sábado, 28 de março de 2015

Lufthansa começa a indenizar família de vítimas

 

A Lufthansa, da qual a Germanwings é subsidiária, ofereceu aos parentes das vítimas da queda do voo 4U-9525 um subsídio temporário de 50 mil euros, comunicou uma porta-voz da companhia aérea, nesta sexta (27/03).

A porta-voz afirmou ainda que o dinheiro foi oferecido aos familiares em forma de primeiro-socorro, independente de eventuais reivindicações futuras. Além disso, em qualquer caso, o valor não precisa ser reembolsado.

De acordo com especialistas em aviação, o Grupo Lufthansa poderá ter que pagar montantes substanciais em compensações. "A Lufthansa responde ilimitadamente", disse o professor de Direito da Aviação, Wolf Müller-Rostin, em entrevista ao jornal Tagesspiegel.

A responsabilidade das companhias aéreas em caso de acidente é regularizada pela Convenção de Montreal de 1999, que prevê um máximo de 143 mil euros por vítima. Este limite, no entanto, pode ser ultrapassado. Segundo o professor de Direito Aéreo da Universidade Técnica de Berlim, Elmar Giemulla, a Lufthansa deve lidar com pedidos de indenização "de até dois dígitos de milhões", isto é, da ordem de 10 a 30 milhões de euros no total. 

Já a União Europeia (EU), prevê compensações de pelo menos 100 mil direitos especiais de saque (SDR, na sigla em inglês), atualmente o equivalente a 42.300 euros. Direitos especiais de saque são um ativo de reserva internacional, criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em 1969, para complementar as reservas oficias existentes nos países-membros. A taxa atual está em 0,423 centavos de euro.

http://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/lufthansa-come%C3%A7a-a-indenizar-fam%C3%ADlia-de-v%C3%ADtimas/ar-AAa6Wtp


Filho adotivo de casal gay morreu de causas naturais, diz laudo

SÃO PAULO - O estudante Peterson Ricardo Teixeira de Oliveira, de 14 anos, filho adotivo de um casal gay, que supostamente teria sido agredido em uma escola na cidade de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, morreu de causas naturais, segundo aponta laudo do exame necroscópico.

Peterson morreu após passar mal na escola, cerca de quatro horas depois de se envolver em uma discussão com colegas de classe no dia 5 de março. Com quadro de parada cardiorrespiratória, ele deu entrada no Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, onde passou quatro dias em coma antes de morrer.

No dia em que Peterson foi internado, a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima afirmando que o adolescente havia sido espancado por um grupo de jovens. O motivo da suposta briga era por ele ser filho adotivo de um casal gay. Um inquérito policial chegou a ser aberto para apurar o caso, mas a denúncia não se confirmou.

Já no hospital, os policiais constataram que Peterson não apresentava sinais de agressão, nem qualquer lesão na calota craniana que pudesse ter ocasionado o mal súbito. A informação foi confirmada pelo médico legista no laudo, segundo o qual o corpo "não demonstra sinais de violência externa".

A conclusão é que Peterson tinha uma doença no coração, chamada cardiomiopatia hipertrófica (quando o miocárdio é maior que o normal), que pode provocar arritmias e, consequentemente, paradas cardiorrespiratórias.

"Concluímos que o periciando era portador de cardiomiopatia hipertrófica que ocasionou o quadro de tromboembolismo pulmonar que o levou a óbito, portanto, morte natural", diz o laudo. Com o resultado do exame, as investigações devem ser encerradas.

 http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/filho-adotivo-de-casal-gay-morreu-de-causas-naturais-diz-laudo/ar-AAa6UN9

PF prende presidente da Queiroz Galvão em nova fase da Lava Jato

Juiz Sérgio Moro participou do Primeiro Seminário Nacional sobre Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro. Não falou com a imprensa sobre a Operação Lava Jato, disse que legalmente não pode falar sobre casos abertos A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira, em mais uma etapa da operação Lava Jato, o acionista e presidente do Conselho de Administração do Grupo Galvão, controlador da empreiteira Galvão Engenharia, Dario de Queiroz Galvão Filho. 

 Também foi preso Guilherme Esteves de Jesus, considerado pelo Ministério Público Federal como operador dos pagamentos de propina da empresa Sete Brasil, que tem contratos com a Petrobras.

Dario de Queiroz Galvão Filho foi preso em casa, em São Paulo, e Guilherme Esteves no Rio de Janeiro. Cumprindo mandado do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava jato, os agentes da PF também cumpriram mandados de busca e apreensão nos locais onde ocorreram as prisões.


Na quarta-feira (25), as empresas Galvão Engenharia e a Galvão Participações, vinculadas ao Grupo Galvão, apresentaram à Justiça do Rio de Janeiro pedido de recuperação judicial. Comunicado da empresa a colaboradores, fornecedores, clientes, parceiros de negócios e acionistas informou que foram e serão tomadas “todas as medidas necessárias ao restabelecimento das condições operacionais e financeiras” das empresas e, no tempo mais breve possível, retornará “plenamente” às atividades. 

Uma das empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção investigado pela Lava Jato, a Galvão Engenharia informou, ainda, que a atual situação foi agravada pela inadimplência de alguns de seus principais clientes, entre eles a Petrobras. 

A prisão preventiva de Dario de Queiroz Galvão Filho foi requerida pelo Ministério Público Federal (MPF), com base em depoimentos colhidos em outras etapas da Lava Jato, inclusive de delação premiada. No despacho, o juiz da 13ª vara Federal em Curitiba esclareceu que seria “estranho” manter a prisão preventiva de Erton Fonseca, presidente da Divisão Industrial da Galvão Engenharia, e deixar em liberdade “aquele a quem as provas em cognição sumária apontam como mandante”.

No documento, Moro citou depoimento do engenheiro civil Shinko Nakandakari, acusado de ser um dos operadores do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Nakandakari afirmou que Dario Galvão Filho tinha conhecimento do pagamento de propina e que Erton Fonseca era subordinado dele.

“Apesar da presunção de inocência e da excepcionalidade da prisão cautelar, a medida se justifica diante dos indícios supervenientes de que era Dario Galvão, como mandante, o principal responsável pelos crimes no âmbito da Galvão Engenharia”, argumentou Sérgio Moro.

Em relação a Guilherme Esteves de Jesus, o magistrado ressaltou que, além das provas de materialidade e autoria de crimes de corrupção e de lavagem, pesou o fato dele ter suprimido documentos do local onde agentes da PF cumpriram mandado de busca e apreensão no dia 5 de fevereiro.

“As atividades de Guilherme Esteves de Jesus inserem-se neste contexto, já que está presente, em cognição sumária, prova de seu envolvimento direto em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro de cerca de US$ 8 milhões, com destinação das propinas a dirigentes da Petrobras e da SeteBrasil”, salientou Moro.

Conforme o despacho, no dia seguinte ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa do operador de pagamento de propina pela empresa Sete Brasil ele tentou realizar saque de R$ 300 mil de sua conta bancária. De acordo com o MPF, a Sete Brasil ganhou licitação da Petrobras para construção de sonda e negociou com vários estaleiros. Seis sondas foram negociadas com o Estaleiro Jurong. 

“Cada Estaleiro tinha seu responsável pelo pagamento de propinas. Guilherme Esteves de Jesus era o operador do Estaleiro Jurong”, afirmou Moro. “Além disso, documentos e celulares apreendidos contêm provas relevantes, conforme análise já realizada dos pressupostos da preventiva. Ainda assim, é provável que a busca revelasse provas ainda mais relevantes, não fosse o episódio lamentável, no qual a esposa de Guilherme, a seu mando e com o seu auxílio, subtraiu do local material probatório ainda desconhecido”, concluiu o juiz no despacho.

Apesar do MPF ter pedido a prisão preventiva de Lilia Loureiro Esteves de Jesus, mulher de Guilherme, o juiz indeferiu o pedido. Os dois presos serão levados para a carceragem da PF, em Curitiba (PR).

 http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/pf-prende-presidente-da-queiroz-galv%C3%A3o-em-nova-fase-da-lava-jato/ar-AAa61Iw

Copiloto da Germanwings passou férias com os pais na região da tragédia durante 7 anos

Depois da revelação do conteúdo da caixa-preta do Airbus A320 da Germanwings, que indicaria a intenção de Andreas Lubitz de provocar a tragédia, a mídia europeia vasculha a vida do copiloto. Na noite desta sexta-feira (27), a imprensa francesa indicou que o copiloto conhecia bem a região da queda do avião, nos Alpes franceses, onde passou férias com a família durante sua infância e adolescência.

De acordo com a rede de televisão francesa i-Tele, o copiloto e sua família passavam férias regularmente no camping do aeroclube de Vaumeilh, perto do massivo de Trois Eveches, onde o avião colidiu, entre 1996 e 2003. O período corresponde a uma parte da infância e da adolescência de Lubitz, que tinha 28 anos.

Apaixonado por voos em aviões planadores, ele praticava o hobbie na região dos Alpes-de-Haute-Provence. A revelação foi feita pelo jornal francês Le Parisien, que conversou com um membro do clube de aeronáutica frequentado pelo copiloto em sua cidade natal, Montabaur, na Alemanha.

"Tenho certeza de que Andreas participou ao menos uma ou duas vezes de estágios de voo na cidade de Sisteron, em Alpes-de-Haute-Provence", declarou Ernst Muller, integrante do aeroclube de Montabaur.

© Fournis par RFI
Outro membro do aeroclube, Dieter Wagner, confirmou que o copiloto praticou o hobbie na região do acidente. "Ele era amigo de minha sobrinha, com quem fez estágios de voo em Alpes-de-Haute-Provence. Tenho certeza de que ele conhecia o lugar da queda do avião e que ele o sobrevoou em planador", diz, descrevendo Lubitz como "um obcecado pelos Alpes".

Namorada confirma que Lubitz sofria de depressão
Nesta tarde, a polícia alemã fez buscas no apartamento da namorada de Lubitz e a interrogou. A jovem confirmou as especulações da imprensa do país, dizendo que o copiloto sofria de uma “severa depressão”.

Na quinta-feira, a imprensa alemã já havia revelado que Lubitz teve problemas psicológicos na época do curso para se tornar piloto. O transtorno, ocorrido em 2006, o levou a interromper o treinamento durante seis meses. Em 2010, ele retomou o curso e, um ano depois, foi considerado apto a voar. A contratação dele pelo grupo Lufthansa ocorreu em 2013.

O hospital universitário de Dusseldorf, na Alemanha, divulgou hoje que o copiloto realizou uma consulta no local no dia 10 de março. A instituição não confirmou o motivo dessa visita médica para respeitar o direito de privacidade dos pacientes. Mas insistiu que os rumores que ele recebeu tratamento no hospital por motivos psiquátricos são falsos.

Atestados médicos rasgados
Mais cedo, o Ministério Público de Dusseldorf revelou que Lubitz escondeu da companhia aérea que estava de licença médica no dia da tragédia. Os investigadores alemães encontraram atestados médicos rasgados na casa dele.

Em um comunicado, a procuradoria alemã não especifica a razão da licença médica. Os atestados mencionam apenas “uma doença existente e a realização de tratamentos médicos”, que segundo o Ministério Público de Dusseldorf, “reforçam a tese” que Lubitz, “escondeu a doença do seu empregador e de seu ambiente profissional”.

http://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/copiloto-da-germanwings-passou-f%C3%A9rias-com-os-pais-na-regi%C3%A3o-da-trag%C3%A9dia-durante-7-anos/ar-AAa77eQ

"Um dia farei algo que mudará o sistema", disse copiloto a ex-namorada

 

A investigação policial sobre o acidente do AirBus A320 da Germanwings vai aos poucos delineando o perfil do copiloto, apontado como responsável pela queda. Neste sábado (28), o depoimento da antiga namorada de Andreas Lubitz ao jornal Bild Zeitung reforça a tese de que o crime foi premeditado. Lubitz teria dito a ela que um dia faria algo “que mudaria todo o sistema”.

“Um dia eu farei alguma coisa que mudará todo o sistema, e todo mundo conhecerá o meu nome e se lembrará de mim”, teria dito o copiloto de 28 anos a sua então namorada, uma aeromoça de 26 anos. Ela afirma que, na época da relação, que durou alguns meses durante 2014, não entendeu o sentido da frase daquelas palavras.

Além de namorados, os dois eram colegas na Germanwings. Foi durante um voo de que eles trocaram telefones e combinaram de se encontrar. A ex-namorada descreve um homem atencioso e apaixonado por seu trabalho. Mas os problemas psicológicos de Lubitz teriam sido a causa do fim da relação, por iniciativa dela.

<p>A investigação policial sobre o acidente do AirBus A320 da Germanwings vai aos poucos delineando o perfil do copiloto, apontado como responsável pela queda</p> © Fornecido por RFI

Segundo a aeromoça, ele tinha rompantes de fúria durante as conversas e gritava com ela. À noite, ele acordava depois de pesadelos em que via o seu avião cair. Apesar disso, afirma a ex-namorada, “ele conseguia dissimular bem os seus problemas a outras pessoas”.

Licença médica no dia do acidente

Lubitz não detalhou os seus problemas psicológicos à ex-namorada, apenas disse que fazia um tratamento psiquiátrico. Segundo a jovem, identificada apenas como Maria W.  pelo jornal alemão, ele tinha conciência de que seu sonho de se tornar um capitão da Lufthansa – a companhia proprietária da Germanwings – e trabalhar em voos de longa distância jamais se realizaria.

Uma busca realizada na casa de Andreas Lubitz encontrou licenças médicas rasgadas. Segundo as licenças, ele não deveria trabalhar entre os dias 16 e 29 de março, o que inclui o dia do acidente. Lubitz tentava claramente esconder seus problemas médicos de seu empregador.

 http://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/um-dia-farei-algo-que-mudar%C3%A1-o-sistema-disse-copiloto-a-ex-namorada/ar-AAa8e8A?li=AA9W3BJ

Após sentir fortes dores de cabeça, José Dirceu passa por exames em Brasília

Ex-ministro decidiu ir a hospital para averiguar o problema após as dores persistirem por vários dias; suspeita seria de AVC

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu passa por exames em Brasília, na tarde desta quinta-feira. De acordo com pessoas próximas ao petista, ele sentiu fortes dores de cabeça nos últimos dias, aparentemente sem explicação, e optou por ir ao hospital para averiguar o problema.

Acidente Vascular Cerebral: 

Dirceu, segundo informou a coluna Radar On-Line, teria tido um princípio de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Embora não descartem nenhuma possibilidade, interlocutores do ex-ministro dizem que, como os exames ainda estão em andamento, não é possível ainda confirmar a existência deste ou de outros problemas de saúde.

Ainda segundo interlocutores de Dirceu, o ex-ministro passou na segunda-feira por uma tomografia, já como parte da tentativa de identificar a origem das dores. O exame teria apontado alguma alteração, ainda não conclusiva. Na tarde de hoje, diante da persistência do problema, ele decidiu então retornar ao hospital para uma nova avaliação. Ele se submete agora à tarde a uma ressonância magnética.

 http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-03-27/apos-sentir-fortes-dores-de-cabeca-jose-dirceu-passa-por-exames-em-brasilia.html

Secretaria de Segurança orienta que agentes do Detran não portem armas de fogo

O órgão informou que "pediu parecer à Procuradoria Jurídica do Distrito Federal para esclarecer o uso deste equipamento, por parte dos agentes do Detran" Recomendação da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, nesta quinta (26), propôs que agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) não portem armas de fogo durante as operações.

Em nota, a Secretaria informou que "pediu parecer à Procuradoria Jurídica do Distrito Federal para esclarecer o uso deste equipamento, por parte dos agentes do Detran, durante suas atividades de trabalho".


http://brasilia.ig.com.br/?url_layer=http://jornaldebrasilia.com.br/noticias/cidades/609011/agentes-do-detran-nao-podem-mais-usar-armas-de-fogo/

Filho de PM é executado com seis tiros no Gama

O jovem é filho do sargento Irineu Parente, que ajudou a realizar um parto no Varjão no ínicio desta semana
Na noite dessa quinta (26), um jovem de 26 anos foi assassinado no Setor Leste do Gama. Segundo informações da Polícia Civil, três suspeitos encapuzados chegaram em um carro escuro e estacionaram na Quadra 50. Os homens mandaram a vítima virar de costas e colocar a mão na cabeça, sendo alvejada por seis tiros  no tórax e nas nádegas.



Rafael Bruno da Cruz Parente foi ajudado por por uma pessoa que passava pelo local e encaminhado ao Hospital  Regional do Gama (HRG), mas não resistiu aos ferimentos. O jovem é filho do sargento Irinaldo Parente, que ajudou a realizar um parto no Varjão no ínicio desta semana.
 A 14ª Delegacia de Polícia (Gama) investiga o crime.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Bombeiro que levou agente do Detran para delegacia teme represálias

Isso porque mensagens de celular, as quais o JBr. teve acesso após vazamento da informação, mostram supostos agentes planejando investidas contra o major e sua família



O bombeiro reformado que deu voz de prisão por porte ilegal de arma a um servidor do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, no início da semana, agora está com medo de ser perseguido pelos servidores do Detran-DF. Isso porque mensagens de celular, as quais o JBr. teve acesso após vazamento da informação, mostram supostos agentes planejando investidas contra o major e sua família. A comunicação foi feita por um grupo no WhatsApp, chamado "Instrutores de direção". No entanto, o Detran-DF afirma que, de acordo com a imagem repassada, não há como comprovar que as mensagens foram emitidas efetivamente por um agente.

Ainda assim, a conversa apresentou trechos com ameaças como: "Fala/agita os agentes da copol/oeste para vigiar esse prego, identificar os carros da família dele e monitorar, meter multa em todas as situações que estiver irregular, de preferência guinchar o  carro. Até ele pedir desculpa publicamente, além de meter um processo nele por abuso de autoridade (sic)".

Ocorrência
 Diante disso, o militar reformado, preocupado com o teor da mensagem, registrou ocorrência na 21ª DP (Taguatinga Sul). "Estou me sentindo perseguido,   com medo pela minha família e pelo o que pode acontecer. Já registrei uma ocorrência  contra essas mensagens, embora eu não tenha como comprovar que elas são, de fato, de agentes do Detran. Não tenho medo de multas, tenho medo de ameaças graves, físicas", desabafa o major.

 Ele aproveitou para lembrar o ocorrido na última segunda-feira. Segundo o bombeiro, tudo aconteceu por volta das 18h20, quando ele foi buscar o filho no metrô. "Quando cheguei ao balão de Águas Claras, em frente ao supermercado, o trânsito estava   parado, mas somente no balão. Após 30 minutos de engarrafamento, eu percebi que os agentes do Detran transitavam  desordenadamente. Foi então que eu me dirigi até um deles e me identifiquei, apresentando minha carteira de identidade. Neste momento, fui destratado e percebi que ele carregava uma pistola à mostra na perna, nessa hora eu dei voz de prisão para ele por porte ilegal de arma", conta.

Órgãos minimizam conflito
Procurado pelo JBr., o Corpo de Bombeiros do DF afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso. "Não temos o que declarar a respeito desse assunto. Não existe nenhum problema entre as instituições (bombeiros e Detran), pelo contrário, temos a mesma intenção de proteger e atender a sociedade", completa o assessor de comunicação, major Quincoses.

 Já o Detran-DF, além de reafirmar que não há como comprovar que a mensagem é de um agente, também esclarece que o episódio, ocorrido na segunda-feira, em Águas Claras, envolvendo um major reformado do Corpo de Bombeiros e agentes de trânsito, foi um fato isolado e não há indício de animosidade entre as corporações. "Essa autarquia repudia toda e qualquer forma de retaliação por seus servidores", completa o Detran.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília