Em uma entrevista de 20 minutos ao "Fantástico", da Rede Globo, neste
domingo (21), a ex-gerente de Abastecimento da Petrobras Venina Velosa
da Fonseca disse que alertou pessoalmente a presidente da empresa, Graça
Foster, sobre irregularidades de que teve conhecimento.
Venina disse que fez o aviso quando Graça, alçada à presidência em 2012, era diretora de Gás e Energia, cargo que ocupou desde 2007. Ela não exibiu prova do aviso.
Na terça (16), a Petrobras negou ter sido omissa e disse que os relatos foram genéricos e que, só neste ano, Fonseca citou irregularidades.
Em outras ocasiões, Graça negou que tenha recebido denúncias de desvios e associou as acusações ao fato de a ex-gerente ter sido responsabilizada por irregularidades.
Venina foi subordinada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e hoje delator da Operação Lava Jato.
Ela prestou depoimento ao Ministério Público Federal na sexta (19). Na ocasião, segundo seu advogado, exibiu documentos que confirmam que presidente e diretores da estatal sabiam de irregularidades.
"Do imenso orgulho que tinha da empresa, passei a sentir vergonha", disse a ex-gerente na entrevista.
Ela afirmou ainda que seu objetivo é que a Petrobras deixe de ser motivo de piada. "Eu não queria mais ouvir o que a gente ouve quando pega um táxi até o prédio [que sedia a estatal] e o taxista pergunta se a gente está indo lá pegar nossos trocados. O corpo técnico não merece isso", afirmou.
Venina convocou outros funcionários da empresa para que denunciem os crimes: "Tenho certeza de que não fui só eu que presenciei. Espero que os empregados da Petrobras criem coragem e comecem a reagir."
Emocionada, a ex-gerente citou a família, chorou e afirmou que não cogita recuar. "Eu tenho medo? Tenho medo. Mas não vou parar."
Venina disse que fez o aviso quando Graça, alçada à presidência em 2012, era diretora de Gás e Energia, cargo que ocupou desde 2007. Ela não exibiu prova do aviso.
Na terça (16), a Petrobras negou ter sido omissa e disse que os relatos foram genéricos e que, só neste ano, Fonseca citou irregularidades.
Em outras ocasiões, Graça negou que tenha recebido denúncias de desvios e associou as acusações ao fato de a ex-gerente ter sido responsabilizada por irregularidades.
Venina foi subordinada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e hoje delator da Operação Lava Jato.
Ela prestou depoimento ao Ministério Público Federal na sexta (19). Na ocasião, segundo seu advogado, exibiu documentos que confirmam que presidente e diretores da estatal sabiam de irregularidades.
"Do imenso orgulho que tinha da empresa, passei a sentir vergonha", disse a ex-gerente na entrevista.
Ela afirmou ainda que seu objetivo é que a Petrobras deixe de ser motivo de piada. "Eu não queria mais ouvir o que a gente ouve quando pega um táxi até o prédio [que sedia a estatal] e o taxista pergunta se a gente está indo lá pegar nossos trocados. O corpo técnico não merece isso", afirmou.
Venina convocou outros funcionários da empresa para que denunciem os crimes: "Tenho certeza de que não fui só eu que presenciei. Espero que os empregados da Petrobras criem coragem e comecem a reagir."
Emocionada, a ex-gerente citou a família, chorou e afirmou que não cogita recuar. "Eu tenho medo? Tenho medo. Mas não vou parar."
De A Tribuna On-line
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