SÃO PAULO - A Prefeitura de São
Paulo vai receber ajuda de médicos do Exército para combater a dengue
na capital paulista. A informação foi confirmada pelo prefeito Fernando
Haddad (PT), em entrevista à Rádio Estadão na manhã desta quarta-feira,
22. Há uma semana, a administração municipal já havia solicitado auxílio
de 50 soldados para acompanhar equipes de saúde em visitas nas
residências paulistanas.
"O Exército vai ceder dez
médicos para o combate específico contra a dengue", informou Haddad. Em
nota, o Comando Militar do Sudeste afirmou que os profissionais devem
atuar em unidades de pronto atendimento e que vai ceder para a
Prefeitura 15 barracas para atendimento de urgência à população atingida
pela dengue, devendo "a Secretaria Municipal de Saúde informar os
locais da capital a serem apoiados".
Atualmente, a
cidade dispõe de sete tendas da Prefeitura voltadas para pacientes com
dengue. A estimativa do município, segundo Haddad, é aumentar esse
número para nove - tendo em vista que ainda falta um mês para o período
crítico da doença passar.
'Aqui não estamos em uma situação epidêmica, mas estamos lutando contra o tempo para evitar que chegue à capital', disse o prefeito Haddad nesta quarta-feira, 22, na 'Rádio Estadão'Nilton Fukuda/Estadão
Para Haddad, a principal atuação do Exército vai continuar sendo o acompanhamento nas casas dos moradores, especialmente nos bairros com maiores índices de violência, onde há resistência dos moradores em abrir a porta para os agentes. Segundo o prefeito, as residências representam 80% dos focos de dengue na capital.
'Aqui não estamos em uma situação epidêmica, mas estamos lutando contra o tempo para evitar que chegue à capital', disse o prefeito Haddad nesta quarta-feira, 22, na 'Rádio Estadão'Nilton Fukuda/Estadão
Para Haddad, a principal atuação do Exército vai continuar sendo o acompanhamento nas casas dos moradores, especialmente nos bairros com maiores índices de violência, onde há resistência dos moradores em abrir a porta para os agentes. Segundo o prefeito, as residências representam 80% dos focos de dengue na capital.
"A capital
está totalmente cercada de epidemias. Há epidemia em Campinas, epidemia
em Sorocaba, epidemia em Santos. Aqui não estamos em uma situação
epidêmica, mas estamos lutando contra o tempo para evitar que chegue à
capital", disse Haddad. "Não sabemos se daqui a duas semanas estaremos
nessa condição."
Dados mais recentes do Ministério da Saúde indicam que São Paulo registra 12 casos da doença por hora. No primeiro trimestre de 2015, a cidade atingiu o triplo de casos do ano passado: 8.063, ante 3.183 no mesmo período de 2014.
http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/m%C3%A9dicos-do-ex%C3%A9rcito-v%C3%A3o-ajudar-prefeitura-no-combate-%C3%A0-dengue/ar-AAbuSkR
Dados mais recentes do Ministério da Saúde indicam que São Paulo registra 12 casos da doença por hora. No primeiro trimestre de 2015, a cidade atingiu o triplo de casos do ano passado: 8.063, ante 3.183 no mesmo período de 2014.
http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/m%C3%A9dicos-do-ex%C3%A9rcito-v%C3%A3o-ajudar-prefeitura-no-combate-%C3%A0-dengue/ar-AAbuSkR
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