Anderson Silva foi flagrado pelo uso de dois esteroides anabolizantes
(drostanolona e androsterona) em exame surpresa realizado dia 9 de
janeiro. E a situação do lutador ficou ainda mais complicada nesta
terça-feira (18) à noite, quando foi anunciado que mais uma substância
proibida (benzodiazepina, que inibe a ansiedade) foi detectada no exame
do dia da última luta. O lutador está suspenso até março.
Dana White, presidente do UFC, dará uma coletiva de imprensa nesta
quarta-feira, em Las Vegas, nos Estados Unidos, e promete ser duro com o
lutador brasileiro. "Não vou falar coisas boas", disse o dirigente da
categoria, que admitiu ter ficado decepcionado com o ex-campeão dos
médios pelo uso de doping antes da luta do dia 31 de janeiro, contra o
norte-americano Nick Diaz.
O brasileiro venceu o duelo por pontos após cinco assaltos. Ele ficou
399 dias afastado das lutas por causa de uma fratura na perna direita
sofrida em combate diante do norte-americano Chris Weidman. Com o caso
de doping, Anderson não recebeu a bolsa de US$ 800 mil (R$ 2,2 milhões) e
mais o bônus de US$ 200 mil (R$ 565 mil).
Além disso, o lutador foi retirado do reality show (TUF 4), organizado
pelo UFC e pela TV Globo, no qual era o treinador de uma das equipes. A
vitória sobre Nick Diaz foi cancelada.
Anderson Silva esteve representado pelo advogado Michael Allonso. O
lutador brasileiro não compareceu à audiência da Comissão Atlética de
Nevada, e dessa forma perdeu a chance de ser ouvido, de argumentar sobre
o uso de substâncias proibidas.
Aos 39 anos, Anderson Silva poderá ser impedido de lutar por até duas
temporadas. A punição poderá antecipar a aposentadoria de um dos atletas
mais importantes do MMA.
http://www.atribuna.com.br/esportes/comit%C3%AA-revela-que-exame-constatou-3%C2%AA-subst%C3%A2ncia-e-anderson-silva-%C3%A9-suspenso-1.429859
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