SÃO PAULO - Todo
mundo já teve a curiosidade de saber o quanto um presidente da República
ganha por mês. A CNN Money matou essa curiosidade e fez um levantamento
que traz o salário anual dos 12 líderes mundiais com os maiores
salários anuais em dólar. Para facilitar a comparação, o InfoMoney trouxe os valores para o real, adotando a cotação de US$ 1 por R$ 3,20.
A lista possui algumas obviedades como a primeira colocação, mas
também trouxe algumas suspresas como o presidente da África do Sul,
Jacob Zuma, na frente de David Cameron, do Reino Unido, Shinzo Abe, do
Japão e François Hollande, da França.
Confira quem são os líderes mais bem pagos do mundo:
12. Xi Jinping, presidente da China. Salário anual: US$ 22 mil; ou R$ 70,4 mil
11. Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia. Salário anual: US$ 30,3 mil; ou R$ 96,96 mil
10. Dilma Rousseff, presidente do Brasil. Salário anual: US$ 120 mil; ou R$ 384 mil
9. Matteo Renzi, primeiro-ministro da Itália. Salário anual: US$ 124,6 mil; ou R$ 398,72 mil
8. Vladimir Putin, presidente da Rússia. Salário anual: US$ 136 mil; ou R$ 435,2 mil
7. François Hollande, presidente da França. Salário anual: US$ 194,3 mil; ou R$ 621,76 mil
6. Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão. Salário anual: US$ 202,7 mil; ou R$ 648,64 mil
5. David Cameron, primeiro-ministro da Inglaterra. Salário anual: US$ 214,8 mil; ou R$ 687,36 mil
4. Jacob Zuma, presidente da África do Sul. Salário anual: US$ 223,5 mil; ou R$ 715,2 mil
3. Angela Merkel, chanceler da Alemanha. Salário anual: US$ 234,4 mil; ou R$ 750,08 mil
2. Stephen Harper, primeiro-ministro do Canadá. Salário anual: US$ 260 mil; ou R$ 832 mil
1. Barack Obama, presidente dos Estados Unidos. Salário anual: US$ 400 mil; ou R$ 1,28 milhão
Com o estrago da corrupção da Petrobras e a queda de arrecadação, lojas não param de fechar em 23 cidades do Rio
O efeito cascata da crise do petróleo provocada
pela Operação Lava Jato e a queda do preço do barril de petróleo
empurraram o comércio para o atoleiro. A ponta mais sensível da cadeia
produtiva sentiu o duro golpe da retração de investimentos da Petrobras e
das obras do Comperj. E parece até que uma nuvem negra estacionou sobre
os municípios do Rio. O ouro que reluziu no vai e vem diário de
milhares de ávidos consumidores foi substituído pelo fecha-fecha das
lojas em pelo menos 23 cidades do estado. Resultado da redução drática
na arrecadação dos comerciantes, que chega a 40% nos dois últimos meses —
em comparação ao mesmo período de 2014.
Queda tão acentuada que levou os
comerciantes de Itaboraí — cidade onde Petrobras constrói o Comperj — a
apelar para a fé. E logo num município que cresceu ouvindo as histórias
dos milagres da imagem do Cristo que chorava no Santuário do Jesus
Crucificado, no distrito de Porto das Caixas. Haja fé: a Câmara dos
Dirigentes Lojistas (CDL) estima que as vendas caíram 40% e dezenas de
comerciantes encerraram as atividades desde que a Operação Lava Jato
expandiu as investigações, em novembro. Era a interrupção do milagre
econômico que mutiplicou por dez a arrecadação comercial ao levar 34 mil
operários para trabalhar no Comperj, a partir de 2008, e atraiu as
grandes redes varejistas.
A redução para 4.400 operários nos
canteiros de obra causou um baque na cidade e em pelo menos 13
municípios vizinhos. Pior: com as empresas enroladas na investigação
tirando o pé do investimento e outras praticamente extinguindo a
operação, criou-se uma legião de demitidos comprando a crédido que
deixaria de honrar nos meses seguintes. Aluguéis, alimentos, remédios...
Virou um ciclo de calotes na cidade, onde cada morador tem uma história
de prejuízo para contar.
Algumas, na verdade, têm latifúndio de dinheiro
a receber. Só não sabem quando. O empresário Marcos Paulo Pieres e
Silva, 33 anos, foi um dos primeiros a investir na cidade. Saiu da
vizinha Teresópolis, alugou um prédio e instalou a Pousada do
Trabalhador para receber centenas de operários de outros estados para
trabalhar no Comperj. Seguiu certinho a cartilha dos empreendedores:
aplicou cada centavo ganho na ampliação do negócio e ergueu dois anexos.
Uma história com direito a final
feliz se não fosse a Lava Jato arrastar a empresa Alusa para o mar de
lama. O principal cliente do empresário afundou e deixou uma dívida de
R$ 450 mil pelo alojamento de quase 500 funcionários. Ele tentou se
manter por alguns meses na esperança da retomada dos negócios, até que
mês passado começou a vender toda a mobília para quitar parte dos
débitos de R$ 350 mil com os fornecedores. “Passei o carro, meus cartões
pessoais foram cortados e as minhas filhas só continuam estudando
graças à diretora, que deu duas bolsas”, detalha Marcos Paulo.
“Acreditava que a Petrobras era um porto seguro”, disse.
A segurança no negócio foi justamente o que
arrastou comerciantes para Itaboraí e as vizinhas Cachoeira de Macabu e
Tanguá. Com a subida dos preços de aluguéis e alimentação, se tornaram a
opção de cidade mais barata e receberam centenas de operários. Cada um
ampliou o negócio da forma que podia e casas no Centro se transformaram
em alojamentos e pensões. Com uma súbita inflação. O aluguel de um
apartamento simples passou a R$ 1,5 mil. Era o eldorado para cidades
humildes, que entrou em depressão ao ver o retorno dos operários à
cidade natal.
“Aqui tá morto. Voltamos à estaca zero, a ser o
que éramos antes. Até pior por causa dos calotes”, explicou a
administradora de imóveis Daniela Jesus, com escritório bem no Centro de
Papucaia, distrito de Cachoeira de Macacu, onde a queda no movimento
nas lojas chega a 30%. O roteiro de cidade fantasma também se encaixa em
Tanguá e Rio Bonito, onde as vendas são estimadas em 26% e 20%,
respectivamente.
Como O DIA mostrou ontem, pelo menos 50 mil
trabalhadores perderam o emprego no estado desde a fase mais dura da
Operação Lava Jato. A maior parte (32 mil operários) concentra-se nos 14
municípios ao redor do Comperj e foram impactados pela redução das
obras. Os demais estão no cinturão das cidades atingidas pelo freio nos
investimento e a queda nos royalties, desde que o preço mundial do
barril do petróleo despencou.
CRISE ATINGE ATÉ A PROSTITUIÇÃO
O que mais se escuta em Macaé, nestes
tempos de crise, é que os macaenses apertaram o cinto e estão cortando
todos os supérfluos. O impacto da retração econômica chegou às ruas. Em
todos os sentidos. Se muitos trabalhadores deixaram as mais diversas
regiões do país em busca das oportunidades surgidas na cidade
considerada a‘capital do petróleo’, o mesmo se pode dizer das garotas de
programa que deixaram Copacabana, no Rio, de olho no alto poder
aquisitivo da população masculina em Macaé.
“Está ruim de afrouxar esse cinto.
Ninguém aqui abre mais o bolso para nada. A crise está braba. Há dois,
três anos a gente chegava a fazer 15 programas por dia, cobrando em
média R$ 120 em cada um. Agora só contamos com um programinha ou outro,
às vezes não rola nenhum. Mesmo com promoção”, conta Bruna, de 27 anos,
que agora cobra R$ 100 por uma hora de prazer.
Colega de Bruna, Fernanda lembra com
saudade das festinhas bancadas pelo “turma do petróleo” que trabalhava
em alto-mar. Assim que voltavam ao continente, patrocinavam festas e
mais festas que duravam dias inteiros. O eldorado do petróleo era também
o da prostituição.
“Era para ter resolvido a nossa vida. Tínhamos
noite inteiras de rainha aqui em Macaé. Muito melhor do que no Rio de
Janeiro. Nem se comparava. A galera tinha grana mesmo. Esbanjava em
tudo. Foram as melhores festas da minha vida. Esse oásis durou até
outubro do ano passado”, acrescentou Bruna.
OÁSIS NEGROS, RIO DAS OSTRAS E MACAÉ AMARGAM DIAS DE DECADÊNCIA
Os anos dourados sonhados pelos moradores do
Norte Fluminense deram lugar a tempos de incerteza e falta de
perspectiva. A situação em Macaé, apontada há alguns anos como Eldorado
do petróleo, é desesperadora. O secretário municipal de Desenvolvimento
Econômico e Tecnológico, Vandré Guimarães, admite a situação tensa.
“A crise não é coisa nossa. É mundial. O preço
do barril caiu pela metade e isso afeta todas as cidades que vivem de
royalties no mundo todo. No Brasil fica pior devido aos escândalos
recentes, mas o problema é o preço do barril, que interfere na economia
da cidade, do petroleiro ao pipoqueiro”, justifica Vandré.
A crise em Macaé salta aos olhos. Numa simples
caminhada pela Avenida Rui Barbosa, a principal da cidade, dezenas de
lojas estão fechadas ou prestes a fechar. As outras, abertas, estão às
moscas.
“O movimento em dezembro foi 20% pior do que em
2013. E o de agora já caiu mais 20% em relação a dezembro. Há um clima
de insegurança. Ninguém está comprando nada com medo do que pode
acontecer. Felizmente não demitimos ninguém, mas já reduzimos muito as
compras”, contou Wallace Araújo, gerente das Casas Lealtex, uma das
maiores do Calçadão.
Mesma sorte não tiveram quatro dos 19
funcionários da papelaria VM, que foram dispensados esta semana. Segundo
o proprietário, Mário Loureiro, com queda de 35% nas vendas, novos
cortes podem acontecer ainda este mês.
“Tive prejuízo de R$ 750 mil. Coloquei o
material escolar à disposição das distribuidoras. Não tenho como pagar a
ninguém sem comprador na loja. Se quiserem, podem vir aqui pegar tudo
de volta”, disse Mário, se referindo aos produtos à venda.
No tradicional Mercado de Peixe, o cenário é
desolador. Uma das donas de barraca, Dona Marilene, como é conhecida,
reclama de queda das vendas em aproximadamente 50%. “Não vendo mais nada
para hotéis e restaurantes. E gente que vinha aqui comprar camarão sem
nem olhar o preço, não vem mais. Tá complicado para trabalhar”, lamenta.
Vizinha a Macaé, Rio das Ostras vive uma
situação semelhante. Em Costazul, que costumava ficar lotada durante o
verão, a maioria dos quiosques está fechada. As casas à beira-mar,
alugadas por temporada, estão vazias, bem como hotéis e pousadas.
“Tivemos o pior verão dos últimos dez anos Em
vez de turistas, vieram ‘duristas’. Todo mundo duro. Teve gente que
sentou no quiosque, trouxe isopor com cerveja e quentinha com comida.
Não consumiu um real” contou Jorge Armando, o Doda, há 23 anos em
Costazul.
O casal Débora Siqueira e Cleber de Araújo sabe
bem o que é isso. Ela, como funcionária da Petrobras. Ele como
recém-demitido da prestadora de serviços Fluke Engenharia. “Fomos
demitidos entre mais de 400. A empresa em Rio das Ostras fechou. As
pessoas vinham para cá com a ilusão de serem petroleiros. Viemos atrás
de tudo o que prometiam. Agora vivemos a angústia, o ócio, a incerteza
com o futuro”, se desespera Débora.
Na rua onde há cinco anos não havia sequer uma
quitinete para alugar, sobram casas e apartamentos vazios com placas de
‘vende-se’ na porta. Em meio aos problemas, ainda sobra bom humor para
Débora e Cléber contarem como tudo mudou em Rio das Ostras. “Já tivemos
Carnaval aqui com Claudia Leitte, Jota Quest, Ivete Sangalo, Thiaguinho e
Luan Santana. Este ano a única atração foi uma pelada com atores de
Malhação. Entendeu a crise?”, comparou Débora.
Para habilitar a função ainda é preciso receber uma chamada telefônica convite, além de possuir a última versão do app
Agora é quase oficial: o recurso de chamadas telefônicas via WhatsApp, anunciado em 2014,
já está disponível para usuários de Android, inclusive no Brasil. Para
que a função de ligação seja habilitada, é preciso estar com a versão
mais recente do aplicativo instalada, 2.11.561, além de receber uma
chamada telefônica de convite de alguém que já esteja com a
funcionalidade habilitada. A ausência de um comunicado oficial por parte
do WhatsApp dá a entender que o recurso está mesmo sendo liberado aos
poucos. Só por convites e só para usuários Android. Nem mesmo com
convites os usuários de iOS conseguem fazer chamadas telefônicas pelo
aplicativo.
A
versão compatível com o recurso de ligações já está disponível na
Google Play, loja de aplicativos do sistema Android, desde quinta-feira
(12). Anteriormente, era necessário ir atrás de uma versão do WhatsApp
que só estava disponível no site do serviço, e instalar essa versão “por
fora”, ou seja, mudando as configurações de segurança do Android e
permitindo a instalação de apps de "fontes desconhecidas" no aparelho.
O iG
testou o recurso no final da manhã desta sexta-feira (13) e pode
comprovar que está funcionando. Primeiro, atualizamos o aplicativo do
WhatsApp via Google Play para a versão disponibilizada no dia 12 de
março. Logo de primeira, a ligação convite não habilitou a nova função
no app. Foi só depois da segunda ligação convite que o aplicativo mudou
sua interface e ganhou as tão esperadas abas, dentre elas a de ligações.
Também tentamos convidar um usuário de iOS, sistema da Apple, mas o
próprio WhatsApp avisou que aquele contato precisaria de uma nova versão
do app, ainda não disponível no iTunes.
Com a funcionalidade habilitada na aba de ligações do
WhatsApp, o usuário pode finalmente ligar para seus contatos utilizando
a rede de dados, 3G ou 4G, ou ainda Wi-Fi, economizando, desta forma, a
franquia de minutos da sua operadora.
A qualidade da
ligação ainda é instável, algumas boas, outras ruins, pois depende do
sinal da operadora ou da rede de Wi-Fi ao qual o usuário está conectado.
De qualquer forma, o recurso funciona, e de forma bem similar
às chamadas telefônicas do Facebook Messenger e do Viber. Vale lembrar
que essa funcionalidade não é nova, além dos aplicativos já citados, o
Skype faz isso há algum tempo.
Saiba qual a sua versão do WhatsApp
Para
saber que versão do WhatsApp está rodando no seu smartphone vá no menu
do lado direito, os três pontinhos, e selecione "Configurações". Depois
"Ajuda" e logo após "Sobre". Nesta tela vai aparecer o número da sua
versão. A que é compatível com o recurso de ligações é a 2.11.561.
Caso
seu smartphone não esteja configurado para baixar as atualizações de
aplicativos automaticamente, abra a Google Play e digite "WhatsApp". Se a
versão que você possui não é a mais recente a própria loja vai
disponibilizar um botão de "Atualizar". Atualize. Com a versão mais
recente no seu aparelho, torça para receber uma ligação. Ou saia
procurando entre seus contatos quem já tem o recurso e pode te convidar.
Nos corredores da Erótika Fair, elas deram
opiniões sinceras sobre a pesquisa que apontou o tamanho médio do pênis e
contaram experiências com homens bem e mal dotados
Uma pesquisa sobre tamanhos de pênis foi assunto da imprensa de
todo o mundo na última semana. Um estudo da universidade King's
College, no Reino Unido, analisou medições de 15.521 homens - de idades e
raças diferentes – e concluiu que o tamanho médio de um pênis ereto é
de 13,12 cm. Mas será que essa medida é suficiente para o prazer? O Deles circulou
pelos corredores da 22ª edição da Erótika Fair, que rolou no fim de
semana em São Paulo, para conversar com mulheres e perguntar a opinião
delas sobre o levantamento.
Como era de se esperar, não
houve unanimidade entre as frequentadoras da maior feira do mercado
erótico da América Latina. Enquanto algumas repetiram o chavão 'tamanho
não é documento', outras deixaram claro que a média de 13 cm
é insuficiente
“Eu prefiro um maior do que 13 cm, grosso e que
funcione, mas se ele tiver uma boa língua, pode ter um pequeno que não
tem problema. Agora, se ele é ruim, prefiro me masturbar e me resolver
sozinha”, dispara Letícia Souza*, sem a menor cerimônia.
Já
Scheila, sua amiga, não concorda: “Eles estão vendo tanto filme pornô
que acham que todo homem tem pênis grande, e não é bem assim. Isso é
besteira da cabeça deles”. Ela lembra, inclusive, que uma das melhores
experiências sexuais que já teve foi com um parceiro que não era lá tão
dotado.
“A vontade era tão grande que aquilo não fez
diferença. Teve aquele jogo de sedução, aquela coisa gostosa, e quando a
gente transou rolou uma química ótima. Mas assim, muito menos de 13 cm
também já é sacanagem”, brinca, esbanjando sinceridade.
O tamanho do pênis é uma preocupação que ronda a cabeça de muito
marmanjo - incluindo aí os que dizem nunca terem pegado numa régua para
medir o citado. A neura se manifesta não só na cama, mas também na hora
de trocar de roupa no vestiário da academia.
Se a preocupação for
muito forte, o homem pode desenvolver o que os médicos chamam de
Síndrome do Pênis Pequeno. Isso pode afetar vários âmbitos de vida, não
só o sexual.
Tranquilizar estes homens é exatamente um dos
objetivos da pesquisa do médico inglês David Veale, que foi o primeiro a
realizar uma análise sistemática e formal de medidas de pênis, e também
o primeiro a criar um diagrama gráfico que retrata o tamanho de um
pênis flácido ou ereto.
Para modelo Cristina, os homens
não devem se preocupar com as medidas. “Já aconteceu de eu ficar com
alguém que tinha o pênis grande e não me satisfazer em nada. E já
aconteceu de ficar com alguém com um pênis pequeno e chegar ao orgasmo
logo de cara”, relata. Para ela, o que importa é “saber fazer gostoso”.
A
empresária Mona, de 38 anos, tem opinião semelhante. Para ela, é tudo
uma questão de compensação. Isso implica, por exemplo, que o cara de
pênis pequeno desenvolva outros talentos, como dar a mulher um sexo oral
de primeira e preliminares melhores ainda.
“E o cara bem dotado
também tem que se preocupar com isso. Ele tem que ser um gentleman, um
lorde, chamar de 'minha deusa' e só ter olhos para ela. Não adianta só
ter um pênis grande, não”, avisa Mona.
As amigas e sócias Jaqueline e Lara confessam que
toda mulher tem expectativa sobre o tamanho do pênis do cara com quem
vai para cama, mesmo sabendo que isso pode não fazer diferença no
momento da transa.
“Se o cara tem um pênis grande, você
imagina 'Nossa, vai ser bom'. Ele ganha alguns pontos por isso. Mas, já
peguei um cara que tinha o pênis pequeno e era sensacional, ele fazia um
sexo oral maravilhoso, transava bem, era tudo de bom”, se entusiasma
Jaqueline, que já conheceu um homem que tinha cerca de 8 cm de pênis.
Para ser considerado pequeno pelos urologistas, o membro precisa medir
até 7 cm ereto.
Lara lembra que muito mais importante
do que o comprimento é o diâmetro. “Fino eu não sinto. Parece que você
está brincando com um lápis", ironiza.
A pesquisa de
Veale também analisou a circunferência média do pênis e concluiu que
flácido o tamanho é de 9,31 cm, enquanto ereto é de 11,66 cm de
circunferência.
De acordo com Luciana Keller, psicóloga
especializada em sexualidade e dona da boutique erótica Constantine,
toda essa preocupação dos homens em torno do tamanho do pênis é uma
grande besteira. Ela lembra que a cavidade vaginal da mulher tem em
média 8 cm de comprimento, e quando ela atinge um determinado nível de
excitação o útero se contrai, permitindo que um pênis maior do que isso
penetre o canal vaginal.
“Não é o comprimento que
realmente importa, é muito mais o diâmetro, porque a maior quantidade de
terminações nervosas fica na entrada do canal vaginal. É lá que ela
sente mais prazer. Então, os homens que não chegaram à média não
precisam se preocupar”, justifica.
Para quem ficou
inseguro com essas opiniões sinceras, vale lembrar que tamanho do pênis é
muito mais uma neura masculina do que das mulheres. Quem diz isso é a
prestigiada Universidade da California
Um estudo
realizado na universidade, com 52 mil participantes, chegou à conclusão
de que 85% das mulheres entrevistadas estão satisfeitas com o tamanho do
pênis de seus parceiros, enquanto somente 55% dos homens estavam
satisfeitos com o próprio membro.
*O sobrenome foi alterado a pedido da entrevistada.
Também acompanharam a manifestação o deputado Carlos Minc e Roberto Amaral, líder do PSB
Terminou
por volta das 17h30 o ato em defesa da Petrobras e de apoio à
presidenta Dilma Rousseff na Cinelândia, área central do Rio de Janeiro.
Os manifestantes seguiram em direção à sede da Petrobras, na Avenida
Chile, para um abraço simbólico.
Na Cinelândia, os manifestantes carregavam
bandeiras de diversos movimentos sociais, centrais sindicais e partidos
políticos de esquerda. Havia representantes da Central dos Sindicatos
Brasileiros, Federação Única dos Petroleiros e União da Juventude
Socialista; União Nacional dos Estudantes, União Brasileira de
Estudantes Secundaristas e Levante Popular da Juventude.
Os pronunciamentos começaram por volta de 15h30. A
maioria foi em defesa da Petrobras e contra um possível pedido de
impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O ex-presidente do PSB e
ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, falou contra
qualquer tentativa de tirar o governo. "Não haverá um novo 64. A direita
não passará! Estamos aqui para defender a Petrobras", disse Amaral aos
manifestantes.
O deputado estadual e ex-ministro do Meio
Ambiente Carlos Minc (PT) classificou as manifestações de atos contra o
que chamou de golpismo reacionário. "O povo que saiu da miséria, que
entrou para a universidade e tem emprego não vai deixar", afirmou Minc.
O
coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João
Pedro Stédile, foi o último a falar. O líder disse que a crise pela
qual o País passa é culpa dos capitalistas. "Não podemos fazer uma
política de superávit primário para pagar juros aos bancos. Não vamos
aceitar a redução de direitos."
Stédile
defendeu a Petrobras e disse que a mídia tenta manipular o povo dizendo
que os ex-diretores acusados de corrupção são de esquerda, quando, para
Stédile, "eles são só ladrões". Ele defendeu também a reforma política
como solução para a corrupção e chamou o povo às ruas.
"A
burguesia não se atreva a falar em golpe, estamos aqui para defender a
democracia. Eles querem disputar conosco nas ruas. Nós aceitamos o
desafio, porque o povo não está no Parlamento e nas classes dominantes, o
povo está nas ruas. Preparem os tênis e sapatos, porque nós estamos só
começando. Eles virão no dia 15, e nós voltamos no dia 20 de abril",
disse Stédile.