Simulador também pode ter sangramento e pupilas dilatadas ou fechadas. Investimento está mudando a forma de ensinar e também de aprender.
Robô ajuda em aulas da Feevale, no Vale do Sinos (Foto: Reprodução/RBS TV)
Uma tecnologia que veio da Europa está revolucionando o ensino da enfermagem da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo no Vale do Sinos, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os estudantes estão aprendendo com um robô, que fica com a doença que os professores desejarem.
O boneco, que simula um ser humano, chega à aula com muita tosse. Com a
suspeita de gripe A e a saúde piorando, ele começa a suar, respira com
dificuldade e precisa ser entubado às pressas. Enquanto isso, o monitor
vai indicando que o quadro clínico é preocupante. Após uma parada
cardíaca, é preciso que a equipe se mobilize para tentar reanimá-lo com
mãos ou choque elétrico, como mostra a reportagem do Bom Dia Rio Grande,
da RBS TV (confira no vídeo).
O robô também pode ter sangramento, pupilas dilatadas ou fechadas e
inchaço na língua. Tudo vai depender do tipo de aula que os alunos vão
receber, como explica a professora Tatiana Matos, responsável por
controlar o simulador humano por computador. “Nós conseguimos fazer a
alteração da frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação.
Conseguimos também fazer ele suar, ter convulsões, rigidez de nuca. Há
várias simulações e vários cenários que fazem com que a gente interaja
com a teoria”, conta a professora.
A tecnologia foi importada da Noruega. Segundo os beneficiados, o
investimento está mudando a forma de ensinar e também de aprender.
“Tenho certeza que ao me deparar com as situações que eu presenciei em
aula, eu vou conseguir prestar uma assistência muito mais segura e muito
mais assertiva”, diz a estudante Cassiane Prestes da Silveira.
Com a prática, os alunos saem melhor preparados, afirma a coordenadora
do curso de Enfermagem da Universidade, Caren Mello Guimarães. “Nós
vemos mais preparo do aluno para atuar em situações práticas, junto com o
professor no dia a dia dos hospitais. E também vemos mais segurança
desse aluno para atuar nas instituições”.
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/05/robo-simula-parada-cardiaca-e-tosse-e-ajuda-em-aula-de-enfermagem-no-rs.html
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