A Lufthansa, da qual a
Germanwings é subsidiária, ofereceu aos parentes das vítimas da queda do
voo 4U-9525 um subsídio temporário de 50 mil euros, comunicou uma
porta-voz da companhia aérea, nesta sexta (27/03).
A
porta-voz afirmou ainda que o dinheiro foi oferecido aos familiares em
forma de primeiro-socorro, independente de eventuais reivindicações
futuras. Além disso, em qualquer caso, o valor não precisa ser
reembolsado.
De acordo com
especialistas em aviação, o Grupo Lufthansa poderá ter que pagar
montantes substanciais em compensações. "A Lufthansa responde
ilimitadamente", disse o professor de Direito da Aviação, Wolf
Müller-Rostin, em entrevista ao jornal Tagesspiegel.
A
responsabilidade das companhias aéreas em caso de acidente é
regularizada pela Convenção de Montreal de 1999, que prevê um máximo de
143 mil euros por vítima. Este limite, no entanto, pode ser
ultrapassado. Segundo o professor de Direito Aéreo da Universidade
Técnica de Berlim, Elmar Giemulla, a Lufthansa deve lidar com pedidos de
indenização "de até dois dígitos de milhões", isto é, da ordem de 10 a
30 milhões de euros no total.
Já
a União Europeia (EU), prevê compensações de pelo menos 100 mil
direitos especiais de saque (SDR, na sigla em inglês), atualmente o
equivalente a 42.300 euros. Direitos especiais de saque são um ativo de
reserva internacional, criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI),
em 1969, para complementar as reservas oficias existentes nos
países-membros. A taxa atual está em 0,423 centavos de euro.
http://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/lufthansa-come%C3%A7a-a-indenizar-fam%C3%ADlia-de-v%C3%ADtimas/ar-AAa6Wtp
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