A constatação foi feita durante revisão cadastral do programa federal, este ano. Deste total, 6,1 mil beneficiários serão desligados do programa por não se enquadrarem mais nos critérios.
Sandra Viana
A melhora, segundo o secretário, se deu pelas possibilidades que o
programa proporciona aos beneficiários. Além da transferência de renda
com o recurso recebido, acesso à formação profissional, assistência
técnica no caso da zona rural, apoio ao empreendedorismo, complementação
de escolaridade e acesso a serviços públicos. “São elementos que
contribuem diretamente para o desenvolvimento dessas famílias”, reitera o
secretário. As famílias que saíram da pobreza possuíam renda mensal de
R$ 154 por pessoa, conforme classifica o Governo Federal; já as da faixa
de extrema pobreza recebiam R$ 77 mensais por pessoa. Um total de
984.989 mil famílias maranhenses estão inscritas no programa federal,
destes, 79,143 foram convocados para atualizar o cadastro e 90,3%
compareceram. O processo é obrigatório, realizado anualmente e quem
deixar de atualizar perde o benefício.
Estão na lista de cancelamento um total de 7,7 mil famílias
maranhenses que deixaram de fazer a revisão cadastral dentro do prazo.
Os cancelamentos serão feitos a partir deste mês. Para voltar a receber
os valores, o interessado deve pedir a revisão na prefeitura de sua
cidade, no prazo de 180 dias – seis meses - a partir da data da
suspensão. A revisão é obrigatória e realizada anualmente com aqueles
desatualizados a mais de dois anos. “O intuito é evitar fraudes e
direcionar o benefício a quem realmente precisa”, alerta Helmup
Schwaszef. A convocação ocorre por meio dos Centros de Referência da
Assistência Social e de mensagem no recibo de saque do benefício. Caso
percam o prazo, as famílias devem realizar novo cadastro e aguardar a
inserção. Na próxima semana tem início a atualização deste período,
prosseguindo até o fim do ano.
Apoio de renda
O Bolsa Família distribui atualmente
valores entre R$ 35 para crianças até 15 anos, grávidas e mulheres que
amamentam (limite de até cinco pagamentos por família); e R$ 42 na faixa
dos 16 aos 17 anos (limite de dois pagamentos por família). Famílias
abaixo da renda de R$ 77 por pessoa, ganham um complemento do Governo
Federal para serem inseridos no programa. Podem ser beneficiários
famílias com renda de até R$ 154 por pessoa. Para ter direito, as
famílias devem manter crianças de seis a 15 anos na escola. Sendo as
crianças com frequência de 85% e jovens 75% das aulas. As famílias devem
ainda estar em dias com a vacinação e saúde da criança. A referência
para classificar os níveis de pobreza é com base no Censo do IBGE 2010.
No Maranhão, o censo apontou 859.489 nesta linha. O Estado é o quarto do
Nordeste em número de inscritos no Bolsa Família, ficando atrás de
Bahia (1.807,291), Pernambuco (1.150,334) e Ceará (1.088,160).
http://www.oimparcial.com.br/_conteudo/2015/05/ultimas_noticias/urbano/821-13-6-mil-maranhenses-saem-da-extrema-pobreza.html
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