Leandro e Ludenildo não poderiam trabalhar no carnaval de Santos.
Além deles, outras duas pessoas morreram eletrocutadas após desfile.
Leandro Monteiro da Silva, de 26 anos, e Ludenildo Militão, de 25,
foram vítimas do acidente que ocorreu com um carro alegórico da Sangue
Jovem após o desfile das escola de samba na madrugada desta terça-feira
(12) em Santos,
no litoral de São Paulo.
Segundo o delegado João Octávio de Mello, do
5º Distrito Policial de Santos, os dois estavam em prisão albergue
domiciliar e não poderiam estar trabalhando no carnaval na hora do
acidente.
De acordo com o delegado, Leandro e Ludenildo cometeram o crime de
roubo. Eles estavam em prisão albergue domiciliar, que pode ser aplicada
como medida de prevenção judicial quando a pessoa fica proibida de sair
da sua residência até ser julgada, ou como medida de pena, em casos já
julgados, após ter cumprido parcialmente essa pena em cadeia.
Os dois jovens, que eram amigos, não deveriam estar naquele local no
momento do acidente. “Eles foram autuados em flagrante por roubo no
município de São Vicente. Eles estavam em regime de prisão albergue
domiciliar, ou seja, a partir das 22h, eles deveriam estar em casa com
suas famílias”, explica o delegado.
Ainda segundo o delegado, na maioria das vezes, há falha na
fiscalização nesses tipos de situações. Caso eles fossem reconhecidos no
local, antes do acidente, eles seriam conduzidos para a delegacia mais
próxima.
Caso
Quatro pessoas morreram e seis ficaram feridas depois que um carro alegórico da escola de samba Sangue Jovem tocou em fios elétricos e pegou fogo na madrugada desta terça-feira (12) em Santos, no litoral de São Paulo, durante os desfiles do grupo especial do carnaval da cidade. As vítimas, três contratados pela própria agremiação, além de uma mulher que acompanhava a festa, morreram eletrocutadas. Segundo os Bombeiros, outras seis pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para atendimento.
Quatro pessoas morreram e seis ficaram feridas depois que um carro alegórico da escola de samba Sangue Jovem tocou em fios elétricos e pegou fogo na madrugada desta terça-feira (12) em Santos, no litoral de São Paulo, durante os desfiles do grupo especial do carnaval da cidade. As vítimas, três contratados pela própria agremiação, além de uma mulher que acompanhava a festa, morreram eletrocutadas. Segundo os Bombeiros, outras seis pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para atendimento.
O estado de saúde das outras
cinco é estável.
O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, decretou luto oficial de três dias na cidade,
além de cancelar a programação de carnaval ainda prevista para o
município. Barbosa, inclusive, declarou que a Prefeitura vai procurar o
governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, para que o laudo
conclusivo da perícia feita no local da tragédia esteja em mãos do Poder
Público em menos de um mês - conforme a Polícia Civil, o laudo seria
apresentado em até 30 dias.
Um dos que desfilaram no carro incendiado foi o ex-jogador Coutinho. Ele desceu pouco antes do veículo ser incendiado. "É triste. Infelizmente as pessoas acabam perdendo os entes queridos em um piscar de olhos", afirmou.
Personalidade homenageada pela alegoria "Rei da Bola", Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, encaminhou ao G1 uma nota lamentando a tragédia no carnaval santista.
"Eu, Edson Arantes do Nascimento - Pelé também participo dos
sentimentos dos familiares. Isto é coisa que não podemos entender, mas
temos que entregar nas mãos de Deus".
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/02/vitimas-estavam-em-prisao-domiciliar-e-deveriam-estar-em-casa-diz-policia.html
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