Com informações da Redação
Filas se acumularam no PS Central de Santos
Sérgio Alves trouxe a esposa com cólica renal às 10h30 da manhã. Ieda Chmieleski só foi atendida três horas depois. “Tem apenas um profissional de plantão. O próprio médico que nos atendeu disse que não tem médico”, desabafa o marido.”Quando chega emergência, o médico tem que interromper o atendimento”, diz Ieda.
E essa é a queixa de praticamente todos os pacientes: horas à espera de uma consulta. “Os médicos não têm culpa. Não tinha ninguém na emergência”, relata Kelly Cristina, que sofre de lúpus e fibromialgia e vai com frequência ao PS receber medicamentos.
Explicações
A Secretaria de Saúde informou que todos os casos de urgência e emergência que deram entrada ontem no PS Central foram prontamente atendidos. Três médicos estavam de plantão e dois faltaram. Com isso, ocorreu um “problema pontual” no atendimento.
Dos três médicos que estavam na unidade, um atendeu a demanda do PS, o segundo realizou atendimento externo de emergência e o terceiro foi deslocado para uma ocorrência fora da unidade.
Ainda em nota, a Secretaria de Saúde disse que os casos graves de pacientes que precisam passar por radiografia são atendidos na Santa Casa. Os demais são transferidos para o PS da Zona Leste.
De A Tribuna On-line
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