quinta-feira, 27 de março de 2014

Comando da PM decreta greve geral no Maranhão

 

POLÍCIAIS MILITARES ENTRAM EM GREVE NO MARANHÃO

Em 2011, militares permaneceram em vigília na Assembléia Legislativa.
Em 2011, militares permaneceram em vigília na Assembléia Legislativa.
MARANHÃO - Após uma Assembleia Geral realizada na sede da Fetaema, no Centro, os policiais militares do Maranhão decidiram, nesta quarta-feira, paralisar as atividades.
 
Desde fevereiro a categoria estudava a possibilidade de mais uma greve. Os militares criticam o reajuste de 7% concedido pelo Governo do Estado. Segundo eles, a medida não reflete aumento, apenas reposição de perdas salariais coma inflação. Com o reajuste, um soldado, por exemplo, que recebia R$ 2.396,80 em 2013, a partir de março deste ano terá sua remuneração elevada para R$ 2.564,58. Exatamente o que foi proposto em acordo que possibilitou o fim da greve de 2011.
 
Os policiais e bombeiros militares decidiram, após Assembleia Geral, se aquartelaram na Câmara de Vereadores de São Luís. São cerca de 300 policiais aquartelados no estacionamento do legislativo municipal.
 
Os militares teriam tentado novamente, como fizeram em 2011, se aquartelar na Assembleia Legislativa, mas como encontraram dificuldades resolveram seguir para a Câmara de Vereadores.
 
A paralisação é em virtude de um reajuste que os militares buscam junto ao Governo do Maranhão e asseguram que só deixam o legislativo municipal após terem seus pleitos atendidos
 
 
Greve da Pm foto Gferreira 22 Comando da PM decreta greve geral no Maranhão
 
Centenas de Policiais Militares reunidos agora há pouco decidiram decretar greve geral no estado. A insatisfação com o Governo Roseana Sarney que não cumpriu acordo feito com a categoria em 2011.
 
Falta o básico para a categoria. Desde fardamento até armamento para os policiais. Com menor efetivo de policial do país, o Maranhão sofre agora com mais uma greve dos policiais. É a segunda no “melhor governo” da vida de Roseana Sarney.
 
Em entrevista, Coronel Melo (recém-demitido do Comando da Polícia Militar, após tecer críticas ao governo) afirmou que a contra-partida apresentada pelo governo às reivindicações dos militares não atenderam ao que a categoria precisa.
 
A decisão foi tomada após diversas assembleias e manifestações para provocar a sensibilidade do governo Roseana. Após 3 anos sem nenhum sinal positivo, os PMs param novamente.
 
“O movimento foi decidido por todas as assembleias, de todo o estado, reunidos em São Luís na noite de hoje. O movimento não tem dono, é da categoria,” afirmou Melo.
O Palácio dos Leões já está cercado. Clima é de tensão na Pedro  II.
 

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