O investigador Mário Ricardo Volante e o agente Maurício Rodrigues Gatto, ambos do 2º Distrito Policial de São Vicente,
foram presos pela Corregedoria da Polícia Civil depois que foi
comprovada a participação deles em uma tentativa de homicídio ocorrida
na manhã de quinta-feira, em Santos. Após serem reconhecidos por
testemunhas, eles foram indiciados e levados para um presídio na
Capital.
Mário e Maurício são acusados de tentarem assassinar Carlos Augusto de Oliveira de Albuquerque, de 31 anos. Ele foi encontrado com ferimentos à bala às margens da Rodovia dos Imigrantes, em Cubatão. Socorrido, a vítima permanece internada, com escolta policial, no Hospital Municipal de São Vicente, em estado regular. Segundo a Secretaria de Saúde, a vítima sofreu traumas na cabeça, teve a mão perfurada e uma fratura no ombro.
A Corregedoria da Polícia Civil, com sede em Santos, foi notificada do caso somente durante a tarde. Uma testemunha, que não teve o nome relevado, contou que Carlos foi visto entrando na casa da própria mãe, no Estuário, acompanhado dos dois policiais. "Eles perguntavam 'cadê o bagulho' e diziam que iriam matá-los", afirmou no Boletim de Ocorrência final do caso.
Simultaneamente, um equipe foi até o hospital, em São Vicente, colher o depoimento de Carlos Augusto. "Ele estava lúcido e consciente, tendo condições de prestar declarações sobre os fatos, antes de entrar em procedimento cirúrgico", registrou a polícia. A vítima reconheceu prontamente as fotos dos dois, até então suspeitos.
Ambos foram detidos por policiais corregedores ainda durante a noite, quando a houve o reconhecimento facial e presencial de outras testemunhas do fato. Ambos, na presença de seus respectivos advogados, negaram a tentativa de execução e relataram uma rotina diferente da que tiveram durante o dia. Eles chegaram mais tarde ao 2º DP de São Vicente, por volta das 11 horas e estavam "agitados".
Um terceiro envolvido no crime, também policial civil do mesmo distrito, não foi reconhecido pela vítima e testemunhas e, por isso, permanece em liberdade. Mas a corregeoria investigará a participação.
Entenda o crime
O caso começou na manhã de quinta-feira com um suposto rapto do denunciante. A Tribuna teve acesso ao Boletim de Ocorrência (B.O.), registrado no 3º Distrito Policial de Cubatão. De acordo com o relato que consta no documento, três homens ocupantes de um carro preto abordaram a vítima no bairro Estuário, nas imediações do Canal 5.
O trio se anunciou como da polícia. Em seguida, algemou a vítima, obrigando-a a ir até sua residência. Ao chegar no endereço, reviraram todos os cômodos e objetos, como se estivessem “em busca de algo”.Não satisfeitos, conduziram a vítima para uma região de mata, nas proximidades do km 55 da Rodovia dos Imigrantes. Ao chegarem lá, dispararam pelo menos quatro tiros contra o homem e fugiram, deixando-o caído no local.
Já era de tarde quando, mesmo ferido, o rapaz conseguiu caminhar até a base da Polícia Militar Rodoviária, localizada perto da balança de caminhões, na mesma rodovia. Lá, ele pediu socorro. Os policiais acionaram a ambulância da concessionária Ecovias, que conduziu a vítima ao Hospital Municipal de São Vicente, o antigo Crei, onde permanece internada.
Por causa do suposto envolvimento de policiais no crime, o caso foi parar na Corregedoria da Polícia Civil, cuja sede funciona em Santos. Durante a noite, testemunhas, e também os policiais rodoviários que atenderam à ocorrência, ainda prestavam depoimentos.
Mário e Maurício são acusados de tentarem assassinar Carlos Augusto de Oliveira de Albuquerque, de 31 anos. Ele foi encontrado com ferimentos à bala às margens da Rodovia dos Imigrantes, em Cubatão. Socorrido, a vítima permanece internada, com escolta policial, no Hospital Municipal de São Vicente, em estado regular. Segundo a Secretaria de Saúde, a vítima sofreu traumas na cabeça, teve a mão perfurada e uma fratura no ombro.
A Corregedoria da Polícia Civil, com sede em Santos, foi notificada do caso somente durante a tarde. Uma testemunha, que não teve o nome relevado, contou que Carlos foi visto entrando na casa da própria mãe, no Estuário, acompanhado dos dois policiais. "Eles perguntavam 'cadê o bagulho' e diziam que iriam matá-los", afirmou no Boletim de Ocorrência final do caso.
Simultaneamente, um equipe foi até o hospital, em São Vicente, colher o depoimento de Carlos Augusto. "Ele estava lúcido e consciente, tendo condições de prestar declarações sobre os fatos, antes de entrar em procedimento cirúrgico", registrou a polícia. A vítima reconheceu prontamente as fotos dos dois, até então suspeitos.
Ambos foram detidos por policiais corregedores ainda durante a noite, quando a houve o reconhecimento facial e presencial de outras testemunhas do fato. Ambos, na presença de seus respectivos advogados, negaram a tentativa de execução e relataram uma rotina diferente da que tiveram durante o dia. Eles chegaram mais tarde ao 2º DP de São Vicente, por volta das 11 horas e estavam "agitados".
Um terceiro envolvido no crime, também policial civil do mesmo distrito, não foi reconhecido pela vítima e testemunhas e, por isso, permanece em liberdade. Mas a corregeoria investigará a participação.
Entenda o crime
O caso começou na manhã de quinta-feira com um suposto rapto do denunciante. A Tribuna teve acesso ao Boletim de Ocorrência (B.O.), registrado no 3º Distrito Policial de Cubatão. De acordo com o relato que consta no documento, três homens ocupantes de um carro preto abordaram a vítima no bairro Estuário, nas imediações do Canal 5.
O trio se anunciou como da polícia. Em seguida, algemou a vítima, obrigando-a a ir até sua residência. Ao chegar no endereço, reviraram todos os cômodos e objetos, como se estivessem “em busca de algo”.Não satisfeitos, conduziram a vítima para uma região de mata, nas proximidades do km 55 da Rodovia dos Imigrantes. Ao chegarem lá, dispararam pelo menos quatro tiros contra o homem e fugiram, deixando-o caído no local.
Já era de tarde quando, mesmo ferido, o rapaz conseguiu caminhar até a base da Polícia Militar Rodoviária, localizada perto da balança de caminhões, na mesma rodovia. Lá, ele pediu socorro. Os policiais acionaram a ambulância da concessionária Ecovias, que conduziu a vítima ao Hospital Municipal de São Vicente, o antigo Crei, onde permanece internada.
Por causa do suposto envolvimento de policiais no crime, o caso foi parar na Corregedoria da Polícia Civil, cuja sede funciona em Santos. Durante a noite, testemunhas, e também os policiais rodoviários que atenderam à ocorrência, ainda prestavam depoimentos.
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