quinta-feira, 27 de agosto de 2015

No segundo dia de desocupação da orla, Agefis encontra captações irregulares de água

No segundo dia de operação para desobstruir a orla do Lago Paranoá, na Península dos Ministros, foram removidos 110 metros de alambrado, 20 de cerca e 15 de muros de arrimo e concluído o aterramento de uma piscina
 
Nesta terça (25), durante o segundo dia de desocupação da orla do Lago Paranoá, os fiscais da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) encontraram duas captações irregulares de água.

Uma das captações clandestinas foi encontrada no Conjunto 14, Lote 6, na Península dos Ministros, no Lago sul, e o dono deve ser notificado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e a Delegacia Especial do Meio Ambiente (DEMA). Na outra, os fiscais da Agefis não encontraram a bomba de captação de água no local.

Segundo dia 
No segundo dia de operação para desobstruir a orla do Lago Paranoá, na QL 12 do Lago Sul conhecida como Península dos Ministros, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) removeu 110 metros de alambrado, 20 de cerca e 15 de muros de arrimo e concluiu o aterramento de uma piscina.

Os trabalhos desta terça (25), começaram às 11 horas com a demarcação do perímetro por parte da Secretaria de Gestão do Território e Habitação. Os fiscais iniciaram a desobstrução com o uso de maçaricos e alicates, pois os terrenos eram de difícil acesso para máquinas de grande porte. Com o caminho aberto, dois tratores menores entraram em atividade. Cercas-vivas e alambrados que estavam quase dentro da água foram ao chão.

A expectativa era percorrer mais sete terrenos durante a tarde, não necessariamente demolindo estruturas, mas demarcando os 30 metros a serem obedecidos pelos moradores.

Entulho
A equipe da Agefis manteve intactas as áreas das Embaixadas dos Países Baixos e da Alemanha, que ficam no Conjunto 12 e com edificações próximas à orla. São terrenos da União destinados ao uso dos países.

Esses locais também obedecerão os 30 metros, mas dependem ainda de negociação entre Advocacia-Geral da União, Procuradoria-Geral do DF e órgãos federais, como Câmara dos Deputados e Senado Federal.

Todo o entulho, como grades e cercas, seja de ferro, seja de madeira, é encaminhado para o Aterro do Jóquei. Caminhões do Serviço de Limpeza Urbana e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) recolhem os rejeitos após a desobstrução.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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