corrente, resta evidenciada a ocorrência do dano moral em face da restrição indevida de crédito, respondendo o recorrido na forma do Artigo 14, do CDC".

Com essa nova decisão, o banco foi condenado a pagar ao correntista, a título de indenização, o valor de R$ 4 mil, corrigido monetariamente e acrescido de juros legais. Não cabe mais recurso no âmbito do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios).

http://noticias.r7.com/distrito-federal/noticias/correntista-sera-indenizado-em-r-4-mil-por-ser-impedido-de-sacar-dinheiro-mesmo-tendo-saldo-20130129.html

Encontro Nacional de Prefeitos aquece o mercado do sexo em Brasília

Prostitutas de luxo prometem "reforçar os trabalhos" esta semana.

Encontro Nacional de Prefeitos aquece o mercado do sexo em Brasília
 Prostitutas dizem que políticos pagam mais pela hora do programa.

 O Encontro Nacional de Prefeitos, que acontecerá entre esta segunda-feira (28) e o dia 30 de janeiro, deve aquecer o mercado de Brasília nos próximos dias. E o mercado de sexo não deve ficar de fora.  Ao menos essa é a expectativa de prostitutas e empresários do setor ouvidos pelo R7, além de comerciantes de outros serviços, como locadoras de veículos. Todos garantem que em anos anteriores, esse tipo de evento, que reúne uma quantidade muito grande de pessoas, impulsiona o mercado local de uma forma geral.

Para algumas prostitutas, em especial as de luxo, o público que estará em Brasília nesses dias tem alto poder aquistivo e poderá pagar mais pela hora do programa. Elas garantem que existem muitos homens sozinhos neste tipo de encontro.

O evento, coordenado pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, deve reunir cerca de 20.000 pessoas, entre políticos, assessores, empresários e prestadores de serviço. Para as profissionais do sexo, esse momento é um "prato cheio".

A primeira recepção do Governo Federal aos novos prefeitos aconteceu em 2009. A realização do evento integra as ações de apoio federal à gestão local e ao fortalecimento do diálogo direto entre União e municípios.

A acompanhante de luxo Bruna*, de 29 anos, cobra R$ 400 pela hora do programa e garante que esta semana será de bastante serviço. Recentemente, a jovem trocou as próteses de silicone, fez tatuagens em posições estratégicas do corpo e está terminando um curso de Inglês na intenção de se capacitar para receber o público durante a Copa das Confederações, este ano, e no Mundial de 2014.

Profissional do sexo há 14 anos, Bruna* disse que pelo menos uma vez por semestre, períodos em que encontros normalmente acontecem no Distrito Federal, a agenda dela fica lotada durante toda a semana com atendimentos a políticos e assessores. Por conta dessa experiência, a acompanhante de luxo conseguiu formar uma carteira de clientes fiéis que sempre a procuram quando estão na cidade e reúne uma série de histórias que quase sempre são mantidas em segredo. À reportagem do R7, ela revelou uma delas.

— Tem um político conhecido nacionalmente, muito querido pelo povo, que sempre me procura. Ele é de outro estado, casado, tem filhos e vive aqui em Brasília. O problema é que sempre que vem ele pede para que eu chame um amigo travesti, também de luxo, para participar do programa.

Para esses políticos que querem ser mais discretos, o atendimento é feito em domicílio. Bruna* relatou que eles alugam flats, onde descansam nos momentos de folga, e pedem para que ela vá até lá para fazer o programa. O procedimento para entrar, porém, costuma ser burocrático. A acompanhante não pode levar a bolsa e é revistada por um segurança particular, porque é proibido filmar, gravar ou usar de qualquer outro meio que possa colocar, de alguma forma, a imagem pública do político em xeque.

— É uma garantia que eles têm. Só entro com a roupa do corpo e nada mais. Pagam bem, faço o que eles querem, mas a maioria dos atendimentos é assim. Para os que não se importam, mantenho alugado um apartamento no Sudoeste que uso só para receber meus clientes. Meu marido, meus amigos e família não sabem da existência do imóvel.

Bruna* disse ainda que quando há grandes eventos na cidade, com o encontro de prefeitos, o mercado do sexo fica tão aquecido na capital federal que faltam garotas de programa. Por isso, ela e outras amigas mantém contatos com acompanhantes de luxo de regiões do Entorno do DF que são acionadas quando há demanda. Elas são "importadas" com uma certa frequência e ficam com os políticos e/ou assessores enquanto for necessário, com tudo pago, inclusive as passagens de ônibus de ida e volta.

Casas de show e pubs
No entanto, não são todos os políticos que se preocupam com a discrição. Alguns lotam as principais casas de shows e pubs da capital federal com amigos e acompanhantes em "happy hours". O dono de uma empresa responsável por alugar vans para esse tipo de ocasião, Gilberto Menezes, confirmou que o mercado do sexo fica bastante aquecido durante esses eventos políticos.

Ele explicou que prefeitos, vereadores, deputados e assessores alugam as vans dele e os motoristas ficam por conta. A preferência é por duas casas de shows no Sig (Setor de Indústrias Gráficas) e um pub que fica dentro de um hotel de luxo na Asa Sul, área central de Brasília.

— Esses são os lugares onde os políticos que não se preocupam muito com a exposição frequentam com as respectivas acompanhantes.

Economia movimentada
Durante esses encontros, a economia do Distrito Federal, de uma forma geral, fica mais movimentada. O dono da locadora de vans, por exemplo, fica com todos os carros e motoristas ocupados nessas épocas e garante que além do mercado do sexo ficar bem agitado, empresários do setor hoteleiro, donos de restaurantes, boates e até mesmo os taxistas lucram bastante.

— Fica tudo bem agitado, há muita movimentação de dinheiro nessa época.
* Nome fictício a pedido da entrevistada

http://noticias.r7.com/distrito-federal/noticias/encontro-nacional-de-prefeitosaquece-o-mercado-do-sexo-em-brasilia-20130127.html

Espanhol tenta sair de Brasília com cocaína amarrada ao corpo

Ele foi preso no Aeroporto JK e tentava desembarcar em Portugal.

tv
O espanhol Mariano Shulia Louzano, de 32 anos, foi preso na última segunda-feira (28) ao tentar embarcar com drogas no Aeroporto JK. Ele tinha mais de três quilos de cocaína amarrada ao corpo e pretendia chegar em Portugal.

A Polícia Federal encontrou os pacotes presos com esparadrapo na barriga e nas pernas do homem. Para disfarçar o volume, ele ainda vestiu uma espécie de colã. A intenção dele era passar pela revista sem ser percebido, mas o nervosismo chamou a atenção dos policiais. Ao ser interrogado ele confessou o crime.

Segundo a Polícia Federal, o traficante tinha como destino a capital portuguesa, Lisboa. Os investigadores já sabem que antes de chegar a Brasília, o homem passou por Rondônia. Como o estado faz divisa com a Bolívia, eles acreditam que o traficante atuava como mula e tenha vindo a América Latina especialmente para buscar a droga. Na Europa, ela seria revendida por ate 90 mil euros, o equivalente a R$ 250 mil.

A droga deve passar por perícia, mas como ela tinha destino internacional, os investigadores acreditam se tratar de cocaína pura.


 http://noticias.r7.com/distrito-federal/noticias/espanhol-tenta-sair-de-brasilia-com-cocaina-amarrada-ao-corpo-20130129.html

Governo estuda novos aeroportos em algumas capitais, diz ministro

 Bsb

Wagner Bittencourt faz análise para os próximos anos.

  O governo está estudando a construção de novos aeroportos em capitais brasileiras nos próximos anos, afirmou nesta segunda-feira o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.

Em análise, segundo ele, estão um novo terminal em Porto Alegre e em capitais do Nordeste.
Os estudos apontam para essa necessidade em 10 ou 15 anos, tendo em vista questões como demanda, potencial turístico, melhoria da infraestrutura e outros aspectos.

"Vamos precisar olhar em pouco tempo... nos próximos 10 a 15 anos e vamos precisar desenvolver aeroportos em capitais do país, mesmo com investimento que vem sendo feito e com as concessões (de alguns terminais)", afirmou Bittencourt.

"Tem discussões com o Estado do Rio Grande do Sul e já estamos avaliando aéreas para ver quais os potenciais... há capitais do Nordeste que se pode pensar em novos aeroportos também', acrescentou, sem entrar em detalhes.

Rio de Janeiro e São Paulo estão fora desse planos de expansão de terminais, uma vez que os aeroportos de Viracopos e Guarulhos (SP) já foram concedidos à iniciativa privada, e o Galeão (RJ) entrará na próxima rodada de concessões.

Há ainda investimentos sendo feitos em Congonhas (SP) e Santos-Dumont (RJ).

"Não vemos necessidade de algo em São Paulo antes de 2030; Rio de Janeiro, só depois", frisou o ministro.
O governo lançou recentemente um plano para desenvolver a aviação regional brasileira e mapeou 270 aeroportos com potencial turístico, social e econômico para serem desenvolvidos nos próximos anos.

Os investimentos previstos, segundo o ministro, são de 7 bilhões de reais.

Bittencourt rechaçou críticas de que alguns desse aeroportos estão geograficamente muito próximos e podem ser tornar ociosos e ineficientes economicamente. Isso, segundo ele, é uma "falácia", acrescentando que aeroportos no país são vetores de crescimento regional.

FISCALIZAÇÃO
Autoridades do setor aéreo, entre elas Bittencourt, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, divulgaram nesta segunda-feira um balanço de uma fiscalização surpresa em 7 aeroportos e aeródromos do Estado do Rio de Janeiro desde sexta-feira.

A fiscalização concentrou-se em terminais de menor porte usados para vôos não regulares, também chamados de aviação geral.

A Anac detectou 25 infrações na "blitz" realizada de sexta até esta segunda-feira, enquanto o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Dcea) encontrou outras 17 irregularidades em aeronaves que fazem vôos não regulares, como helicópteros e táxis aéreos.

Segundo as autoridades, as ações vão se intensificar daqui para frente em todo país, com objetivo de aumentar a qualidade do serviço prestado e a segurança aérea no Brasil.

 http://noticias.r7.com/brasil/governo-estuda-novos-aeroportos-em-algumas-capitais-diz-ministro-29012013

Ainda com salário do MP, Demóstenes Torres leva vida de luxo em Goiânia (GO)

Ex-senador suspeito de envolvimento com Cachoeira tem gastos extravagantes, diz IstoÉ.



Afastado do cargo de procurador de Justiça, Demóstenes ainda recebe cerca de R$ 25 mil do Ministério Público.

Mesmo depois se envolver em escândalos no ano passado e perder o cargo de senador, Demóstenes Torres leva uma vida de luxo em Goiânia (GO), de acordo com matéria da revista IstoÉ desta semana. Ele está afastado do cargo de procurador de Justiça do Ministério Público de Goiás desde outubro, mas continua recebendo salário de cerca de R$ 25 mil do órgão.

Demóstenes é suspeito de envolvimento com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. As operações Vegas e Monte Carlo da Polícia Federal, realizadas entre 2008 e 2011, registraram 416 diálogos entre o ex-senador e o bicheiro.

De acordo com a IstoÉ, Demóstenes mora em apartamento avaliado em R$ 2 milhões na capital goiana e frequenta uma academia de ginástica “badalada”, a BodyTech. A matéria também relata os gastos extravagantes do ex-parlamentar com vinhos, uma de suas paixões.


Em dezembro, ele teria viajado para Paris (França) para o Réveillon, onde teria ido ao refinado restaurante Taillevent, que fica próximo à avenida Champs-Élysées. De acordo com a matéria, o estabelecimento serve vinhos que custam em média R$ 4.840 (1.800 mil euros), mas podem chegar a R$ 48 mil (18 mil euros).

A revista afirma que, procurado para uma entrevista, Demóstenes alegou que preferia não dar depoimento nem responder a perguntas, seguindo orientações dos advogados.

O salário que o ex-senador ainda recebe do MP, de  R$ 25.753, é suficiente para comprar um carro popular por mês. Ainda que volte a trabalhar em fevereiro, suposto prazo para o fim do afastamento, Demóstenes terá ficado quatro meses sem trabalhar e, mesmo assim, recebido R$ 103 mil.

 http://noticias.r7.com/brasil/ainda-com-salario-do-mp-demostenes-torres-leva-vida-de-luxo-em-goiania-go-28012013

Moradores são autorizados a entrar em prédios de luxo interditados no São Bento

As 39 famílias recuperaram alguns objetos; ainda não há previsão para reforma.
prédio 

 Moradores pegaram tudo que puderam de seus apartamentos.

A Defesa Civil Municipal autorizou a entrada das 39 famílias retiradas de dois prédios no bairro São Bento, na região centro-sul de BH, após o desmoronamento de um muro de 15 metros. Em horários definidos e sob acompanhamento de agentes, moradores puderam recuperar objetos que ficaram para trás.

Alguns levaram até mesmo carrinhos para pegar o máximo que pudessem. Há um mês, o aposentado Fernando Quintão se mudou para um dos edifícios. No início da noite de segunda (28), voltou para pegar roupas e ressaltou que todas as classes sociais estão sujeitas a problemas como esse.

Cerca de 40 moradores também participaram de uma reunião com engenheiros e representantes dos três edifícios afetados. Foram apresentadas normas técnicas exigidas pela Defesa Civil para o início das obras. No entanto, nenhuma empresa foi contratada até o momento para começar a reforma.

Devido à chuva desta madrugada, há risco de novos deslizamentos de terra. Em uma vistoria, durante toda a segunda (28), a Defesa Civil disse que não há riscos de desabamento dos prédios, mas não descartou novos desmoronamentos de terra. A área continua isolada.

Técnicos já chegaram ao local, nesta manhã, e estudam o uso de lonas nos barrancos para que os estragos sejam minimizados.

O caso
A forte chuva que caiu na capital mineira durante o fim de semana pode ter sido a causa da queda de um muro sobre os dois prédios na tarde de domingo (27).

A quadra de esporte desmoronou, e pedras e terra deslizaram sobre os prédios. Um deles teve a garagem invadida e o portão arremessado. E segundo a Defesa Civil, ainda há risco de novos desabamentos. Por isso, um dos imóveis foi totalmente interditado, e o outro teve os apartamentos do fundo fechados.
 

  http://noticias.r7.com/minas-gerais/noticias/moradores-sao-autorizados-a-entrar-em-predios-de-luxo-interditados-no-sao-bento-20130129.html

Defesas de Bruno e Bola vão recorrer contra emissão de atestado de óbito de Eliza

quaresma
Ércio Quaresma (de costas) diz que juíza Marixa Fabiane Lopes tomou atitude "ilegal" ao ordenar emissão de atestado de óbito.

Os defensores de Bruno Fernandes e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusados do desaparecimento e morte de Eliza Samudio, afirmaram, nesta segunda-feira (28) que vão recorrer da emissão do atestado de óbito da ex-modelo, que ficou pronto na última quinta-feira (24), em Vespasiano, na Grande BH.

Segundo Ércio Quaresma, um dos advogados de Bola, os defensores já haviam recorrido da decisão da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que ordenou a expedição do documento no dia 11 de janeiro. Quaresma afirma que a decisão é "ilegal" e que irá procurar o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para representar contra a magistrada que, na visão do advogado, tem "ajudado a promotoria".

— [A emissão da certidão de óbito de Eliza] é mais uma prova que nós não temos uma juíza oficiando no caso. Temos dois promotores.

Um dos advogados que representa o goleiro Bruno, Lúcio Adolfo, também prometeu agir contra a decisão da magistrada.

— Vamos tomar várias medidas em relação à conduta da juíza. Devo começar a fazer isso ainda nesta terça-feira (29).

Conforme Quaresma, as medidas para tentar anular a emissão do atestado de óbito de Eliza começaram no mesmo dia em que o documento ficou pronto, quinta-feira (24). O advogado afirma que recorreu na própria vara do tribunal do júri de Contagem, na Grande BH, onde o caso está sendo julgado.

Segundo o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), foram recebidos dois recursos contra a emissão do documento. Deles, um teria sido feito por Quaresma e o outro está em nome de Lúcio Adolfo, ambos do dia 24 de janeiro.

Na sexta-feira (25), a juíza negou os dois pedidos, conforme o TJMG. Quaresma afirma que, até esta segunda-feira (28), ainda não havia sido comunicado oficialmente da decisão, mas diz que, tão logo isso aconteça, irá entrar com outro recurso.

Procurado pela reportagem, o advogado Francisco Simim, que representa a outra ré no processo, Dayanne Rodrigues, não foi encontrado para comentar o caso.

Sítio
Nesta segunda-feira (28), a Justiça do Rio de Janeiro também ordenou a venda do sítio do goleiro Bruno em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Conforme o TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), a venda da propriedade, que não teve o valor divulgado, servirá para pagar a pensão alimentícia atrasada do filho do jogador com a ex-modelo, Bruninho.

Julgamento
O goleiro Bruno, a ex-mulher dele, Dayanne Souza e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos vão a júri popular no dia 4 de março pelo sequestro e morte de Eliza. Em novembro de 2012, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes, ex-amante do jogador foram condenados no caso.
 

 http://noticias.r7.com/minas-gerais/noticias/defesas-de-bruno-e-bola-vao-recorrer-contra-emissao-de-atestado-de-obito-de-eliza-20130129.html

Policial militar reage à tentativa de assalto e mata bandido na zona leste da capital

PM foi abordado por três criminosos quando estava andando de moto à paisana.

Um policial militar à paisana reagiu a uma tentativa de assalto e matou um criminoso na noite desta segunda-feira (28), na zona leste de São Paulo.

Segundo a polícia, três homens em um carro cercaram um casal que seguia de moto e anunciaram o assalto, sem saber que o condutor era um policial militar.

O policial sacou a arma e atirou, matando um dos criminosos e ferindo outro, de 16 anos, que conseguiu fugir correndo. O terceiro conseguiu fugir no carro Uno no qual o grupo estava.

Nas proximidades, o criminoso teria assaltado o motorista de um Palio e fugido com o carro para casa, próximo à Favela da Avenida Água Vermelha. Lá, ele pediu ajuda à sua mãe, dizendo que foi baleado por motoqueiros desconhecidos. Juntamente com um vizinho, a mulher levou o filho até o pronto socorro municipal Julio Tupy, de onde ele foi transferido para Hospital Municipal Tide Setúbal, em São Miguel Paulista.

A tentativa de assalto, seguida de morte em decorrência de intervenção policial, foi registrada no 63º DP e será investigada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). 

http://noticias.r7.com/sao-paulo/policial-militar-reage-a-tentativa-de-assalto-e-mata-bandido-na-zona-leste-da-capital-29012013

Chefe de facção suspeito de mandar matar policiais na zona sul é preso

Polícia diz que ele ordenou assassinato de soldado no fim de 2012.

Policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) prenderam, na tarde desta segunda-feira (28), o criminoso conhecido como Japa, de 38 anos. Segundo as investigações do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), ele é chefe de uma facção criminosa na região do Capão Redondo, zona sul de São Paulo, e foi quem mandou matar o policial Adriano Garcia Barbosa, em novembro de 2012.
Segundo a diretora do DHPP, Elisabete Sato, Márcio pode ter envolvimento em execuções de outros policiais na região do Capão Redondo.

— É um indivíduo de bastante periculosidade, porque ao buscarmos os antecedentes dele nós verificamos que ele tem vários crimes e ele se intitula o maioral da região. Nesse sentido nós consideramos que ele deva ter outros homicídios ou que seja o mandante de outros homicídios contra policiais militares.

As investigações ainda indicaram que Japa era chefe de Leo Gordo, preso em novembro, por suspeita de matar dois PMs. Ele teria ordenado ao subordinado que assassinasse dois soldados, em outubro.

O mandado de prisão temporária de Japa foi cumprido pela Rota. Ele estava na casa da ex-mulher e não reagiu no momento em que os policiais chegaram. Informalmente, segundo o capitão Cássio de Freitas, coordenador operacional do batalhão, o homem disse que viajaria na terça-feira (29) para Fortaleza (CE), onde participaria de um assalto a banco.

Na região do bairro Capão Redondo, o criminoso seria quem comandava o tráfico de drogas.

O crime
O soldado Adriano Garcia Barbosa foi morto a tiros no dia 30 de novembro de 2012. Dois adolescentes foram apreendidos no dia do crime, por suspeita de atirar no policial. O PM chegou a ser socorrido a um hospital, mas não resistiu. A moto do soldado e a arma que ele usava foram roubadas.

Resposta à sociedade
O ano de 2012 teve aumento de 15% no número de homicídios dolosos — quando há intenção de matar — em relação a 2011. A onda de assassinatos que se intensificou no fim do ano, com chacinas e mortes em série. A delegada Elisabete Sato reforçou o trabalho investigativo no esclarecimento desses crimes.

— O intuito hoje foi, na verdade, mostrar à sociedade de São Paulo que as suas polícias estão empenhadas em um trabalho que não é só favorável a policiais quando são mortos. Nós estamos empenhados nos esclarecimentos de todos esses latrocínios e esses homicídios que hoje estão afligindo a todos. É uma resposta que a gente tem que dar para a sociedade.

http://noticias.r7.com/sao-paulo/chefe-de-faccao-suspeito-de-mandar-matar-policiais-na-zona-sul-e-presonbsp-29012013

Após erro em lição, estudantes são obrigados a tomar ácido no Japão

Caso aconteceu em aula do ensino médio; professor disse que diluiu o conteúdo.
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 Estudantes do ensino médio de colégio no Japão tomaram ácido em aula.

Estudantes do ensino médio de uma cidade em Gamagori, no Japão, foram forçados a beber ácido. .clorídrico diluído. De acordo com o jornal asiático Rocket News, o fato foi uma punição porque os alunos não realizaram um experimento de laboratório corretamente.

De acordo com o conselho de educação local, em 18 de janeiro, um professor de ciências estava ensinando um experimento para seus alunos usando ímãs e limalha de ferro. Ele, então, disse á classe que se alguém não conseguisse obter o resultado correto seria forçado a beber ácido clorídrico. Quando dois alunos não obtiveram resultado positivo, o professor entregou a cada um deles um copo com o ácido. Segundo o conselho, o professor provou um pouco da solução antes.

Uma estudante tomou um gole e imediatamente cuspiu. O outro bebeu todo conteúdo e mais tarde disse aos investigadores da escola que o ácido tinha gosto de suco de limão. O incidente veio à tona depois que outro estudante relatou o incidente para seus pais. 

O Conselho de Educação de Gamagori informou que o professor explicou que o ácido foi altamente diluído e, portanto, não representava nenhum risco de saúde para as crianças. O próprio conselho emitiu uma declaração: "Como esse incidente representou um risco para a vida e a saúde de alunos, foi uma falha grave de liderança e só podemos pedir desculpas aos estudantes e suas famílias. Estamos decidindo sobre medidas disciplinares para o professor envolvido. "

Os administradores escolares também visitaram os dois estudantes em suas casas e se desculparam formalmente.

http://noticias.r7.com/educacao/noticias/apos-errarem-licao-estudantes-sao-obrigados-a-tomar-acidos-no-japao-20130123.html

Mackenzie afasta professores do curso de Arquitetura


 



Instituição está afastando profissionais que não tem o curso de pós-graduação.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie está afastando professores do curso de Arquitetura e Urbanismo que não têm pós-graduação visando a ajustar o curso às exigências do MEC (Ministério da Educação).

Membros de uma comissão criada pela instituição para discutir melhorias no curso ouvidos pelo Estado afirmam que a ideia é estimular os docentes a fazer pós para que voltem a lecionar. A universidade tem cursos de mestrado e doutorado na área e poderá conceder títulos de notório saber a quem tem trajetória profissional reconhecida fora da academia.

Revoltados, os alunos já marcaram uma manifestação. Segundo eles, a reitoria ignora a "natureza prática" da carreira. O formando Miguel Lima, de 25 anos, um dos organizadores do protesto afirma que a universidade desconsidera o poitencial deste profissionais.

— O Mackenzie está desconsiderando a experiência, anos de prancheta e de canteiro de obra desses arquitetos, muitos deles premiados.

Procurada, a universidade nega ter afastado professores e, em nota, afirmou que "qualquer decisão relativa ao corpo docente, sua qualificação e pertinência, só será tomada após o processo de análise e discussão".

A graduação em Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie teve desempenho insatisfatório em avaliação do governo. O curso perdeu a autonomia após ter tirado nota 2, numa escala de 1 a 5, no CPC (Conceito Preliminar de Curso) referente a 2011. Com isso, está proibido de ampliar o número de vagas e de oferecer aos alunos o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).

A infraestrutura e a proporção de professores com dedicação parcial ou integral puxaram o desempenho para baixo, assim como a nota ruim no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) de 2011. Parte dos alunos boicotou a prova em protesto contra a faculdade, que não flexibilizou a data de entrega de trabalhos de conclusão. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. 

 http://noticias.r7.com/educacao/noticias/mackenzie-afasta-professores-do-curso-de-arquitetura-20130128.html

Marcha silenciosa pede justiça em Santa Maria

Manifestantes caminharam até a boate Kiss, onde trágico incêndio deixou 231 mortos.

Reuters Milhares de pessoas participaram de uma passeata em silêncio nesta segunda-feira (28) pelas ruas de Santa Maria exigindo justiça para os 231 mortos no incêndio em uma boate nesta cidade universitária.

Vestidos de branco, os manifestantes iniciaram o ato com uma concentração na praça Saldanha Marinho. O protesto silencioso foi convocado nas redes sociais por universitários.

A manifestação começou depois da interpretação da Ave Maria por dois jovens violinistas.

Em silêncio, os manifestantes caminharam da praça até a boate Kiss, onde na madrugada de sábado para domingo um trágico incêndio deixou 231 mortos e 116 feridos.

Ao chegar ao que sobrou da casa noturna, cercada pela polícia, as pessoas reunidas fizeram um minuto de silêncio sentadas no chão. O único som que podia ser ouvido era o do pranto inconsolável de familiares das vítimas.

Ao final do ato, balões brancos foram soltos e o silêncio foi quebrado por gritos de "Justiça, justiça, justiça!". Os participantes mantiveram sua marcha até o centro esportivo, para onde foram levados os corpos depois da tragédia.

"Eu sei que minha filha não volta, mas alguém tem que pagar por isto", disse Jorge Neves, pai de Rafaella, falecida no domingo.

O drama na boate Kiss foi causado quando os músicos acenderam fogos de artifício dentro do local, que estava com o alvará vencido e não tinha uma estrutura preparada em caso de incêndio.

"Ninguém esperava que isso fosse acontecer e, agora, que a lei seja aplicada sobre os responsáveis", exigiu Verdiana Graciano, que exibia um cartaz dedicado aos seus amigos Nathy e Alan.

Fallon Sequeira, exibia ao lado de sua noiva um cartaz para dar "força a Bibiani e Rafa", duas amigas que estão entre a vida e a morte depois de terem sobrevivido ao incêndio.

"Com esta manifestação dizemos ao mundo que uma discoteca não é apenas um lugar bonito, não, tem que ter segurança e exigimos fiscalização. Podíamos ter evitado a morte destes amigos que completaram uma pequena parte de suas vidas", disse à AFP.

A silenciosa marcha seguiu em meio a momentos de aplausos "para agradecer a Deus por aqueles que ficaram aqui e dar paz aos que se foram", disse Nadia Socolot.

 http://noticias.r7.com/cidades/em-marcha-silenciosa-santa-maria-exige-justica-por-seus-mortos-29012013