O Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo encontrou um novo
pacote de dinheiro no material apreendido em 30 de outubro, quando a
operação que desmantelou a máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS) na
Prefeitura da capital paulista foi deflagrada. A descoberta ocorreu
nesta quinta-feira.
As notas estavam num cofre apreendido num apartamento em Santos, no
litoral do Estado, de propriedade do auditor Ronilson Bezerra Rodrigues,
apontado como chefe da quadrilha. A grande quantidade de documentos e
pastas colhidas naquele dia, em endereços da capital paulista, litoral,
Rio e Minas Gerais, ainda é aberta e analisada pelos promotores do caso.
Ao todo, de acordo com o MPE, foram descobertos R$ 72,7 mil em cédulas. O dinheiro será doado a instituições de caridade.
O cofre foi aberto na presença do advogado de Rodrigues. É a segunda vez que os investigadores do caso encontram dinheiro no material apreendido dele. Há duas semanas, outros R$ 88 mil foram achados num cofre confiscado do chamado "ninho da corrupção" - uma sala comercial no Largo da Misericórdia usada por Rodrigues.
O cofre foi aberto na presença do advogado de Rodrigues. É a segunda vez que os investigadores do caso encontram dinheiro no material apreendido dele. Há duas semanas, outros R$ 88 mil foram achados num cofre confiscado do chamado "ninho da corrupção" - uma sala comercial no Largo da Misericórdia usada por Rodrigues.
Uma testemunha protegida ouvida pelo Ministério Público afirmou nesta
quarta-feira, 11, que o auditor participava de outros esquemas ilegais
além da máfia do ISS e que ele movimentava, ao todo, cerca de R$ 6
milhões por semana em operações clandestinas.
O MPE formalizou nesta quinta-feira uma parceria com a Polícia Civil para ter ajuda nas investigações, dada a quantidade de empresas e funcionários públicos relacionados ao esquema. É preciso destrinchar 410 obras civis suspeitas de terem sido beneficiadas pelo esquema, num número ainda não determinado de incorporadoras envolvidas.
O MPE formalizou nesta quinta-feira uma parceria com a Polícia Civil para ter ajuda nas investigações, dada a quantidade de empresas e funcionários públicos relacionados ao esquema. É preciso destrinchar 410 obras civis suspeitas de terem sido beneficiadas pelo esquema, num número ainda não determinado de incorporadoras envolvidas.
http://www.atribuna.com.br/pol%C3%ADcia/minist%C3%A9rio-p%C3%BAblico-encontra-r-72-mil-em-casa-de-fiscal-em-santos-1.355320
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