O assassinato da escrivã de Polícia Civil
Loane Maranhão Silva Thé, 33 anos, nesta quinta-feira (15), morta a
golpes de faca dentro da Delegacia da Mulher em Caxias, ganhou
repercussão em todo o País.Portais de notícias como R7, G1 e Band, blogs
e jornais de vários Estados deram destaque ao crime.
A família da
escrivã veio à Caxias no início da tarde, acompanhar todo o traslado do
corpo. O pai de Loane, Flávio Maranhão afirma que "Ela vivia para o
trabalho. Gostava de estudar e era educada. e resumiu a dor em uma
frase. "Nossa família está destruída",
Essa é a segunda tragédia
na família em menos de um ano. Em 2013, o irmão de Loane morreu durante a
queda de um avião no aeroporto de Teresina.
O crime levantou
alguns questionamentos, quanto a conduta em ouvir um suspeitos na
Delegacia da Mulher sem o acompanhamento de policiais militares. Na hora
do homicídio, a vítima estava sozinha colhendo depoimento de Francisco
Alves Costa, 43 anos, acusado de abusar sexualmente das duas filhas
menores de idade.
Para tentar se defender, Loane levou um corte na
mão direita, mas, a perfuração no peito foi fatal. A investigadora
Marilene dos Santos Almeida, chegava no momento à sala, tentou socorrer e
também foi golpeada, mas logo em seguida levada para o HGM, onde não
corre risco de morte.
A arma utilizada no crime, foi uma faca de
cozinha. O acusado, que foi preso na Vila Lobão, quando tentava fugir da
cidade, foi encaminhado no final da tarde para a CCPJ em Caxias.
Diante
dos acontecimentos o o superintendente de Polícia Civil do Interior
Jair Paiva, lamentou a morte e comentou a falta de segurança nas
delegacias.
Durante entrevista, o Delegado Regional de Polícia
Civil em Caxias, Celso Rocha, reconheceu falhas no procedimento deste
caso e lamenta a morte da escrivã.
"Se aconteceu é porque houve
fragilidade .Não ouve um acautelamento, que não se sabia que existia essa
possibilidade de atitude delituosa deste tipo", frisou o delegado
regional.
http://www.noca.com.br/materia.asp?notcod=29686
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