Segundo o comandante, a dívida chega a R$ 60 milhoes de reais, e é referente a meses de 2013 e 2014
Ana Luiza Campos
ana.campos@jornaldebrasilia.com.br
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O
convênio médico para Policiais Militares do Distrito Federal foi
suspenso em dois dos quatro hospitais particulares credenciados para
atender a corporação. Os centros de saúde credenciados romperam o
contrato e interromperam o atedimento em função da falta de pagamento
por parte do governo.
Nos hospitais São Francisco e Santa Marta, de Ceilândia e de
Taguatinga Sul, o plano está definitivamente cancelado. O Hospital Maria
Auxiliadora, do Gama, também solicitou o cancelamento, mas ainda não
houve confirmação da suspensão. Já o Hospital Santa Helena, da Asa
Norte, está atendendo somente casos de urgência.
O
comandante da PM, Florisvaldo César, explica que, há alguns anos, a
corporação tinha um serviço precário de saúde, o que fazia com que os
policias fossem em busca de planos particulares. Por isso, a
administração acreditou que melhorar o centro médico da corporação seria
uma solução.
Enquanto o centro de saúde não atendia a demanda, foram feitos
credenciamentos com alguns hospitais particulares para que os PMs fossem
atendidos. A princípio, seriam só consultas emergenciais, mas o
atendimento acabou se estendendo para ambulatórios, exames e até
procedimentos cirúrgicos. "Isto acabou sendo a causa do estouro de
orçamento em 2013 e causou a dívida que se arrastou até hoje", disse o
comandante da PM.
Crise
Segundo o comandante, a dívida chega a R$ 60 milhões de reais e é
referente aos meses de 2013 e 2014. "Quando assumimos este ano, a dívida
do governo anterior já perdurava", revela. César ressalta que os
pagamentos de 2015 estão em dia, mas que o orçamento atual não tem
condições de quitar o débito dos meses anteriores.
Negociando a dívida
De acordo com César, "a PM está buscando fortalecimento do seu centro
médico para, assim, poder reduzir o atendimento privado". Ele afirma
que os policiais não ficarão sem assistência e que na unidade de saúde
da corporação já estão acontecendo cerca de nove mil atendimentos por
mês. Além disso, a carga horária dos médicos foi estendida.
O comandante esclarece que, ao diminuir o gastos, o orçamento ficará
menos apertado e poderá sair do vermelho. Mesmo assim, a dívida já está
sendo negociada com as unidades de saúde.
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