Para presidente, que pretende criar Casa de Governo e reunir serviços de ministérios nos Estados, Brasil "vai ter de encarar" o assunto com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros
A
presidente Dilma Rousseff disse que pretende buscar o reequilíbrio
fiscal nos próximos meses por meio de ações que vão exigir diálogo com o
Congresso Nacional. Segundo ela, a aprovação de medidas tributárias
como o retorno da CPMF serão o esforço do governo nos próximos três
meses, mas confirmou que não haverá um "coelho da cartola" para salvar a
economia.
"Enfrentar o reequilíbrio fiscal impacta na melhoria nas condições da inflação", disse Dilma durante café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira (7). Para ela, o objetivo do governo é que a inflação retorne "o mais rápido possível" para o centro da meta, de 4,5%.
De acordo com a presidente, no futuro vai haver menos
pessoas trabalhando para sustentar mais gente, seja os mais velhos, que
têm uma expectativa de vida maior, seja os mais novos, que ainda estão
nascendo. Ela ponderou, porém, que não se pode afetar direitos
adquiridos no passado e a expectativa dos que já estão no mercado de
trabalho, e que pretende discutir com a sociedade o assunto.
A presidente comentou, durante a conversa, a relação
entre ela e o vice-presidente Michel Temer, que tensionou em dezembro
após a aceitação do pedido de impeachment pelo presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). De acordo com a presidente, Temer
não conspira para que ela seja afastada do cargo, e a relação entre eles
"está ótima".
Sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato, a presidente negou que possa dar mais incentivos ao processo de impeachment contra ela. "Eu tenho clareza que devo ter sido revirada dos avessos. Sobre a minha conduta não paira nenhuma questão pouco clara. Entendo a importância das diferentes operações que ocorreram no País e que vão permitir que, ao médio e longo prazo, vamos ter uma relação dos agentes públicos e privados mais correta com os recursos do governo e que a impunidade hoje no Brasil começou a ser de fato ameaçada", afirmou.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-01-07/dilma-defende-reforma-da-previdencia-nao-e-possivel-aposentadoria-de-55-anos.html
"Enfrentar o reequilíbrio fiscal impacta na melhoria nas condições da inflação", disse Dilma durante café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira (7). Para ela, o objetivo do governo é que a inflação retorne "o mais rápido possível" para o centro da meta, de 4,5%.
Em uma sinalização ao PT e aos movimentos de base
que apoiam o seu mandato, ela disse que é preciso voltar a discutir
reformas como a previdência. "Nós vamos encarar a reforma da
previdência, sempre considerando que ela tem a ver com uma modificação
na idade e no comportamento etário da população brasileira. Nós estamos
envelhecendo mais e morrendo menos. Não é possível que a idade média de
aposentadoria no Brasil seja 55 anos. Para as mulheres um pouco menos",
declarou.
Sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato, a presidente negou que possa dar mais incentivos ao processo de impeachment contra ela. "Eu tenho clareza que devo ter sido revirada dos avessos. Sobre a minha conduta não paira nenhuma questão pouco clara. Entendo a importância das diferentes operações que ocorreram no País e que vão permitir que, ao médio e longo prazo, vamos ter uma relação dos agentes públicos e privados mais correta com os recursos do governo e que a impunidade hoje no Brasil começou a ser de fato ameaçada", afirmou.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-01-07/dilma-defende-reforma-da-previdencia-nao-e-possivel-aposentadoria-de-55-anos.html
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