Também acompanharam a manifestação o deputado Carlos Minc e Roberto Amaral, líder do PSB
Terminou
por volta das 17h30 o ato em defesa da Petrobras e de apoio à
presidenta Dilma Rousseff na Cinelândia, área central do Rio de Janeiro.
Os manifestantes seguiram em direção à sede da Petrobras, na Avenida
Chile, para um abraço simbólico.
Na Cinelândia, os manifestantes carregavam
bandeiras de diversos movimentos sociais, centrais sindicais e partidos
políticos de esquerda. Havia representantes da Central dos Sindicatos
Brasileiros, Federação Única dos Petroleiros e União da Juventude
Socialista; União Nacional dos Estudantes, União Brasileira de
Estudantes Secundaristas e Levante Popular da Juventude.
Os pronunciamentos começaram por volta de 15h30. A
maioria foi em defesa da Petrobras e contra um possível pedido de
impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O ex-presidente do PSB e
ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, falou contra
qualquer tentativa de tirar o governo. "Não haverá um novo 64. A direita
não passará! Estamos aqui para defender a Petrobras", disse Amaral aos
manifestantes.
O deputado estadual e ex-ministro do Meio
Ambiente Carlos Minc (PT) classificou as manifestações de atos contra o
que chamou de golpismo reacionário. "O povo que saiu da miséria, que
entrou para a universidade e tem emprego não vai deixar", afirmou Minc.
O
coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João
Pedro Stédile, foi o último a falar. O líder disse que a crise pela
qual o País passa é culpa dos capitalistas. "Não podemos fazer uma
política de superávit primário para pagar juros aos bancos. Não vamos
aceitar a redução de direitos."
Stédile
defendeu a Petrobras e disse que a mídia tenta manipular o povo dizendo
que os ex-diretores acusados de corrupção são de esquerda, quando, para
Stédile, "eles são só ladrões". Ele defendeu também a reforma política
como solução para a corrupção e chamou o povo às ruas.
"A
burguesia não se atreva a falar em golpe, estamos aqui para defender a
democracia. Eles querem disputar conosco nas ruas. Nós aceitamos o
desafio, porque o povo não está no Parlamento e nas classes dominantes, o
povo está nas ruas. Preparem os tênis e sapatos, porque nós estamos só
começando. Eles virão no dia 15, e nós voltamos no dia 20 de abril",
disse Stédile.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-03-13/em-ato-no-rio-stedile-avisa-burguesia-nao-se-atreva-a-falar-em-golpe.html
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