A
taxa de crescimento do varejo ampliado de 3,6% em 2013 ficou abaixo da
verificada pelo varejo restrito no período, de 4,3%, por causa do menor
dinamismo no segmento de veículos e motos, partes e peças, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A despeito da
redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para
automóveis, a atividade registrou alta de apenas 1,4% nas vendas em
2013, contra um aumento de 7,3% em 2012. O segmento teve o pior
resultado no ano passado desde 2003, quando o volume vendido caiu 7,2%.
"Como os veículos são bens duráveis, a capacidade de substituição
desses bens é um pouco limitada. Ninguém troca de veículo todo ano",
disse Aleciana Gusmão, técnica da Coordenação de Serviços e Comércio do
IBGE. "Apesar das políticas de incentivo do governo, com taxas de IPI
mais baixas, elas não têm tido o mesmo impacto que em anos anteriores",
acrescentou.
Ainda no varejo ampliado, a atividade de material de construção
registrou crescimento de 6,9% em 2013, após um aumento de 8,0% em 2012.
Segundo Aleciana, as condições de crédito ainda estão favoráveis para o
segmento.
http://www.jornaldebrasilia.com.br/noticias/economia/529542/vendas-de-carros-em-2013-foram-as-piores-em-10-anos/
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